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Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
Resumo
Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações70Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
Resumo
Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações66Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
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Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações59Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
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Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
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Resumo De Tese02/05/1998
Análise clínica, urodinâmica e ultra-sonográfica de mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço, consoante o tempo de pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(1):54-54
Resumo
Resumo De TeseAnálise clínica, urodinâmica e ultra-sonográfica de mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço, consoante o tempo de pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(1):54-54
DOI 10.1590/S0100-72031998000100012
Visualizações55Análise Clínica, Urodinâmica e Ultra-Sonográfica de Mulheres Continentes e Com Incontinência Urinária de Esforço, Consoante o Tempo de Pós-Menopausa[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão30/07/2005
Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227
Resumo
Artigo de RevisãoRastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário: papel dos marcadores tumorais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(4):222-227
DOI 10.1590/S0100-72032005000400010
Visualizações62Ver maisO câncer de ovário é a neoplasia ginecológica mais letal e a sobrevida global é inferior a 40% em cinco anos. Isto ocorre principalmente porque a maioria das pacientes apresenta estadios avançados no momento do diagnóstico. Nestes casos as opções terapêuticas – citorredução e quimioterapia – são apenas parcialmente efetivas. Quando diagnosticado precocemente, por outro lado, a sobrevida em cinco anos é superior a 90% e a cirurgia geralmente é o único tratamento necessário. No entanto, em função da baixa prevalência do câncer de ovário na população, mesmo testes muito específicos produzem altas taxas de resultados falso-positivos e aumento de intervenções cirúrgicas para abordar massas anexiais assintomáticas. Com base nestes fatos, é essencial a busca de métodos e estratégias para se detectar estes tumores em estádios iniciais e ao mesmo tempo evitar intervenções desnecessárias. Neste artigo são revisadas as bases e as possíveis conseqüências de estratégias para a detecção precoce dos tumores ovarianos. São discutidos os principais métodos disponíveis e os resultados de alguns estudos com este objetivo.
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Artigo Original04/11/2003
Resultados gestacionais e perinatais de gestações com insuficiência cervical submetidas a circlagem eletiva
- Marcelo Luís Nomura,
- Renato Passini Júnior,
- José Carlos Gama da Silva,
- Mariangela Sousa Vaz,
- Eliana Amaral, [ … ],
- Belmiro Gonçalves Pereira
Resumo
Artigo OriginalResultados gestacionais e perinatais de gestações com insuficiência cervical submetidas a circlagem eletiva
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(7):483-489
DOI 10.1590/S0100-72032003000700004
- Marcelo Luís Nomura,
- Renato Passini Júnior,
- José Carlos Gama da Silva,
- Mariangela Sousa Vaz,
- Eliana Amaral,
- Belmiro Gonçalves Pereira
Visualizações46Ver maisOBJETIVO: descrever os resultados gestacionais de uma série de gestantes submetidas a circlagem cervical eletiva. MÉTODOS: estudo retrospectivo descritivo de 123 gestações em 116 pacientes submetidas a circlagem eletiva por insuficiência cervical, pelas técnicas de Espinosa-Bahamondes, Palmer ou MacDonald, e acompanhadas no Ambulatório de Pré-Natal Especializado do CAISM/UNICAMP. As variáveis foram analisadas por meio frequência, média e desvio-padrão e comparadas pelo teste de c² ou o teste exato de Fisher. RESULTADOS: 73% das pacientes apresentavam pelo menos um abortamento prévio, 17,9% tinham 3 ou mais abortamentos anteriores e 48% tinham antecedente de parto prematuro. A idade gestacional média de realização da circlagem foi 16 semanas. Houve predomínio de utilização da técnica cirúrgica de Espinosa modificada por Bahamondes (94,3%). A incidência de complicações durante a gestação foi de 69%; a do trabalho de parto prematuro (31,7%) foi a mais freqüente, seguido de vaginites/vaginose (26%), ruptura prematura pré-termo de membranas (10,5%) e óbito fetal (8,7%), As principais intercorrências clínicas associadas foram infecção do trato urinário (5,6%), síndromes hipertensivas (4%) e diabete gestacional (2,4%). O índice de perdas gestacionais foi de 8,9% (11 óbitos fetais). Houve 18% de partos prematuros e o antecedente de parto prematuro associou-se à ocorrência de partos prematuros na gestação em estudo. CONCLUSÕES: os antecedentes obstétricos compatíveis com insuficiência istmocervical foram freqüentes e o antecedente de parto prematuro associou-se a ocorrência de partos prematuros na gestação em estudo. A utilização de circlagem a Espinosa-Bahamondes resultou em taxa de 18% de partos prematuros e de 104 em mil de morte perinatal. São necessários estudos prospectivos controlados para avaliar o real benefício da circlagem cervical durante a gravidez.
