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Artigo Original05/04/1998
Estudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
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Artigo OriginalEstudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
DOI 10.1590/S0100-72031998000800005
Visualizações56Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da aplicação intravaginal de misoprostol para amadurecimento cervical e indução do parto em gravidez a termo quando comparado com placebo.Pacientes e Métodos: cinqüenta e uma mulheres com gestação de alto risco, a termo, e cérvix imatura foram alocadas em estudo duplo cego para aplicação de misoprostol intravaginal (40 mg de 4/4 h) ou placebo intravaginal (4/4 h). Resultados: entre as 51 pacientes estudadas, 32 receberam misoprostol e 19 receberam placebo. Os grupos foram homogêneos quanto à idade materna, idade gestacional, paridade e indicação para indução (p > 0,05). No grupo Misoprostol observamos 87,5% de eficácia e no grupo placebo 21,1% de eficácia (p=0,0000087). Em relação à via de parto, no grupo Misoprostol 75% dos partos foram vaginais e 25% cesáreos, Já no grupo placebo, apenas 32% foram partos vaginais e 68% cesáreos (p = 0,0059). O Apgar neonatal foi semelhante em ambos grupos. Conclusão: misoprostol se apresentou extremamente eficaz e seguro no amadurecimento cervical e indução do parto, surgindo como nova opção em obstetrícia em gestações de alto risco, a termo, com cérvix imatura e com necessidade de resolução do parto a curto prazo.
Palavras-chave: Gestação de alto riscoParto InduzidoProstaglandinaResolução da gravidezTrabalho de partoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Folato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
Visualizações80This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFolato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
DOI 10.1590/S0100-72031998000800004
Visualizações80Objetivo: verificar os níveis de folatos, vitamina B12 e ferritina em pacientes cujos fetos apresentaram defeitos de tubo neural (DTN). O folato sangüíneo e a vitamina B12 atuam como cofatores para as enzimas envolvidas na biossíntese do DNA. A interrupção deste processo pode impedir o fechamento do tubo neural. A suplementação vitamínica contendo folato pode reduzir as taxas de ocorrência de defeitos de tubo neural, embora exista a preocupação de que esta prevenção possa mascarar a deficiência de vitamina B12. Métodos: dosagens de vitamina B12 e ferritina pelo método de enzimaimunoensaio com micropartículas e a dosagens de ácido fólico pelo método de captura iônica (IMx ABBOTT). Resultados: a porcentagem de gestantes com deficiência de vitamina B12 (níveis séricos < 150 pg/ml) foi de 11,8%. Não houve nenhum caso de deficiência de folato (níveis séricos < 3,0 ng/ml). A prevalência de gestantes com deficiência nos estoques de ferro foi de 47,1% (níveis séricos < 12 ng/ml). Conclusões: com os resultados encontrados neste estudo (prevalência de 11,8% de deficientes em vitamina B12 e 0% de deficiência de folato), sugerimos que a suplementação se realize após a determinação da vitamina B12 sérica.
Palavras-chave: Ácido fólicoDefeitos do tubo neuralMalformações fetaisPré-natalSuplementação vitamínicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Índice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano, [ … ],
- Rogério Braga Molinari
Visualizações57This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalÍndice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):443-448
DOI 10.1590/S0100-72031998000800003
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano,
- Manoel Britto Bürgos,
- Rogério Braga Molinari
Visualizações57Ver maisObjetivo: demonstrar a variação interobservador da medida ultra-sonográfica do índice de líquido amniótico (ILA) e da medida da área dos bolsões, bem como realizar uma comparação entre estes dois parâmetros. Além disto, procurou-se estabelecer a variação intra-observador existente na medição deste índice. Métodos: foram estudados os valores do ILA, como descrito por Phelan et al.18 , de um grupo de oitenta gestantes, consideradas clinicamente normais, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica Ribeirão Preto e no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP – USP). Todas as gestantes apresentavam idade gestacional acima de 24 semanas. Deste grupo, cinqüenta pacientes submeteram-se à avaliação do ILA por cinco ultra-sonografistas diferentes, com o uso do mesmo equipamento e no mesmo período de tempo, procurando-se estabelecer a variação interobservador deste índice. Além disto, foi realizada a medida planimétrica da área por parte de dois destes cinco ultra-sonografistas escolhidos aleatoriamente, na tentativa de verificar a variação interobservador na medida da área. Outro grupo composto por trinta gestantes foi avaliado por um mesmo observador ultra-sonografista na tentativa de se realizar a avaliação da variação intra-observador na medição do ILA. Resultados: observamos uma variação interobservador significante na medição do ILA e significante na medição da área. Não obstante, a variação intra-observador na medida do ILA foi considerada não-significante. Houve uma correlação entre as medidas do ILA e da área. Conclusões: o ILA apresenta maior aplicabilidade em relação à medida da área, além da maior facilidade de obtenção.
