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Resumo De Tese04/04/1998
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
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Resumo De TeseMonitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000007
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Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
Resumo
Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações74Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
Resumo
Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações70Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
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Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações61Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
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Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
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Artigo Original08/09/2003
Auto-exame das mamas: freqüência do conhecimento, prática e fatores associados
- Ana Paula de Sousa Monteiro,
- Elizabeth Paiva Pereira Arraes,
- Lucíola de Barros Pontes,
- Marília do Socorro dos Santos Campos,
- Rafael Teixeira Ribeiro, [ … ],
- Rubens Elísio Brandão Gonçalves
Resumo
Artigo OriginalAuto-exame das mamas: freqüência do conhecimento, prática e fatores associados
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(3):201-205
DOI 10.1590/S0100-72032003000300009
- Ana Paula de Sousa Monteiro,
- Elizabeth Paiva Pereira Arraes,
- Lucíola de Barros Pontes,
- Marília do Socorro dos Santos Campos,
- Rafael Teixeira Ribeiro,
- Rubens Elísio Brandão Gonçalves
Visualizações56Ver maisOBJETIVO: estudar a freqüência do conhecimento e prática do auto-exame de mamas (AEM), caracterizando alguns fatores que influenciam sua prática. MÉTODO: durante um mês, foram entrevistadas 505 mulheres atendidas no Centro de Saúde Escola – Marco (CSE-Marco) e no anexo Unidade Materno-Infantil por meio de questionário referente ao conhecimento e prática do AEM e possíveis fatores associados. Verificou-se a correlação entre as variáveis através do teste de chi2. RESULTADOS: das mulheres entrevistadas, 96,0% conheciam o AEM. Dentre essas, 58,9% conheceram-no pela imprensa. Contudo, o meio que proporcionou prática mais correta foi a orientação médica (37,5%). Apenas 21,8% das mulheres realizavam o exame mensalmente. O principal motivo da não-realização foi o desconhecimento da técnica (48,2%). Mulheres entre 30 e 39 anos (30,2%) apresentaram maior prática mensal do exame e 58,2% das que o realizavam corretamente tinham pelo menos ensino médio incompleto. Em 58,7% dos casos, o ginecologista não incentiva a prática do AEM. CONCLUSÃO: o AEM é conhecido por praticamente todas as entrevistadas, embora mais de um terço destas não o realize, principalmente por desconhecimento da técnica. O meio de comunicação que levou a orientação mais eficiente foi a orientação médica, contudo, esta atingiu reduzido número de pacientes. Houve interferência do grau de escolaridade e faixa etária na prática do AEM, não intervindo a presença de casos de câncer na família.
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Artigo Original07/10/2003
Morte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul – Brasil: um estudo de 20 anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(6):431-436
Resumo
Artigo OriginalMorte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul – Brasil: um estudo de 20 anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(6):431-436
DOI 10.1590/S0100-72032003000600008
Visualizações73OBJETIVO: analisar os casos de morte materna ocorridos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), hospital universitário de referência para gestação de alto risco no Rio Grande do Sul. MÉTODOS: realizamos estudo retrospectivo analisando os prontuários médicos das mulheres entre 10 e 49 anos que morreram no HCPA no período de 1980 a 1999. Foram analisadas apenas as mortes relacionadas a gestação e puerpério (até 365 dias após o término da gestação), independente do tipo e duração da gestação. As causas foram separadas em causas obstétricas diretas, obstétricas indiretas e causas não obstétricas. RESULTADOS: entre as causas obstétricas diretas (61,7%), destacaram-se a hipertensão arterial (18,5%), a infecção pós-cesariana (16%) e o aborto séptico (12,3%). Dentre as causas obstétricas indiretas (23,5%), as mais prevalentes foram a cardiopatia (8,6%), o fígado gorduroso agudo (3,5%) e o lúpus eritematoso sistêmico (2,5%). Dentre as causas não obstétricas (15,0%), destacam-se as neoplasias malignas (7,4%) e a AIDS (3,7%). CONCLUSÕES: a prevalência das principais causas de morte materna não sofreu modificação nas últimas duas décadas, sendo que a principal causa continua sendo a hipertensão arterial. Também, há número significativo de mortes relacionadas à cesariana (relacionadas ao procedimento) e às infecções. Podemos concluir que a prevalência de causas obstétricas diretas aponta para a baixa capacidade de prevenção de morte materna no nosso sistema de saúde.
