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Trabalhos Originais04/01/2000
Uso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas: análise do Fluxo das Artérias Uterinas e Umbilical
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):265-274
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Trabalhos OriginaisUso do Verapamil em Gestantes Hipertensas Crônicas: análise do Fluxo das Artérias Uterinas e Umbilical
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):265-274
DOI 10.1590/S0100-72032000000500003
Visualizações63Ver maisObjetivo: este trabalho, utilizando verapamil, um bloqueador dos canais lentos de cálcio, constituiu ensaio clínico randomizado, duplo-cego e placebo controlado, e objetivou procurar variação do fluxo uteroplacentário e fetoplacentário durante uso oral crônico do fármaco em gestantes com hipertensão crônica leve para moderada. Métodos: 123 pacientes divididas em dois grupos: grupo estudo (n = 61), submetidas a 240 mg/dia de verapamil, e grupo controle (n = 62), submetidas ao placebo. As pacientes randomizadas em grupos de quatro utilizaram a medicação ou placebo durante trinta dias. Um exame do fluxo das artérias uterinas e da artéria umbilical pela dopplervelocimetria foi registrado. Pelo cálculo da média e desvio padrão, foram comparados os valores dos índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) e da relação sístole/diástole (A/B) das artérias em estudo após administração dos comprimidos. Resultados: o grupo verapamil apresentou os seguintes valores médios para as artérias uterinas: IR = 0,82 (0,28), IP de 1,06 (0,12) e A/B de 2,42 (0,51). O grupo placebo mostrou: IR de 0,75 (0,35), IP de 1,00 (0,18) e A/B de 2,30 (0,38). Quando analisada a artéria umbilical, os valores foram para o grupo verapamil: IR = 0,73 (0,12), IP = 1,04 (0,13) e A/B = 2,94 (0,32). No grupo placebo, IR = 0,70 (0,14), IP = 1,03 (0,07) e A/B = 3,02 (0,78). A análise estatística das diferenças das médias por meio da razão F mostrou não haver diferença entre os dois grupos avaliados. Conclusão: este trabalho referenda o uso do verapamil entre gestantes com hipertensão crônica (leve para moderada), pois não oferece prejuízos no fluxo uteroplacentário e fetoplacentário.
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Trabalhos Originais04/01/2000
Estudo Comparativo dos Resultados Maternos e Perinatais entre Pacientes com Diabetes Pré-gestacional Tipo I e Tipo II
- Micheline Monte de Carvalho,
- Veruska Andrade de Mendonça,
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- Ana Paula Andrade Augusto,
- Marcelo Bezerra Nogueira
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Trabalhos OriginaisEstudo Comparativo dos Resultados Maternos e Perinatais entre Pacientes com Diabetes Pré-gestacional Tipo I e Tipo II
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):257-263
DOI 10.1590/S0100-72032000000500002
- Micheline Monte de Carvalho,
- Veruska Andrade de Mendonça,
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- Ana Paula Andrade Augusto,
- Marcelo Bezerra Nogueira
Visualizações52Ver maisObjetivos: avaliar a evolução da gestação, controle metabólico e resultados perinatais de pacientes diabéticas pré-gestacionais e fazer um estudo comparativo entre os resultados de pacientes com diabetes insulino-dependente e não-insulino-dependente. Métodos: análise retrospectiva de prontuários de 57 pacientes com diagnóstico de diabetes pré-gestacional que iniciaram pré-natal no Serviço de Medicina Materno-Fetal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará, no período de janeiro 1995 a dezembro de 1998. As 57 grávidas incluídas no estudo foram divididas em dois grupos: grupo I, composto de 28 pacientes portadoras de diabetes insulino-dependente (tipo I), e grupo II, com 29 gestantes com diabetes não-insulino-dependente (tipo II) controladas com dieta ou com hipoglicemiante oral antes da gestação. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos em relação à necessidade de internamento para controle glicêmico (39,2% x 27,5%) e complicações maternas, tais como: hipertensão arterial crônica (14,2% x 27,5%), doença hipertensiva específica da gravidez (14,2% x 17,2%), amniorrexe prematura (3,5% x 10,3%), infecção do trato urinário (10,7% x 6,8%) e trabalho de parto prematuro (3,5% x 6,8%). Foi observado, porém, maior número de episódios de hipoglicemia materna entre as pacientes insulino-dependentes (35,7% x 3,4%). Os resultados perinatais foram semelhantes. Observamos elevados índices de malformações e morbimortalidade perinatal. Conclusão: não houve diferença na incidência de intercorrências clínicas e obstétricas entre as pacientes insulino-dependentes e não-insulino-dependentes, excluindo-se hipoglicemia materna.