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Artigo Original05/10/2007
Fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres desejosas de gestação após ligadura tubária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):230-234
Resumo
Artigo OriginalFatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres desejosas de gestação após ligadura tubária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(5):230-234
DOI 10.1590/S0100-72032007000500002
Visualizações68OBJETIVO: analisar os fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres submetidas previamente à laqueadura tubária (LT), que desejavam nova gestação, atendidas em serviço público. MÉTODOS: realizou-se estudo prospectivo, no qual foram incluídos 98 pacientes, submetidas previamente a LT, que procuraram o serviço de reprodução humana no período de janeiro de 1996 a janeiro de 2004 desejando nova gestação. Utilizou-se, como instrumento de pesquisa, o seguimento dessas mulheres desde a primeira consulta, na qual solicitaram a reversão do procedimento, até a aplicação do questionário estruturado no final do período do estudo, abordando aspectos sociodemográficos das pacientes nos momentos da solicitação da laqueadura e da reversão do procedimento. RESULTADOS: a média da idade na época da ligadura era de 25 anos, sendo que 55,1% tinham menos de 25 anos, 46,9% tinham três ou mais filhos, e dez tinham apenas um filho. As causas mais comuns para a indicação da LT foram: desejo de contracepção (48%), problemas financeiros (25,5%), e problemas conjugais (15,3%). As principais razões para tentativa de nova gravidez foram: novo matrimônio/novo parceiro (80,6%), ter um novo filho com o mesmo parceiro (8,2%), e morte de um filho (6,1%). O tempo de arrependimento informado pela maioria das mulheres foi entre dois e quatro anos, e a procura pela reversão, no intervalo de seis a dez anos. Para 83,6% da amostra, faltou informação a respeito da laqueadura e dificuldades da reversão. Em 20 pacientes foi realizada recanalização tubária e, das dez mulheres que ficaram grávidas, seis tiveram filhos a termo. Para oito pacientes foi indicada fertilização in vitro, e, destas, quatro mulheres ficaram grávidas e duas conceberam recém-nascidos a termo. CONCLUSÕES: LT em mulheres jovens, vulneráveis e não informadas a respeito do caráter definitivo do método pode aumentar a demanda em serviços de reprodução assistida e comprometer o futuro reprodutivo, uma vez que apenas uma minoria dessas pacientes alcançam os objetivos.
Palavras-chave: Direitos reprodutivosEsterilização tubáriaPlanejamento familiarReversão da esterilizaçãoTubas uterinasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original19/11/2009
Bloqueio combinado raquiperidural versus bloqueio peridural contínuo para analgesia de parto em primigestas: resultados maternos e perinatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(10):485-491
Resumo
Artigo OriginalBloqueio combinado raquiperidural versus bloqueio peridural contínuo para analgesia de parto em primigestas: resultados maternos e perinatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(10):485-491
DOI 10.1590/S0100-72032009001000003
Visualizações47OBJETIVOS: comparar a evolução materna e perinatal após a utilização da analgesia peridural contínua versus analgesia combinada raqui-peridural em parturientes primigestas. MÉTODOS: foi realizado ensaio clínico aleatorizado com 128 gestantes primigestas em trabalho de parto, divididas em dois grupos: analgesia peridural (APC) com 65 mulheres e grupo analgesia combinada raqui-peridural (ACRP) com 63, admitidas no pré-parto de duas maternidades na cidade de Jundiaí – SP. Foram estudadas as variáveis: tempo de latência de instalação da analgesia, intensidade da dor e tempo total decorrido até a dilatação completa, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, tempo de resolução do parto, grau de bloqueio motor, efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido, hipotensão arterial, e grau de satisfação materna. Foram critérios de inclusão: primigestas, estado físico ASA 1 e 2, feto único, apresentação cefálica, de termo, dilatação cervical de 3 a 6 cm e solicitação de analgesia pelo obstetra. Foram excluídas mulheres com morbidades, ruptura de membranas, anormalidades fetais e uso de opioides até quatro horas antes. Para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney para as variáveis contínuas não paramétricas e os testes exato de Fisher e χ2 de Pearson, para variáveis categóricas. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para velocidade de dilatação cervical, tempo para resolução do parto, parâmetros hemodinâmicos maternos, vitalidade do recém-nascido, complementações analgésicas durante o trabalho de parto e modo de parto. Houve maior rapidez de instalação da analgesia no grupo da ACRP e menor bloqueio motor no grupo de APC. Não foram observadas diferenças em relação aos efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido e hipotensão, sendo hipotensão mais frequente no grupo APC (16,9 versus 6,3%) e náusea no grupo ACRP (6,3 versus 3,1%). CONCLUSÕES: as duas técnicas mostraram-se seguras e eficientes, porém a ACRP ofereceu analgesia mais rápida, com alívio precoce da dor. O bloqueio motor menos intenso no grupo APC proporcionou movimentação mais ativa no leito e colaboração mais efetiva das gestantes durante o período expulsivo. A grande maioria das mulheres referiu satisfação com a analgesia recebida. As doses de anestésicos locais e opioides utilizadas em ambas as técnicas analgésicas e as doses complementares, iguais nos dois grupos, não produziram efeitos adversos maternos significativos ou alteraram a vitalidade dos recém-nascidos.
