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Artigo Original23/07/2000
Atividade Enzimática da 21-Hidroxilase e da 3beta-Hidroxiesteróide Desidrogenase em Mulheres Hirsutas com e sem Anovulação Crônica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):585-591
Resumo
Artigo OriginalAtividade Enzimática da 21-Hidroxilase e da 3beta-Hidroxiesteróide Desidrogenase em Mulheres Hirsutas com e sem Anovulação Crônica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):585-591
DOI 10.1590/S0100-72032000000900008
Visualizações60Ver maisObjetivos: testar a atividade supra-renal por meio de um estímulo potente sobre sua camada reticular com o intuito de aferir a atividade da 3b-hidroxiesteróide desidrogenase (3beta-HSD) e da 21-hidroxilase (21OH). Métodos: concentrações plasmáticas de 17alfaOH-pregnenolona, 17alfaOH-progesterona, cortisol, progesterona, androstenediona, deidroepiandrosterona (DHEA), sulfato de deidroepiandrosterona (SDHEA) e testosterona livre foram determinadas em 39 mulheres, sendo 13 normais (2 utilizadas como piloto) e 26 com hirsutismo idiopático nos tempos 0, 12 e 24 horas após injeção de ACTH-depot. Resultados: entre as mulheres hirsutas, identificamos respostas que permitem indicar qualquer bloqueio nas diversas etapas da esteroidogênese, conduzindo ao diagnóstico de função supra-renal diminuída em graus leve/moderado. As concentrações de 17aOH-pregnenolona partiram de 2,0 para 24,6 ng/ml, as de cortisol aumentaram de 2,1 para 45,3 e 38,4mig/dL, as de 17alfaOH-progesterona sofreram incremento de 50,7 para 346 e 218 ng/dL e os níveis de progesterona se elevaram de 0,3 para 4,4 e 2,2 ng/ml. Entre os hormônios da camada reticular verificamos aumento do SDHEA de 274,7 para 495,5 e 505,8 ng/dL, os de androstenediona de 1,1 para 4,0 e 4,5 ng/mL, os de testosterona livre de 1,3 para 1,8 e 2,7 pg/mL e os de DHEA de 2,4 para 4,7 e 8,5 ng/mL. Na avaliação individualizada uma paciente revelou defeito de 3beta-HSD e duas outras, provável defeito de 21OH. Conclusões: estes achados sugerem que o teste com ACTH-depot pode ser utilizado para excluir a supra-renal como possível fonte hiperandrogênica em mulheres com hirsutismo, com ou sem anovulação crônica.
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Artigo Original23/07/2000
Freqüência de Neoplasia Intra-epitelial Cervical em Portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):573-577
Resumo
Artigo OriginalFreqüência de Neoplasia Intra-epitelial Cervical em Portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):573-577
DOI 10.1590/S0100-72032000000900006
Visualizações78Ver maisObjetivo: verificar a freqüência de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos: foram estudadas 99 mulheres HIV-soropositivas; o diagnóstico da infeccão pelo HIV foi realizado por meio de dois testes ELISA, complementados por teste Western blot ou de imunofluorescência indireta. Como grupo controle foram analisadas 104 mulheres que não apresentavam positividade no teste ELISA. Em ambos os grupos o rastreamento de NIC foi realizado por meio da associação de colpocitologia oncológica e colposcopia. Nos casos em que a colposcopia revelou existência de zonas de transformação anormal, o diagnóstico de NIC foi realizado mediante biopsia dirigida, complementada ou não por conização. Resultados: em 15 das 99 pacientes do grupo de estudo (15,2%) foi encontrada neoplasia intra-epitelial cervical, sendo dez casos de NIC I, um de NIC II e quatro de NIC III. Entre as 104 mulheres do grupo controle, quatro (3,8%) eram portadoras de neoplasia intra-epitelial cervical, encontrando-se um caso de NIC I e três de NIC III. Conclusão: a análise comparativa dos resultados evidenciou que a freqüência de neoplasia intra-epitelial cervical foi significantemente mais elevada entre as pacientes infectadas pelo HIV.
