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Editorial27/06/2002
DECLARAÇÃO DE BARCELONA
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):151-151
Resumo
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Editorial21/06/2002
A Grande Vitória
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):07-07
Resumo
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Artigo Original20/06/2002
Carcinoma Microinvasor no Cone Pós Biópsia Dirigida Compatível com NIC 3
- Priscila Garcia Figueiredo,
- Renata Clementino Gontijo,
- Sophie Françoise Mauricette Derchain,
- Fabiana Yumi Nakano,
- Julio César Teixeira, [ … ],
- Edson Zangiacomi Martinez
Resumo
Artigo OriginalCarcinoma Microinvasor no Cone Pós Biópsia Dirigida Compatível com NIC 3
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):37-43
DOI 10.1590/S0100-72032002000100006
- Priscila Garcia Figueiredo,
- Renata Clementino Gontijo,
- Sophie Françoise Mauricette Derchain,
- Fabiana Yumi Nakano,
- Julio César Teixeira,
- Edson Zangiacomi Martinez
Visualizações62Ver maisObjetivo: determinar os fatores associados ao achado de carcinoma microinvasor no cone de mulheres com biópsia colpodirigida prévia compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) 3 e avaliar a proporção de margens comprometidas. Pacientes e Métodos: foram revisados os prontuários de 385 mulheres (média de idade: 39 anos) submetidas à conização a frio ou por cirurgia de alta freqüência (CAF) com alça no período de janeiro de 1993 a julho de 2000. Estes procedimentos foram indicados por biópsia compatível com NIC 3. Resultados: o diagnóstico do cone foi compatível com NIC 3 em 243 mulheres (63%) e com NIC 2 em 13 (3%). Apenas 10 apresentaram HPV/NIC 1 (3%) e oito não tinham doença residual no cone. Entretanto, 101 mulheres apresentaram carcinoma microinvasor no cone (26%) e 10 (3%) carcinoma invasor franco. A idade, o estado menstrual e o número de partos não estiveram relacionados com a gravidade da lesão no cone. Mulheres com alterações da colpocitologia oncológica sugestivas de invasão apresentaram um risco significativamente maior de apresentar carcinoma microinvasor ou invasor no histológico final (p<0,01), embora 52 das 243 mulheres com NIC 2 ou NIC 3 no cone também tivessem sugestão de invasão na colpocitologia. Entre as mulheres com NIC 2 ou 3, 44% apresentaram epitélio branco, 21% pontilhado e 17% mosaico. Esta proporção foi semelhante nas mulheres com carcinoma microinvasor ou invasor, sendo estas imagens encontradas, respectivamente, em 37%, 23% e 21%. O comprometimento das margens do cone foi significativamente maior nas mulheres submetidas a CAF (49%) do que naquelas submetidas à conização a frio (29%). Conclusão: a ausência de fatores independentes clínicos e colposcópicos que se associam com o achado de carcinomas microinvasivos em mulheres submetidas à conização por biópsia compatível com NIC 3 justifica a excisão cônica da junção escamo-colunar nas lesões cervicais de alto grau.
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Resumo De Tese19/06/2002
Contribuição ao Estudo do Laser de Vapor de Cobre no Tratamento da Endometriose Induzida Cirurgicamente em Coelhas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):71-71
Resumo
Resumo De TeseContribuição ao Estudo do Laser de Vapor de Cobre no Tratamento da Endometriose Induzida Cirurgicamente em Coelhas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):71-71
DOI 10.1590/S0100-72032002000100017
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Resumo De Tese19/06/2002
Prevalência das Neoplasias Intra-epiteliais Cervicais e Lesões Induzidas pelo HPV nas Mulheres Soropositivas/AIDS
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):70-70
Resumo
Resumo De TesePrevalência das Neoplasias Intra-epiteliais Cervicais e Lesões Induzidas pelo HPV nas Mulheres Soropositivas/AIDS
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):70-70
DOI 10.1590/S0100-72032002000100015
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Resumo De Tese19/06/2002
Avaliação do Potencial de Peroxidação Lipídica no Fluido Peritoneal de Mulheres Inférteis com Endometriose Pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):70-70
Resumo
Resumo De TeseAvaliação do Potencial de Peroxidação Lipídica no Fluido Peritoneal de Mulheres Inférteis com Endometriose Pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):70-70
DOI 10.1590/S0100-72032002000100016
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Resumo De Tese19/06/2002
Avaliação da Função Ovariana Pós-histerectomia Total Abdominal em Mulheres no Menacme
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):69-69
Resumo
Resumo De TeseAvaliação da Função Ovariana Pós-histerectomia Total Abdominal em Mulheres no Menacme
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):69-69
DOI 10.1590/S0100-72032002000100013
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Resumo De Tese19/06/2002
Linfonodo Sentinela no Carcinoma Infiltrativo Inicial de Mama: Estudo de sua Localização e de sua Capacidade Preditiva em Relação ao Estado da Axila
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):69-69
Resumo
Resumo De TeseLinfonodo Sentinela no Carcinoma Infiltrativo Inicial de Mama: Estudo de sua Localização e de sua Capacidade Preditiva em Relação ao Estado da Axila
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):69-69
DOI 10.1590/S0100-72032002000100014