Palavras-chave: Analgesia epiduralAnalgesia obstétricaAnalgésicos opióidesAnestesia periduralAnestésicos locaisRaquianestesiaSatisfação do pacienteTrabalho de partoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial09/10/2009
Idade materna: resultados perinatais e via de parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(7):321-325
Resumo
EditorialIdade materna: resultados perinatais e via de parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(7):321-325
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Artigo Original30/10/2009
Eletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço
- Patrícia Fernandes Diniz Santos,
- Emerson Oliveira,
- Miriam Raquel Diniz Zanetti,
- Raquel Martins Arruda,
- Marair Gracio Ferreira Sartori, [ … ],
- Rodrigo Aquino Castro
Resumo
Artigo OriginalEletroestimulação funcional do assoalho pélvico versus terapia com os cones vaginais para o tratamento de incontinência urinária de esforço
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):447-452
DOI 10.1590/S0100-72032009000900005
- Patrícia Fernandes Diniz Santos,
- Emerson Oliveira,
- Miriam Raquel Diniz Zanetti,
- Raquel Martins Arruda,
- Marair Gracio Ferreira Sartori,
- Manoel João Batista Castello Girão,
- Rodrigo Aquino Castro
Visualizações46OBJETIVO: comparar os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: estudo clínico randomizado. Selecionamos 45 pacientes com IUE, avaliamos os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico no tratamento da IUE em 24 mulheres empregando dados clínicos (diário miccional, pad test e questionário de qualidade de vida – I-QoL). As pacientes se submeteram a duas sessões semanais, com duração de 20 minutos cada, durante quatro meses consecutivos, com supervisão de uma fisioterapeuta. Foi utilizado eletrodo de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, com duplo anel metálico e formato cilíndrico, posicionado no terço médio da vagina. Os parâmetros elétricos utilizados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA e frequência fixa em 50 Hz com duração de pulso de 1 mili/seg. Avaliamos também 21 pacientes que se submeteram ao tratamento com cones vaginais. A terapia com os cones foi feita em duas sessões semanais com duração de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 a 100 g. RESULTADOS: não houve diferença entre os resultados da eletroestimulação para o assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais para o tratamento da incontinência urinária de esforço (p>0,05). Observamos, após quatro meses, melhora significativa dos índices de qualidade de vida das pacientes tratadas com eletroestimulação (40,3 versus 82,9) e com os cones (47,7 versus 84,1). Houve diminuição significante do peso do absorvente (pad test) nos dois grupos antes e depois do término dos tratamentos (28,5 e 32 g versus 2,0 e 3,0 g, para o grupo da eletroestimulação e cones, respectivamente). Finalmente, houve diminuição significativa no número de perdas urinárias avaliadas pelo diário miccional nos dois grupos (p<0,0001). CONCLUSÕES: a eletroestimulação e os cones vaginais foram efetivos no tratamento de mulheres com IUE.