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Editorial04/01/2000
Gravidez na Adolescência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):256-256
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EditorialGravidez na Adolescência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):256-256
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Resumos de Tese07/08/1999
Relação entre o fator de crescimento endotelial vascular tumoral e o CA 125 plasmático em pacientes com neoplasias epiteliais do ovário
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):423-423
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Resumos de TeseRelação entre o fator de crescimento endotelial vascular tumoral e o CA 125 plasmático em pacientes com neoplasias epiteliais do ovário
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):423-423
DOI 10.1590/S0100-72031999000700012
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Resumos de Tese07/08/1999
Avaliação da imunoexpressão do anticorpo monoclonal MIB-1 no epitélio mamário adjacente ao fibroadenoma de mulheres no menacme tratadas com tamoxifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):423-423
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Resumos de TeseAvaliação da imunoexpressão do anticorpo monoclonal MIB-1 no epitélio mamário adjacente ao fibroadenoma de mulheres no menacme tratadas com tamoxifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):423-423
DOI 10.1590/S0100-72031999000700013
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Resumos de Tese07/08/1999
Avaliação dos efeitos vasculares do 17beta: estradiol sobre as artérias uterinas de mulheres na pós-menopausa através da dopplervelocimetria transvaginal colorida
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):422-422
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Resumos de TeseAvaliação dos efeitos vasculares do 17beta: estradiol sobre as artérias uterinas de mulheres na pós-menopausa através da dopplervelocimetria transvaginal colorida
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):422-422
DOI 10.1590/S0100-72031999000700011
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Resumos de Tese07/08/1999
Estudo da citometria de fluxo e de outras variáveis prognósticas em carcinoma invasivo da mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):422-422
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Resumos de TeseEstudo da citometria de fluxo e de outras variáveis prognósticas em carcinoma invasivo da mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):422-422
DOI 10.1590/S0100-72031999000700010
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Relato de Caso07/08/1999
Carcinoma espinocelular da mama: relato de um caso
- Rubens José Pereira,
- Wilson Garcia Pereira,
- Luiz Fernando Jubé Ribeiro,
- Rita de Cássia Alencar,
- Vera Saddi, [ … ],
- Ruffo de Freitas Júnior
Visualizações44This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Relato de CasoCarcinoma espinocelular da mama: relato de um caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(7):419-421
DOI 10.1590/S0100-72031999000700009
- Rubens José Pereira,
- Wilson Garcia Pereira,
- Luiz Fernando Jubé Ribeiro,
- Rita de Cássia Alencar,
- Vera Saddi,
- Geraldo Silva Queiroz,
- Ruffo de Freitas Júnior
Visualizações44Ver maisO carcinoma espinocelular do parênquima mamário é um tipo raro de neoplasia, representando menos de 1% de todos os carcinomas mamários. Esse trabalho relata a condução de um caso diagnosticado e tratado no Serviço de Ginecologia e Mama do Hospital Araújo Jorge/ACCG. São discutidos a apresentação clínica, o diagnóstico e o prognóstico destes tumores.
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Original Article31/01/2022
Interação do estresse oxidativo e da expressão dos genes das óxido nítrico sintases nas respostas cardiovasculares na pré-eclâmpsia
- Anita Herur
,
- Manjunatha Aithala
,
- Kusal K. Das
,
- Ashalata Mallapur
,
- Rajat Hegde
,
[ … ], - Suyamindra Kulkarni
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Original ArticleInteração do estresse oxidativo e da expressão dos genes das óxido nítrico sintases nas respostas cardiovasculares na pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):214-219
- Anita Herur
,
- Manjunatha Aithala
,
- Kusal K. Das
,
- Ashalata Mallapur
,
- Rajat Hegde
,
- Suyamindra Kulkarni
Visualizações66Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a influência do estresse oxidativo na expressão genética das óxido nítrico sintases (nitric oxide synthases, NOS, em inglês; NOS 3 e NOS 2) e, consequentemente, nas respostas cardiovasculares na pré-eclâmpsia.
Métodos
Este foi um estudo caso-controle no qual pacientes com pré-eclâmpsia (grupo PE) e controles comgravidez normal (grupo GN) foramincluídos de acordo com as diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). Foram estimados os níveis séricos de malondialdeído (MDA) da capacidade antioxidante total, e de óxido nítrico (nitric oxide, NO, em inglês). A frequência cardíaca e a pressão arterial média foram registradas. O perfil genético da NOS3 e da NOS2 foi feito por reação em cadeia de polimerase em tempo real (real-time polymerase chain reaction, RT-PCR, em inglês). A análise estatística foi feita utilizando-se o teste t de Student, e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos.
Resultados
Os níveis séricos de malondialdeído sérico estavam aumentados (p<0,0001), e a capacidade antioxidante total, reduzida no grupo PE (p=0,034), o que indicava estresse oxidativo. No grupo PE, a pressão arterial média era significativamente maior (p<0,0001), mas os níveis séricos de NO não demostraram redução estatisticamente significativa (p=0,20). O perfil de expressão genética da NOS3 e da NOS2 revelou uma regulação negativa no grupo PE de 8,49 e 51,05 vezes, respectivamente.
Conclusão
O estresse oxidativo pode levar à disfunção endotelial, o que pode resultar em aumento da pressão arterialmédia. O NO pode desempenhar umpapel neste mecanismo, mas as interações com outras substâncias vasoativas/biológicas não podem ser negligenciadas, uma vez que a expressão genética da NOS3 e da NOS2 foi reduzida.
