Colo do útero Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Trabalhos Originais

    Atipia de células glandulares em esfregaços do colo do útero: avaliação dos métodos propedêuticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(3):193-200

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Atipia de células glandulares em esfregaços do colo do útero: avaliação dos métodos propedêuticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(3):193-200

    DOI 10.1590/S0100-72032003000300008

    Visualizações1

    OBJETIVO: avaliar a propedêutica em mulheres com atipias de células glandulares no resultado colpocitológico. PACIENTES E MÉTODOS: foram avaliadas prospectivamente 159 mulheres atendidas por resultado citológico de atipias de células glandulares, entre janeiro e dezembro de 2000. Todas foram submetidas a coleta de nova colpocitologia e a colposcopia. Foi realizada biópsia dirigida em 50 casos, curetagem endocervical em 21 e conização em 75. O desempenho dos métodos propedêuticos foi descrito por estimativas de sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razão de verossimilhanças, tendo como padrão-ouro o resultado histológico. RESULTADOS: entre as 51 mulheres que apresentaram neoplasia intra-epitelial escamosa, 29 foram de baixo grau e 22 de alto grau. Cinco mulheres apresentaram adenocarcinoma in situ e seis, neoplasias invasoras. Isoladamente, a sensibilidade e a especificidade da colpocitologia foram respectivamente 88,5 e 39%, e da colposcopia, 74 e 42%. A associação da colposcopia com a colpocitologia elevou a sensibilidade para 98,4%, com queda da especificidade para 10%. A curetagem endocervical apresentou sensibilidade muito baixa (25%). CONCLUSÃO: a presença de atipias glandulares na colpocitologia relacionou-se com lesões cervicais pré-neoplásicas e neoplásicas em 62,2% dos casos submetidos a avaliação histológica. A repetição da citologia e a colposcopia permitiram selecionar as mulheres que se beneficiaram com a avaliação histológica. A conização mostrou-se adequada quando os exames mantiveram alterações morfológicas.

    Ver mais
  • Trabalhos Originais

    Aspectos Morfológicos e Morfométricos do Colo Uterino de Ratas Ooforectomizadas após Aplicação de Óleo de Copaíba

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):489-493

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Aspectos Morfológicos e Morfométricos do Colo Uterino de Ratas Ooforectomizadas após Aplicação de Óleo de Copaíba

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):489-493

    DOI 10.1590/S0100-72032000000800004

    Visualizações2

    Objetivos: verificar o efeito do óleo de copaíba no colo uterino de ratas ooforectomizadas. Métodos: foram utilizadas 120 ratas adultas distribuídas em 4 grupos: as que receberam aplicação de óleo de copaíba, óleo de milho, água e um grupo sem tratamento. Todos os animais foram submetidos a ooforectomia bilateral e posteriormente mantidos em gaiolas por um período de 20 dias antes de iniciar a aplicação das substâncias. Estas foram administradas via vaginal na dose de 0,3 ml, diariamente, uma vez ao dia até os dias determinados para o sacrifício (7º, 14º e 21º), sendo sacrificados de cada grupo 5 animais por dia. Resultados: todos os animais do grupo copaíba apresentaram epitélio exuberante, estratificado pavimentoso queratinizado, em torno de 10 fileiras de células epiteliais, e lâmina própria com tecido conjuntivo denso, rico em fibroblastos, fibras colágenas, inúmeros vasos sanguíneos e alguns leucócitos. Conclusões: o óleo de copaíba utilizado neste modelo experimental promoveu espessamento do epitélio do colo uterino, que se apresentava pavimentoso estratificado com queratinização, além do espessamento progressivo deste epitélio no decorrer dos dias de estudo.

    Ver mais
    Aspectos Morfológicos e Morfométricos do Colo Uterino de Ratas Ooforectomizadas após Aplicação de Óleo de Copaíba
  • Trabalhos Originais

    Lesões precursoras do câncer de colo em mulheres adolescentes e adultas jovens do município de Rio Branco – Acre

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(2):81-86

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Lesões precursoras do câncer de colo em mulheres adolescentes e adultas jovens do município de Rio Branco – Acre

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(2):81-86

    DOI 10.1590/S0100-72032003000200002

    Visualizações2

    OBJETIVO: descrever a freqüência das lesões precursoras do câncer de colo uterino em mulheres de 15 a 29 anos, associando o grau de acometimento com características epidemiológicas e fatores de risco associados. MÉTODOS: foi realizado estudo transversal com a pesquisa de lesões precursoras do câncer de colo uterino, pelo exame de Papanicolaou, em mulheres de 15 a 29 anos com vida sexual ativa, residentes no município de Rio Branco, no período de janeiro a setembro de 2001. Como instrumento de investigação, foi aplicada ficha clínico-ginecológica, constando dados epidemiológicos, fatores de risco e resultados do exame físico-ginecológico, incluindo teste de Schiller e coleta de espécime para exame citopatológico. RESULTADOS: das 2.397 mulheres estudadas, 155 (6,4%) apresentaram algum tipo de alteração epitelial cervical, sendo 146 (94,2%) lesões escamosas e 9 (5,8%) lesões glandulares. Nas mulheres com faixa etária de 15 a 19 anos a freqüência de alteração celular epitelial foi de 6,9%, semelhante a 6,3% observada naquelas de 20 a 29 anos (p>0,65). Este tipo de alteração foi associada ao baixo grau de escolaridade (p<0,003), ao número maior de parceiros (p<0,04), à história de doença sexualmente transmissível (p<0,001) e ao tabagismo (p<0,01). CONCLUSÃO: a freqüência elevada de lesões precursoras em faixa etária abaixo do esperado, com o padrão epidemiológico observado em outras fases da vida da mulher, evidencia a exposição precoce aos fatores risco, o que antecipa o desenvolvimento do câncer de colo uterino.