Palavras-chave: Aborto sépticoCesarianaGestação de alto riscoHipertensão arterialInfecção pós-cesarianaMorte maternaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original04/11/2003
Utilização de pericárdio bovino no sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária de esforço
- Eduardo Batista Cândido,
- Sérgio Augusto Triginelli,
- Agnaldo Lopes da Silva Filho,
- Maurício Bechara Noviello,
- Admário Silva Santos Filho, [ … ],
- Lucas Barbosa da Silva
Resumo
Artigo OriginalUtilização de pericárdio bovino no sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária de esforço
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(7):525-528
DOI 10.1590/S0100-72032003000700010
- Eduardo Batista Cândido,
- Sérgio Augusto Triginelli,
- Agnaldo Lopes da Silva Filho,
- Maurício Bechara Noviello,
- Admário Silva Santos Filho,
- Lucas Barbosa da Silva
Visualizações62Ver maisOBJETIVO: avaliar os resultados do uso do pericárdio bovino na cirurgia de sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária genuína de esforço. MÉTODOS: avaliação prospectiva de cinco pacientes, com diagnóstico de incontinência urinária genuína de esforço submetidas à cirurgia de sling pubovaginal com utilização de faixa de pericárdio bovino, no período de outubro/2001 a dezembro/2001. A média de idade foi de 48,2±11,5 anos (33-69 anos). RESULTADOS: o tempo cirúrgico médio foi de 45±35,3 minutos, com média de 36±12,4 horas de internação (24-48 horas). Não ocorreram complicações per-operatórias ou no período pós-operatório recente. Todas as pacientes apresentaram resultado inicial satisfatório, apresentando micções normais e sem perda. Ocorreram complicações pós-operatórias em todas as pacientes, sendo evidenciadas deiscência da ferida operatória vaginal com expulsão total da faixa em duas pacientes e exteriorização de parte da faixa em três pacientes. Todas as pacientes evoluíram com incontinência urinária de esforço, sendo submetidas à nova cirurgia de sling, com a utilização de fáscia do reto abdominal. Após a segunda cirurgia as pacientes evoluíram sem intercorrências e com melhora da perda involuntária de urina em quatro delas. CONCLUSÃO: o sling pubovaginal com uso de pericárdio bovino associa-se a altas taxas de complicações, não devendo ser mais utilizado no tratamento da IUE.
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Artigo de Revisão15/08/2008
Modificações do estilo de vida na síndrome dos ovários policísticos: papel do exercício físico e importância da abordagem multidisciplinar
- George Dantas de Azevedo,
- Eduardo Caldas Costa,
- Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi,
- Joceline Cássia Ferezini de Sá
Resumo
Artigo de RevisãoModificações do estilo de vida na síndrome dos ovários policísticos: papel do exercício físico e importância da abordagem multidisciplinar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(5):261-267
DOI 10.1590/S0100-72032008000500009
- George Dantas de Azevedo,
- Eduardo Caldas Costa,
- Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi,
- Joceline Cássia Ferezini de Sá
Visualizações64A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem endócrina heterogênea com prevalência de 5 a 10% nas mulheres em idade reprodutiva. Na SOP, há associação com vários fatores de risco para desenvolvimento de doença cardiovascular, como resistência à insulina, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, disfunção endotelial, obesidade central, síndrome metabólica e marcadores pró-inflamatórios crônicos. A prática de exercício físico, juntamente com orientação nutricional, tem sido recomendada como estratégia de primeira linha no tratamento da oligomenorréia, hirsutismo, infertilidade e obesidade nas mulheres com SOP. Nesse sentido, o objetivo da presente revisão foi analisar o papel específico do exercício e/ou atividade física nas modificações da composição corporal, sistema cardiovascular, níveis plasmáticos bioquímicos e hormonais e função reprodutiva de mulheres com SOP.
