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Artigo Original09/04/1998
Condiloma Acuminado em Crianças e Adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):377-380
Resumo
Artigo OriginalCondiloma Acuminado em Crianças e Adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):377-380
DOI 10.1590/S0100-72031998000700002
Visualizações64Objetivo: analisar os fatores epidemiológicos, manifestações clínicas e forma de tratamento da infecção pelo papilomavírus. Métodos: todos os casos de condiloma acuminado em crianças e adolescentes atendidas no período de 1990 a 1995 no Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal foram revisados, tendo sido coletados dados referentes a idade, manifestações clínicas, local das lesões, formas de transmissão e tratamento. Resultados: entre os 18 casos estudados, a média de idade foi de 6 anos e 11 meses (variando de 2 a 15 anos). A manifestação clínica mais comum foi a presença de verrugas (61,1%). As lesões eram localizadas na região vulvoperineal em 44,4% das pacientes, sendo que lesões perianais e vulvares foram observadas em 27,8% e 22,2% dos casos, respectivamente. Não foi possível confirmar a ocorrência de abuso sexual nem de lesões condilomatosas nos pais em 66,7% dos casos. Provável abuso sexual (não-confirmado) foi relatado em 2 casos. A terapêutica básica foi a cauterização química. Conclusões: o abuso sexual em crianças e adolescentes com condiloma acuminado deve ser investigado, apesar da existência de outras formas de transmissão, incluindo auto ou heteroinoculação. As formas de apresentação na idade jovem diferem das do adulto, sendo necessária uma terapêutica adequada a essa população.
Palavras-chave: Abuso sexualCondiloma acuminadoDoenças sexualmente transmissíveisHPVInfância e adolescênciaVer mais -
Artigo Original09/04/1998
Neoplasia Intra-epitelial Vulvar: análise Clinicopatológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):371-376
Resumo
Artigo OriginalNeoplasia Intra-epitelial Vulvar: análise Clinicopatológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):371-376
DOI 10.1590/S0100-72031998000700001
Visualizações98Objetivo: investigar alguns aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos dos vários graus de neoplasia intra-epitelial vilvar (NIV) e sua relação com o papilomavírus humano (HPV). Métodos: foram analisados os prontuários de 46 mulheres atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas de janeiro de 1986 a dezembro de 1997. Para análise estatística foram utilizados os testes do chi2, com correção de Yates quando necessário, e exato de Fisher. Em relação à gravidade da lesão vulvar, seis mulheres apresentavam NIV 1, seis NIV 2 e 34 NIV 3. Resultados: A idade, estado menstrual e idade da atividade sexual não estiveram relacionados com a gravidade da NIV, porém, as mulheres com mais de um parceiro sexual mostraram uma tendência maior a apresentar NIV 3 (p=0,090). O tabagismo esteve significativamente associado à gravidade da lesão vulvar (p= 0,031). O HPV foi mais freqüente nas mulheres com idade inferior a 35 anos (p=0,005) e naquelas com múltiplas lesões (p=0,089). Embora o número não tenha mostrado relação com a gravidade da NIV (p=0,703), lesões maiores que 2 cm estiveram significativamente associadas com NIV 3 (p=0,009). O tratamento mais utilizado para NIV 3 foi cirúrgico, com exérese ou vulvectomia simples. Entre as oito mulheres que apresentaram recidiva, apenas uma era portadora de NIV 2. Conclusões: Entre as mulheres com NIV, as fumantes e com mais de um parceiro sexual apresentaram lesões mais graves. A presença de HPV foi maior nas pacientes jovens com múltiplas lesões. Mulheres com NIV 3 apresentaram lesões maiores que 2 cm e uma alta taxa de recidiva, independentemente do tratamento utilizado.