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Review Article24/03/2022
Exposição materna a mercúrio e distúrbios hipertensivos na gestação: Uma revisão sistemática
- Aline de Oliveira Dantas
,
- Thiania dos Santos da Silva de Castro
,
- Volney de Magalhães Câmara
,
- Aline de Souza Espindola Santos
,
- Carmen Ildes Rodrigues Froes Asmus
,
[ … ], - Angelica dos Santos Vianna
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Review ArticleExposição materna a mercúrio e distúrbios hipertensivos na gestação: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1126-1133
- Aline de Oliveira Dantas
,
- Thiania dos Santos da Silva de Castro
,
- Volney de Magalhães Câmara
,
- Aline de Souza Espindola Santos
,
- Carmen Ildes Rodrigues Froes Asmus
,
- Angelica dos Santos Vianna
Visualizações66Resumo
Objetivo
A presente revisão busca sintetizar as evidências em relação à exposição ao mercúrio (Hg) e os distúrbios hipertensivos da gestação (DHG).
Fontes Dos Dados
Os bancos de dados PubMed, BVS/LILACS, SciELO e a Biblioteca Digital da UFRJ Pantheon foram sistematicamente pesquisadas durante junho de 2021.
Seleção de estudos
Artigos observacionais analíticos, escritos em inglês, espanhol ou português, sem restrição temporal.
Coleta de Dados
A estratégia PICOS foi seguida e a qualidade metodológica foi avaliada usando o checklist Downs and Black.
Síntese de dados
Foram encontrados 77 artigos, dos quais 6 atenderam aos critérios da revisão. Foram 4.848 participantes, dos quais 80 (16,7%) tinham DHG e 4.724 (97,4%) estavam expostos ambientalmente ao Hg (consumo de peixe e amálgama dental). Os biomarcadores de mercúrio avaliados foram sangue (quatro estudos) e urina (dois estudos). Dois estudos encontraram associação positiva entre Hg e DHG no grupo com maior exposição e os outros quatro não a apresentaram. A avaliação de qualidade metodológica revelou 3 estudos satisfatórios e 3 bons (média: 19,3 ± 1,6 em 28 pontos). A ausência ou não de ajuste adequado para fator de confusão negativo, como consumo de pescado, foi observada em cinco estudos.
Conclusão
Recuperamos apenas seis estudos, embora o Hg seja um metal tóxico generalizado e a gravidez seja um período de maior suscetibilidade a ameaças ambientais e risco cardiovascular. No geral, nossa revisão mostrou resultados mistos, com dois estudos relatando associação positiva no grupo com maior exposição. No entanto, devido à importância do assunto, estudos adicionais são necessários para elucidar os efeitos do Hg sobre DHG, com atenção especial ao ajuste de confundimento negativo.
Palavras-chave: eclâmpsia e hipertensão gestacionalhipertensão induzida pela gestaçãomercúrioPré-eclâmpsiaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Aline de Oliveira Dantas
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Original Article08/09/2023
A influência do distrito de saúde e da distância viajada sobre o estado clínico na apresentação de pacientes com doença trofoblástica gestacional
- Valdete Aparecida Ribeiro da Silva
,
- Izildinha Maestá
,
- Roberto Antonio de Araújo Costa
,
- Aline de Ávila Campos
,
- Antonio Braga
,
[ … ], - Ross Berkowitz
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Original ArticleA influência do distrito de saúde e da distância viajada sobre o estado clínico na apresentação de pacientes com doença trofoblástica gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(7):384-392
- Valdete Aparecida Ribeiro da Silva
,
- Izildinha Maestá
,
- Roberto Antonio de Araújo Costa
,
- Aline de Ávila Campos
,
- Antonio Braga
,
- Neil Horowitz
,
- Kevin M. Elias
,
- Ross Berkowitz
Visualizações66Resumo
Objetivo
Avaliar a possível relação entre estado clínico na apresentação e distância percorrida a partir do distrito de saúde em mulheres com doença trofoblástica gestacional.
Métodos
Estudo transversal incluindo mulheres com doença trofoblástica gestacional dos 17 distritos de saúde do estado de São Paulo (I–XVII), Brasil, encaminhadas ao Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu (distrito VI), entre 1990 e 2018. Na admissão, avaliaram-se mola hidatiforme pelo sistema de pontuação de risco de Berkowitz et al. e neoplasia trofoblástica gestacional pelo escore de risco/estadiamento Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia / Organização Mundial da Saúde (FIGO/OMS). Coletaram-se dados demográficos, clínicos e distância percorrida e análises de regressão múltipla foram realizadas.
Resultados
Este estudo incluiu 366 mulheres (335 mola hidatiforme, 31 neoplasia trofoblástica gestacional). O estado clínico na apresentação e distância percorrida diferiram significativamente entre o centro especializado e demais distritos. Nas pacientes encaminhadas pelos distritos IX (β = 2,38 [0,87–3,88], p = 0,002) e XVI (β = 0,78 [0,02–1,55], p = 0,045), os escores de mola hidatiforme foram maiores que no centro especializado. As pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional do distrito XVI apresentaram escores FIGO 3,32 vezes maior que no centro especializado (β = 3,32, 95% CI = 0,78–5,87, p = 0,010). A distância percorrida pelas pacientes dos distritos IX (200km) e XVI (203,5km) foi significativamente maior do que a percorrida pelas pacientes do centro especializado (76km).
