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Artigo Original07/08/1999
Amnioinfusão em trabalho de parto com líquido meconiado
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):389-392
Resumo
Artigo OriginalAmnioinfusão em trabalho de parto com líquido meconiado
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):389-392
DOI 10.1590/S0100-72031999000700004
Visualizações52Ver maisObjetivo: relatar a experiência com o uso da técnica de amnioinfusão nas pacientes em trabalho de parto que apresentam mecônio e verificar a incidência de complicações, da síndrome da aspiração do mecônio com o uso desse procedimento e de cesáreas. Método: foram estudadas retrospectivamente 20 gestantes a termo em trabalho de parto, com líquido amniótico meconiado no Centro Obstétrico de duas instituições do Sistema Único de Saúde no Estado do Rio Grande do Sul. A infusão inicial de 1000 ml de soro fisiológico não-aquecido foi feita a velocidade de 20 a 30 ml por minuto, depois reduzida para 3 ml por minuto. O líquido era drenado com a elevação da apresentação cefálica. Resultados: a amnioinfusão demonstrou-se de fácil aplicação, quando foi utilizado um cateter nasogástrico. Nenhuma paciente apresentou complicações importantes relacionadas com o procedimento. Não houve presença de mecônio abaixo das cordas vocais nos recém-nascidos. A incidência de parto cesárea foi de 3/20 (15%). Conclusões: a amnioinfusão é uma técnica de baixo custo e factível que não apresentou complicações nos casos relatados.
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Artigo Original07/08/1999
Oximetria fetal de pulso: relação entre a saturação de oxigênio do segundo período do parto e o pH da artéria umbilical ao nascimento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):381-384
Resumo
Artigo OriginalOximetria fetal de pulso: relação entre a saturação de oxigênio do segundo período do parto e o pH da artéria umbilical ao nascimento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):381-384
DOI 10.1590/S0100-72031999000700003
Visualizações45Ver maisObjetivo: estudar a correlação entre a saturação de oxigênio fetal medida pela oximetria de pulso durante o segundo período do parto e o pH da artéria umbilical ao nascimento. Pacientes e Métodos: a saturação de oxigênio fetal (FSpO2) foi monitorizada pela oximetria de pulso durante o segundo período do trabalho de parto em 64 gestações simples a termo com apresentação de vértice. O sangue dos vasos umbilicais foi obtido imediatamente após o nascimento para subseqüente medida dos gases e do pH venoso e arterial. Todos os fetos mantiveram a FSpO2 > ou = 30% durante o primeiro período do parto, até o início do segundo período. Resultados: a média da FSpO2 durante o segundo período do parto correlacionou-se significantemente com o pH da artéria umbilical ao nascimento (n = 64, r = 0,79, p<0,001). Não houve correlação significante entre a FSpO2 no segundo período do parto e a saturação de oxigênio do sangue da artéria umbilical ao nascimento. Conclusão: a saturação de oxigênio fetal medida pela oximetria de pulso durante o segundo período do trabalho de parto tem uma boa correlação com o pH da artéria umbilical ao nascimento.
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Artigo Original07/08/1999
Fluxo reverso no duto venoso: nova perspectiva na detecção de anomalias cromossômicas
- Carlos Geraldo Viana Murta,
- Antônio Fernandes Moron,
- Màrcio Augusto Pinto de Ávila,
- Luiz Cláudio França
Visualizações59This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFluxo reverso no duto venoso: nova perspectiva na detecção de anomalias cromossômicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):371-376
DOI 10.1590/S0100-72031999000700002
- Carlos Geraldo Viana Murta,
- Antônio Fernandes Moron,
- Màrcio Augusto Pinto de Ávila,
- Luiz Cláudio França
Visualizações59Objetivo: estudar o duto venoso mediante o emprego do Doppler colorido e pulsátil com a finalidade de rastrear anomalias cromossômicas entre a 10ª e 14ª semanas de gestação. Métodos: a Dopplerfluxometria referente ao duto venoso e a medida da translucência nucal (TN) precederam a biopsia de vilo corial em 26 gestações. A suspeita de defeitos cromossômicos baseou-se nos seguintes critérios: fluxo ausente ou reverso durante a contração atrial no duto venoso e translucência nucal maior ou igual a 3 mm. Verificaram-se a sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo e o negativo para cada um dos itens acima. Resultados: ocorreram 9 casos de anomalias cromossômicas (3 trissomias do 21, 2 trissomias do 13, 1 trissomia do 9, 1 trissomia do 22, 1 triploidia e 1 monossomia do cromossomo X). Na totalidade dos casos o fluxo no duto venoso, durante a contração atrial, foi ausente (1 caso) ou reverso (8 casos), com sensibilidade de 100%. No grupo de fetos normais (17 casos), a avaliação única apresentou alteração no Doppler (especificidade de 94%). Concernente à medida da TN, a sensibilidade e a especificidade foram de 88% e 76%, respectivamente. Conclusão: os resultados preliminares sugerem que a presença de anomalias cromossômicas pode ser fortemente suspeitada quando existir aumento da TN associado a fluxo ausente ou reverso no duto venoso durante a contração atrial. Especulamos que ambos os métodos sejam válidos no rastreamento dos defeitos cromossômicos.