Visualizações42Linfonodo Sentinela no Carcinoma Infiltrativo Inicial de Mama: Estudo de sua Localização e de sua Capacidade Preditiva em Relação ao Estado da Axila […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Carta ao Editor26/08/2020
Overuse of Diagnostic Tests in Clinical Practice: Are Gynecologists Aware of the Scientific Guidelines?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):436-437
Resumo
Carta ao EditorOveruse of Diagnostic Tests in Clinical Practice: Are Gynecologists Aware of the Scientific Guidelines?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):436-437
Visualizações126Dear Editor,In the past decades, the technological arsenal available in the clinical practice to doctors has provided a significant increase in clinical propaedeutics. Advanced and expensive imaging tests (magnetic resonance imaging tests, computed tomography scans, ultrasound, and others) and modern blood tests (sex hormones, vitamins, serology tests, etc.) have allowed doctors to better diagnose and […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original07/08/1999
Avaliação do estado imune de mulheres em idade reprodutiva em relação ao vírus da rubéola
- Sylvia Maria Dantas Fonseca,
- Valéria Cristina Ribeiro Dantas,
- Marianna Toscano Dantas,
- José Veríssimo Fernandes
Resumo
Artigo OriginalAvaliação do estado imune de mulheres em idade reprodutiva em relação ao vírus da rubéola
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):261-266
DOI 10.1590/S0100-72031999000500003
- Sylvia Maria Dantas Fonseca,
- Valéria Cristina Ribeiro Dantas,
- Marianna Toscano Dantas,
- José Veríssimo Fernandes
Visualizações54Ver maisObjetivo: avaliar o estado imune de mulheres em idade reprodutiva, em relação ao vírus da rubéola. Métodos: foram analisadas alíquotas de soros de 2.243 mulheres na faixa etária dos 15 aos 45 anos (média de 26 anos), residentes na área urbana de Natal, RN, para avaliação do estado imune em relação ao vírus da rubéola. Do total das mulheres examinadas, 1.170 (52,1%) eram gestantes e 1.073 (47,9%) não-gestantes. Foi pesquisada a presença de anticorpos das classes IgM e IgG no soro de todas as pacientes, empregando-se a técnica de ELISA em fase sólida, revelada mediante fluorescência (ELFA). Resultados: do total das pacientes analisadas, 1.632 se apresentaram imunes e 611 se mostraram suscetíveis ao vírus da rubéola. Os índices médios de imunidade e de suscetibilidade observados nos 4 anos estudados foram 73,0 e 27,0% respectivamente. No grupo das mulheres consideradas suscetíveis, 14,5% não apresentaram qualquer sinal da presença de anticorpos contra o vírus da rubéola, 7,7% apresentaram anticorpos da classe IgM isoladamente e em 4,8% delas foi detectada a presença simultânea de anticorpos IgM e IgG. Conclusão: os achados revelaram que uma parcela significativa da população feminina de Natal, em idade reprodutiva, ainda se encontra suscetível ao vírus da rubéola, revelando a existência real de risco de infecção congênita por esse patógeno. Recomenda-se a vacinação seletiva dessas mulheres contra a rubéola, como forma segura de prevenir as manifestações relacionadas à síndrome de rubéola congênita.
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Artigo Original01/07/2001
Avaliação da Velocidade Média na Aorta Torácica Descendente em Fetos com Anemia
- Marcos Roberto Taveira,
- Antônio Carlos Vieira Cabral,
- Henrique Vítor Leite,
- Ana Paula Brum,
- Alim Alves Demian, [ … ],
- Isabela Gomes de Melo
Resumo
Artigo OriginalAvaliação da Velocidade Média na Aorta Torácica Descendente em Fetos com Anemia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2001;23(10):653-657
DOI 10.1590/S0100-72032001001000007
- Marcos Roberto Taveira,
- Antônio Carlos Vieira Cabral,
- Henrique Vítor Leite,
- Ana Paula Brum,
- Alim Alves Demian,
- Isabela Gomes de Melo
Visualizações52Ver maisObjetivo: verificar se existe correlação significativa entre a velocidade média na dopplerfluxometria da artéria aorta torácica descendente e o grau de anemia fetal. Métodos: estudo prospectivo, transversal, no qual foram analisados 66 fetos de gestantes isoimunizadas, em que se realizou a cordocentese para a realização de transfusões intra-uterinas pela via intravascular (66,7%). Nos fetos que foram submetidos à transfusão intra-uterina pela via intraperitoneal, ou naqueles casos em que não houve necessidade de tratamento intra-uterino (33,3%), a determinação da concentração de hemoglobina do cordão foi realizada pela punção do cordão umbilical, no momento da interrupção da gestação. Neste grupo de fetos estudados, foi realizado exame dopplerfluxométrico da artéria aorta torácica descendente, sendo calculada a velocidade média de fluxo. Foi realizado estudo de associação entre as variáveis. Foram também calculados os valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo. Resultados: observou-se correlação significativa e inversa entre a velocidade média na artéria aorta torácica descendente e o nível de hemoglobina fetal. A velocidade média na dopplerfluxometria da artéria aorta torácica descendente apresentou sensibilidade de 47,5% para anemia fetal moderada (Hg<10 g/dL), com o teste exato de Fisher apresentando valor de p<0,01, e de 54,5% para anemia fetal grave (Hg<7,0 g/dL), com um valor de p=0,01. Conclusões: houve associação significativa entre a velocidade média na aorta torácica descendente e o grau de diagnóstico de anemia fetal.