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Artigo Original05/04/1998
Complicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
Visualizações60This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalComplicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):437-441
DOI 10.1590/S0100-72031998000800002
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
Visualizações60Objetivos:comparar a freqüência de trabalho de parto prematuro (TPP), prematuridade, rotura prematura de membranas (RPM) e RN de baixo peso (< 2.500 g) em gestantes com Vaginose Bacteriana (VB). Verificar a validade da investigação rotineira de VB durante o pré-natal. Métodos:foram estudadas 217 mulheres com idade gestacional entre 28 e 32 semanas (35 com VB e 182 sem VB). O diagnóstico de VB foi realizado por meio dos critérios clínicos de Amsel. Os dados foram analisados através do teste de chi² , exato de Fisher, Mann-Whitney e Risco Relativo. Resultados:as incidências de TPP, prematuridade, RPM e baixo-peso ao nascimento foram maiores no grupo de gestantes com VB do que no grupo-controle (29,4% vs 3,8%; 28,6% vs 3,3%; 22,9% vs 10,4%; 20,0% vs 3,3%, respectivamente). As médias da idade gestacional e do peso ao nascer foram significativamente menores nos recém-nascidos das mães portadoras de VB (265,8 dias vs 279,9 dias; 2.958 g vs 3.294 g, respectivamente). Conclusões:todas as complicações perinatais estudadas estiveram significativamente associadas com a presença de VB não-tratada durante a gestação. Portanto, sugerimos que se deve incluir o diagnóstico e o tratamento adequados da VB na rotina de atendimento pré-natal nos serviços de obstetrícia, pois tal medida poderá ser efetiva na redução destas complicações perinatais.
Palavras-chave: Complicações da gravidezInfecçõesPrematuridadeRutura prematura de membranasVulvovaginiteVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial05/04/1998
Porquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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EditorialPorquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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Resumo De Tese04/04/1998
Estudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
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Resumo De TeseEstudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000008
Visualizações43Estudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese04/04/1998
A Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
Resumo
Resumo De TeseA Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
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Resumo De Tese04/04/1998
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
Resumo
Resumo De TeseMonitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000007
Visualizações50Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação. Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo de Revisão30/07/2005
Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227
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Artigo de RevisãoRastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227
DOI 10.1590/S0100-72032005000400010
Visualizações57Ver maisO câncer de ovário é a neoplasia ginecológica mais letal e a sobrevida global é inferior a 40% em cinco anos. Isto ocorre principalmente porque a maioria das pacientes apresenta estadios avançados no momento do diagnóstico. Nestes casos as opções terapêuticas – citorredução e quimioterapia – são apenas parcialmente efetivas. Quando diagnosticado precocemente, por outro lado, a sobrevida em cinco anos é superior a 90% e a cirurgia geralmente é o único tratamento necessário. No entanto, em função da baixa prevalência do câncer de ovário na população, mesmo testes muito específicos produzem altas taxas de resultados falso-positivos e aumento de intervenções cirúrgicas para abordar massas anexiais assintomáticas. Com base nestes fatos, é essencial a busca de métodos e estratégias para se detectar estes tumores em estádios iniciais e ao mesmo tempo evitar intervenções desnecessárias. Neste artigo são revisadas as bases e as possíveis conseqüências de estratégias para a detecção precoce dos tumores ovarianos. São discutidos os principais métodos disponíveis e os resultados de alguns estudos com este objetivo.
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Artigo Original30/07/2007
Relação entre os níveis séricos do hormônio anti-Mulleriano, inibina B, estradiol e hormônio folículo estimulante no terceiro dia e o status folicular ovariano
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(4):186-191
Visualizações49This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalRelação entre os níveis séricos do hormônio anti-Mulleriano, inibina B, estradiol e hormônio folículo estimulante no terceiro dia e o status folicular ovariano
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(4):186-191
DOI 10.1590/S0100-72032007000400004
Visualizações49OBJETIVO: examinar a hipótese de que o nível sérico do hormônio anti-Mülleriano (HAM) reflete o status folicular ovariano. MÉTODOS: Desenho: estudo prospectivo. Pacientes: foram incluídas 101 candidatas à FIV-TE submetidas à estimulação ovariana controlada com agonista de GnRH e FSH. Depois de atingir a supressão da hipófise e antes da administração de FSH (dia basal), os níveis séricos de HAM, inibina B e FSH foram avaliados. O número de folículos antrais foi determinado pela ultra-sonografia (dia basal) (folículo antral precoce; 3-10 mm). RESULTADOS: as médias do nível sérico de HAM, inhibina B, E2, P4 e FSH (dia basal) foram 3,4±0,14 ng/mL, 89±4,8 pg/mL, 34±2,7 pg/mL, 0,22±0,23 ng/mL e 6,6±0,1 mUI/mL, respectivamente, e a média do número de folículos antrais precoces foi 17±0,39. O nível sérico do HAM foi negativamente correlacionado com a idade (r= -0,19, p<0,04) e positivamente correlacionado com o número de folículos antrais precoces (r=0,65, p<0,0001), mas isto não se aplicou aos níveis séricos de inibina B, E2 e FSH. CONCLUSÕES: esse dado demonstra a associação do HAM com a quantidade de folículo antral, sendo aquele, portanto, um provável biomarcador do status folicular ovariano.