Palavras-chave: Anomalias CromossômicasDiagnóstico pré-natalDopplervelocimetriaMalformações fetaisTranslucência nucalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial07/08/1999
As sociedades científicas, sua proliferação e a ética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):370-370
Resumo
EditorialAs sociedades científicas, sua proliferação e a ética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):370-370
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Resumo De Tese07/08/1999
Avaliação dos padrões vasculares uterino e placentário no primeiro trimestre das gestações normal e patológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):302-302
Resumo
Resumo De TeseAvaliação dos padrões vasculares uterino e placentário no primeiro trimestre das gestações normal e patológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):302-302
DOI 10.1590/S0100-72031999000500012
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Resumo De Tese07/08/1999
Dopplervelocimetria das artérias uterinas, arqueadas e espiraladas no prognóstico de receptividade endometrail de mulheres em ciclos estimulados para fertilização in vitro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):302-302
Resumo
Resumo De TeseDopplervelocimetria das artérias uterinas, arqueadas e espiraladas no prognóstico de receptividade endometrail de mulheres em ciclos estimulados para fertilização in vitro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):302-302
DOI 10.1590/S0100-72031999000500013
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Resumo De Tese07/08/1999
Estudo anatomoclínico do carcinoma ductal invasivo da mama em pacientes axila-negativas associado à identificação dos receptores de estrogênio
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):301-301
Resumo
Resumo De TeseEstudo anatomoclínico do carcinoma ductal invasivo da mama em pacientes axila-negativas associado à identificação dos receptores de estrogênio
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):301-301
DOI 10.1590/S0100-72031999000500010
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Resumo De Tese07/08/1999
Sangramento uterino anormal na adolescência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):301-302
Resumo
Resumo De TeseSangramento uterino anormal na adolescência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):301-302
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Artigo Original08/03/2021
Análise de concordância entre estimativas ultrassonográficas e peso ao nascer, pelas tabelas da OMS e Intergrowth-21st, em recém-nascidos de mães diabéticas
- Marcus Vinícius Rodrigues de Souza
,
- Lívia Pinto e Fróes
,
- Pedro Afonso Cortez
,
- Márcio Weissheimer Lauria
,
- Regina Amélia Lopes de Aguiar
,
[ … ], - Kamilla Maria Araújo Brandão Rajão
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Artigo OriginalAnálise de concordância entre estimativas ultrassonográficas e peso ao nascer, pelas tabelas da OMS e Intergrowth-21st, em recém-nascidos de mães diabéticas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):20-27
- Marcus Vinícius Rodrigues de Souza
,
- Lívia Pinto e Fróes
,
- Pedro Afonso Cortez
,
- Márcio Weissheimer Lauria
,
- Regina Amélia Lopes de Aguiar
,
- Kamilla Maria Araújo Brandão Rajão
Visualizações89Resumo
Objetivo
Analisar a concordância, em relação ao percentil 90, das medidas ultrassonográficas da circunferência abdominal (CA) e peso fetal estimado (PFE), entre as tabelas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do International Fetal and Newborn Growth Consortium for the 21st Century integrowth-21st, bem como em relação ao peso ao nascer em fetos/recém-nascidos de mães diabéticas.
Métodos
Estudo retrospectivo com dados de prontuários de 171 gestantes diabéticas, com gestações únicas, seguidas entre Janeiro de 2017 e Junho de 2018. Foram analisados dados da CA e do PFE na admissão (a partir de 22 semanas) e no pré-parto (até 3 semanas). Essas medidas foram classificadas em relação ao percentil 90. O coeficiente Kappa foi utilizado para analisar a concordância entre as tabelas da OMS e Intergrowth-21st, assim como, por tabela de referência, entre as medidas e o peso ao nascer.
Resultados
O estudo da OMS relatou 21,6% dos recém nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) enquanto que o estudo do intergrowth-21st relatou 32,2%. Ambas as tabelas tiveram fortes concordâncias na avaliação da CA inicial e final e PFE inicial (Kappa= 0,66, 0,72 e 0,63, respectivamente) e concordância quase perfeita em relação ao PFE final (Kappa= 0,91).Emrelação ao peso ao nascer, asmelhores concordâncias foram encontradas para aCAinicial (OMS: Kappa= 0,35; intergrowth-21st: Kappa= 0,42) e como PFE final (OMS: Kappa = 0,33; intergrowth-21st: Kappa= 0,35).
