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Artigo Original11/07/2000
Fidedignidade do Teste-reteste na Aplicação do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):481-487
Resumo
Artigo OriginalFidedignidade do Teste-reteste na Aplicação do Índice Menopausal de Blatt e Kupperman
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):481-487
DOI 10.1590/S0100-72032000000800003
Visualizações50Ver maisObjetivos: considerando que o conhecimento da confiabilidade de um instrumento é essencial para a correta interpretação dos resultados de uma pesquisa, o objetivo do presente trabalho é avaliar a fidedignidade de um dos índices menopausais mais empregados na prática clínica e de pesquisa na área do climatério feminino, o índice menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK). Métodos: a amostra foi constituída por 60 pacientes climatéricas atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB. O coeficiente de estabilidade foi analisado por meio do método teste-reteste, aplicando-se o IMBK em duas ocasiões diferentes com intervalo de quatro semanas, sem nenhuma intervenção medicamentosa. Resultados: a soma dos escores obtidos pela aplicação do IMBK na primeira mensuração variou de 2 a 41 pontos, com mediana de 18 e média de 18,8 (± 10,76), ao passo que na segunda mensuração, o índice menopausal médio foi de 20,2 (± 10,51), mediana de 19, e os valores mínimo e máximo foram respectivamente de 2 e 39 pontos. No entanto, entre as duas aplicações encontrou-se um coeficiente de correlação de Spearman (r s) de 0,68 (p = 0,001), índice considerado de magnitude inferior ao nível considerado satisfatório. Conclusões: a fidedignidade do teste-reteste na aplicação do IMBK mostra que, embora esse instrumento tenha demonstrado uma relativa estabilidade do ponto de vista estatístico, a magnitude da correlação observada não denota uma aferição inteiramente confiável. Considerando que um estudo correlacional é apenas um tipo de rastreamento da qualidade de um método de mensuração, concluímos que outras pesquisas deveriam ser realizadas para avaliar não só a fidedignidade mas também a validade do IMBK. É possível que modificações na atribuição dos pesos aos itens do IMBK e a inclusão de sintomas diretamente relacionados à carência estrogênica, como as manifestações de atrofia vaginal, tornem o instrumento mais confiável.
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Artigo Original11/07/2000
Densidade Mineral Óssea de Mulheres na Pós-menopausa com e sem Antecedente de Histerectomia com Conservação Ovariana Bilateral
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):475-479
Resumo
Artigo OriginalDensidade Mineral Óssea de Mulheres na Pós-menopausa com e sem Antecedente de Histerectomia com Conservação Ovariana Bilateral
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(8):475-479
DOI 10.1590/S0100-72032000000800002
Visualizações47Ver maisObjetivo: avaliar a densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa com o antecedente cirúrgico de histerectomia com conservação ovariana bilateral, realizada no menacme, comparadas a um grupo de mulheres com menopausa natural, não-histerectomizadas. Métodos: tratou-se de um estudo de corte transversal, com 30 mulheres histerectomizadas no menacme, avaliadas na pós-menopausa, comparadas a 102 mulheres menopausadas naturalmente, sendo realizado a densitometria óssea (Lunar DPX). Resultados: as médias etárias, índice de massa corporal, cor da pele, tabagismo, escolaridade, menarca, paridade e antecedente de laqueadura tubária foram semelhantes nos grupos estudados. A comparação das médias da densidade mineral óssea e do T-score dos três locais do fêmur, utilizando o teste de Bonferroni, não apresentou diferenças estatisticamente significativas. As médias da densidade mineral óssea e do T-score da coluna lombar foram analisadas pelo teste t de Student e também não mostraram diferenças estatísticas. Conclusão: estes resultados sugerem que a histerectomia com conservação ovariana bilateral, realizada em mulheres no menacme, não parece ocasionar redução adicional da massa óssea, quando avaliadas na pós-menopausa.
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Resumo De Tese10/07/2000
Valor da Avaliação Propedêutica Objetiva e Subjetiva no Diagnóstico da Incontinência Urinária Feminina: Correlação com a Força Muscular do Assoalho Pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597
Resumo
Resumo De TeseValor da Avaliação Propedêutica Objetiva e Subjetiva no Diagnóstico da Incontinência Urinária Feminina: Correlação com a Força Muscular do Assoalho Pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597
DOI 10.1590/S0100-72032000000900010
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Resumo De Tese10/07/2000
Estudo Comparativo entre a Histopatologia e a Reação em Cadeia da Polimerase para o Diagnóstico do Papiloma Vírus Humano em Lesões do Colo Uterino de Mulheres Infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597
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Resumo De TeseEstudo Comparativo entre a Histopatologia e a Reação em Cadeia da Polimerase para o Diagnóstico do Papiloma Vírus Humano em Lesões do Colo Uterino de Mulheres Infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):597-597
DOI 10.1590/S0100-72032000000900011
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Relato de Caso10/07/2000
Mastite por Paracoccidioidomicose: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):593-596
Resumo
Relato de CasoMastite por Paracoccidioidomicose: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):593-596
DOI 10.1590/S0100-72032000000900009
Visualizações50Ver maisA paracoccidioidomicose é uma importante micose sistêmica, endêmica na América Latina. A infecção é usualmente adquirida por inalação das partículas do micélio. Na sua maioria são infecções assintomáticas e estão associadas a vários fatores do hospedeiro, como sexo, idade, fatores genéticos, bem como às características do agente infeccioso e sua virulência. Apresentamos um caso de mastite por paracoccidioidomicose, com o objetivo de demonstrar que pacientes idosas e com abcessos na mama devem ser submetidas à biópsia.