Palavras-chave: EstradiolFolículo ovarianoHormônio folículo estimulanteHormonios testicularesInibinasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/10/2007
Fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres desejosas de gestação após ligadura tubária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):230-234
Visualizações61This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres desejosas de gestação após ligadura tubária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):230-234
DOI 10.1590/S0100-72032007000500002
Visualizações61OBJETIVO: analisar os fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres submetidas previamente à laqueadura tubária (LT), que desejavam nova gestação, atendidas em serviço público. MÉTODOS: realizou-se estudo prospectivo, no qual foram incluídos 98 pacientes, submetidas previamente a LT, que procuraram o serviço de reprodução humana no período de janeiro de 1996 a janeiro de 2004 desejando nova gestação. Utilizou-se, como instrumento de pesquisa, o seguimento dessas mulheres desde a primeira consulta, na qual solicitaram a reversão do procedimento, até a aplicação do questionário estruturado no final do período do estudo, abordando aspectos sociodemográficos das pacientes nos momentos da solicitação da laqueadura e da reversão do procedimento. RESULTADOS: a média da idade na época da ligadura era de 25 anos, sendo que 55,1% tinham menos de 25 anos, 46,9% tinham três ou mais filhos, e dez tinham apenas um filho. As causas mais comuns para a indicação da LT foram: desejo de contracepção (48%), problemas financeiros (25,5%), e problemas conjugais (15,3%). As principais razões para tentativa de nova gravidez foram: novo matrimônio/novo parceiro (80,6%), ter um novo filho com o mesmo parceiro (8,2%), e morte de um filho (6,1%). O tempo de arrependimento informado pela maioria das mulheres foi entre dois e quatro anos, e a procura pela reversão, no intervalo de seis a dez anos. Para 83,6% da amostra, faltou informação a respeito da laqueadura e dificuldades da reversão. Em 20 pacientes foi realizada recanalização tubária e, das dez mulheres que ficaram grávidas, seis tiveram filhos a termo. Para oito pacientes foi indicada fertilização in vitro, e, destas, quatro mulheres ficaram grávidas e duas conceberam recém-nascidos a termo. CONCLUSÕES: LT em mulheres jovens, vulneráveis e não informadas a respeito do caráter definitivo do método pode aumentar a demanda em serviços de reprodução assistida e comprometer o futuro reprodutivo, uma vez que apenas uma minoria dessas pacientes alcançam os objetivos.
Palavras-chave: Direitos reprodutivosEsterilização tubáriaPlanejamento familiarReversão da esterilizaçãoTubas uterinasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original28/09/2010
Marcadores séricos de estresse oxidativo em mulheres inférteis com endometriose
- Aline Zyman de Andrade,
- Jhenifer Kliemchen Rodrigues,
- Luciana Azôr Dib,
- Gustavo Salata Romão,
- Rui Alberto Ferriani, [ … ],
- Paula Andrea de Albuquerque Salles Navarro
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Artigo OriginalMarcadores séricos de estresse oxidativo em mulheres inférteis com endometriose
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(6):279-285
DOI 10.1590/S0100-72032010000600005
- Aline Zyman de Andrade,
- Jhenifer Kliemchen Rodrigues,
- Luciana Azôr Dib,
- Gustavo Salata Romão,
- Rui Alberto Ferriani,
- Alceu Afonso Jordão Junior,
- Paula Andrea de Albuquerque Salles Navarro
Visualizações59OBJETIVO: comparar marcadores séricos de estresse oxidativo entre pacientes inférteis com e sem endometriose e avaliar a associação destes marcadores com o estadiamento da doença. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo a inclusão consecutiva de 112 pacientes inférteis, não-obesas, com idade inferior a 39 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=48, sendo 26 com endometriose mínima e leve – Estádio I/II e 22 com endometriose moderada e grave – Estádio III/IV) e Controle (n=64, com fator tubário e/ou masculino de infertilidade). Durante a fase folicular precoce do ciclo menstrual, foram coletadas amostras sanguíneas para análise dos níveis séricos de malondialdeído, glutationa e níveis totais de hidroperóxidos, por espectrofotometria e vitamina E, por cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados obtidos foram comparados da seguinte forma: os grupos endometriose versus controle; endometriose estádio I/II e controle, endometriose estádio III/IV e controle e entre os dois subgrupos de endometriose. Em todas as análises, foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: os níveis de vitamina E e glutationa foram mais baixos no soro de mulheres inférteis com endometriose moderada/grave (21,7±6,0 µMol/L e 159,6±77,2 nMol/g proteína, respectivamente) quando comparadas a mulheres com endometriose mínima e leve (28,3±14,4 µMol/L e 199,6±56,1 nMol/g proteína, respectivamente). Os níveis totais de hidroperóxidos foram significativamente mais elevados no grupo endometriose (8,9±1,8 µMol/g proteína) em relação ao Grupo Controle (8,0±2 µMol/g proteína) e nas portadoras de doença III/IV (9,7±2,3 µMol/g proteína) em relação à I/II (8,2±1,0 µMol/g proteína). Não se observou diferença significativa nos níveis séricos de malondialdeído entre os diversos grupos. CONCLUSÕES: foi evidenciada uma associação positiva entre infertilidade relacionada à endometriose, avanço do estadiamento da doença e aumento dos níveis séricos de hidroperóxidos, sugerindo aumento da produção de espécies reativas em portadoras de endometriose. Esses dados, associados à redução dos níveis séricos de vitamina E e glutationa, sugerem a ocorrência de estresse oxidativo sistêmico em portadoras de infertilidade associada à endometriose.