Conclusão
A CA inicial e o PFE final foram os parâmetros de melhor concordância em relação à classificação do peso ao nascer. As tabelas da OMS e intergrowth-21st mostraram alta concordância na classificação das medidas ultrassonográficas em relação ao percentil 90. Estudos são necessários para confirmar se alguma dessas tabelas é superior na previsão de resultados negativos a curto e longo prazo no grupo GIG.
Palavras-chave: Circunferência abdominalDiabetes gestacionalgráficos de crescimentoPeso ao nascerpeso fetal estimadoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Marcus Vinícius Rodrigues de Souza
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Artigo Original27/06/2022
Conhecimento, atitude e práticas relacionadas à pandemia de SARS-CoV-2 entre mulheres que buscam métodos anticoncepcionais
- Elaine Aparecida Lopes Garcia
,
- Jessica Mayra Ferreira
,
- Nelio Veiga-Junior
,
- Luis Bahamondes
,
- Ilza Monteiro
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Artigo OriginalConhecimento, atitude e práticas relacionadas à pandemia de SARS-CoV-2 entre mulheres que buscam métodos anticoncepcionais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):391-397
- Elaine Aparecida Lopes Garcia
,
- Jessica Mayra Ferreira
,
- Nelio Veiga-Junior
,
- Luis Bahamondes
,
- Ilza Monteiro
Visualizações95Resumo
Objetivo
Determinar o conhecimento, atitude e práticas preventivas (CAP) em relação à pandemia de SARS-CoV-2 (Covid-19) entre mulheres em idade reprodutiva que buscam usar dispositivo intrauterino com cobre (DIU TCu 380) ou sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG).
Métodos
Foi realizado um estudo transversal e um questionário foi aplicado a 400 mulheres para conhecer o CAP sobre o COVID-19 na Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil, no período de maio a agosto de 2020.
Resultados
A média (±DP) de idade das mulheres foi de 30,8±7,9 anos, e 72,8% delas relataram ter engravidado pelo menos uma vez. A maioria das mulheres (95%) tinha ouvido ou lido sobre a a Covid-19, e suas principais fontes de informação foram a televisão (91%) e sites do governo (53%). Porém, 53% das mulheres tinham dúvidas a respeito da veracidade das informações acessadas.
Conclusão
Mulheres sem companheiro e com mais de 12 anos de escolaridade tiveram mais informações sobre a COVID-19 e sobre o seu impacto em uma nova gravidez, e aquelas de nível socioeconômico alto tiveram maior chance de manter distância física. Segurança, eficácia, conforto e ausência de hormônio no método anticoncepcional (no caso do DIU TCu380A) foram os principais motivos para as participantes procurarem o serviço durante a pandemia, e a possibilidade de controlar o sangramento menstrual abundante foi o principal motivo para a escolha do SIU-LNG.
Palavras-chave: atitudescaracterísticas sociodemográficasconhecimentocovid-19Diu de cobrepráticasSistema Intrauterino De LevonorgestrelVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Elaine Aparecida Lopes Garcia
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Artigo Original28/02/2022
Assistência a vítimas de violência sexual em um serviço de referência: Uma experiência de 10 Anos
- Gabriel Ramalho de Jesus
,
- Natália Pavoni Rodrigues
,
- Giordana Campos Braga
,
- Renata Abduch
,
- Patricia Pereira dos Santos Melli
,
[ … ], - Silvana Maria Quintana
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Artigo OriginalAssistência a vítimas de violência sexual em um serviço de referência: Uma experiência de 10 Anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):47-54
- Gabriel Ramalho de Jesus
,
- Natália Pavoni Rodrigues
,
- Giordana Campos Braga
,
- Renata Abduch
,
- Patricia Pereira dos Santos Melli
,
- Geraldo Duarte
,
- Silvana Maria Quintana
Visualizações98Resumo
Objetivo
Avaliar a assistência prestada às mulheres vítimas de violência sexual e seu acompanhamento após o evento traumático, caracterizando o perfil sociodemográfico, antecedentes ginecológicos e circunstâncias do evento, além de relatar a aceitação e os efeitos colaterais da profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a ocorrência de gravidez resultante da violência sexual.