Conclusão
Pacientes de distritos de saúde fora da cobertura do centro especializado apresentaram escores de risco mais alto para mola hidatiforme e para neoplasia trofoblástica gestacional na admissão. Longas distâncias (>80 km) pareceram influenciar negativamente o estado clínico da doença trofoblástica gestacional na apresentação, indicando barreiras no acesso a centros especializados.
Palavras-chave: centro de referênciadistância viajadadistrito de saúdeDoença trofoblástica gestacionalestado clínicoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Valdete Aparecida Ribeiro da Silva
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Review Article27/06/2022
Avaliação de fatores prognósticos por métodos de imagem em casos de hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão integrativa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):435-441
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Review ArticleAvaliação de fatores prognósticos por métodos de imagem em casos de hérnia diafragmática congênita isolada: Revisão integrativa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):435-441
Visualizações65Resumo
Objetivo
A identificação pré-natal de casos graves de hérnia diafragmática congênita (HDC) por ultrassonografia (US) e ressonância magnética (RM) pode ajudar a decidir sobre a indicação de oclusão traqueal endoscópica fetal.
Métodos
Uma revisão integrativa foi realizada pesquisando nas bases MEDLINE e EMBASE comtermos relativos a HDC, diagnóstico, RM, e US. Os critérios de inclusão foram revisões e diretrizes abordando marcadores ultrassonográficos e de ressonância para a gravidade de HDC publicados em inglês nos últimos 10 anos.
Resultados
Foram obtidos 712 estudos, dos quais 17 foram incluídos. Os parâmetros de US foram posições do estômago e do fígado, relação pulmão-cabeça (LHR, na sigla em inglês), LHR observada/esperada (o/e LHR), e índice pulmonar quantitativo (QLI, na sigla em inglês). Os parâmetros de RM foram volume pulmonar fetal total (TFLV, na sigla em inglês), o/e TFLV, volume pulmonar fetal relativo e porcentagem predita, razão do fígado intratorácico (LiTR, na sigla em inglês) e índice de McGoon modificado. Nenhum dos parâmetros foi mencionado como superior aos demais.
Conclusão
Os parâmetros mais citados foram o/e LHR, LHR, posição do fígado, o/e TFLV, e TFLV.
Palavras-chave: hérnias diafragmáticas congênitasImagem por ressonância magnéticaPadrões de referênciaseleção de pacientesUltrassonografia prenatalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Original Article30/07/2021
Características imunológicas entre células TDC αβ e TDC γδ no baço de camundongos com câncer de mama induzido
- Polyana Barbosa Silva
,
- Márcia Antoniazi Michelin
,
- Millena Prata Jammal
,
- Eddie Fernando Cândido Murta
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Original ArticleCaracterísticas imunológicas entre células TDC αβ e TDC γδ no baço de camundongos com câncer de mama induzido
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):368-373
- Polyana Barbosa Silva
,
- Márcia Antoniazi Michelin
,
- Millena Prata Jammal
,
- Eddie Fernando Cândido Murta
Visualizações65Ver maisResumo
Objetivo
Esclarecer o possível papel antitumoral das células TDC γδ e TDC αβ em um modelo experimental de câncer de mama.
Métodos
Trinta baços de camundongos Balb/c analisados por citometria de fluxo, separados entre grupo controle (n=15) e o grupo tumoral induzido por 4T1 (n=15).
Resultados
Presença de 26,53% de TDC γδ nos camundongos do grupo controle (p<0,0001), proporção de TDC αβ menor em células esplênicas do que TDC γδ; no entanto, estes dois tipos de células são reduzidos emcondições tumorais (p<0,0001), e a proporção de citocinas IFN-γ, TNF-α, IL-12 e IL-17 produzidas pelas célula TDC γδ foi maior do que as produzidas pelas células TDC αβ, mas foram diminuídas sob condições de resposta ao sistema imunológico relacionada ao tumor (p<0,0001).
Conclusão
Camundongos saudáveis induzidos ao tumor de mama 4T1 apresentaram TDC com repertório TCR γδ. Estas células expressam moléculas citotóxicas de linfócitos T, produzindo citocinas proinflamatórias anti-tumor.