Palavras-chave: Doenças cardiovascularesEducação alimentar e nutricionalExercícioResistência a insulinaSíndrome do ovário policísticoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original09/01/2007
Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais
- Patricia de Carvalho Padilha,
- Cláudia Saunders,
- Raphaela Côrrea Monteiro Machado,
- Cristina Lúcia da Silva,
- Aline Bull, [ … ],
- Elizabeth Accioly
Resumo
Artigo OriginalAssociação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(10):511-518
DOI 10.1590/S0100-72032007001000004
- Patricia de Carvalho Padilha,
- Cláudia Saunders,
- Raphaela Côrrea Monteiro Machado,
- Cristina Lúcia da Silva,
- Aline Bull,
- Enilce de Oliveira Fonseca Sally,
- Elizabeth Accioly
Visualizações77OBJETIVO: analisar a associação entre o estado nutricional pré-gestacional materno e os desfechos maternos – síndromes hipertensivas da gravidez, diabetes gestacional, deficiência de vitamina A e anemia – e do concepto – baixo peso ao nascer. MÉTODOS: estudo transversal, com 433 puérperas adultas (>20 anos), atendidas na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e seus respectivos recém-nascidos. As informações foram coletadas em consulta a prontuários e entrevistas. O estado nutricional pré-gestacional materno foi definido por meio do índice de massa corporal pré-gestacional, segundo os pontos de corte para mulheres adultas da World Health Organization (WHO), em 1995. Estimou-se a associação entre os desfechos gestacionais e o estado nutricional pré-gestacional, por meio da odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: a freqüência de desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6%. Considerando-se o estado nutricional pré-gestacional, aquelas com sobrepeso e obesidade apresentaram menor ganho ponderal do que as eutróficas e as com baixo peso (p<0,05). As mulheres com obesidade pré-gestacional apresentaram risco aumentado de desenvolver síndromes hipertensivas da gravidez (OR=6,3; IC95%=1,90-20,5) e aquelas com baixo peso pré-gestacional, maior chance de ter recém-nascidos com baixo peso ao nascer (OR=7,1; IC95%=1,9-27,5). Não foi evidenciada a associação entre estado nutricional pré-gestacional e o desenvolvimento de anemia, deficiência de vitamina A e diabetes gestacional. A média de ganho de peso entre as gestantes com sobrepeso e obesas foi significativamente menor, quando comparadas às eutróficas e às com baixo peso (p=0,002, p=0,049, p=0,002, p=0,009). CONCLUSÕES: a expressiva quantidade de mulheres com desvio ponderal pré-gestacional reforça a importância da orientação nutricional que favoreça o estado nutricional adequado e minimize os riscos de intercorrências maternas e do recém-nascido.
Palavras-chave: AntropometriaAvaliação nutricionalEstado nutricionalFatores de riscoFisiologia da nutrição maternaGravidezPeso ao nascerPeso corporalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original19/11/2009
Apresentação de resultados de um serviço de rastreamento mamográfico com ênfase na auditoria epidemiológica
- Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Júnior,
- Márcia Martos Amâncio de Camargo,
- Sandra Regina Campos Teixeira,
- Maurício de Souza Arruda,
- Juliana Azevedo
Resumo
Artigo OriginalApresentação de resultados de um serviço de rastreamento mamográfico com ênfase na auditoria epidemiológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(10):508-512
DOI 10.1590/S0100-72032009001000007
- Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Júnior,
- Márcia Martos Amâncio de Camargo,
- Sandra Regina Campos Teixeira,
- Maurício de Souza Arruda,
- Juliana Azevedo
Visualizações71OBJETIVO: apurar os dados epidemiológicos de uma clínica de diagnóstico mamário. MÉTODOS: foram estudadas as mamografias de 35.041 pacientes, em um período de 2 anos e 7 meses, entre 2004 e 2006, sendo 32.049 (91,5%) de rastreamento e 2.992 (8,5%) de pacientes sintomáticas. Foram calculados: taxa de detecção das pacientes de rastreamento; porcentagem de câncer nas pacientes sintomáticas; taxa de indicação de biópsias; porcentagem de carcinomas mínimos, in situ e nos estádios 0 e I; taxa de reconvocação; e valor preditivo positivo das mamografias lidas como anormais e das indicações de biópsias nas pacientes de rastreamento. RESULTADOS: houve 228 diagnósticos de câncer de mama, 111 em pacientes de rastreamento (taxa de detecção 0,34%) e 117 em pacientes sintomáticas (3,91% do total). Foram feitas 544 recomendações de biópsias nas pacientes de rastreamento (1,7% das pacientes rastreadas). Nas pacientes de rastreamento, houve 28% de carcinomas mínimos, 10% de carcinomas in situ e 93% de carcinomas nos estádios 0 e I. A taxa de reconvocação foi de 19%. A taxa de positividade das mamografias lidas como anormais (VPP1) foi de 1,65%. A taxa de positividade das biópsias (VPP2) foi 21,9%. CONCLUSÕES: esse estudo traz dados epidemiológicos de importância para a auditoria do rastreamento mamográfico, os quais são raros em nosso meio. Os dados foram analisados em comparação com o que é recomendado pela literatura, sendo encontradas taxa de detecção e porcentagem de carcinomas mínimos e in situ comparáveis aos valores preconizados, mas com valores de VPP abaixo do ideal.