Métodos
Estudo de coorte retrospectivo compreendendo o período entre 2007 e 2016. Foram incluídas todas as mulheres em acompanhamento médico e clínico após episódio de violência sexual. Foram excluídos registros de violência doméstica, vítimas do sexo masculino e crianças e adolescentes que relataram atividade sexual consensual. O estudo incluiu estatísticas descritivas, com frequências e percentuais.
Resultados
Foram revisados 867 prontuários e 444 casos de violência sexual foram incluídos. A faixa etária foi 10 a 77 anos; a maioria das vítimas se autodeclarou branca, com entre 4 e 8 anos de escolaridade, e negou ter um parceiro sexual fixo. A violência sexual ocorreu predominantemente à noite, em via pública, por um agressor desconhecido. A maioria foi atendida no serviço de referência em até 72 horas após a violência, possibilitando profilaxias preconizadas. Houve alta aceitação da terapia antirretroviral (TARV), embora metade das usuárias relatasse efeitos colaterais. A soroconversão para o vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) ou para o vírus da hepatite B (HBV, na sigla em inglês) não foi detectada entre as vítimas.
Conclusão
Nesta coorte, o perfil das vítimas de violência sexual foi de mulheres brancas, de baixa escolaridade, e jovens. O evento traumático ocorreu predominantemente à noite, em via pública, por um agressor desconhecido. A assistência nas primeiras 72 horas após a violência sexual permite que o serviço de saúde realize intervenções profiláticas contra ISTs e gravidez indesejada.
Palavras-chave: delitos sexuaisDoenças sexualmente transmissíveisEstuprogravidez não desejadaViolência contra a mulherVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Gabriel Ramalho de Jesus
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Artigo Original01/09/2016
Resultado neurológico em fetos com ventriculomegalia leve e moderada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(9):436-442
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Artigo OriginalResultado neurológico em fetos com ventriculomegalia leve e moderada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(9):436-442
Visualizações102Ver maisResumo
Introdução
Ventriculomegalia (VM) é uma das anomalias mais frequente no ultrassom pre-natal. Ressonâncias magnéticas (RM) melhoram a precisão do diagnóstico e previsão do desenvolvimento em recém-nascidos.
Objetivo
A proposta deste estudo foi avaliar a correlação entre ultrassom e RM em fetos com leve e moderada VM isolada. O objetivo secundário foi reportar o resultado neurológico na idade de 4 anos.
Métodos
Fetos com diagnóstico pré-natal pelo ultrassom de VM foram identificados na idade de 4 anos. Ventriculomegalia foi definida como medida do átrio do ventrículo lateral entre 10-15 mm, a qual foi subdividida em leve (10,1-12,0 mm) e moderada (12,1-15,0 mm). Fetos com VM foram seguidos nos períodos pré-natal e pós-natal por ultrassom e RM. O resultado neurológico foi realizado usando a escala de desenvolvimento mental de Griffiths, quando indicada, até a idade de 4 anos.
Resultados
Sessenta e dois fetos foram identificados. Ventriculomegalia bilateral ocorreu sem 58% dos casos. Uma dilatação estável foi observada em 45%, progressiva em 13% e regressiva em 4,5% dos casos, respectivamente. Ressonância magnética fetal foi realizada em 54 fetos, e foi concordante com os achados do ultrassom em 85% dos casos. Desenvolvimento neurológico anormal foi observado em 9,6% dos casos.
Conclusão
Fetos nos quais ocorreu progressão da VM são de alto risco para desenvolvimento neurológico anormal. Apesar do ultrassom e da RM mostrarem substancial concordância na definição do grau de dilatação ventricular, uma baixa correlação foi vista na avaliação da VM associada ou não com anomalias do sistema nervoso central.
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Artigo Original01/04/2018
Associação entre resistência à insulina e fatores de risco cardiovascular em pacientes com síndrome dos ovários policísticos
- Miriam da Silva Wanderley,
- Lara Cristina Ribeiro Pereira,
- Carla Borges Santos,
- Vinícius Santos da Cunha,
- Mariam Viviane Jovino Neves
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Artigo OriginalAssociação entre resistência à insulina e fatores de risco cardiovascular em pacientes com síndrome dos ovários policísticos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(4):188-195
- Miriam da Silva Wanderley,
- Lara Cristina Ribeiro Pereira,
- Carla Borges Santos,
- Vinícius Santos da Cunha,
- Mariam Viviane Jovino Neves
Visualizações88Resumo
Objetivo
Analisar a associação entre os métodos indiretos de avaliação de resistência à insulina (RI) e parâmetros pressóricos, antropométricos e bioquímicos em uma população de pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Métodos
Estudo transversal realizado no Hospital Universitário de Brasília (HUB), envolvendo pacientes que apresentaram o diagnóstico de SOP no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2013. O diagnóstico de RI foi obtido por meio de quatro métodos indiretos: insulinemia de jejum, relação glicemia de jejum/insulinemia de jejum (G/I), avaliação da resistência à insulina através do modelo homeostático (HOMA-IR) e índice quantitativo de sensibilidade à insulina (QUICKI). Os dados foram analisados utilizando o teste de proporções, o teste do Qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado.