Palavras-chave: Neoplasia intra-epitelial vulvarTabagismoVer mais -
Artigo Original05/04/1998
Estimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):551-555
Resumo
Artigo OriginalEstimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):551-555
DOI 10.1590/S0100-72031998001000002
Visualizações60Ver maisObjetivo: avaliar a validade da estimativa do peso fetal por método baseado na altura uterina – regra de Johnson. Métodos: foram estudadas 101 gestantes e seus recém-nascidos (RN), estimando-se o peso fetal pela utilização da regra de Johnson adaptada, que consiste em aplicação clínica de modelo matemático para cálculo do peso fetal baseado na altura uterina e na altura da apresentação fetal. O peso estimado foi obtido no dia do parto e foi comparado com o peso observado ao nascer, que constituiu o controle da análise da validade do método empregado. Na mesma data foi realizada ultra-sonografia obstétrica (US) detalhada, que inclui cálculo do peso fetal pela aplicação das tabelas de Sheppard, e este peso, estimado pela US, foi comparado ao peso observado ao nascer. Resultados: os resultados destas comparações mostraram que a estimativa clínica empregada nesta casuística tem valor semelhante à US para avaliação do peso ao nascer: a margem de acerto do método clínico com variações de 5%, 10% e 15% entre peso estimado e peso observado foi de 55,3%, 73% e 86,7% respectivamente, e, para o US, de 60,7%, 75,4% e 91,1%, respectivamente. Conclusões:quando comparados, estes valores não se mostraram diferentes do ponto de vista estatístico, permitindo concluir-se que a avaliação clínica mostra acurácia semelhante à da US para o cálculo do peso ao nascer.
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Resumo De Tese05/04/1998
Indice de líquido amniótico em gestantes diabéticas e a qualidade do controle glicêmico na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
Resumo
Resumo De TeseIndice de líquido amniótico em gestantes diabéticas e a qualidade do controle glicêmico na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
DOI 10.1590/S0100-72031998000800011
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Resumo De Tese05/04/1998
Avaliação do grau nuclear da célula maligna da mama como parâmetro de atividade proliferativa tumoral: comparação com a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA/ciclina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
Resumo
Resumo De TeseAvaliação do grau nuclear da célula maligna da mama como parâmetro de atividade proliferativa tumoral: comparação com a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA/ciclina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
DOI 10.1590/S0100-72031998000800010
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Relato de Caso05/04/1998
Diagnóstico pré-natal da artrogripose múltipla congênita: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):481-484
Resumo
Relato de CasoDiagnóstico pré-natal da artrogripose múltipla congênita: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):481-484
DOI 10.1590/S0100-72031998000800009
Visualizações63Ver maisA artrogripose múltipla congênita é caracterizada pela presença, ao nascimento, de múltiplas contraturas articulares. O diagnóstico pré-natal é difícil, existindo poucos relatos na literatura. Baseia-se, especialmente, na combinação de acinesia fetal, posição anormal dos membros, retardo de crescimento intra-uterino e polidrâmnio. Descrevemos um caso de artrogripose múltipla congênita diagnosticado pela ultra-sonografia no terceiro trimestre gestacional. Os principais achados foram a ausência de movimentação fetal, polidrâmnio e concepto com retardo de crescimento intra-uterino, tipo misto, com acentuada diminuição da circunferência abdominal e torácica, implantação baixa dos pavilhões auriculares, micrognatia, flexão contínua dos membros inferiores e superiores, rotação interna dos fêmures e pé torto à direita.
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Artigo Original05/04/1998
História familiar em segundo grau como fator de risco para câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):469-473
Resumo
Artigo OriginalHistória familiar em segundo grau como fator de risco para câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):469-473
DOI 10.1590/S0100-72031998000800007
Visualizações63Ver maisObjetivos: investigar a associação entre história familiar de câncer de mama em segundo grau e o risco de apresentar a doença. Métodos: estudo de caso-controle com casos incidentes. Foram avaliados 66 casos e 198 controles selecionados entre mulheres que realizaram mamografia em Serviço Privado de Radiodiagnóstico no período de janeiro de 94 a julho de 97. Casos e controles foram pareados quanto idade, idade da menarca, da primeira gestação e da menopausa, paridade, uso de anticoncepcionais orais e terapia de reposição hormonal. Resultados: não houve diferença significativa entre casos e controles em relação a outros fatores de risco que não história familiar em segundo grau. As pacientes com câncer de mama apresentaram maior chance de ter história familiar em segundo grau comparadas aos controles (RC=2,77; IC 95%, 1,03-7,38; p=0,039). Conclusões: a neoplasia maligna de mama está associada à presença de história familiar em segundo grau para essa doença.
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