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Artigo Original23/07/2000
Hipertensão Arterial Experimental e Prenhez em Ratas: Repercussões sobre o Peso, Comprimento e Órgãos dos Recém-nascidos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):567-572
Resumo
Artigo OriginalHipertensão Arterial Experimental e Prenhez em Ratas: Repercussões sobre o Peso, Comprimento e Órgãos dos Recém-nascidos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):567-572
DOI 10.1590/S0100-72032000000900005
Visualizações55Objetivo: estudar as repercussões da hipertensão arterial sobre o peso e comprimento corpóreo e sobre o peso do fígado e do cérebro de recém-nascidos (RN). Métodos: foram utilizadas 82 ratas virgens da raça Wistar em idade de reprodução. Após a indução da hipertensão arterial experimental (modelo Goldblatt I: 1 rim – 1 clipe) as ratas foram sorteadas para compor os quatro grandes grupos experimentais (controle (C), manipulação (M), nefrectomia (N) e hipertensão (H). A seguir, as ratas foram distribuídas por sorteio em 8 subgrupos, sendo quatro grupos prenhes e quatro grupos não-prenhes. Após acasalamento dos quatro grupos prenhes, obtivemos com o nascimento dos recém-nascidos os seguintes grupos: RN-C, RN-M, RN-N e RN-H, respectivamente controle, manipulação, nefrectomia e hipertensão. Resultados: quanto ao peso e comprimento corpóreo dos recém-nascidos observamos que os grupos RN-N e RN-H apresentaram os menores pesos (
= 3,64 ± 0,50 e
ou = 3,37 ± 0,44, respectivamente) e comprimentos (
= 3,89 ± 0,36 e
ou = 3,68 ± 0,32, respectivamente) em relação ao seus controles (
= 5,40 ± 0,51 e
ou = 4,95 ± 0,23, respectivamente). Quanto ao peso do fígado os RN-H apresentaram os menores pesos (
= 0,22 ± 0,03) em relação a todos os demais grupos em estudo, e quanto ao peso do encéfalo os RN-N e RN-H apresentaram os menores pesos (
= 0,16 ± 0,01 e
ou = 0,16 ± 0,05, respectivamente) em relação aos seus controles (
= 0,22 ± 0,04). Conclusão: a hipertensão arterial determinou redução no peso corpóreo, no comprimento, no peso do fígado e no peso do encéfalo dos recém-nascidos.
Palavras-chave: Crescimento intra-uterino retardadoHipertensão e gravidezHipertensão experimental em ratasVer mais -
Artigo Original23/07/2000
Avaliação da Vitalidade Fetal em Gestantes Diabéticas: Análise dos Resultados Neonatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):557-566
Resumo
Artigo OriginalAvaliação da Vitalidade Fetal em Gestantes Diabéticas: Análise dos Resultados Neonatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):557-566
DOI 10.1590/S0100-72032000000900004
Visualizações63Objetivos: estudar os testes de avaliação da vitalidade fetal em gestantes diabéticas e relacionar com os resultados neonatais. Métodos: estudamos 387 gestantes diabéticas atendidas no Setor de Vitalidade Fetal. O último exame (cardiotocografia, perfil biofísico fetal, índice de líquido amniótico e dopplervelocimetria) foi relacionado com os resultados neonatais. Resultados: a população foi de 46 gestantes diabéticas tipo I (12%), 45 tipo II (12%) e 296 gestacionais (76%). Entre as do tipo I, a cardiotocografia suspeita ou alterada correlacionou-se com Apgar de 1º minuto alterado (50 e 75%; p<0,05) e com a necessidade de UTI neonatal (50 e 75%; p<0,05). Nos casos do tipo II, a necessidade de UTI neonatal foi significativamente maior (p<0,05) entre aqueles com perfil biofísico fetal alterado (67%); a dopplervelocimetria da artéria umbilical anormal correlacionou-se com Apgar de 1º minuto alterado (67%; p<0,05). As diabéticas gestacionais com a cardiotocografia alterada apresentaram Apgar de 1º minuto anormal em 36% (p<0,05), Apgar de 5º minuto anormal em 18% (p<0,01) e óbito neonatal em 18% (p<0,01). As com índice de líquido amniótico alterado correlacionaram-se com Apgar de 5º minuto anormal (p<0,05) e necessidade de UTI neonatal (p<0,05) e as com dopplervelocimetria da artéria umbilical alterada correlacionaram-se (p<0,05) com Apgar de 1º e 5º minuto alterado (respectivamente 25 e 8%), necessidade de UTI neonatal (17%) e óbito neonatal (8%). Conclusões: os resultados anormais nos testes de avaliação da vitalidade fetal correlacionaram-se com os resultados neonatais adversos.