Palavras-chave: Auditoria médicaControle de qualidadeGarantia da qualidade dos cuidados de saúdeMamografiaNeoplasias da mamaProgramas de rastreamentoRegistros médicosVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/02/2019
O uso de ferramentas educacionais móveis para o aperfeiçoamento da prescrição médica do tratamento de pielonefrite aguda na gestação: estudo transversal retrospectivo
- Vicente Sperb Antonello
,
- Marjane Caroline Cunegatto,
- Elisa Tasca Rosin,
- Júlia Xavier Castilhos,
- Fabrícia Gamba Beduschi, [ … ],
- Mirela Foresti Jimenez
Resumo
Artigo OriginalO uso de ferramentas educacionais móveis para o aperfeiçoamento da prescrição médica do tratamento de pielonefrite aguda na gestação: estudo transversal retrospectivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):97-101
- Vicente Sperb Antonello
,
- Marjane Caroline Cunegatto,
- Elisa Tasca Rosin,
- Júlia Xavier Castilhos,
- Fabrícia Gamba Beduschi,
- Daniela Benzano Bumaguin,
- Ivan Carlos Ferreira Antonello,
- Mirela Foresti Jimenez
Visualizações65Ver maisResumo
Objetivo
Analisar a prescrição de antimicrobianos para gestantes admitidas no serviço de obstetrícia que apresentaram pielonefrite aguda.
Métodos
Foram realizados três estudos transversais comparando a prescrição de antimicrobianos para pielonefrite em gestantes nos períodos avaliados (2010-2011: 99 indivíduos avaliados; 2013: 116 indivíduos avaliados; 2015: 107 indivíduos avaliados), no Hospital Fêmina, Porto Alegre, RS, Brasil. A análise foi realizada antes e após a promoção de um protocolo institucional para o tratamento da pielonefrite durante a gravidez e, em uma terceira ocasião, após a introdução de uma ferramenta educacional móvel para uso por smartphone.
Resultados
A avaliação das prescrições médicas e a adequação das prescrições entre os diferentes períodos estudados revelaram um aumento significativo na conduta adequada para a escolha do antimicrobiano (2010: 83,8%; 2013: 95,7%; e 2015: 100%), via de administração (2010: 97%; 2013: 100%; e 2015: 100%) e intervalo (2010: 91,9%; 2013: 95,7%; e 2015: 100%), após a introdução do protocolo, e novamente após a implementação do aplicativo com orientações sobre tratamento antimicrobiano.
Conclusão
O uso de aplicativos móveis específicos deve ser incentivado para obter melhor qualidade e precisão nas prescrições e incluir estratégias que não apenas reduzam o risco de resultados negativos, mas que também melhorem a qualidade dos cuidados e do tratamento para manter a saúde conjunta da mãe e do bebê.
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Relato de Caso15/08/2019
Actinomicose pélvica simulando neoplasia maligna pélvica
- Sofia Modesto Saramago
,
- Joana Catarina Cominho,
- Sara Soares Marques Proença,
- Pedro João Casado Conde,
- Filomena Maria Pinheiro Nunes
Resumo
Relato de CasoActinomicose pélvica simulando neoplasia maligna pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(7):463-466
- Sofia Modesto Saramago
,
- Joana Catarina Cominho,
- Sara Soares Marques Proença,
- Pedro João Casado Conde,
- Filomena Maria Pinheiro Nunes
Visualizações77Resumo
A colonização assintomática do aparelho genital feminino por Actinomyces spp não é infrequente, sobretudo em utilizadoras de dispositivo intra-uterino. A actinomicose pélvica é uma doença extremamente rara. O quadro clínico pode assemelhar-se ao de uma neoplasia maligna do ovário avançada. Relatamos um caso de actinomicose pélvica, simulando uma neoplasia maligna do ovário, com diagnóstico pós-operatório. O diagnóstico pré-operatório é possível se houver um elevado grau de suspeição, permitindo evitar cirurgias extensas e preservar a fertilidade, uma vez que o tratamento antibiótico prolongado pode ser totalmente eficaz. A actinomicose pélvica deve ser incluída no diagnóstico diferencial da mulher que apresente uma massa pélvica, sobretudo se houver história de uso de dispositivo intra-uterino.