Palavras-chave: Incontinência urinária por estresseQualidade de vidaSoalho pélvicoTerapia por estimulação elétricaTerapia por exercícioVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Carta ao Editor24/05/2021
Advanced Cervical Cancer: Leveraging the Historical Threshold of Overall Survival
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(3):235-237
Resumo
Carta ao EditorAdvanced Cervical Cancer: Leveraging the Historical Threshold of Overall Survival
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(3):235-237
Visualizações141Dear Editor,Cervical cancer is a public health problem in low- and middle-income countries, where many patients are diagnosed at an advanced stage. After the Gynecology Oncology Group (GOG) 240 study, the first-line standard of care for patients in recurrent and/or metastatic settings includes the incorporation of bevacizumab with chemotherapy. Regarding the second line, no drug […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original15/11/2021
Lacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual
- Lauro Henrique Heinsch Domenighi
,
- Angela Regina Maciel Weinmann
,
- Leris Salete Bonfanti Haeffner
,
- Marcelo Lorensi Feltrin
Resumo
Artigo OriginalLacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):588-594
- Lauro Henrique Heinsch Domenighi
,
- Angela Regina Maciel Weinmann
,
- Leris Salete Bonfanti Haeffner
,
- Marcelo Lorensi Feltrin
Visualizações86Ver maisResumo
Objetivo
Aproximadamente 85% dos partos vaginais cursam ou com lacerações perineais e/ou com episiotomia. Este estudo objetivou determinar a incidência de lacerações e episiotomias das parturientes de 2018 de uma maternidade pública de risco habitual, no sul do Brasil, bem como determinar os fatores de risco e proteção para tais eventos.
Métodos
Estudo transversal retrospectivo, no qual os dados foram obtidos dos prontuários e analisados no programa Stata. Realizaram-se regressões logísticas uni e multivariada. Foram considerados como significantes valores de p<0,05.
Resultados
Em 2018, aconteceram 525 partos vaginais, sendo 27,8% assistidos por médicos obstetras, 70,7%, por enfermeiros obstetras, e 1,5% evoluíram sem assistência. Ao todo, 55,2% das parturientes apresentaram algum grau de laceração. O profissional que assistiu ao parto foi uma variável que demonstrou significância: um maior número de lacerações de primeiro e segundo graus, bem como casos de maior gravidade, ocorreram em partos assistidos por enfermeiros (razão de probabilidades [RP]: 2,95; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,74 a 5,03). Posições ao nascimento que não permitiam técnicas de proteção perineal (período expulsivo na técnica “sem mãos” [hands off, em inglês]), quando analisadas isoladamente, determinaram o risco; contudo, no modelo final de regressão, essa relação não se confirmou. Apesar de relatada na literatura, não houve associação entre a ocorrência de laceração e a idade, a cor da pele, ou o peso de nascimento. Em 24% dos partos, uma episiotomia foi realizada, tendo os médicos executado 63,5% delas.
Conclusão
Partos assistidos por enfermeiros resultaram em um maior risco de lacerações perineais, de variados graus. Por sua vez, os assistidos por médicos apresentaram maior ocorrência de episiotomia.
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Editorial07/08/2023
Racism as a Social Determinant of Health in Brazil in the COVID-19 Pandemic and Beyond
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):221-224
Resumo
EditorialRacism as a Social Determinant of Health in Brazil in the COVID-19 Pandemic and Beyond
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):221-224
Visualizações200The World Health Organization (WHO) defines disparity as the unnecessary, avoidable, and unfair treatment of two groups based on identified differences. Racial disparities refer to the different treatment of distinct subgroups of people based on differences without any scientifically proven biological reason.Growing evidence indicates that ethnic and racial disparities permeate health-related issues, and structural racism […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão23/10/2020
Recomendações práticas para o tratamento de massas anexiais benignas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(9):569-576
Resumo
Artigo de RevisãoRecomendações práticas para o tratamento de massas anexiais benignas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(9):569-576
Visualizações98Resumo
Objetivo
Realizar uma revisão abrangente para fornecer recomendações práticas sobre o diagnóstico e tratamento demassas anexiais benignas, bemcomo informações para um consentimento adequado com relação à possível perda da reserva ovariana.
Métodos
Uma revisão abrangente da literatura foi realizada para identificar os dados mais relevantes sobre o assunto.
Resultados
No total, 48 estudos abordaram os aspectos necessários da revisão, e descrevemos sua epidemiologia, diagnósticos, opções de tratamento com técnicas detalhadas, e perspectivas sobre fertilidade futura.
Conclusões
As massas anexiais são extremamente comuns. A aplicação de algoritmos de diagnóstico é obrigatória para excluiramalignidade. A maioria dos casos pode ser manejada conservadoramente. A cirurgia, quando necessária, deve ser realizada com técnicas adequadas. No entanto, mesmo nas mãos de cirurgiões experientes, há diminuição significativa da reserva ovariana, principalmente nos casos de endometriomas. Há uma evidente necessidade de estudos que enfoquemo impacto das massas anexiais benignas na fertilidade em longo prazo.