Resultados
Foram avaliadas 83 pacientes com idade média de 28,79 ± 5,85 anos. A RI foi diagnosticada em 51,81-66,27% dos casos pela relação G/I e QUICKI, respectivamente, e o teste de proporções não evidenciou diferença significativa entre osmétodos analisados. A proporção de diagnósticos de RI foi estatisticamente maior em mulheres obesas em comparação à proporção de mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal. Foi observada uma associação estatisticamente significativa entre todos os métodos diagnósticos de RI e IMC, circunferência da cintura (CC) e produto de acumulação lipídica (LAP). Quanto à hipertensão arterial (HA), foi observada associação significativa de acordo com três métodos, com exceção da relação G/I.
Conclusão
A prevalência de RI variou conforme o método diagnóstico utilizado, mas não houve diferença estatística entre eles. A proporção de diagnósticos de IR foi maior nas mulheres obesas do que naquelas com peso normal. Foi observada associação significativa entre RI e CC, IMC e LAP, assim como com dislipidemia e HA em uma proporção elevada de pacientes.
Palavras-chave: Circunferência da cinturaÍndice de massa corporalproduto de acumulação lipídicaResistência a insulinasíndrome de ovários policísticosVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original17/12/2021
O impacto da pandemia de COVID-19 na depressão e na função sexual: as mulheres grávidas são afetadas de forma mais adversa?
- Ramazan Denizli
,
- Önder Sakin
,
- Kazibe Koyuncu
,
- Nayif Çiçekli
,
- Nihat Farisoğulları
,
[ … ], - Mikail Özdemir
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Artigo OriginalO impacto da pandemia de COVID-19 na depressão e na função sexual: as mulheres grávidas são afetadas de forma mais adversa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):765-774
- Ramazan Denizli
,
- Önder Sakin
,
- Kazibe Koyuncu
,
- Nayif Çiçekli
,
- Nihat Farisoğulları
,
- Mikail Özdemir
Visualizações101Ver maisResumo
Objetivo
Investigar a depressão e as funções sexuais de mulheres grávidas e não grávidas durante a pandemia de Covid-19.
Métodos
Um total de 188 mulheres, 96 grávidas e 92 não grávidas, foram incluídas. O Inventário de Depressão de Beck (Beck Depression Inventory, BDI, em inglês) e a Escala de Experiências Sexuais do Arizona (Arizona Sexual Experience Scale, ASEX, em inglês) foram aplicados aos participantes após a obtenção dos dados sociodemográficos.
Resultados
As pontuações de depressão de mulheres grávidas e não grávidas foram semelhantes (p = 0,846). Verificou-se que as pontuações de depressão foram significativamente maiores no grupo de participantes de menor nível econômico (p = 0,046). Além disso, a pontuação de depressão foi significativamente maior em mulheres que perderam sua renda durante a pandemia (p = 0,027). A pontuação na ASEX foi significativamente maior, e a disfunção sexual foi mais prevalente em pessoas com menores escolaridade e nível de renda (p < 0,05). Da mesma forma, as pontuações na ASEX foram significativamente mais altas (p = 0,019) no grupo que experimentou maior perda de renda durante a pandemia. Ao comparar os grupos de gestantes e não gestantes, detectou-se que a disfunção sexual apresentava índice significativamente
Conclusão
Em tempos de crise global, como a atual pandemia, famílias de baixa renda têm um risco maior de sofrer depressão e disfunção sexual. Quando comparamos mulheres grávidas e mulheres não grávidas, as pontuações de depressão foram semelhantes, mas as mulheres grávidas apresentaram um risco 6,2 vezes maior de desenvolver disfunção sexual.
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Artigo Original12/01/2021
Associação entre sobrepeso e anovulação consistente em mulheres inférteis com ciclo menstrual regular: Um estudo de caso-controle
- Christiane Ricaldoni Giviziez
,
- Eliane Gouveia de Morais Sanchez
,
- Yanna Andressa Ramos de Lima
,
- Mário Silva Approbato
Visualizações101This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAssociação entre sobrepeso e anovulação consistente em mulheres inférteis com ciclo menstrual regular: Um estudo de caso-controle
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(11):834-839
- Christiane Ricaldoni Giviziez
,
- Eliane Gouveia de Morais Sanchez
,
- Yanna Andressa Ramos de Lima
,
- Mário Silva Approbato
Visualizações101Ver maisResumo
Objetivo
O excesso de peso corporal tem sido associado como fator de risco para infertilidade. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação de sobrepeso e anovulação entre mulheres inférteis com ciclos menstruais regulares.