Palavras-chave: ActinomicoseAntibióticosDiagnóstico diferencialDispositivos intrauterinosneoplasia pélvicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Sofia Modesto Saramago
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Artigo Original09/02/2022
Características de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
- Sérgio Henrique Pires Okano
,
- Silvio Antônio Franceschini
,
- Maria Rita Lerri
,
- Omero Benedicto Poli-Neto
,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
,
[ … ], - Lúcia Alves da Silva Lara
Resumo
Artigo OriginalCaracterísticas de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):258-263
- Sérgio Henrique Pires Okano
,
- Silvio Antônio Franceschini
,
- Maria Rita Lerri
,
- Omero Benedicto Poli-Neto
,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
,
- Lúcia Alves da Silva Lara
Visualizações103Ver maisResumo
Objetivo
Identificar o período da vida emque indivíduos indentificaram pela primeira vez sua incongruência de gênero (IG), e comparar os dados sociodemográficos de homens e mulheres transgêneros (trans) atendidos em um ambulatório.
Métodos
Estudo transversal realizado por meio de revisão dos prontuários de pessoas com IG em ambulatório especializado de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
Resultados
Foram avaliados 193 prontuários de 2010 a 2018, e 109 (56.5%) pacientes apresentavamIG desde a infância. Homens trans perceberam a IG na infância com mais frequência do que as mulheres trans (razão de probabilidades [RP]: 2.06, intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1.11-3.81). O uso de hormônio sem supervisão foi maior entre as mulheres trans (69.6% versus 32.3%; RP: 4.78; IC95%: 2.53-9.03). Todos as pessoas que estavam inseridas na prostituição ou que apresentavam algum diagnóstico de infecção sexualmente transmissível, incluindo o HIV, eram mulherestrans.
Conclusão
Apesar da percepção mais prevalente da IG na infância entre homens trans, os agravos sociais foram mais prevalentes entre as mulheres trans, o que pode ser resultado da marginalização social.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Sérgio Henrique Pires Okano
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FEBRASGO POSITION STATEMENT15/07/2022
Initial evaluation in the climacteric
- Luiz Francisco Cintra Baccaro
,
- Lúcia Helena Simões da Costa Paiva
,
- Elizabeth Jeha Nasser
,
- Ana Lúcia Ribeiro Valadares
,
- Célia Regina da Silva
,
[ … ], - Luciano de Melo Pompei
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTInitial evaluation in the climacteric
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):548-556
- Luiz Francisco Cintra Baccaro
,
- Lúcia Helena Simões da Costa Paiva
,
- Elizabeth Jeha Nasser
,
- Ana Lúcia Ribeiro Valadares
,
- Célia Regina da Silva
,
- Eliana Aguiar Petri Nahas
,
- Jaime Kulak Junior
,
- Márcio Alexandre Hipólito Rodrigues
,
- Marco Aurélio Albernaz
,
- Maria Celeste Osório Wender
,
- Maria Célia Mendes
,
- Rita de Cassia de Maio Dardes
,
- Rodolfo Strufaldi
,
- Rogerio Cesar Bocardo
,
- Luciano de Melo Pompei
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Luiz Francisco Cintra Baccaro
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Artigo Original27/06/2022
Síndrome dos ovários policísticos e síndrome metabólica: Achados clínicos e laboratoriais e doença hepática gordurosa não alcoólica avaliada por elastografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):287-294
Resumo
Artigo OriginalSíndrome dos ovários policísticos e síndrome metabólica: Achados clínicos e laboratoriais e doença hepática gordurosa não alcoólica avaliada por elastografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):287-294
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Objetivo
Avaliar a associação entre a síndrome do ovário policístico (SOP) e a síndrome metabólica (SM), agregando avaliação do fígado por elastografia e ultrassonografia, para correlação com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). A SM ocorre em cerca de 43% dasmulheres comSOP, e DHGNA é a expressão hepática da SM.