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Artigo Original13/04/2003
Adequação do processo de assistência pré-natal entre as usuárias do Sistema Único de Saúde em Juiz de Fora-MG
- Tadeu Coutinho,
- Maria Teresa Bustamante Teixeira,
- Sulamis Dain,
- Jane Dutra Sayd,
- Larissa Milani Coutinho
Resumo
Artigo OriginalAdequação do processo de assistência pré-natal entre as usuárias do Sistema Único de Saúde em Juiz de Fora-MG
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(10):717-724
DOI 10.1590/S0100-72032003001000004
- Tadeu Coutinho,
- Maria Teresa Bustamante Teixeira,
- Sulamis Dain,
- Jane Dutra Sayd,
- Larissa Milani Coutinho
Visualizações52Ver maisOBJETIVOS: avaliar a adequação do processo da assistência pré-natal oferecida às usuárias do SUS em Juiz de Fora/MG e comparar o atendimento nos principais serviços municipais. MÉTODOS: estudo transversal desenvolvido com auditoria em 370 Cartões da Gestante selecionados por amostragem sistemática entre as pacientes a termo que utilizaram o SUS no atendimento ao parto, no primeiro semestre de 2002 e com pré-natal freqüentado em Juiz de Fora. Foi utilizado o teste do c² para comparar os serviços de procedência das pacientes (nível de significância: 5%). A avaliação obedeceu a uma seqüência em três níveis complementares, sendo examinados: a utilização da assistência pré-natal (índice de Kessner: início e freqüência dos atendimentos) no nível 1; a utilização do pré-natal e dos exames laboratoriais básicos, segundo o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (tipagem ABO/Rh, hemoglobina/hematócrito, VDRL, glicemia e exame de urina tipo 1), no nível 2; e a utilização de exames laboratoriais básicos e de procedimentos clínico-obstétricos obrigatórios numa consulta pré-natal (aferições de pressão arterial, peso, edema, altura uterina, idade gestacional, batimentos cardiofetais e apresentação fetal), no nível 3. RESULTADOS: a adequação do processo foi de apenas 26,7% (nível 1), 1,9% (nível 2) e 1,1% (nível 3). Foram também observados cobertura pré-natal de 99,04%, média de 6,4 consultas/gestante, além da média de 17,4 semanas de idade gestacional na primeira consulta. Não houve diferenças significativas entre os diversos serviços municipais analisados. CONCLUSÕES: o pré-natal das usuárias do SUS na cidade deve ser revisto qualitativamente, recomendando-se avaliações periódicas como instrumentos imprescindíveis de aperfeiçoamento. Aos gestores e profissionais de saúde cabem ações que aumentem a adesão às normas/rotinas do programa – principalmente a solicitação/registro dos exames complementares básicos – e propiciem melhor utilização do pré-natal pelas pacientes.
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Artigo Original04/09/2003
A prova de trabalho de parto aumenta a morbidade materna e neonatal em primíparas com uma cesárea anterior?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(4):255-260
Resumo
Artigo OriginalA prova de trabalho de parto aumenta a morbidade materna e neonatal em primíparas com uma cesárea anterior?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(4):255-260
DOI 10.1590/S0100-72032003000400006
Visualizações56Ver maisOBJETIVO: comparar a morbidade materna e os resultados neonatais, bem como algumas características clínicas e epidemiológicas de primíparas com uma cesárea anterior, segundo a realização de cesárea eletiva (CE) ou prova de trabalho de parto (PTP) no segundo parto. PACIENTES E MÉTODO: trata-se de estudo de corte transversal retrospectivo do segundo parto em mulheres com uma cesárea prévia, atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM)/UNICAMP, no período de 1986 a 1998. Os dados foram obtidos de 2068 prontuários clínicos que correspondiam a 322 casos de CE e 1746 de PTP. A análise dos dados foi realizada pela distribuição percentual dos casos de CE e PTP e das categorias das variáveis nestes dois grupos, com a diferença estatística avaliada pelos testes chi2, chi2 para tendência (chi2 trend) e exato de Fisher, com nível de significância de 95%. RESULTADO: a indicação de CE diminuiu progressivamente com o tempo, passando de 22,6% em 1986 para 5% em 1998. A morbidade materna foi semelhante e reduzida nos dois grupos (1,24 e 1,21%). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao índice de Apgar e natimortalidade, mas notou-se proporção significativamente maior de RN prematuros e com peso <2.500 g e >4.000 g no grupo submetido à CE. A prevalência de CE foi significativamente maior em mulheres com idade >35 anos, história pregressa ou atual de síndrome hipertensiva, diabetes ou primeiro filho morto, bem como com alterações no volume do líquido amniótico. CONCLUSÕES: A realização da PTP aumentou progressivamente ao longo dos treze anos, sem aumento na morbidade materna e/ou neonatal. As indicações de CE obedeceram critério médico relacionado às condições clínicas maternas e/ou fetais desfavoráveis ao parto vaginal.