Palavras-chave: CardiotocografiaDiabetes MellitusDopplervelocimetriaÍndice de líquido amnióticoPerfil biofísico fetalVer mais -
Artigo Original23/07/2000
Avaliação da Freqüência Cardíaca Embriofetal no Primeiro Trimestre da Gestação por meio da Ultra-sonografia Transvaginal com Doppler Colorido e Pulsátil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):551-555
Resumo
Artigo OriginalAvaliação da Freqüência Cardíaca Embriofetal no Primeiro Trimestre da Gestação por meio da Ultra-sonografia Transvaginal com Doppler Colorido e Pulsátil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):551-555
DOI 10.1590/S0100-72032000000900003
Visualizações65Ver maisObjetivos: avaliar a evolução da freqüência cardíaca embrio-fetal no primeiro trimestre da gestação e determinar sua curva de normalidade. Pacientes e Métodos: em estudo prospectivo foram avaliadas 206 pacientes com diagnóstico clínico e/ou ultra-sonográfico de gestação no primeiro trimestre, por meio de exame ultra-sonográfico transvaginal com Doppler colorido, utilizando-se equipamento da marca Aloka, modelo SSD-2000, com sonda transvaginal convexa na freqüência de 5,0 MHz, todos realizados por um mesmo examinador. Foi determinada a freqüência cardíaca embriofetal. As pacientes foram divididas em grupos de acordo com a idade gestacional, em intervalos de 0,5 semana a partir da 6ª semana de gestação. Foi avaliada a evolução da gestação mediante realização de exame ultra-sonográfico de rotina no final do 2º e 3º trimestre. Foram calculados as médias e desvios-padrão para cada idade gestacional avaliada. Resultados: foi possível determinar a curva de normalidade para a freqüência cardíaca embriofetal. A média da freqüência cardíaca embriofetal apresentou modificações com a evolução da idade gestacional, variando de 110 ± 14 bpm com 6,0 semanas a 150 ± 12 bpm com 14,0 semanas, compatíveis com as fases do desenvolvimento e maturação funcional cardíaca. Conclusões: a ultra-sonografia transvaginal com Doppler colorido tornou possível a avaliação cardiovascular da gestação inicial, sendo um método não-invasivo e inócuo para o embrião. Os valores determinados poderão ser utilizados em estudos futuros neste período gestacional.
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Editorial23/07/2000
FEBRASGO e a Humanização do Parto Uma Homenagem a Galba de Araújo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):473-473
Resumo
EditorialFEBRASGO e a Humanização do Parto Uma Homenagem a Galba de Araújo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):473-473
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Resumo De Tese11/07/2000
Estudo de Alguns Fatores de Risco para a Presença de Mecônio no Líquido Amniótico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):530-530
Resumo
Resumo De TeseEstudo de Alguns Fatores de Risco para a Presença de Mecônio no Líquido Amniótico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):530-530
DOI 10.1590/S0100-72032000000800012
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Resumo De Tese11/07/2000
Crescimento Intrauterino Retardado Diagnosticado pelo Índice Ponderal de Rohrer e sua Relação com Morbidade e Mortalidade Neonatal Precoce
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):530-531
Resumo
Resumo De TeseCrescimento Intrauterino Retardado Diagnosticado pelo Índice Ponderal de Rohrer e sua Relação com Morbidade e Mortalidade Neonatal Precoce
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):530-531
DOI 10.1590/S0100-72032000000800013
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