Métodos
Foramincluídas 100 mulheres, pareadas por idade (18-35 anos) e índice de massa corporal (IMC), 50 comSOP e 50 controles com sobrepeso e obesidade grau I, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, Brasil. Para o diagnóstico de SOP, adotamos os critérios de Rotterdam e, para o diagnóstico de SM, os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP/ATP III). Elastografia hepática e ultrassonografia foram realizadas para avaliar a rigidez e a ecotextura do fígado, respectivamente.
Resultados
As médias de idade foram de 29,1 (±5,3) e 30,54 (±4,39) anos para os grupos SOP e controle, respectivamente. Pacientes com SOP apresentaram risco 4 vezes maior de SM do que aquelas no grupo controle [[razão de chances (intervalo de confiança de 95%) = 4,14]. Mulheres com SOP tiveram maior média de circunferência abdominal (100,9±9,08cm vs 94,96±6,99 cm) e triglicérides (162±54,63 mg/dL vs 137,54±36,91 mg/dL) e menor média de colesterol HDL (45,66±6,88 mg/dL vs 49,78±7,05mg/dL), com diferença estatisticamente significativa. Esteatose hepática foi observada em ultrassonografias de mulheres com SOP, porém sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança para DHGNA na elastografia em nenhum dos grupos.
Conclusão
Mulheres com SOP tiveram frequência quatro vezes maior de SM e mais esteatose hepática, sem diferença estatisticamente significativa. Não houve mudança na rigidez do fígado entre os grupos na elastografia. Os resultados podem ser estendidos apenas a populações com sobrepeso e obesidade grau 1, com SOP ou não. Eles não podem ser generalizados para outros grupos não testados.
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Artigo de Revisão31/01/2022
Saúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura
- Carmen Amelia Salvador-Pinos
,
- Edson Zangiacomi Martinez
,
- Susana Eulalia Dueñas-Matute
,
- Rosa Romero de Aguinaga
,
- Juan Carlos Jácome
,
[ … ], - Valheria Cárdenas-Morales
Resumo
Artigo de RevisãoSaúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):311-318
- Carmen Amelia Salvador-Pinos
,
- Edson Zangiacomi Martinez
,
- Susana Eulalia Dueñas-Matute
,
- Rosa Romero de Aguinaga
,
- Juan Carlos Jácome
,
- Stephanie Michelena-Tupiza
,
- Valheria Cárdenas-Morales
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Objetivo
O presente artigo apresenta uma revisão de literatura sobre amicrobiota do leite materno e a influência da epigenética na suscetibilidade à COVID-19.
Métodos
Revisão de literatura.
Resultados
A amamentação transfere microbiota, nutrientes, diversos glóbulos brancos, prebióticos, hormônios e anticorpos para o bebê, os quais proporcionam proteção imunológica de curto e longo prazo contra diversas doenças infecciosas, gastrointestinais e respiratórias. As poucas evidências disponíveis mostram que o leite materno transportamuito raramente o vírus SARS-CoV-2, emesmo nestes casos, ele foi descartado como fonte de contágio.
Conclusão
Os estudos revisados mostram evidências de um efeito benéfico da amamentação e destacam sua importância na atual pandemia devido ao reforço imunológico que ela proporciona. Os indivíduos amamentados mostraram melhor resposta clínica devido à influência sobre a microbiota, e à contribuição nutricional e imunológica proporcionada pelo leite materno, em comparação com aqueles que não o foram.
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Artigo Original11/07/2022
Estudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):854-865
Resumo
Artigo OriginalEstudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):854-865
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Objetivo
Avaliar comparativamente o resultado do tratamento com 150 versus 200 unidades (U) de toxina botulínica na obtenção de relações sexuais sem dor e no alívio da contração muscular para permitir o exame ginecológico.
Métodos
Neste estudo observacional prospectivo comparativo, 99 pacientes com vaginismo foram tratadas com injeções de toxina botulínica de setembro de 2016 a agosto de 2021. O diagnóstico e a classificação da gravidade do vaginismo foram avaliados usando um questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Sob anestesia local ou geral, injetou-se toxina botulínica diluída em soro fisiológico sem conservantes (150 U e 200 U) nos músculos bulbo esponjoso direito e esquerdo e nas áreas submucosas laterais do intróito e corpo perineal, utilizando-se uma seringa de insulina. Os pacientes foram chamados após 2 semanas, e o resultado pós-operatório foi registrado usando um questionário pré-operatório semelhante.
