Artigos - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original13/10/2000

    É seguro não utilizar sulfato de magnésio nas pacientes com pré-eclâmpsia?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(1):13-17

    Resumo

    Artigo Original

    É seguro não utilizar sulfato de magnésio nas pacientes com pré-eclâmpsia?

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(1):13-17

    DOI 10.1590/S0100-72032000000100003

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    Objetivo: determinar a capacidade do sulfato de magnésio na prevenção da eclâmpsia em um grupo de gestantes com pré-eclâmpsia. Métodos: estudo caso-controle em 489 gestantes com o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS) internadas no HCPA no período de janeiro de 1990 a janeiro de 1997. Para a aferição dos dados, as gestantes foram divididas em dois grupos: as que fizeram uso de sulfato de magnésio (grupo I) e as que não fizeram uso do sulfato de magnésio (grupo II). Todas as pacientes foram manejadas de acordo com o protocolo do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HCPA para tratamento de gestantes com HAS. Foram aferidas as seguintes variáveis: idade materna, raça, número de convulsões, número de convulsões em gestantes com uso de sulfato de magnésio, tempo de uso de sulfato de magnésio antes e após o parto, mortalidade materna; necessidade de internação em UTI, necessidade de ventilação assistida, e tempo de internação após o parto. Os dados foram avaliados por meio do pacote estatístico Epi-Info 6.0 com análise multivariada. A principal medida foi o uso de sulfato de magnésio. Resultados: não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos de usuárias ou não de sulfato de magnésio quanto à idade materna, idade gestacional ou raça. As gestantes que receberam MgSO4 apresentaram médias de pressões diastólica e sistólica significativamente maiores. O grupo de usuárias de sulfato de magnésio teve maior tempo de internação hospitalar e mais necessidade de internação em UTI. A necessidade de uso de respirador artificial e o índice de morte materna foram semelhantes nos dois grupos. Vinte e duas pacientes das 353 gestantes apresentaram uma ou mais convulsões antes da internação. Seis gestantes (27,3%) apresentaram um ou dois novos episódios de convulsão e nenhuma paciente apresentou três ou mais convulsões após o uso sulfato de MgSO4. Conclusões: os resultados do estudo sugerem que as convulsões eclâmpticas podem ser evitadas pela utilização profilática rotineira do sulfato de magnésio.Deve ser considerada uma medida arriscada e indefensável, sob o ponto de vista ético, a decisão de não-utilização profilática do sulfato de magnésio em pacientes pré-eclâmpticas que estejam em trabalho de parto, ou que apresentem sinais clínicos de iminência de convulsão.

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  • Artigo Original13/10/2000

    Diagnóstico do oligoâmnio pela ultra-sonografia: uso de diferentes medidas do maior bolsão comparadas ao ILA

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(1):7-12

    Resumo

    Artigo Original

    Diagnóstico do oligoâmnio pela ultra-sonografia: uso de diferentes medidas do maior bolsão comparadas ao ILA

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(1):7-12

    DOI 10.1590/S0100-72032000000100002

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    Objetivo: comparar a capacidade de diagnosticar oligoâmnio pela ultra-sonografia por meio de diferentes valores do maior bolsão de líquido amniótico, em comparação ao índice de líquido amniótico (ILA), em gestantes normais, de 36 a 42 semanas de gestação. Métodos: realizou-se um estudo descritivo de validação de método diagnóstico, incluindo 875 gestantes normais. Mediante um exame ultra-sonográfico obstétrico de rotina, foi feita a medida do maior bolsão de líquido amniótico para o diagnóstico de oligoâmnio, utilizando como padrão-ouro o índice de líquido amniótico. Os dados foram analisados por meio do cálculo da sensibilidade e da especificidade da medida do maior bolsão de líquido amniótico, utilizando os diferentes pontos de corte de 10, 20 e 30 mm, em comparação aos valores normais do índice de líquido amniótico determinados pelos percentis 2,5 e 10 nas respectivas idades gestacionais. Resultados: a medida do maior bolsão de líquido amniótico apresenta baixa sensibilidade para diagnosticar oligoâmnio quando se adotam os pontos de corte 10 e 20 mm, e boa sensibilidade e especificidade quando se adota 30 mm, quando comparadas às medidas do índice de líquido amniótico nos percentis 2,5 e 10 da curva normal. A sensibilidade e especificidade da medida do maior bolsão são melhores, quando se adota o ponto de corte de 30 mm para diagnosticar oligoâmnio em comparação ao percentil 2,5. Conclusões: a capacidade de diagnosticar oligoâmnio pela medida do maior bolsão é satisfatória apenas com o ponto de corte em 30 mm.

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  • Editorial13/10/2000

    Femina, RBGO e o ano 2000

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(1):6-6

    Resumo

    Editorial

    Femina, RBGO e o ano 2000

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(1):6-6

    DOI 10.1590/S0100-72032000000100001

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  • Resumo De Tese10/10/2000

    Distribuição de Macrófagos, Linfócitos T e Linfócitos B em Vilosidades Placentárias de Gravidezes Humanas a Termo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):119-119

    Resumo

    Resumo De Tese

    Distribuição de Macrófagos, Linfócitos T e Linfócitos B em Vilosidades Placentárias de Gravidezes Humanas a Termo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):119-119

    DOI 10.1590/S0100-72032000000200015

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  • Resumo De Tese10/10/2000

    Preditores Clínicos, Histopatológicos e Curva de Regressão do beta-hcg para Tumor Trofoblástico Gestacional em Portadoras de Mola Hidatiforme Completa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):119-119

    Resumo

    Resumo De Tese

    Preditores Clínicos, Histopatológicos e Curva de Regressão do beta-hcg para Tumor Trofoblástico Gestacional em Portadoras de Mola Hidatiforme Completa

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):119-119

    DOI 10.1590/S0100-72032000000200014

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  • Resumo De Tese10/10/2000

    Bacteriúria após Drenagem Vesical no Pós-Operatório de Cirurgias Ginecológicas Vaginais: Comparação entre as Vias Transuretral e Suprapúbica

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):118-118

    Resumo

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    Bacteriúria após Drenagem Vesical no Pós-Operatório de Cirurgias Ginecológicas Vaginais: Comparação entre as Vias Transuretral e Suprapúbica

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):118-118

    DOI 10.1590/S0100-72032000000200013

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  • Resumo De Tese10/10/2000

    Avaliação do Risco de Parto Prematuro através da Autopalpação e da Monitorização Computadorizada da Contração Uterina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):118-118

    Resumo

    Resumo De Tese

    Avaliação do Risco de Parto Prematuro através da Autopalpação e da Monitorização Computadorizada da Contração Uterina

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):118-118

    DOI 10.1590/S0100-72032000000200012

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  • Resumo De Tese10/10/2000

    Estudo Transversal de Base Populacional de Mulheres Climatéricas Pré e Perimenopáusicas da Cidade de Passo Fundo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):117-117

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    Estudo Transversal de Base Populacional de Mulheres Climatéricas Pré e Perimenopáusicas da Cidade de Passo Fundo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(2):117-117

    DOI 10.1590/S0100-72032000000200011

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