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Artigo de Revisão23/02/2010
Tratamento das malformações fetais intraútero
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(1):47-54
Resumo
Artigo de RevisãoTratamento das malformações fetais intraútero
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(1):47-54
DOI 10.1590/S0100-72032010000100008
Visualizações54Ver maisRESUMO Aproximadamente 1% das gestações apresenta anomalias estruturais. Durante as últimas três décadas, vários estudos experimentais em animais de grande porte associados ao avanço tecnológico dos equipamentos de imagem diagnóstica e de fetoscopia permitiram grande evolução no conhecimento da fisiopatologia de vários defeitos congênitos. Tais conhecimentos aplicados na correção intraútero das anomalias transformaram a história natural de muitas doenças que passaram do óbito para um considerável número de sobreviventes. Intervenção fetal, como a cirurgia fetal aberta, pode ser indicada na meningomielocele ou na malformação adenomatoide cística congênita e no teratoma sacrococcígeo, que levam à hidropsia fetal secundária. Além disso, procedimentos minimamente invasivos utilizando fetoscópios podem ter aplicação na hérnia diafragmática congênita, nas transfusões feto-fetais, na gravidez gemelar com feto acárdico, na válvula de uretra posterior e na hipoplasia de câmaras cardíacas com bons resultados. Embora cirurgia fetal aberta e procedimentos minimamente invasivos ainda sejam experimentais e necessitem ser plenamente validados, o diagnóstico ecográfico correto e o encaminhamento da paciente para centros terciários com atendimento multidisciplinar de medicina fetal permitem oferecer aumento da sobrevivência de muitas doenças congênitas de evolução fatal.
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Editorial20/05/2011
A orientação dietética e a qualidade da assistência pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):09-12
Resumo
EditorialA orientação dietética e a qualidade da assistência pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):09-12
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Artigo Original17/02/2022
Adequação da assistência pré-natal durante a pandemia de covid-19: Estudo observacional com puérperas
- Margot Marie Martin
,
- Roxana Knobel
,
- Vitor Nandi
,
- Jessica Goedert Pereira
,
- Alberto Trapani Junior
,
[ … ], - Carla Betina Andreucci
Resumo
Artigo OriginalAdequação da assistência pré-natal durante a pandemia de covid-19: Estudo observacional com puérperas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):398-408
- Margot Marie Martin
,
- Roxana Knobel
,
- Vitor Nandi
,
- Jessica Goedert Pereira
,
- Alberto Trapani Junior
,
- Carla Betina Andreucci
Visualizações50Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar a adequabilidade do pré-natal de puérperas atendidas no hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, durante a pandemia de COVID-19 e avaliar a associação de características sociodemográficas, clínicas e de acesso com essa adequabilidade.
Métodos
Este estudo foi realizado de outubro a dezembro de 2020, com 254 puérperas que tiveram seus partos no hospital universitário. Os dados foram obtidos a partir de questionários respondidos pelas pacientes e dos seus cartões de pré-natal e prontuários para obter demais dados clínicos. O pré-natal foi classificado como adequado, intermediário ou inadequado segundo o número de consultas, idade gestacional ao início do pré-natal, e realização de exames. Inicialmente, se realizou uma análise estatística descritiva e, após, bivariada/com razão de chance quanto às variáveis maternas sociodemográficas, clínicas, e de acesso a saúde comparados com adequabilidade do pré-natal.
Resultados
O pré-natal foi considerado adequado em 35,8%, intermediário em 46,8% e inadequado em 17,4% dos casos. Estiveram associados a uma assistência pré-natal não-adequada (pré-natal intermediário ou inadequado) as seguintes variáveis maternas: cor de pele preta, parda, ou indígena, ter dois ou mais filhos, ser de nacionalidade estrangeira, não possuir fluência em português, uso de drogas ilícitas durante a gestação; as variáveis clinicas foram: lacuna de mais de 6 semanas entre consultas e não ser atendida em pré-natal de alto risco; quanto a acesso, as variáveis foram: dificuldade de ir e de agendar as consultas e ter tido consultas virtuais.