Palavras-chave: EndometrioseEstresse oxidativoGlutationaInfertilidade femininaPeroxidação de lipídeosVitamina EVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original17/02/2012
Opinião de estudantes dos cursos de Direito e Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre o aborto no Brasil
- Robinson Dias de Medeiros,
- George Dantas de Azevedo,
- Emilly Auxiliadora Almeida de Oliveira,
- Fábio Aires Araújo,
- Francisco Jakson Benigno Cavalcanti, [ … ],
- Igor Rebouças Castro
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Artigo OriginalOpinião de estudantes dos cursos de Direito e Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre o aborto no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(1):16-21
DOI 10.1590/S0100-72032012000100004
- Robinson Dias de Medeiros,
- George Dantas de Azevedo,
- Emilly Auxiliadora Almeida de Oliveira,
- Fábio Aires Araújo,
- Francisco Jakson Benigno Cavalcanti,
- Gabriela Lucena de Araújo,
- Igor Rebouças Castro
Visualizações57OBJETIVO: Analisar e comparar o conhecimento e opiniões de estudantes dos cursos de Direito e Medicina sobre a questão do aborto no Brasil. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal envolvendo 125 alunos concluintes do ano de 2010, sendo 52 de Medicina (grupo MED) e 73 de Direito (grupo DIR), com uso de questionário construído com base em estudos publicados sobre o tema. As variáveis dependentes foram: acompanhamento do debate sobre aborto, conhecimento sobre situações em que o aborto é permitido por lei no Brasil, opinião sobre situações em que concorda com a ampliação do permissivo legal para interrupção da gestação e conhecimento prévio de alguém que já induziu o aborto. As variáveis independentes incluíram dados sociodemográficos como sexo, idade, renda familiar e curso de graduação. Análise estatística: testes do χ² e exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados relatou acompanhar a discussão sobre o aborto no Brasil (67,3% do grupo MED e 70,2% grupo DIR, p>0,05). Na avaliação do conhecimento sobre o tema, os estudantes de Medicina demonstraram percentual de acerto significativamente superior aos estudantes de Direito (100,0 e 87,5%, respectivamente; p=0,005), em relação à legalidade do aborto na gravidez resultante de estupro. Elevados percentuais de acertos também foram observados nos dois grupos, em relação à gravidez impondo risco de vida à gestante, mas sem significância estatística (94,2 e 87,5% para os grupos MED e DIR, respectivamente). Percentuais significativos dos entrevistados declararam-se favoráveis à ampliação legal do aborto em outras situações, com destaque para: anencefalia (68%), gravidez com prejuízos graves à saúde física da mulher (42,1%) e para feto com qualquer malformação congênita grave (33,7%). CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram um conhecimento satisfatório dos concluintes dos cursos de Direito e Medicina quanto à legalidade do aborto no Brasil, aliado a uma tendência favorável à ampliação do permissivo legal para outras situações não previstas em lei. Ressalta-se a importância da inclusão dessa temática nos currículos de graduação e do desenvolvimento de estratégias de ensino interprofissional.
Palavras-chave: Aborto induzidoAborto legalAdvogadosAnencefaliaEducação médicaEstudantes de MedicinaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original17/12/2010
Características clínicas e citogenéticas da síndrome de Turner na região Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(8):381-385
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Artigo OriginalCaracterísticas clínicas e citogenéticas da síndrome de Turner na região Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(8):381-385
DOI 10.1590/S0100-72032010000800004
Visualizações60OBJETIVO: examinar a associação entre características citogenéticas e alterações clínicas em pacientes com síndrome de Turner (ST). MÉTODOS: Foram incluídas 42 pacientes. Os dados clínicos foram colhidos e registrados em formulário padronizado com entrevista do responsável e, quando possível, com a própria paciente, seguido de exame físico detalhado. A associação entre cariótipo e intercorrências clínicas foram examinadas pelo teste do χ2. RESULTADOS: Das pacientes, 64% tinham cariótipo 45,X; 26,2% 45,X/46,X; 7% 45,X/46Xi(Xq) e 2,3% 45,X/46,X,Del(Xq). Independentemente do cariótipo, 100% das pacientes apresentaram baixa estatura. A implantação baixa dos cabelos foi mais frequente nas pacientes com cariótipo 45,X (p=0,03). Anomalias cardiovasculares (45%), otites (43%), disfunção da tireoide (33%) e hipertensão arterial (26,6%) foram as alterações clínicas mais frequentes e não mostraram correlação com o cariótipo. A avaliação de medidas antropométricas revelou correlação positiva entre a idade e o diâmetro da cintura e quadril (r=0,9; p=0,01). Trinta e uma pacientes (74%) faziam ou tinham feito uso de medicamentos, sendo que hormônio de crescimento (43%), esteroides sexuais (30%), tiroxina (11,9%) e oxandrolona (9,5%) foram os mais utilizados. A comparação da idade da gestação no momento em que ocorreu o parto com dificuldade no aprendizado mostrou razão de prevalência de 1,71 (p>0,05). CONCLUSÃO: a implantação baixa dos cabelos é o estigma mais prevalente nas pacientes com cariótipo 45,X e as alterações clínicas mais comuns são as cardiovasculares, otites, hipertensão arterial e disfunções tireoidianas, porém não apresentam correlação com o cariótipo.