Métodos
Realizamos um estudo retrospectivo de caso-controle com mulheres com anovulação consistente em tratamento por reprodução assistida. As pacientes foram estratificadas entre aquelas com peso normal (índice de massa corporal [IMC]: 18,5- 24,9 Kg/m2) e as com sobrepeso (IMC: 25,0-29,9 Kg/m2). As pacientes com síndrome do ovário policístico ou obesidade foram excluídas. Os grupos foram pareados por idade, duração da infertilidade, níveis de prolactina, hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio tiroestimulante (TSH), hormônio luteinizante (LH) e estradiol.
Resultados
O excesso de peso associou-se significativamente à anovulaçãoquando usados os critérios de anovulação da Organização Mundial de Saúde (OMS): níveis de progesterona>5,65 ng/ml e evidência ultrassonográfica de colapso folicular (razão de chances [RC]: 2,69; IC95%: 1,04-6,98).
Conclusão
O IMC acima da faixa normal compromete a ovulação em mulheres inférteis não obesas com ciclos menstruais regulares.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Christiane Ricaldoni Giviziez
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Artigo Original30/06/2023
O uso da medida do colo uterino no segundo trimestre de gestantes brasileiras como preditor de prematuridade na gestação gemelar
- Thaís Valéria Silva
,
- Anderson Borovac-Pinheiro
,
- Marcelo Santucci França
,
- Kaline Fernandes Marquat
,
- Juliana Passos Argenton
,
[ … ], - Rodolfo Carvalho Pacagnella
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Artigo OriginalO uso da medida do colo uterino no segundo trimestre de gestantes brasileiras como preditor de prematuridade na gestação gemelar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(4):171-178
- Thaís Valéria Silva
,
- Anderson Borovac-Pinheiro
,
- Marcelo Santucci França
,
- Kaline Fernandes Marquat
,
- Juliana Passos Argenton
,
- Ben Willem Mol
,
- Rodolfo Carvalho Pacagnella
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Objetivo
Descrever uma curva de referência da medida do colo uterino no Segundo trimestre de gestações gemelares através de ultrassonografia transvaginal (TVU) e investigar a correlação entre a medida do colo uterino (CL) e o parto prematuro espontâneo (sPTB) em pacientes assintomáticas.
Métodos
Foi realizado uma coorte prospectiva multicêntrica em 17 centros de referência do Brasil com mulheres com gestação gemelar entre 18 0/7 a 22 6/7 semanas de gestação que participaram da primeira fase de um ensaio clínico randomizado (P5 trial) entre Julho/2015 a Março/2019. TVU foi realizada para obter a medida do colo uterino em todas as mulheres. A maioria das mulheres com CL ≤30 mm receberam progesterona por via vaginal 200mg/dia e estas foram randomizadas para receber ou não um pessário cervical. Este estudo considerou dados da medida do colo uterino entre mulheres assintomáticas, desenvolvendo uma curva de referência para gestantes gemelares e sua capacidade de predição do parto prematuro através de curva ROC (receiver operating characteristics) e curvas de sobrevida de Kaplan-Meyer.
Resultados
O total de 253 gestantes foram incluídos no estudo, A média do CL foi 33.7mm e a mediana 35.5mm. O Percentil 10 do CL foi 17.8mm. A taxa de parto prematuro foi de 73.9% (187/253) com 33.6% de sPTB < 37 (85/253) e 15% (38/253) de sPTB < 34 semanas. O melhor ponto de corte para predizer sPTB < 37 foi 24.15 mm, entretanto a curva ROC demonstrou baixa performance (0.64). A curva de Kaplan-Meier para sPTB identificou que apenas CL ≤ 20 mm estavam associados a sPTB < 34 semanas.
Conclusão
Colo uterino ≤20 mm pode ser um interessante ponto de corte para identificar colo curto entre gestações gemelares assintomáticas brasileiras. Entretanto, a medida do colo uterino não apresentou boa performance para predizer parto prematuro.