Conclusão
Em uma amostra de gestantes de um hospital universitário de Florianópolis durante a pandemia do Covid-19, a assistência pré-natal foi considerada adequada em 35,8%, intermediária em 46,8%, e inadequada em 17,4% dos casos.
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Artigo Original01/07/2018
Trauma perineal em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de parto vertical durante o período expulsivo
- Mariana Vitor Peppe,
- Juliana Stefanello,
- Bruna Fregonesi Infante,
- Mauricio Tsuguio Kobayashi,
- Claudia de Oliveira Baraldi, [ … ],
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Resumo
Artigo OriginalTrauma perineal em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de parto vertical durante o período expulsivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(7):379-383
- Mariana Vitor Peppe,
- Juliana Stefanello,
- Bruna Fregonesi Infante,
- Mauricio Tsuguio Kobayashi,
- Claudia de Oliveira Baraldi,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações103Resumo
Objetivo
O trauma perineal é um desfecho negativo durante o parto, e é incerto, até omomento, se a posiçãomaternal durante o período expulsivo pode influenciar o risco de evoluir com trauma perineal severo. Nós objetivamos determinar a prevalência de trauma perineal e seus fatores de risco em uma maternidade de baixo risco com alta prevalência de posição vertical durante o período expulsivo.
Métodos
Um estudo de coorte retrospectivo de 264 gestações únicas durante o trabalho de parto foi realizado durante 6 meses consecutivos. O trauma perineal foi classificado de acordo com o Royal College of Obstetricianns and Gynecologists (RCOG). A integridade perineal foi dividida em três categorias: períneo íntegro; trauma perineal leve (primeiro e segundo graus + episiotomia); e trauma perineal severo (terceiro e quarto graus). Uma análise multinomial foi realizada para buscar variáveis associadas ao trauma perineal.
Resultados
De um total de 264 mulheres, houve 2 casos (0,75%)de trauma perineal severo m nulíparas com menos de 25 anos. Aproximadamente 46% (121) das mulheres não tiveram trauma perineal e 7,95% (21) realizaram episiotomias mediolaterais. Não houve correlação do trauma perineal com a posição de parto (p = 0,285), tipo de profissional que realizou o parto (p = 0,231), recém-nascidos com 4.000 gramas ou mais (p = 0,672), e presença de analgesia de parto (p = 0,319). Uma análise multinomial evidenciou que mulheres brancas e nulíparas apresentaram, respectivamente, um risco 3,90 e 2,90 vezes maior de apresentar trauma perineal.
Conclusão
A incidência de trauma perineal severo foi baixa. A prevalência de parto vertical durante o período expulsivo foi de 42%. Mulheres brancas e nulíparas foram mais suscetíveis a apresentar trauma perineal.
Palavras-chave: estudo retrospectivo de coortelesões obstétricas do esfíncter analposição verticaltrauma perinealVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/11/2016
Prevalência de disfunção sexual entre mulheres grávidas
- Michelly Nóbrega Monteiro,
- Eudes Euler de Souza Lucena,
- Patricia Uchoa Cabral,
- José Queiroz Filho,
- Janice Queiroz, [ … ],
- Ana Katherine Gonçalves
Resumo
Artigo OriginalPrevalência de disfunção sexual entre mulheres grávidas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(11):559-563
- Michelly Nóbrega Monteiro,
- Eudes Euler de Souza Lucena,
- Patricia Uchoa Cabral,
- José Queiroz Filho,
- Janice Queiroz,
- Ana Katherine Gonçalves
Visualizações94Ver maisResumo
Objetivo
Identificar a gravidez como fator causador de disfunção sexual entre mulheres gestantes.
Métodos
Estudo prospectivo com 225 gestantes atendidas no ambulatório de prénatal de uma universidade federal. A função sexual foi avaliada por meio do Female Sexual Function Index (FSFI), e todos os domínios foram analisados (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor). Inicialmente, uma análise univariada da amostra foi feita. As médias para cada domínio de acordo com o risco de disfunção sexual (FSFI ≤ 26,5) foram comparadas pelo teste t de Student para amostras independentes. A força da correlação entre a disfunção sexual e todas as variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais foi medida pelo teste do qui-quadrado (X2). A partir desta perspectiva, foram aferidos os odds ratios (ORs) e seus respectivos intervalos de confiança para a análise bivariada. Quaisquer valores de p inferiores a 0,05 foram considerados significativos.
Resultados
Cerca de dois terços das mulheres (66,7%) mostraram sinais de risco de disfunção sexual (FSFI ≤ 26,5). Dentro destes casos, todos os domínios de disfunção sexual (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor) foram estatisticamente significativos (p < 0,001). Os domínios mais afetados foram o desejo (2,67), a satisfação (2,71) e a excitação (2,78).