    Ver mais
  • Trabalhos Originais

    diagnóstico da infecção pelo HPV em lesões do colo do útero em mulheres HIV+: acuidade da histopatologia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(6):355-364

    Resumo

    Trabalhos Originais

    diagnóstico da infecção pelo HPV em lesões do colo do útero em mulheres HIV+: acuidade da histopatologia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(6):355-364

    DOI 10.1590/S0100-72032001000600003

    Visualizações3

    Objetivo: comparar a acurácia do estudo histopatológico e da reação em cadeia por polimerase (PCR) no diagnóstico da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) em lesões do colo uterino de mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos: foram estudadas 52 mulheres soropositivas para o HIV com lesões cervicais clinicamente suspeitas de HPV nas quais se realizou raspado ectocervical para a PCR e biópsia dirigida pela colposcopia, para o estudo histopatológico. As amostras de três pacientes se mostraram sem qualidade para a PCR, reduzindo a população estudada para 49. Resultados: a prevalência de HPV foi de 53% pela histopatologia e de 85,7% pela PCR. Dentre as 42 pacientes com HPV detectado pela PCR, 26 foram confirmadas pela histopatologia (sensibilidade = 61,9%). Esta, por sua vez, não demonstrou nenhum resultado falso-positivo (especificidade = 100%), com predição positiva de 100%. Comparando-se os dois resultados, encontrou-se para a histopatologia: valor preditivo positivo = 100% e valor preditivo negativo = 30,4%. Das 26 pacientes com histopatologia positiva para HPV, 15 (57,6%) apresentaram neoplasias intra-epiteliais cervicais (NIC). O risco relativo de uma paciente com HPV apresentar NIC foi de 13,3. Conclusão: a histopatologia mostrou 100% de acerto para o diagnóstico de HPV, o que significa dizer que, quando a biópsia for positiva o HPV certamente estará presente, confirmando a suspeita clínica. No entanto, a baixa sensibilidade retira da histopatologia o valor como exame de rastreamento nesse grupo de mulheres.

    Ver mais
  • Trabalhos Originais

    Quimioterapia neoadjuvante em câncer localmente avançado do colo do útero

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(10):675-680

    Resumo

    Trabalhos Originais

    Quimioterapia neoadjuvante em câncer localmente avançado do colo do útero

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(10):675-680

    DOI 10.1590/S0100-72032002001000007

    Visualizações3

    OBJETIVOS: avaliar a quimioterapia neoadjuvante no câncer localmente avançado do colo uterino, por meio da sua aceitabilidade, tolerabilidade, toxicidade, taxa de complicações cirúrgicas, taxa de resposta, taxa de operabilidade e sobrevida em 5 anos. MÉTODOS: foram incluídas 60 mulheres com câncer do colo uterino localmente avançado (IIB e IIIB), submetidas à quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina. Aquelas que se tornaram operáveis após a quimioterapia foram submetidas à cirurgia de Wertheim-Meigs, seguida de radioterapia pélvica complementar. Nas pacientes em que a cirurgia não foi possível após a quimioterapia, realizou-se radioterapia. RESULTADOS: o seguimento médio foi de 108 meses. A taxa de resposta global à quimioterapia foi de 80%, sendo 100% para o estádio IIB e 60% para o estádio IIIB. A porcentagem de pacientes operadas, após a quimioterapia foi de 65%. A sobrevida global em 5 anos para todo o grupo foi 62%. No grupo operado (n=34), a sobrevida global foi de 82,14%, independentemente do estádio inicial. No grupo não operado (n=18), a sobrevida em 5 anos foi 16,67%. CONCLUSÕES: A quimioterapia neoadjuvante com doxorrubicina-bleomicina-cisplatina no câncer do colo uterino localmente avançado é segura, com baixo índice de complicações e permitiu uma alta taxa de operabilidade.

    Ver mais
    Quimioterapia neoadjuvante em câncer localmente avançado do colo do útero

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
abstract
book-review
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
research-article
review-article
Seção
Arigos Originais
Article
Article
Artigo de Revisão
Artigos Originais
Carta ao Editor
Cartas
Case Report
Case Reports
Caso e Tratamento
Clinical Consensus Recommendation
Editoriais
Editorial
Equipamentos e Métodos
Errata
Erratas
Erratum
Febrasgo Statement
Integrative Review
Letter to Editor
Letter to the Editor
Métodos e Técnicas
Nota do Editor
Nota Prévia
Original Article
Original Article/Contraception
Original Article/Infertility
Original Article/Obstetrics
Original Article/Oncology
Original Article/Sexual Violence/Pediatric and Adolescent Gynecology
Original Article/Teaching and Training
Original Articles
Relato de Caso
Relato de Casos
Relatos de Casos
Resposta dos Autores
Resumo De Tese
Resumos de Tese
Resumos de Teses
Resumos dos Trabalhos Premiados no 50º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Review
Review Article
Review Articles
Revisão
Short Communication
Special Article
Systematic Review
Técnica e Equipamentos
Técnicas e Equipamentos
Técnicas e Métodos
Trabalhos Originais
Ano / Volume
2024; v.46
2023; v.45
2022; v.44
2021; v.43
2020; v.42
2019; v.41
2018; v.40
2017; v.39
2016; v.38
2015; v.37
2014; v.36
2013; v.35
2012; v.34
2011; v.33
2010; v.32
2009; v.31
2008; v.30
2007; v.29
2006; v.28
2005; v.27
2004; v.26
2003; v.25
2002; v.24
2001; v.23
2000; v.22
1999; v.21
1998; v.20
NUMERO