Palavras-chave: Aberrações cromossômicasAnálise citogenéticaAnormalidades congênitasCariotipagemSíndrome de TurnerVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original11/05/2012
Aderência autorreferida a medicamentos prescritos durante a gestação
- Alfredo Dias de Oliveira Filho,
- Danielle Pires da Gama,
- Maria das Graças Leopardi,
- Julia Maria Gonçalves Dias,
- Divaldo Pereira de Lyra Júnior, [ … ],
- Sabrina Joany Felizardo Neves
Visualizações42This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAderência autorreferida a medicamentos prescritos durante a gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(4):147-152
DOI 10.1590/S0100-72032012000400002
- Alfredo Dias de Oliveira Filho,
- Danielle Pires da Gama,
- Maria das Graças Leopardi,
- Julia Maria Gonçalves Dias,
- Divaldo Pereira de Lyra Júnior,
- Sabrina Joany Felizardo Neves
Visualizações42Ver maisOBJETIVO: Avaliar a adesão terapêutica autorreferida durante a gestação em amostra de mulheres brasileiras. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com puérperas internadas no serviço de obstetrícia de um hospital universitário, entre agosto e novembro de 2010. Foram incluídas puérperas com 18 anos ou mais, idade gestacional superior a 22 semanas e peso do feto igual ou maior que 500 g. Foram excluídas puérperas em uso de sedativos e/ou outros medicamentos capazes de alterar o estado de consciência. Os dados foram coletados por meio de entrevista face a face, com uso de questionário estruturado contendo perguntas sobre características sociodemográficas, uso de medicamentos, número de gestações anteriores, métodos contraceptivos utilizados, atendimento pré-natal e adesão terapêutica. Para a determinação da adesão, foi utilizada a escala de adesão terapêutica de Morisky – MMAS-4 de quatro itens. Foram utilizados o Teste H de Kruskal-Wallis e o Teste de Χ2 de Pearson e exato de Fisher para análise estatística. RESULTADOS: A média de idade das gestantes foi de 22,5 anos (DP=6,5), das quais 53,8% iniciaram acompanhamento pré-natal no primeiro trimestre da gravidez. Das 130 pacientes entrevistadas, 96,9% fizeram uso de algum medicamento durante o período gestacional, com média de 2,8 medicamentos por paciente. As principais classes prescritas foram: antianêmicos (55,1%); analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos (19,0%); e anti-infecciosos (7,2%). Fizeram uso de dois a quatro medicamentos 71,6% das pacientes. Apenas 19,2% das pacientes foram consideradas aderentes. As pacientes com menores taxas de adesão foram aquelas com maior escolaridade, renda própria, início do acompanhamento pré-natal no primeiro trimestre de gravidez e aborto prévio. CONCLUSÃO: Apesar de a maioria das gestantes fazer uso de medicamentos prescritos durante a gestação, a taxa de adesão ao tratamento foi baixa, indicando uma necessidade de investigações adicionais sobre o impacto da não adesão durante a gestação e suas causas.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT27/06/2019
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
- José Carlos Peraçoli
,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- José Geraldo Lopes Ramos,
- Ricardo de Carvalho Cavalli,
- Sérgio Hofmeister de Almeida Martins Costa, [ … ],
- Edson Viera da Cunha Filho
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FEBRASGO POSITION STATEMENTPré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):318-332
- José Carlos Peraçoli
,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- José Geraldo Lopes Ramos,
- Ricardo de Carvalho Cavalli,
- Sérgio Hofmeister de Almeida Martins Costa,
- Leandro Gustavo de Oliveira,
- Francisco Lazaro Pereira de Souza,
- Henri Augusto Korkes,
- Ione Rodrigues Brum,
- Maria Laura Costa,
- Mário Dias Corrêa Junior,
- Nelson Sass,
- Angélica Lemos Debs Diniz,
- Caio Antonio de Campos Prado,
- Edson Viera da Cunha Filho
Visualizações18Ver maisResumo
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.
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Artigo de Revisão26/08/2020
Covid-19 e gravidez: Uma visão geral
- Pedro Castro
,
- Ana Paula Matos
,
- Heron Werner
,
- Flávia Paiva Lopes
,
- Gabriele Tonni
,
[ … ], - Edward Araujo Júnior
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Artigo de RevisãoCovid-19 e gravidez: Uma visão geral
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(7):420-426
- Pedro Castro
,
- Ana Paula Matos
,
- Heron Werner
,
- Flávia Paiva Lopes
,
- Gabriele Tonni
,
- Edward Araujo Júnior
Visualizações95Ver maisResumo
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a infecção por coronavírus (COVID-19) uma emergência de saúde pública de interesse internacional emjaneiro de 2020, houve muitas preocupações sobre mulheres grávidas e os possíveis efeitos dessa emergência com resultados catastróficos em muitos países. As informações sobre COVID-19 e gravidez são escassas e se espalham por algumas séries de casos, com não mais do que 50 casos no total. A presente revisão fornece uma breve análise da COVID- 19, gravidez na era COVID-19 e os efeitos da COVID-19 na gravidez.
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Artigo Original01/02/2019
Sífilis na gestação: a realidade em um hospital público
- Rafael Garcia Torres,
- Ana Laura Neves Mendonça,
- Grazielle Cezarine Montes,
- Jacqueline Jácome Manzan,
- João Ulisses Ribeiro, [ … ],
- Marina Carvalho Paschoini
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Artigo OriginalSífilis na gestação: a realidade em um hospital público
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):90-96
- Rafael Garcia Torres,
- Ana Laura Neves Mendonça,
- Grazielle Cezarine Montes,
- Jacqueline Jácome Manzan,
- João Ulisses Ribeiro,
- Marina Carvalho Paschoini
Visualizações129Ver maisResumo
Objetivo:
O presente estudo avaliou dados epidemiológicos e obstétricos de gestantes com sífilis no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), objetivando o conhecimento desta infecção no ciclo gravídico e a transmissão vertical para futuras ações em saúde pública.