Conclusões
A gravidez parece ser um importante fator causador de disfunção sexual entre mulheres gestantes.
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Artigo Original01/11/2016
Contracepção em adolescentes antes e depois do parto: escolhas e desafios para o futuro
- Anderson Borovac-Pinheiro,
- Fernanda Garanhani Surita,
- Aline D’Annibale,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella,
- Joao Luiz Pinto e Silva
Resumo
Artigo OriginalContracepção em adolescentes antes e depois do parto: escolhas e desafios para o futuro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(11):545-551
- Anderson Borovac-Pinheiro,
- Fernanda Garanhani Surita,
- Aline D’Annibale,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella,
- Joao Luiz Pinto e Silva
Visualizações76Ver maisResumo
Objetivo
Conhecer os métodos contraceptivos utilizados por adolescentes antes e após a gravidez.
Métodos
Estudo transversal, os dados foram coletados de prontuários médicos de todas as adolescentes em consulta puerperal do Hospital da Mulher – José Aristodemo Pinotti (CAISM), Unicamp, São Paulo, Brasil, entre julho de 2011 e setembro de 2013. O critério de inclusão foi idade entre 10 e 19 anos, e o critério de exclusão foi primeira consulta com mais de 90 dias após o parto. As análises estatísticas foram realizadas com médias, desvios-padrão, porcentagens, correlações e teste exato de Fisher utilizando o pro grama SAS, versão 9.4.
Resultados
Um total de 196 adolescentes em consulta pós-parto foram incluídas (em média 44 dias após o parto). A maioria tinha mais do que 14 anos (89%), com idade média de 16,2 anos, e estava em aleitamento exclusivo (70%). Antes da gravidez, o uso de quaisquer métodos anticoncepcionais foi mencionado por 74% das adolescentes; o mais frequente foi contraceptivo oral combinado seguido de preservativo. A principal razão para abandonar o uso de contracepção foi a ocorrência de gravidez indesejada (41%), seguido por relatos de efeitos colaterais (22%), problemas comportamentais (18%) e desejo de gravidez (16%). Uma correlação positiva foi encontrada entre a idade da adolescente no momento do parto, a idade da menarca (r = 0,3), e a primeira relação sexual (r = 0,419). O parto vaginal ocorreu em 76% dos casos. Após o nascimento, acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) foi o método de contracepção mais utilizado (71%), seguido do contraceptivo oral (11,8%) e do dispositivo intrauterino (DIU) (11,2%).
Conclusões
O método anticoncepcional mais prescrito antes da gravidez em adolescentes que tiveram parto no serviço foi contraceptivo combinado oral. Muitas participantes do estudo tiveram uma gravidez indesejada. Após o parto, o método contraceptivomais utilizado foi DMPA. Paramelhor contracepção e reduzir a chance de gravidez indesejada entre adolescentes, devemos promover e estimular o uso de contraceptivos reversíveis longa ação.
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Artigo de Revisão11/01/2020
Atualização sobre trombocitopenia na gravidez
- Simone Filipa Carrasqueira Subtil
,
- Jorge Miguel Bastos Mendes
,
- Ana Luísa Fialho de Amaral Areia
,
- José Paulo Achando Silva Moura
Resumo
Artigo de RevisãoAtualização sobre trombocitopenia na gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(12):834-840
- Simone Filipa Carrasqueira Subtil
,
- Jorge Miguel Bastos Mendes
,
- Ana Luísa Fialho de Amaral Areia
,
- José Paulo Achando Silva Moura
Visualizações150Ver maisResumo
Trombocitopenia, definida como uma contagem de plaquetária < 150.000mm3, é frequentemente diagnosticada pelos obstetras, uma vez que este parâmetro está incluído na vigilância de rotina durante a gravidez, com uma incidência de entre 7 e 12%. Assim, decisões relativas à avaliação e orientação subsequentes são primordiais. Embora a maioria dos casos ocorra devido a alterações fisiológicas, como a trombocitopenia gestacional, outras causas podem estar relacionadas com condições graves que podem levar à morte fetal ou materna. Distinguir entre estas entidades pode ser desafiante: elas podem ser específicas da gravidez (pré-eclâmpsia/síndrome HELLP [hemolysis, elevated liver enzymes, low platelets]) ou não (púrpura trombocitopênica imune, púrpura trombocitopênica trombótica ou síndrome hemolítico urêmico). Compreender os mecanismos e reconhecer os sinais e sintomas é essencial para decidir uma adequada linha de investigação. A severidade da trombocitopenia, a sua etiologia e a idade gestacional ditam regimes de tratamento diferentes.