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Artigo de Revisão01/06/2018
Aleitamento materno e seus benefícios para a saúde da mulher
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):354-359
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Artigo de RevisãoAleitamento materno e seus benefícios para a saúde da mulher
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):354-359
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A oferta do seio materno às crianças éumdireito inquestionável dasmães e de seus filhos, e todos os esforços devem ser feitos no sentido de promover, acompanhar e manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até que a criança complete 2 anos de idade. A literatura apresenta incontáveis publicações acerca das qualidades do leite materno, seus benefícios e repercussões para a saúde, estimulando a prática do aleitamento materno e embasando campanhas. Porém, mesmo sendo de conhecimento geral que a amamentação é uma importante etapa no processo reprodutivo da mulher e que sua prática oferece benefícios para mãe e filho, a grande maioria das informaçõesdestacamosbenefíciosque o leitematernooferece às crianças, esquecendo-se de mencionar todas as repercussões que o aleitamento materno traz para a saúde da mãe. Assim, o objetivo deste artigo édestacar os inúmeros benefícios que o aleitamentomaterno proporciona à saúde física e emocional da lactante. Para tanto, os autores consultaram artigos publicados nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Web of Science utilizando as palavras-chave aleitamentomaterno, leitematerno, lactação e saúdematerna.
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Artigo de Revisão01/09/2017
Pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):496-512
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Artigo de RevisãoPré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):496-512
Visualizações207Resumo
Os autores revisam a doença hipertensiva na gestação com uma visão acadêmica e prática, utilizando as melhores evidências disponíveis. A doença clínica mais importante na gestante brasileira pode ter sua incidência diminuída com a prevenção por meio do uso de cálcio e aspirina em gestantes de risco. Antes uma doença que apresentava hipertensão arterial com proteinúria, agora vem sendo classificada com novos parâmetros clínicos além da proteinúria. A morbidade e mortalidade devem ser diminuídas, em um país continental como o Brasil, utilizando-se protocolos para o tratamento precoce de suas complicações mediante o cálculo de desfechos graves em pré-eclâmpsia. O tratamento precoce da hipertensão arterial, o uso do sulfato de magnésio e a internação precoce em casos de pré-eclâmpsia são conceitos para perseguirmos a diminuição da mortalidade de nossas gestantes.
Palavras-chave: Complicações na gravidezGestação de alto riscohipertensão arterial na gestaçãoPré-eclâmpsiaSíndrome HELLPVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão25/09/2020
Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):501-507
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Artigo de RevisãoDismenorreia primária: Avaliação e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):501-507
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Dismenorreia primária é definida como dormenstrual na ausência de patologia pélvica. Caracteriza-se pelo excesso de produção de prostaglandinas pelo endométrio que provocam hipercontractilidade uterina, resultando em isquemia e hipoxia do músculo uterino e, subsequentemente, dor. É a patologia ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil e uma das causas mais frequentes de dor pélvica; contudo, é subdiagnosticada, subtratada, e até desvalorizada pelas próprias mulheres, que a aceitam como parte do ciclo menstrual. A dismenorreia tem grandes implicações na qualidade de vida, como limitação das atividades diárias e estresse psicológico, sendo uma das principais causas de absentismo escolar e laboral. O seu diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na história clínica e num exame físico sem alterações. É importante excluir causas secundárias de dismenorreia. O tratamento pode ter diferentes abordagens (farmacológica, não farmacológica e cirúrgica), sendo que a primeira linha de tratamento consiste na utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos de mulheres que desejem contracepção, no uso de anticoncepcionais hormonais. Tratamentos alternativos, como a utilização de calor tópico, modificação do estilo de vida, estimulação elétrica nervosa transcutânea, suplementos alimentares, acupuntura e acupressão, podem ser uma opção nos casos de contraindicação da utilização dos tratamentos convencionais. O tratamento cirúrgico apenas se encontra indicado em casos raros de mulheres com dismenorreia grave e refratária aos tratamentos.
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Artigo de Revisão01/09/2018
Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
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Artigo de RevisãoGestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
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A gestação gemelar é responsável por 2 a 4% do total de nascimentos, com uma prevalência variando de 0,9 a 2,4% no Brasil. Ela é associada a piores resultados maternos e perinatais. Muitas condições, como amorbidade materna grave (condições potencialmente ameaçadoras da vida e near-miss materno) e near-miss neonatal ainda não foram investigadas de forma apropriada na literatura. A dificuldade na determinação de condições associadas com a gestação gemelar provavelmente reside em sua ocorrência relativamente baixa e na necessidade de estudos populacionais maiores. O uso da população total e de bancos de dados de grandes estudosmulticêntricos podem então fornecer resultados sem precedentes. Considerando que esta é uma condição rara, ela émais facilmente avaliada usando estatísticas vitais de registros eletrônicos de
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Artigo de Revisão01/05/2018
Doppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
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Artigo de RevisãoDoppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):287-293
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
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Objetivo
Realizar revisão da literatura científica acerca do uso do Doppler das artérias uterinas, de forma isolada ou em combinação com outros marcadores, no rastreamento para pré-eclâmpsia (PE) e restrição do crescimento fetal (RCF) na população geral. A revisão incluiu estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados.