Resultados
No geral, a média de idade dos pacientes foi de 30,2 anos. As características basais e clínicas foram comparáveis entre os 2 grupos (p > 0,05). Melhorias significativas foram observadas nos escores de dor e ansiedade à penetração com dedo, uso de dilatador, relação sexual e cotonete em grupos individuais. As comparações intergrupos entre 150 U e 200 U Botox foram não estatisticamente significativas (p > 0,05).
Conclusão
Botox de baixa dose (150 U) é tão eficaz quanto injeções de Botox de alta dose (200 U) em pacientes com vaginismo. Portanto, o Botox-150 U pode ser usado para tratar o vaginismo como alternativa às altas doses da mesma substância.
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Artigo Original11/04/2022
Parâmetros hematológicos para prever a gravidade da hiperêmese gravídica e da cetonúria
- Mehmet Musa Aslan
,
- Mustafa Taner Yeler
,
- İsmail Bıyık
,
- Hilal Uslu Yuvacı
,
- Arif Serhan Cevrioğlu
,
[ … ], - Selcuk Özden
Resumo
Artigo OriginalParâmetros hematológicos para prever a gravidade da hiperêmese gravídica e da cetonúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):458-466
- Mehmet Musa Aslan
,
- Mustafa Taner Yeler
,
- İsmail Bıyık
,
- Hilal Uslu Yuvacı
,
- Arif Serhan Cevrioğlu
,
- Selcuk Özden
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Objetivo
A hiperêmese gravídica (HG) é uma complicação da gravidez que pode evoluir com náuseas e vômitos persistentes. O objetivo deste estudo é avaliar a relação entre os parâmetros hematológicos e a HG.
Método
Foram incluídas neste estudo 532 gestantes com HG internadas no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia entre março de 2019 e fevereiro de 2021, e 534 gestantes saudáveis com características semelhantes às do grupo de caso. Os parâmetros hematológicos foram comparados entre gestantes com e sem HG. Além disso, os parâmetros hematológicos foram comparados entre as pacientes com HG de acordo com a gravidade da cetonúria.
Resultados
A média de idade do grupo GH (n=532) foi de 26,3 ± 4,1 anos, e a do grupo de controle (n=534) foi de 25,9 ± 4,8 anos. Entre as pacientes com HG, 46% (n=249) tinham cetona(+), 33% (n=174), cetona(++), e 21% (n=109), cetona (+++). A razão de neutrófilos para linfócitos (RNL) e a razão de plaquetas para linfócitos (RPL) forammaiores no grupo HG do que no grupo de controle: 3,8 (2,8-5,8)/3,2 (2,6-4,0); p<0,001; e 135,2 ± 30,4/108,9 ± 62,2; p<0,001, respectivamente). A contagem de neutrófilos, a RNL e a RPL foram maiores no grupo com cetona(+++) do que nos grupos comcetona(+) e cetona(++): 7,6 ± 1,9/5,5 ± 2,4; p<0,001; 3,8 (2,8- 4,6)/2,9 (2,3-3,6); p<0,001; e 149,9 ± 48,0/135,9 ± 65,7; p<0,001, respectivamente. O nível médio de hemoglobina corpuscular (MHC), a RNL e a RPL foram identificados como preditores independentes da presença de HG e do nível de positividade de cetona em pacientes com HG.
Conclusão
A RNL e RPL estavam elevadas em pacientes com HG, o que sugere a sua atividade inflamatória. Elas podem ser marcadores importantes associados à presença e à gravidade da HG.
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Artigo Original15/08/2022
A obesidade agrava os sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):586-592
Resumo
Artigo OriginalA obesidade agrava os sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):586-592
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Objetivo
Verificar se há correlação entre o índice de massa corporal e os sintomas do climatério em mulheres na pós-menopausa.