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Artigo Original27/06/2019
Perfil de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional com maior risco para recém-nascidos grandes para a idade gestacional
- Maria da Glória Rodrigues Tavares
,
- Érika Sales Lopes,
- Rosy Anne de Jesus Pereira Araújo Barros,
- Rossana Santiago de Sousa Azulay,
- Manuel dos Santos Faria
Resumo
Artigo OriginalPerfil de gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional com maior risco para recém-nascidos grandes para a idade gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):298-305
- Maria da Glória Rodrigues Tavares
,
- Érika Sales Lopes,
- Rosy Anne de Jesus Pereira Araújo Barros,
- Rossana Santiago de Sousa Azulay,
- Manuel dos Santos Faria
Visualizações98Resumo
Objetivo
Diabetes mellitus gestacional (DMG) está associado a um maior risco de morbidade e mortalidade perinatais, e sua principal complicação é a ocorrência de recém-nascidos grandes para idade gestacional (GIG). O presente estudo visa caracterizar as gestantes com DMG e identificar fatores associados à ocorrência de recémnascidos GIG nesta população.
Métodos
Estudo transversal realizado a partir da coleta de dados de prontuário de mulheres cujo acompanhamento pré-natal e parto foram realizados na Unidade Materno-Infantil do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, MA, Brasil. Foram incluídas 116 gestantes diagnosticadas com DMG pelo critério do International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG).
Resultados
As variáveis associadas à GIG após análise multivariada foram: obesidade pré-gestacional (OR= 11,6; IC 95%: 1,40-95,9), macrossomia anterior (OR = 34,7; IC 95%: 4,08-295,3), glicemia em jejum elevada no 3° trimestre (OR = 2,67; IC 95%: 1,01-7,12) e alteração combinada no teste de tolerância oral à glicose (jejum + pósdextrose) (OR= 3,53; IC 95%: 1,17-10,6). Ganho de peso inferior reduziu o risco para GIG (OR= 0,04; IC 95%: 0,01-0,32).
Conclusão
Obesidade anterior à gestação, macrossomia prévia, níveis elevados de glicose no sangue no 3° trimestre e alteração combinada no TOTG foram fatores preditivos independentes para os recém-nascidos GIG em gestantes com DMG.
Palavras-chave: Diabetes mellitus gestacionalgrande para idade gestacionalteste oral de tolerância à glucoseVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Maria da Glória Rodrigues Tavares
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Artigo Original17/07/2020
The Effectiveness of Psycho-Educational and Cognitive-Behavioral Counseling on Female Sexual Dysfunction
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(6):333-339
Resumo
Artigo OriginalThe Effectiveness of Psycho-Educational and Cognitive-Behavioral Counseling on Female Sexual Dysfunction
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(6):333-339
Visualizações220Abstract
Introduction
Sexual function is a multidimensional phenomenon that is affected by many biological and psychological factors. Cognitive-behavioral sex therapies are among themost common nonpharmacological approaches to psychosexual problems. The purpose of the present study was to investigate the effectiveness of psychoeducational and cognitive-behavioral counseling on female sexual dysfunction.
Methods
The present study was a clinical trial with intervention and control groups. The study population consisted of women referring to the general clinic of a governmental hospital in Iran. After completing the demographic questionnaire and Female Sexual Function Index (FSFI), those who obtained the cutoff score ≤ 28 were contacted and invited to participate in the study. Convenience sampling method was used and 35 subjects were randomly allocated for each group. Eight counseling sessions were held for the intervention group (two/week/1.5 hour). Post-test was taken from both groups after 1 month, and the results were statistically analyzed by PASW Statistics for Windows, Version 18 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA).
Results
The total mean scores of FSFI and the subscales of sexual desire, arousal, orgasm, and satisfaction were significantly higher in the intervention group than in the control group after the intervention. In addition, postintervention pain mean scores in the intervention group were significantly lower than in the control group (p < 0.05).
Conclusion
The results of the present study indicate that psychoeducational cognitive- behavioral counseling is effective in improving female sexual function. It is recommended to compare the effects of psychoeducational cognitive-behavioral counseling on sexual dysfunctions of couples and with a larger sample size in future research.
Palavras-chave: cognitive-behavioral counselingfemale sexual function indexpsychoeducational counselingVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/09/2015
Prevalência de infecções congênitas e perinatais em gestantes HIV positivas da região metropolitana de Belo Horizonte
- Marcelle Marie Martins Maia,
- Eura Martins Lage,
- Bárbara Cecília Borges Moreira,
- Elayne Alayne Braga de Deus,
- Joanna Gonçalves Faria, [ … ],
- Victor Hugo Melo
Resumo
Artigo OriginalPrevalência de infecções congênitas e perinatais em gestantes HIV positivas da região metropolitana de Belo Horizonte
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):421-427
DOI 10.1590/SO100-720320150005355
- Marcelle Marie Martins Maia,
- Eura Martins Lage,
- Bárbara Cecília Borges Moreira,
- Elayne Alayne Braga de Deus,
- Joanna Gonçalves Faria,
- Jorge Andrade Pinto,
- Victor Hugo Melo
Visualizações81OBJETIVOS:
Avaliar a prevalência de toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, hepatites B e C e sífilis (Torchs) em uma coorte de gestantes, bem como identificar os fatores sociodemográficos, clínicos e laboratoriais.