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Letter to the Editor27/07/2021
A possível contribuição do nascimento por cesariana para o desenvolvimento do excesso de peso infantil e da obesidade na vida posterior
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):487-489
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Letter to the EditorA possível contribuição do nascimento por cesariana para o desenvolvimento do excesso de peso infantil e da obesidade na vida posterior
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):487-489
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Relato de Caso24/01/2021
Transformação de alto grau em carcinoma adenoide cístico de glândula de Bartholin: relato de caso
- Aline Evangelista Santiago
,
- Nicky Teunissen
,
- Bernardo Ferreira de Paula Ricardo
,
- Eduardo Batista Cândido
,
- Rafaela de Souza Furtado
,
[ … ], - Agnaldo Lopes da Silva Filho
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Relato de CasoTransformação de alto grau em carcinoma adenoide cístico de glândula de Bartholin: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(12):980-984
- Aline Evangelista Santiago
,
- Nicky Teunissen
,
- Bernardo Ferreira de Paula Ricardo
,
- Eduardo Batista Cândido
,
- Rafaela de Souza Furtado
,
- Agnaldo Lopes da Silva Filho
Visualizações64Resumo
Introdução
Este estudo relata o caso de um carcinoma adenoide cístico (CAC) de glândula de Bartholin com transformação de alto grau. O CAC de glândula de Bartholin é um tumor raro, e sua transformação de alto grau é relatada somente em tumores de cabeça e pescoço.
Relato de caso
Paciente de 77 anos de idade, do sexo feminino, com lesão vulvar não ulcerada na topografia da glândula de Bartholin direita. A paciente foi submetida a ressecção do tumor e realização de retalho em V-Y, seguidas de radioterapia adjuvante. O exame histopatológico revelou CAC primário de glândula de Bartholin, com áreas de transformação de alto grau e invasão perineural. O estudo imunohistoquímico com p53 mostrou reação positiva difusa e intensa em áreas com transformação de alto grau. Após 24 meses de seguimento, a paciente apresentou metástases à distância e faleceu, apesar de ter sido submetida a quimioterapia.
Conclusão
Pelo que sabemos, este caso é a primeira descrição na literatura de transformação de alto grau em CAC de glândula de Bartholin, e a transformação de alto grau parece estar associada à agressividade do tumor.
Palavras-chave: carcinoma adenoide císticoGinecologiaGlândula de BartholinNeoplasias vulvaresoncologiaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Aline Evangelista Santiago
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Original Article15/11/2021
COVID-19 na gravidez: implicações nas plaquetas e índices sanguíneos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):595-599
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Original ArticleCOVID-19 na gravidez: implicações nas plaquetas e índices sanguíneos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):595-599
Visualizações64Resumo
Objetivo
Descrever as alterações hematológicas, em particular os índices plaquetários em gestantes com doença coronavírus 2019 (COVID-19) em comparação com gestantes saudáveis.
Métodos
Estudo caso-controle retrospectivo realizado no Hospital Universitário Al Yarmouk, em Bagdá, Iraque envolvendo 100 gestantes, 50 com DNA viral positivo para COVID-19 (grupo caso) e 50 com resultados negativos (grupo controle); ambos os grupos foram submetidos a uma avaliação hematológica completa.
Resultados
Entre as principais variáveis hematológicas analisadas, os índices plaquetários, nomeadamente o volume plaquetário médio (VPM) e a largura de distribuição plaquetária (PDW), apresentaram diferenças estatisticamente significativas (VPM: 10,87±66,92 fL para o grupo caso versus 9,84±1.2 fL para o o grupo controle; PDW: 14,82±3,18 fL para o grupo caso versus 13,3±2,16 fL para os controles). O valor de critério da curva de característica de operação do receptor (ROC) para PDW em um ponto de corte de> 11,8 fL mostrou um marcador diagnóstico fraco, enquanto o do VPM emumvalor de corte de> 10,17 fL mostrou um bom marcador de diagnóstico.
Conclusão
OMPVe PDWsão significativamente afetados por esta infecção viral, mesmo em casos confirmados assintomáticos, e recomendamos que ambos os parâmetros sejam incluídos no painel de diagnóstico desta infecção.
Palavras-chave: covid-19Gravidezíndices de plaquetaslargura de distribuição de plaquetasvolume médio de plaquetasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Review Article30/07/2021
A tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
- Alexandra Ruivo Coelho
,
- Gonçalo Cardoso
,
- Marta Espanhol Brito
,
- Inês Neves Gomes
,
- Maria João Cascais
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Review ArticleA tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):395-402
- Alexandra Ruivo Coelho
,
- Gonçalo Cardoso
,
- Marta Espanhol Brito
,
- Inês Neves Gomes
,
- Maria João Cascais
Visualizações140Resumo
Emumaatleta saudável, oaporte calórico é suficientepara anecessidade energética esportiva e para as funções fisiológicas corporais, permitindo um equilíbrio entre disponibilidade energética (DE), metabolismo ósseo e função menstrual. Por outro lado, um desequilíbrio devido à baixa disponibilidade energética (BDE) por dieta restritiva, perturbações alimentares ou grandes períodos de gasto energético conduz a uma desregulação multissistêmica priorizando as funções essenciais do corpo. Este fenômeno, descrito inicialmente como tríade da mulher atleta e, atualmente, comodéfice energético relativo no esporte (RED-S, nasigla eminglês) tem como pilares a BDE, disfunção menstrual e alterações na densidade mineral óssea (DMO), estando presente em uma percentagem considerável de atletas de alta competição, com consequências nefastas para o seu futuro a curto, médio e longo prazo. A presente revisão foi realizada a partir da análise crítica das publicações mais recentes disponíveis e pretende proporcionar uma percepção global do tema RED-S. O objetivo é promover a aquisição de um conhecimento mais consolidado sobre uma temática subvalorizada, possibilitando a aquisição de estratégias preventivas, diagnóstico precoce e/ou tratamento adequado.