Métodos
Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases de dados Medline, PubMed, MeSH e ScienceDirect. Diferentes combinações dos termos “preeclampsia,” “screening,” “prediction,” “Doppler,” “Doppler velocimetry,” “fetal growth restriction,” “small for gestational age” e “uterine artery” foram utilizadas. Artigos eminglês, (excluindo-se artigos de revisão) em que o Doppler das artérias uterinas é reportado como ferramenta no rastreamento para PE e RCF foram incluídos.
Resultados
Trinta artigos foram incluídos. Como teste preditivo isolado, o Doppler das artérias uterinas tem sensibilidade inferior a 50% na detecção de casos de PE e inferior a 40% para identificação de gestações afetadas por RCF. Modelos matemáticos preditivos baseados em equações de regressão logística que permitem o cálculo de risco individual, por sua vez, são mais promissores, permitindo a detecção de 75% dos casos de PE pré-termo, e 55% das gestações que resultarão emparto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.
Conclusão
O uso do Doppler das artérias uterinas tem baixa acurácia na identificação de gestações afetadas por PE e RCF. No entanto, seu uso combinado com outros marcadores é mais promissor, apresentando maior acurácia para detecção de PE do que para RCF.
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Artigo de Revisão01/02/2016
Tratamento conservador da incontinência urinária: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados
- Rafael Mendes Moroni,
- Pedro Sergio Magnani,
- Jorge Milhem Haddad,
- Rodrigo de Aquino Castro,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
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Artigo de RevisãoTratamento conservador da incontinência urinária: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):97-111
- Rafael Mendes Moroni,
- Pedro Sergio Magnani,
- Jorge Milhem Haddad,
- Rodrigo de Aquino Castro,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações134Ver maisRealizamos uma revisão sistemática e metanálise de estudos controlados e randomizados que avaliaram o tratamento conservador da incontinência urinária de esforço (IUE). Foram encontrados 1058 resultados depois das buscas iniciais, dos quais 37 trabalhos foram elegíveis de acordo com os critérios de inclusão. Para os desfechos primários, o treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) foi mais eficaz do que nenhum tratamento em melhorar as escalas de qualidade de vida de incontinência (DM =[1]1,24 DPs; IC95% =[1]1,77 a [1]0,71 DPs), mas o efeito nos pad tests foi impreciso. A combinação do biofeedback com o TMAP teve um efeito incerto na qualidade de vida (DM=[1]4,4 pontos; IC95% =[1]16,69 a 7,89 pontos), mas melhores resultados no pad test, embora com heterogeneidade elevada (DM = 0,9g; IC95% = 0,71 a 1,10g); o grupo com TMAP não foi menos eficaz do que o tratamento individual, e o TMAP domiciliar não foi pior do que o TMAP supervisionado. Tanto a estimulação elétrica intravaginal (EEI) quanto a superficial (EES) foram melhores do que nenhum tratamento para a qualidade de vida e o pad test. Os cones vaginais apresentaram resultados mistos. A associação do EEI com o TMAP pode melhorar a eficácia deste último para a qualidade de vida e o pad test, mas os resultados dos estudos individuais não foram consistentes. Então, existe evidência para o uso do TMAP no tratamento da IUE, com e sem biofeedback.
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Artigo de Revisão16/09/2019
Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
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Artigo de RevisãoSerá que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):508-519
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações154Ver maisResumo
Objetivos
Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária – IU, incontinência fecal – IF, e prolapso de órgãos pélvicos – POP).
Fontes de dados
Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.
Extração de dados
Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.
Síntese de dados
Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).
Conclusão
A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT27/06/2019
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
- José Carlos Peraçoli
,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- José Geraldo Lopes Ramos,
- Ricardo de Carvalho Cavalli,
- Sérgio Hofmeister de Almeida Martins Costa, [ … ],
- Edson Viera da Cunha Filho
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FEBRASGO POSITION STATEMENTPré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):318-332
- José Carlos Peraçoli
,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- José Geraldo Lopes Ramos,
- Ricardo de Carvalho Cavalli,
- Sérgio Hofmeister de Almeida Martins Costa,
- Leandro Gustavo de Oliveira,
- Francisco Lazaro Pereira de Souza,
- Henri Augusto Korkes,
- Ione Rodrigues Brum,
- Maria Laura Costa,
- Mário Dias Corrêa Junior,
- Nelson Sass,
- Angélica Lemos Debs Diniz,
- Caio Antonio de Campos Prado,
- Edson Viera da Cunha Filho
Visualizações18Ver maisResumo
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.
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