MÉTODOS:
Entre 1998 e 2013, foram atendidas 1.573 gestantes com sorologia positiva para o HIV em área metropolitana do Brasil, das quais 704 (44,8%) foram submetidas a algum dos testes sorológicos. Gestantes Torchs positivas (Gtp) foram consideradas aquelas com resultado positivo para uma dessas infecções, e gestantes Torchs negativas (Gtn) aquelas com resultados negativos para todas elas. As variáveis maternas investigadas foram: idade, estado civil, escolaridade, momento e forma de contágio da infeccção pelo HIV, contagem de linfócitos TCD4+, carga viral plasmática do HIV próxima ao parto e uso de terapia antirretroviral durante a gestação. As variáveis neonatais investigadas foram ocorrência de: transmissão vertical, prematuridade, baixo peso ao nascimento, complicações fetais, aborto e óbito fetal. Foram utilizadas razões de chance com intervalo de confiança de 95% para quantificar a associação entre as variáveis maternas e neonatais e a presença de Torchs.
RESULTADOS:
Entre as 704 gestantes, 70 (9,9%; IC95% 7,8-12,4) tinham alguma sorologia positiva para Torchs. Foram encontradas taxas: 1,5% (10/685) para a toxoplasmose; 1,3% (8/618) para rubéola; 1,3% (8/597) para citomegalovirose; 0,9% (6/653) para hepatite B e 3,7% (20/545) para hepatite C; e 3,8% (25/664) para sífilis. A transmissão vertical do HIV entre as gestantes Gtp foi 4,6% e de 1,2% entre as Gtn. As variáveis associadas à presença de Torchs na análise univariada foram: uso de terapia antirretroviral, transmissão vertical do HIV, baixo peso ao nascimento e complicações fetais.
CONCLUSÃO:
A prevalência das Torchs mostrou-se elevada para algumas infecções. Conclui-se que é importante manter o rastreamento de Torchs na gravidez, especialmente nas gestantes HIV positivas, para que se possa estabelecer diagnóstico e tratamento, e/ou medidas preventivas para evitar a transmissão materno-fetal.
Palavras-chave: Complicações infecciosas na gravidezDoenças sexualmente transmissíveisGravidezInfecções por HIVTransmissão vertical de doença infecciosaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão26/08/2020
Tribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
[ … ], - Rachel Riera
Resumo
Artigo de RevisãoTribulus terrestris para disfunção sexual feminina: Uma Revisão Sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):427-435
- Ana Luiza Cabrera Martimbianco
,
- Rafael Leite Pacheco
,
- Fábia Lima Vilarino
,
- Carolina de Oliveira Cruz Latorraca
,
- Maria Regina Torloni
,
- Rachel Riera
Visualizações163Ver maisResumo
Objetivo
Nós realizamos uma revisão sistemática para avaliar a efetividade e a segurança do Tribulus terrestris no tratamento da disfunção sexual feminina (DSF).
Fontes de dados
Nós realizados uma busca eletrônica irrestrita nas seguintes bases de dados: MEDLINE, CENTRAL, EMBASE, LILACS, CINAHL, PsycINFO, WHO-ICTR, Clinicaltrials.gov, e OpenGrey. Seleção dos estudos Nós incluímos todos os ensaios clínico randomizados (ECR) que comparou T. terrestris com controles ativos/inativos. Após o processo de seleção, conduzido por 2 revisores, 5 ECRs (n = 279 participantes) foram incluídos.
Extração de dados
O processo de extração de dados foi realizado por dois revisores, utilizando-se um formulário de extração de dados pré-estabelecido. Síntese de dados Devido à falta de dados disponíveis e à heterogeneidade clínica entre os estudos incluídos, nós não realizamos meta-análises. O risco de viés foi avaliado pela tabela de risco de viés da Cochrane e, a certeza do corpo da evidência foi avaliada pelo Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE).
Resultados
Após 1 a três 3 meses de tratamento, mulheres na pré e pós-menopausa randomizadas ao T. terrestris tiveram um aumento significante nos escores de função sexual. O grupo com 3 meses de tratamento com T. terrestris exibiu um aumento significante dos níveis séricos de testosterona emmulheres pré-menopausa. Não houve relato de eventos adversos graves, e nenhum estudo avaliou qualidade de vida das participantes. A certeza da evidência foi considerada muito baixa, o que significa que existe pouca certeza na estimativa dos efeitos e que é provável que futuros estudos mudem estas estimativas.
Conclusão
Mais ECRs são importantes para apoiar ou refutar o uso do T. terrestris. A decisão de usar essa intervenção deve ser compartilhada com pacientes, e as incertezas sobre seus efeitos devem ser discutidas durante o processo de decisão clínica.
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