Palavras-chave: Amenorréiaatleta femininabaixa disponibilidade energéticadisfunção menstrualsaúde ósseaVer maisPlumX Metrics- Citations
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Review Article24/03/2022
Gestação de substituição comercial: Uma visão global
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1141-1158
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Review ArticleGestação de substituição comercial: Uma visão global
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1141-1158
Visualizações139Resumo
Objetivo
A gestação de substituição é o processo no qual uma mulher engravida e entrega um bebê a outra pessoa ou casal, conhecidos como pais pretendidos. Quando as gestantes são pagas, isto é conhecido como gestação de substituição comercial. O objetivo do presente trabalho é rever os aspectos legais, éticos, sociais e culturais da gestação de substituição comercial, bem como o panorama atual em todo o mundo.
Métodos
Trata-se de uma revisão da literatura publicada no século XXI sobre a gestação de substituição comercial.
Resultados
Um total de 248 artigos foi incluído nesta revisão. A demanda por tratamentos com gestação de substituição por mulheres sem útero ou com distúrbios uterinos importantes, homens solteiros e casais masculinos está aumentando constantemente em todo o mundo. Este tratamento reprodutivo tem dilemas éticos importantes. Além disso, a legislação é amplamente adiada em todo o mundo e está em constante mudança. Portanto, os pacientes procuram cada vez mais por tratamentos no exterior, o que pode levar a importantes problemas legais entre países com leis diferentes. A gestação de substituição comercial é praticada em vários países, na maioria dos quais não há legislação específica. Alguns países tomaram medidas restritivas contra esta técnica por causa de relatos de exploração destas mulheres.
Conclusão
A gestação de substituição comercial é uma prática comum, apesar de importantes dilemas éticos e legais. Como consequência de diversas legislações nacionais, os pacientes frequentemente recorrem a programas de gestação de substituição comercial internacionais. Atualmente, não existe um contexto jurídico internacional padrão e esta prática permanece em grande parte não regulamentada.
Palavras-chave: Bioéticafertilização em vitrogestação de substituiçãolegislação médicaturismo médicoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Original Article08/04/2022
Prevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
[ … ], - Vera Maria Vieira Paniz
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Original ArticlePrevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(2):133-141
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
- Marcos Pascoal Pattussi
,
- Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações139Resumo
Objetivo
Investigar a prevalência de síndrome pré-menstrual (SPM) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) em alunas universitárias, os fatores associados à SPM, os sintomasmais prevalentes e a interferência dos sintomas nas atividades acadêmicas, familiares, sociais e de trabalho.
Métodos
Este estudo transversal incluiu 1.115 estudantes universitárias ≥18 anos da Universidade de Rio Verde, Goiás. Síndrome pré-menstrual e TDPM foram identificados por meio do Premenstrual Symptoms Screening Tool. As associações com fatores sociodemográficos, comportamentais, reprodutivos, nutricionais e de saúde foram investigadas utilizando-se a regressão de Poisson.
Resultados
A prevalência de SPM foi de 46,9% (intervalo de confiança [IC] de 95% 44,0-49,8) e de TDPM, 11,1% (IC 95% 9,3-13,0). Os sintomas mais prevalentes foram físicos, como sensibilidade mamária, distensão abdominal e ganho de peso (73%); seguidos por psicológicos, como comer demais/desejos por comida, chorar/mais sensível à rejeição (> 60%). Mais de 30% relataram que os sintomas interferiam de forma moderada a grave em suas atividades sociais e acadêmicas. Após análise ajustada, a SPM foi mais prevalente naquelas que estava cursando o 1°/2° semestre da faculdade (razão de prevalência [RP] 1,44; IC 95% 1,14-1,80), as que haviam consumido álcool nos últimos 30 dias (RP 1,23; IC 95% 1,04-1,47), e as que tinha depressão (RP 1,49; IC 95% 1,30-1,71).
Conclusão
Quase metade das universitárias tinha SPM e cerca de 11%, TDPM. Os sintomas físicos foram os mais comuns e interferiram de forma moderada a grave em vários aspectos da vida. Frequentar os primeiros semestres, consumir álcool e ter depressão foram fatores de risco para SPM. A identificação dos fatores de risco para a SPM é essencial para prevenir os sintomas e reduzir o impacto da síndrome.
Palavras-chave: EstudantesEstudos transversaisFatores de riscosíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Paula Rodrigues Rezende
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Review Article30/07/2021
Intervenções em gestantes na área da musicoterapia: Uma revisão sistemática
- Bruna Mayumi Omori Shimada
,
- Magda da Silva Oliveira Menezes dos Santos
,
- Mayara Alvares Cabral
,
- Vanessa Oliveira Silva
,
- Gislaine Cristina Vagetti
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Review ArticleIntervenções em gestantes na área da musicoterapia: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):403-413
- Bruna Mayumi Omori Shimada
,
- Magda da Silva Oliveira Menezes dos Santos
,
- Mayara Alvares Cabral
,
- Vanessa Oliveira Silva
,
- Gislaine Cristina Vagetti
Visualizações133Ver maisResumo
Objetivo
Investigar na literatura os estudos sobre os benefícios das intervenções musicoterapêuticas em gestantes no pré-natal, parto e pós-parto.