Métodos:
Foram revisados registros de gestantes admitidas no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas da UFTM, diagnosticadas com sífilis entre 2007 e 2016. Para a coleta de dados, utilizou-se um formulário padronizado enfocando aspectos epidemiológicos, obstétricos e infecção congênita. A presente pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética da instituição.
Resultados:
Obteve-se 268 gestantes diagnosticadas com sífilis, com idade media de 23,6 anos, sendo a maioria de Uberaba. A assistência pré-natal foi inadequada em 37,9% dos casos. O tratamento para sífilis, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde do Brasil, foi realizado por 34,2% das gestantes e por 19,8% dos parceiros. Quanto aos desfechos obstétricos, observou-se que 4 (1,5%) pacientes evoluíram com abortamento e 8 (3,4%) com óbito fetal, das quais 7 não realizaram tratamento. Observou-se parto prematuro em 61 (25,9%) gestantes, e a prematuridade foi significativamente associada ao tratamento ausente/incompleto, com 49 (27,9%) casos, comparada a 12 (13,0%) casos nos quais o tratamento foi adequado (p = 0,006). Quanto aos recém-nascidos, o peso médio foi de 2.840 g, e 25,3% apresentaram peso < 2.500 g. Diagnosticou-se infecção congênita em 74,2%, dos casos, associada significativamente ao pré-natal inadequado, ao tratamento ausente/ incompleto, à prematuridade e ao baixo peso ao nascer.
Conclusão:
Políticas públicas de conscientização sobre pré-natal adequado, intensificação de rastreamento sorológico e tratamento precoce da sífilis são necessárias, haja vista a ascensão dos casos diagnosticados na gestação e suas consequências deletérias potencialmente evitáveis relacionadas à transmissão congênita.
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Artigo Original01/01/2018
Diagnóstico de síndrome pré-menstrual: um estudo comparativo entre o relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) e o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)
- Aline Henz,
- Charles Francisco Ferreira,
- Carolina Leão Oderich,
- Carin Weirich Gallon,
- Juliana Rintondale Sodré de Castro, [ … ],
- Maria Celeste Osório Wender
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Artigo OriginalDiagnóstico de síndrome pré-menstrual: um estudo comparativo entre o relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) e o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(1):20-25
- Aline Henz,
- Charles Francisco Ferreira,
- Carolina Leão Oderich,
- Carin Weirich Gallon,
- Juliana Rintondale Sodré de Castro,
- Maiara Conzatti,
- Marcelo Pio de Almeida Fleck,
- Maria Celeste Osório Wender
Visualizações190Resumo
Objetivo
Validar o instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST) em relação ao relato diário da gravidade dos problemas (DRSP) para o diagnóstico de síndrome pré-menstrual (SPM) e de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).
Métodos
Um estudo transversal com 127 mulheres entre 20 e 45 anos com queixas de SPM. As mulheres foram avaliadas quanto ao peso, à altura e ao índice de massa corporal (IMC). Depois de excluir o diagnóstico de depressão pelo questionário de avaliação de distúrbios mentais para atenção primária (PRIME-MD), o PSST foi respondido e as mulheres receberam orientações sobre como preencher o DRSP por dois meses. A concordância entre os dois questionários foi conduzida através do índice de Kapa (k) e pelo PABAK.
Resultados
Duzentos e oitenta e duas mulheres com critérios elegíveis responderam ao PSST. O DRSP foi preenchido por dois ciclos por 127 mulheres. As porcentagens de mulheres com diagnósticos de SPM e de TDPM pelo DRSP foram de 74,8% e 3,9%, respectivamente; pelo PSST, as porcentagens foram de 41,7% e 34,6%, respectivamente. O número de pacientes consideradas “normais” (com sintomas abaixo do necessário para o diagnóstico de SPM) foi similar nos dois questionários. Análises demonstraram não haver concordância entre ambos os instrumentos para os resultados diagnósticos de SPM e TDPM (Kappa = 0,12, coeficiente de PABAK = 0,39). Para o diagnóstico de SPM/TDPM, o PSST apresentou uma alta sensibilidade (79%) e baixa especificidade (33,3%).
Conclusão
O PSST é considerado uma ferramenta de triagem. Conclui-se que casos positivos de SPM/TDPM pelo PSST devem ser melhor investigados pelo DRSP para confirmar o diagnóstico.