Métodos
Participaram do estudo 109 mulheres na pós-menopausa, com idade média de 57± 8 anos, índice de massa corporal (IMC) médio de 30± 6kg/m2 e 8± 8 anos após a menopausa. Para a avaliação dos sintomas climatéricos, foram utilizados os questionários específicos para essa população: Índice de Kupperman-Blatt (IKB), Menopause Rating Scale (MRS), e Escala de Cervantes (EC). A análise dos dados foi realizada por meio do teste do chi-quadrado, análise de variância (analysis of variance, ANOVA, em inglês) com o teste post hoc de Bonferroni e regressão linear múltipla. O nível de significância adotado foi p<0,05. Todas as análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics for Windows, IBM Corp., Armonk, NY, Estados Unidos), versão 26.0.
Resultados
A regressão linear múltipla mostrou associação positiva (p < 0,01) entre os valores do IMC e os sintomas do climatério quando ajustados pela idade e pelo tempo após a menopausa nos 3 questionários utilizados (IKB: B = 0,432; CE: B = 304; e MRS: B = 302). Quanto às pontuações dos sintomas, as mulheres com obesidade apresentaram médias maiores (p < 0,05) quando comparadas às mulheres eutróficas (IKB = 28 ± 10 e 20 ± 10; e MRS = 20± 10 e 13 ±7). Na análise pelo chi-quadrado 28% das mulheres obesas apresentaram sintomas graves, e 46%, moderados, ao passo que apenas 1% e 46% das eutrópicas apresentavam esses mesmos sintomas.
Conclusão
Há uma associação entre IMC e sintomas climatéricos, e mulheres com sobrepeso ou obesidade apresentam sintomas mais intensos e moderados do que mulheres eutróficas.
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Artigo Original14/04/2023
Near miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico
- Arlley Cleverson Belo da Silva
,
- Sue Yazaki Sun
,
- Felipe Favorette Campanharo
,
- Letícia Tiemi Morooka
,
- José Guilherme Cecatti
,
[ … ], - Rosiane Mattar
Resumo
Artigo OriginalNear miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(1):11-20
- Arlley Cleverson Belo da Silva
,
- Sue Yazaki Sun
,
- Felipe Favorette Campanharo
,
- Letícia Tiemi Morooka
,
- José Guilherme Cecatti
,
- Rosiane Mattar
Visualizações127Resumo
Objetivo
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode causar danos irreversíveis aos órgãos. A gravidez com LES pode ter riscos para condições ameaçadoras à vida. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de MMG em pacientes com LES e analisar os parâmetros que contribuíram para os casos de maior gravidade.
Métodos
Trata-se de um estudo transversal retrospectivo a partir da análise de dados obtidos de prontuários de gestantes com LES atendidas em um Hospital Universitário no Brasil. As gestantes foram divididas em grupo controle sem intercorrências, grupo com condições potencialmente ameaçadoras a vida (CPAV) e grupo com near miss materno (NMM).
Resultados
A taxa de NMM foi de 112,9 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de CPAV (83,9%) e NMM (92,9%) teve partos prematuros com risco aumentado estatisticamente significativo em comparação com o grupo controle (p = 0,0042; odds ratio [OR]: 12,05; intervalo de confiança [IC]: 1,5–96,6 para o grupo NMM e p = 0,0001; OR: 4,84; IC95%: 2,2–10,8 para o grupo CPAV). MMG aumenta o risco de maior tempo de internação (p < 0,0001; OR: 18,8; IC95%: 7,0–50,6 e p < 0,0001; OR: 158,17; IC95%: 17,6–1424,2 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), recémnascidos com baixo peso (p = 0,0006; OR: 3,67; IC95%: 1,7–7,9 e p = 0,0009; OR: 17,68; IC95%: 2–153,6 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), bem como doenças renais (CPAV: 58,9%; 33/56; p = 0,0069 e NMM: 78,6%; 11/14; p = 0,0026)]. Os casos de NMM apresentaram risco aumentado para óbito neonatal (p = 0,0128; OR: 38,4; IC95%: 3,3–440,3), natimorto e aborto espontâneo (p = 0,0011; OR: 7,68; IC95%: 2,2–26,3).
Conclusão
Lúpus eritematoso sistêmico foi significativamente associado à morbidade materna grave, internações mais longas e risco aumentado de desfechos obstétricos e neonatais ruins.
Palavras-chave: condições potencialmente ameaçadora à vidaGravidez de alto riscoLúpus eritematoso sistêmicomorbidade materna gravenear miss maternoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Arlley Cleverson Belo da Silva
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