Fontes dos dados
A busca dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: BVS, LILACS, SciELO, Portal CAPES, PsycINFO, ERIC, PubMed/Medline e revistas especializadas da área: Revista Brasileira de Musicoterapia e Voices.
Seleção dos estudos
Utilizaram-se descritores em português (musicoterapia, gravidez, gestantes, revisão), em inglês (music therapy, pregnancy, pregnant women, review) e em espanhol (musicoterapia, embarazo, mujeres embarazadas, revisión). A busca foi delimitada de janeiro de 2009 até junho de 2019. Os processos de seleção e avaliação dos artigos foram realizados por revisão por pares.
Coleta de dados
Os seguintes dados foram extraídos: título do artigo, ano da publicação, revista, autor(es), base de dados, país e data da coleta, objetivo do estudo, tamanho da amostra, tipo de atendimento, intervenção, instrumentos utilizados, resultados, e conclusão. Os dados foram organizados emordem cronológica a partir do ano de publicação do estudo.
Síntese dos dados
Foram identificados 146 artigos e incluídos apenas 23 estudos na revisão sistemática. Os artigos encontrados indicam em seus resultados relaxamento, diminuição dos níveis de ansiedade, de estresse psicossocial e de depressão, diminuição da dor, aumento do vínculo materno, melhora da qualidade do sono, controle da frequência cardíaca fetal e da pressão arterial materna, e diminuição da ingestão de fármacos no pós-operatório.
Conclusões
A musicoterapia durante o pré-natal, parto e pós-parto pode trazer benefícios para a gestante e para o neonato, o que justifica sua importância nessa área.
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Review Article27/06/2022
Intervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303
Visualizações127This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Review ArticleIntervenção psicológica baseada na terapia cognitivocomportamental na endometriose: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):295-303
Visualizações127Resumo
Introdução
A endometriose é uma doença inflamatória que afeta mulheres em idade reprodutiva, causando dor e possibilidade de infertilidade. A endometriose foi associada a baixa qualidade de vida e pesquisas mostram o impacto da endometriose emdiversas áreas da vida, justificando como tais pacientes têmmaior probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade e estresse.
Objetivo
O objetivo da presente revisão sistemática foi explorar o campo da psicologia na endometriose, identificando estudos que usaram a técnica da terapia cognitiva comportamental como tratamento da endometriose e da dor pélvica crônica.
Métodos
As palavras chaves utilizadas foram Endometriose AND Terapia comportamental; Disciplinas e atividades comportamentais; Terapia cognitiva comportamental; Saúde mental; Técnicas psicológicas; Psicologia; Psicoterapia; Serviços de saúde mental, e a busca foi realizada nos bancos de dados PubMed / Medline, SCIELO, LILACS e CAPES. O estudo seguiu as diretrizes dos Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Metanálises (PRISMA, na sigla em inglês) e foram considerados todos os estudos cuja estratégia de intervenção utilizada estava relacionada à terapia cognitivocomportamental.
Resultados
Dos 129 artigos encontrados, somente 5 foram selecionados, e foi possível identificar que a intervenção psicológica cuja abordagem trouxe técnicas da terapia cognitivo-comportamental promoveu diminuição na sensação de dor, melhora nos escores de depressão e estresse e mudanças significativas em aspectos da qualidade de vida como vitalidade, funcionalidade física e social, bem-estar emocional, controle e autonomia.
Conclusão
A terapia cognitivo-comportamental pode ser muito promissora para o tratamento psicológico/emocional de quem tem endometriose. No entanto, a presente revisão sistemática destaca a necessidade de desenvolver estudos mais estruturados com métodos consistentes, claros e replicáveis para se chegar a um protocolo de intervenção psicológica para pacientes que convivem com esse quadro ginecológico-físico-emocional.
Palavras-chave: dor pélvica crônicaEndometrioseintervenção psicológicaQualidade de vidarevisões sistemáticasterapia cognitivocomportamentalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Original Article04/03/2022
Rastreamento da depressão perinatal através da escala de depressão pós-parto de Edinburgh
- Tenilson Amaral Oliveira
,
- Guilherme Guarany Cardoso Magalhães Luzetti
,
- Márcia Maria Auxiliadora Rosalém
,
- Corintio Mariani Neto
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Original ArticleRastreamento da depressão perinatal através da escala de depressão pós-parto de Edinburgh
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):452-457
- Tenilson Amaral Oliveira
,
- Guilherme Guarany Cardoso Magalhães Luzetti
,
- Márcia Maria Auxiliadora Rosalém
,
- Corintio Mariani Neto
Visualizações139Ver maisResumo
Objetivo
Identificar as pacientes com quadro de depressão na gravidez e puerpério imediato através da escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS).