Palavras-chave: DiagnósticoQuestionárioSinais e sintomassíndrome prémenstrualtranstorno disfórico prémenstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Revisão Sistemática01/05/2017
Infecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia
- Geraldo Duarte,
- Antonio Fernandes Moron,
- Artur Timerman,
- César Eduardo Fernandes,
- Corintio Mariani Neto, [ … ],
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Visualizações157This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Revisão SistemáticaInfecção do vírus Zika em gestantes e microcefalia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):235-248
- Geraldo Duarte,
- Antonio Fernandes Moron,
- Artur Timerman,
- César Eduardo Fernandes,
- Corintio Mariani Neto,
- Gutemberg Leão de Almeida Filho,
- Heron Werner Junior,
- Hilka Flavia Barra do Espírito Santo,
- João Alfredo Piffero Steibel,
- João Bortoletti Filho,
- Juvenal Barreto Borriello de Andrade,
- Marcelo Burlá,
- Marcos Felipe Silva de Sá,
- Newton Eduardo Busso,
- Paulo César Giraldo,
- Renato Augusto Moreira de Sá,
- Renato Passini Junior,
- Rosiane Mattar,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Visualizações157Resumo
Desde a descoberta do vírus Zika (VZIK) em 1947 em Uganda, na África, até sua chegada na América do Sul, não se tinha notícia de que ele seria capaz de comprometer a vida reprodutiva emhumanos de forma tão severa.Hoje, sabe-se que os danos sobre o sistema nervoso central são múltiplos, e a microcefalia é considerada a ponta do iceberg, visto que na realidade ela representa o epílogo de um processo devastador desta infecção sobre o sistema nervoso central do embrião e do feto. Em decorrência da agressão do sistema nervoso central pelo VZIK, esta infecção pode provocar artrogripose, disfagia, surdez e comprometimento visual. Todas estas alterações, de gravidade variável, direta ou indiretamente comprometem a vida futura dessas crianças, já sendo considerada uma síndrome congênita ligada aoVZIK. Uma das principais dificuldades na abordagemdessa infecção é relativa ao diagnóstico. Considerando a parte clínica, observa-se que ela apresenta manifestações comuns às infecções pelos vírus da dengue e da febre chikungunya, variando apenasemsuas intensidades subjetivas. As variáveis clínicas mais frequentes são o exantema, febrícula, conjuntivite não purulenta e artralgia. No tocante aos recursos laboratoriais, também existem limitações ao diagnóstico subsidiário. As provas de biologia molecular se fundamentam na reação em cadeia da polimerase (RCP) com ação da transcriptase reversa (TT), visto que o VZIK é umvírus ácido ribonucleico (ARN). ATRRCP apresenta positividade sérica ou plasmática por um período curto de tempo, não ultrapassando cinco dias após início dos sinais e sintomas. Esta pesquisa do VZIK na urina fica positiva por período mais prolongado, chegando a 14 dias. Ainda não existem técnicas seguras para diagnóstico sorológico dessa infecção. Não havendo complicações (meningoencefalite ou síndrome de Guillain-Barré), dificilmente são necessários mais exames complementares para avaliar o comprometimento sistêmico.No entanto, são necessáriasprovaspara descartar as outras infecções que causam exantema, como dengue, chikungunya, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e herpes. Sabe-se que não existe terapia antiviral específica contra o VZIK, e a abordagem terapêutica de gestantes portadoras da infecção limita-se ao uso de antitérmicos e analgésicos. Orienta-se evitar anti-inflamatórios até que o diagnóstico de dengue seja descartado. Sobre a condução do pré-natal, não há necessidade de modificar o cronograma de consultas pré-natais para gestantes que foram infectadas pelo VZIK, mas é necessária a garantia de três exames ecográficos durante a gravidez para gestantes de baixo risco, emensais para a gestante cominfecção confirmada pelo VZIK. Avia de parto é vaginal, e está liberado o aleitamento natural.
Palavras-chave: cegueira/ etiologiaComplicações na gravidezinfecções por arbovírusmicrocefalia/ultrassonografiaReação em cadeia da polimerase em tempo realsurdez/ etiologiavírus da ZikaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/04/2017
Influência da imagem corporal em mulheres em tratamento contra câncer de mama
- Ana Carolina Lagos Prates,
- Ruffo Freitas-Junior,
- Mariana Ferreira Oliveira Prates,
- Márcia de Faria Veloso,
- Norami de Moura Barros
Visualizações113This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalInfluência da imagem corporal em mulheres em tratamento contra câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(4):175-183
- Ana Carolina Lagos Prates,
- Ruffo Freitas-Junior,
- Mariana Ferreira Oliveira Prates,
- Márcia de Faria Veloso,
- Norami de Moura Barros
Visualizações113Ver maisResumo
Objetivo
O presente estudo investigou a influência da imagem corporal na autoestima de mulheres em tratamento de câncer de mama.
Método
Estudo caso-controle. Para o grupo caso, foram avaliadas 90 pacientes em tratamento quimioterápico e cirúrgico; e para o grupo controle, 77 mulheres sem câncer de mama. Para a coleta de dados, foi utilizada a escala de satisfação com a imagem corporal (ESIC) e o questionário da autoestima de Rosenberg. Para a análise estatística dos dados, foi utilizado o programa Statistical Package of the Social Sciences (IBM-SPSS, Chicago, Il, EUA), versão 16.0.
Resultados
As mulheres com câncer de mama apresentaram maior insatisfação com a imagem corporal relacionada à aparência do que aquelas sem câncer de mama. Aquelas em processo de quimioterapia e as submetidas a mastectomia apresentaram mais insatisfação com a sua imagem corporal relacionada à aparência do que as mulheres submetidas à cirurgia conservadora, que apresentaram maior nível de satisfação. As mulheres submetidas a reconstrução mamária não apresentaram prejuízo na percepção da sua imagem corporal relacionada à aparência. Assim, a percepção da imagem corporal relacionada à aparência pode ser influenciada pela insatisfação em casos de pacientes submetidas a mastectomia ou a quimioterapia.
Conclusão
As mulheres com câncer de mama apresentaram maior insatisfação com a sua imagem corporal do que aquelas sem câncer de mama, sobretudo após mastectomia ou durante a quimioterapia. A autoestima foi negativamente afetada em pacientes insatisfeitas com a sua imagem corporal.