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Artigo Original10/07/2000
Análise da Mortalidade Evitável de Mulheres em Idade Reprodutiva
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):579-584
Resumo
Artigo OriginalAnálise da Mortalidade Evitável de Mulheres em Idade Reprodutiva
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):579-584
DOI 10.1590/S0100-72032000000900007
Visualizações54Ver maisObjetivos: avaliar a mortalidade evitável de mulheres em idade reprodutiva, residentes em Campinas, SP, comparando os qüinqüênios de 1985-89 com 1990-94. Métodos: foram estudadas 3.086 declarações de óbito de mulheres de 10 a 49 anos, que foi o número total de mortes no período de janeiro de 1985 a dezembro de 1994. Foram aplicados os critérios de evitabilidade, segundo medidas preventivas, medidas de diagnóstico e tratamento precoces, medidas de saneamento e medidas mistas. Foram ainda classificadas de causa dificilmente evitável, as mal definidas e as por outras causas. Procedeu-se ao cálculo dos coeficientes de mortalidade específicos para cada período de cinco anos e da razão entre estes coeficientes. Resultados: houve aumento na taxa de mortalidade evitável em 20% na comparação entre os dois períodos. As maiores falhas ocorreram no grupo de causas evitáveis por medidas preventivas e de saneamento. O maior aumento em causa de morte por medidas preventivas foi resultado da AIDS. Dentre as mortes evitáveis por medidas mistas, deve-se ressaltar o aumento de 50% tanto para mortalidade materna por aborto, quanto nas mortes violentas, principalmente homicídios. Conclusões: houve aumento na proporção de mortes por causas evitáveis. Medidas para prevenção da AIDS, do aborto provocado e para redução das mortes violentas, principalmente homicídios, deveriam ser prioridades político-sociais no país.
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Artigo Original10/07/2000
Tratamento da Eclâmpsia: Estudo Comparativo entre o Sulfato de Magnésio e a Fenitoína
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):543-549
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Artigo OriginalTratamento da Eclâmpsia: Estudo Comparativo entre o Sulfato de Magnésio e a Fenitoína
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):543-549
DOI 10.1590/S0100-72032000000900002
Visualizações53Objetivos: comparar a eficácia do sulfato de magnésio e da fenitoína no controle das convulsões em pacientes com eclâmpsia e avaliar os efeitos de sulfato de magnésio e da fenitoína sobre o prognóstico materno e perinatal em pacientes com eclâmpsia. Métodos: estudo prospectivo, randômico e controlado no qual foram analisados, de forma comparativa, os resultados obtidos no tratamento anticonvulsivante da eclâmpsia em 77 mulheres tratadas com sulfato de magnésio ou fenitoína. As drogas que constituíram os dois esquemas terapêuticos foram distribuídas, na proporção de um para um, em caixas numeradas aleatoriamente que apresentavam características semelhantes. À medida que cada paciente era admitida, uma caixa era aberta e o esquema nela contido administrado à paciente. Resultados: observou-se que, no grupo tratado com sulfato de magnésio, 19,5% das pacientes apresentaram recidiva de convulsões, ao passo que no grupo que usou fenitoína, 36,1% manifestaram novas crises (p<0,05). As pacientes que foram tratadas com sulfato de magnésio apresentaram uma maior prevalência de hemorragia pós-parto (14,7%) que as que utilizaram fenitoína (2,7%) (p<0,05). Em relação aos recém-nascidos, 17,0% do grupo de mães tratadas com sulfato de magnésio apresentaram desconforto respiratório, contra 11,8% no grupo que foi tratado com fenitoína (p>0,05). Conclusões: o sulfato de magnésio mostrou-se mais eficaz que a fenitoína no controle e prevenção da recidiva de convulsões em pacientes com eclâmpsia, embora sua utilização esteja associada a maior prevalência materna de hemorragia pós-parto e desconforto respiratório neonatal. A fenitoína apresenta-se como droga alternativa para o tratamento de eclâmpsia nos casos em que houver contra-indicação ao uso do sulfato de magnésio.
Palavras-chave: Complicações do partoDesconforto respiratórioEclâmpsiaFenitoínaHipertensão arterialPuerpérioSulfato de magnésioVer maisPlumX Metrics- Citations
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Editorial10/07/2000
Recadastramento de Sócios
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):541-541
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EditorialRecadastramento de Sócios
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(9):541-541
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