Métodos
Estudo observacional transversal que incluiu 315mulheres no ciclo grávidopuerperal com idades entre 14 e 44 anos, que foramatendidas no HospitalMaternidade Leonor Mendes de Barros entre 1° de Julho de 2019 e 30 de Outubro de 2020. O ponto de corte utilizado foi ≥ 12 da EPDS para definir se a paciente apresentava depressão.
Resultados
Encontramos 62 (19,7%) com depressão. Baixa renda familiar, multiparidade, menor número de consultas pré-natal, antecedentes de transtornos emocionais, insatisfação com a gravidez, mau relacionamento com o parceiro, e agressão psicológica foram fatores de risco associados à depressão na gravidez ou no período pós-parto imediato. Antecedentes de depressão e agressão psicológica durante a gravidez foram preditores significativos de depressão perinatal na análisemultivariada.
Conclusão
O estudo mostrou uma associação significativa entre a ocorrência de depressão e os fatores psicossociais acima mencionados. O pré-natal e o puerpério imediato permitem identificar através da EPDS tais pacientes e estabelecer uma linha de cuidados para melhorar o bem-estar materno e do recém-nascido.
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Review Article15/08/2022
A correlação entre clamídia trachomatis e infertilidade feminina: Uma revisão sistemática
- Laura Gazal Passos
,
- Paula Terraciano
,
- Nicole Wolf
,
- Fernanda dos Santos de Oliveira
,
- Isabel de Almeida
,
[ … ], - Eduardo Pandolfi Passos
Visualizações144This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Review ArticleA correlação entre clamídia trachomatis e infertilidade feminina: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):614-620
- Laura Gazal Passos
,
- Paula Terraciano
,
- Nicole Wolf
,
- Fernanda dos Santos de Oliveira
,
- Isabel de Almeida
,
- Eduardo Pandolfi Passos
Visualizações144Resumo
O impacto da infecção por Chlamydia trachomatis (CT) na fertilidade feminina ainda não está completamente estabelecido, uma vez que o nível de evidência associando esses fatores ainda é insignificante. Assim, o objetivo desta revisão é contribuir para uma melhor elucidação deste assunto. A base de dados eletrônica escolhida foi a Medline/PubMed, com a última pesquisa em 11 de maio de 2021. Utilizou-se como filtro a data de publicação, sendo selecionados os 5 anos anteriores. Foram usados os seguintes descritores: Chlamydia trachomatis E infertility; Chlamydia trachomatis E tubal alteration E infertility; Chlamydia E low pregnancy rates. Dos 322 estudos selecionados, 293 que não atenderam aos nossos critérios de elegibilidade foram excluídos. Posteriormente, retiramos sete estudos por não terem como foco principal a possível correlação entre infecção por CT e infertilidade feminina e três por tratarem de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em geral. Além disso, dois estudos concebidos como revisões também foram excluídos. Portanto, incluímos 17 estudos em nossa análise qualitativa. Os autores realizaram pesquisas individualmente e analisaram criteriosamente os estudos selecionados. Como obtivemos as informações necessárias para nosso estudo por meio da leitura dos textos, nenhum contato foi feito com os autores. Esta revisão sistemática corrobora a hipótese de que a infecção por CT potencializa a infertilidade feminina, pois 76,47% dos estudos incluídos encontraram correlação positiva entre eles. Concluímos que existe uma associação importante entre infecção por CT e infertilidade feminina. Portanto, tornar os procedimentos de triagem por CT parte da rotina de investigação de infertilidade é relevante e justificável.
Palavras-chave: clamídia trachomatisinfecções sexualmente transmissíveisInfertilidadeinfertilidade tubáriareprodução humanaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Laura Gazal Passos
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Review Article27/06/2022
Síndrome do ovário policístico na adolescência: Desafios no diagnóstico e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):425-433
Visualizações105This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Review ArticleSíndrome do ovário policístico na adolescência: Desafios no diagnóstico e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):425-433
Visualizações105Ver maisResumo
Diagnosticar a síndrome do ovário policístico (SOP) durante a adolescência é um desafio, uma vez que o desenvolvimento puberal normal se sobrepõe às características típicas desta síndrome. Os autores têm por objetivo resumir as evidências existentes sobre a SOP na adolescência, particularmente seus critérios diagnósticos e opções terapêuticas. Uma pesquisa em bases de dados médicas como PubMed e MedScape foi realizada. Os critérios de diagnóstico incluem ciclos menstruais irregulares de acordo com o tempo pós-menarca e evidência de hiperandrogenismo clínico e/ou hiperandrogenismo bioquímico, após exclusão de outras causas. A morfologia policística dos ovários não deve ser usada como um critério diagnóstico. O tratamento deve ser direcionado às manifestações e/ou comorbilidades, mesmo na ausência de um diagnóstico definitivo. As intervenções no estilo de vida são o tratamento de primeira linha. Contraceptivos orais combinados, metformina ou antiandrogênios também podem ser considerados como adjuvantes. O rastreamento da SOP na adolescência é fundamental, pois permite uma intervenção precoce ao nível dos sintomas e comorbilidades presentes levando a melhores resultados reprodutivos e metabólicos a longo prazo.
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