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Editorial25/09/2020
COVID-19 and Maternal Death in Brazil: An Invisible Tragedy
- Marcos Nakamura-Pereira
,
- Melania Maria Ramos Amorim
,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella
,
- Maira Libertad Soligo Takemoto
,
- Fatima Cristina Cunha Penso
,
[ … ], - Maria do Carmo Leal
Visualizações219This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialCOVID-19 and Maternal Death in Brazil: An Invisible Tragedy
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):445-447
- Marcos Nakamura-Pereira
,
- Melania Maria Ramos Amorim
,
- Rodolfo de Carvalho Pacagnella
,
- Maira Libertad Soligo Takemoto
,
- Fatima Cristina Cunha Penso
,
- Jorge de Rezende-Filho
,
- Maria do Carmo Leal
Visualizações219The infection with the new severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which is responsible for causing the coronavirus disease 2019 (COVID-19), became a devastating threat to the health of the world population and was declared a global pandemic by the World Health Organization (WHO) on March 11, 2020. Beginning in China at the end […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Marcos Nakamura-Pereira
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Artigo de Revisão01/07/2017
Sangramento uterino anormal
- Cristina Laguna Benetti-Pinto,
- Ana Carolina Japur de Sá Rosa-e-Silva,
- Daniela Angerame Yela,
- José Maria Soares Júnior
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Artigo de RevisãoSangramento uterino anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(7):358-368
- Cristina Laguna Benetti-Pinto,
- Ana Carolina Japur de Sá Rosa-e-Silva,
- Daniela Angerame Yela,
- José Maria Soares Júnior
Visualizações116Resumo
O sangramento uterino anormal é uma afecção frequente que pode afetar negativamente aspectos físicos, emocionais, sexuais e profissionais, piorando a qualidade de vida das mulheres. Nos casos de sangramento intenso e agudo, as mulheres podem necessitar de tratamento de urgência, com reposição volumétrica e substâncias hemostáticas. Há situações que necessitam de tratamento prolongado, e ainda situações em que o tratamento cirúrgico pode ser necessário. O objetivo deste estudo é descrever as principais evidências sobre o tratamento das mulheres com sangramento uterino anormal, tanto na fase aguda quanto na crônica. A apresentação do tratamento foi baseada no sistema de classificação (PALM-COEIN, na sigla em inglês) da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO). As etiologias do PALMCOEIN são: Pólipo uterino (P), Adenomiose (A), Leiomiomia (L), lesões precursoras e Malignas do corpo uterino (M), Coagulopatias (C), distúrbios da Ovulação (O), disfunção Endometrial (E), Iatrogênicas (I), e não classificadas nos itens anteriores (N). Os artigos foram selecionados conforme os graus de recomendação das bases de dados PubMed, Cochrane e Embase que tivessem como objetivo o tratamento do sangramento uterino anormal em mulheres. Somente artigos escritos em inglês foram incluídos. Todos os editoriais ou papers completos que não tratassem de sangramento uterino anormal, ou estudos baseados em modelos animais, foram excluídos. O tratamento tem como objetivo a redução do fluxo menstrual, reduzindo morbidade e melhorando a qualidade de vida. O tratamento na fase aguda visa estabilizar hemodinamicamente a paciente e estancar o sangramento excessivo, enquanto a terapia da fase crônica é baseada na correção da disfunção menstrual, conforme sua etiologia ou conforme a manifestação clínica. O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso, sendo o segundo baseado principalmente em fármacos hormonais, anti-inflamatórios ou antifibrinolíticos.
Palavras-chave: hemorragia uterina disfuncionalmenorragiaPALM-COEINsangramento menstrual excessivoSangramento uterino anormalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/03/2018
Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações73This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDiagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações73Resumo
Objetivo
Analisar a tendência temporal e os fatores relacionados ao diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado no Brasil entre 2000 e 2012.
Métodos
Foi feito estudo de tendência temporal e de coorte retrospectiva e com dados do registro hospitalar de câncer. A análise de tendência temporal foi feita usando o modelo de regressão joinpoint. A chance de apresentação em estágio avançado foi estimada pelo modelo de regressão logística multinomial.
Resultados
Um total de 170.757 casos foram analisados. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 43 dias (variação: 0-182 dias). O percentual de casos com estadiamento avançado ao diagnóstico diminuiu de 2000 a 2002, com uma variação percentual anual (VPA) de -6,6% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] -7,6-5,5%); esse percentual aumentou entre 2002 e 2009, com um VPA de 1,1% (IC95%: 0,9- 1,3%), e se manteve estável de 2009 a 2012. Mulheres com ensino superior (comparadas a analfabetas) apresentaram chance menor de terem doença avançada ao diagnóstico (razão de chances [OP]: 0,32; IC95%: 0,29-0,35). As chances foram maiores entre mulheres pardas (OR: 1,30; IC95%: 1,21-1,41) e negras (OR: 1,63; IC95%: 1,47-1,82) em comparação com as brancas. Mulheres tratadas nas regiões Norte (OR: 1,23; IC95%: 1,04-1,45) e Centro-oeste (OR: 1,61; IC95%: 1,34-1,94) apresentaram maior chance de terem doença avançada ao diagnóstico quando comparadas com as tratadas na região Sul. Outros fatores positivamente associados ao estadiamento no momento do diagnóstico foram: idade, tipo histológico e estado civil.
Conclusão
O acesso ao diagnóstico de câncer de mama é desigual no Brasil, e mulheres com nível socioeconômico mais baixo têm uma probabilidade maior de ter uma doença avançada ao diagnóstico.
Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúdeNeoplasias da mamaoncologiaRegistros de doençasserviços de saúde da mulherVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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