Palavras-chave: cirurgia ovarianaCistos ovarianosInfertilidadeMassas anexiaisPreservação da fertilidadeReserva ovarianaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/05/2017
Thyroid-stimulating Hormone and Insulin Resistance: Their Association with Polycystic Ovary Syndrome without Overt Hypothyroidism
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):224-228
Resumo
Artigo OriginalThyroid-stimulating Hormone and Insulin Resistance: Their Association with Polycystic Ovary Syndrome without Overt Hypothyroidism
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):224-228
Visualizações306Abstract
Objective
This study analyzed the effectiveness of the thyroid-stimulating hormone (TSH) as a predictor of insulin resistance (IR) and its association with the clinical and metabolic parameters of women with polycystic ovary syndrome (PCOS) without overt hypothyroidism.
Study Design
A cross-sectional study was performed. Women with PCOS and without overt hypothyroidism (n = 168) were included.
Methods
Receiver operating characteristic (ROC) curve was used to determine the cut-off point for TSH that would maximize sensitivity and specificity for a diagnosis of IR using homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR)≥ 2.71. Clinical and metabolic parameters were compared as a function of the TSH cut-off limit and the presence of IR.
Results
Thyroid-stimulating hormone ≥ 2.77 mIU/L was associated with a diagnosis of IR, with sensitivity of 47.9% and specificity of 65.3%. There were no differences in clinical, hormonal or metabolic parameters between TSH < 2.77 and TSH of 2.77 - 10 mIU/L.
Conclusion
In women with PCOS without overt hypothyroidism, TSH ≥2.77 mIU/L is associated with IR; however, with poor sensibility, showing TSH to be a poor predictor of IR in this population. No clinical or metabolic alterations were found that would justify a change in clinical management. Thus, the IR should be investigated in all women with PCOS irrespective of TSH level.
Palavras-chave: dyslipidemiaHypothyroidismInsulin resistancePolycystic ovary syndromethyroid-stimulating hormoneVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/05/2017
Hormônio tireoestimulante e resistência insulínica: sua associação com a síndrome do ovário policístico sem hipotireoidismo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):224-228
Resumo
Artigo OriginalHormônio tireoestimulante e resistência insulínica: sua associação com a síndrome do ovário policístico sem hipotireoidismo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(5):224-228
Visualizações115Resumo
Objetivo
Este estudo analisou a efetividade do hormônio tireoestimulante (TSH) como preditor da resistência insulínica (IR), bem como a associação do TSH com os parâmetros clínicos e metabólicos de mulheres com síndrome do ovário policístico (PCOS) sem hipotireoidismo clínico.
Desenho do Estudo
Estudo de corte transversal com inclusão de mulheres com PCOS e sem hipotireoidismo clínico (n =168).
Métodos
Utilizou-se análise através de curva ROC (Receiver operating characteristic) para determinar o valor de corte para o nível sérico de TSH que poderia maximizar a sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de IR considerada com avaliação da homeostase de resistência insulínica (HOMA-IR) ≥ 2.71. Parâmetros clínicos e metabólicos foram comparados de acordo com o ponto de corte de TSH determinado e com a presença de IR.
Resultados
Níveis séricos de TSH ≥2.77 mIU/L estiveram associados com o diagnóstico de IR, com sensibilidade de 47.9% e especificidade de 65.3%. Não foram evidenciadas diferenças nos parâmetros clínicos, hormonais e metabólicos quando TSH < 2.77 ou TSH de 2.77 - 10 mIU/L.
Conclusão
Em mulheres com PCOS sem hipotireoidismo, TSH ≥2.77 mIU/L está associado a IR, porém com baixa sensibilidade, mostrando que a dosagem de TSH não é um bom preditor de IR nesta população. Também não se evidenciou alteração clínica ou metabólica que justificasse alteração na investigação desta população. Assim, a resistência insulínica deve ser investigada em todas as mulheres com PCOS, independente dos níveis séricos de TSH.
Palavras-chave: dislipidemiaHipotireoidismohormônio tireoestimulanteresistência insulínicaSíndrome do ovário policísticoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/02/2016
Reprodutibilidade do diagnóstico das neoplasias intraepiteliais cervicais e a influência dos marcadores imuno-histoquímicos p16 e Ki-67 como ferramentas auxiliares
- Fernanda Lopes Pontes de Melo,
- Carmen Lúcia Penteado Lancellotti,
- Maria Antonieta Longo Galvão da Silva
Resumo
Artigo OriginalReprodutibilidade do diagnóstico das neoplasias intraepiteliais cervicais e a influência dos marcadores imuno-histoquímicos p16 e Ki-67 como ferramentas auxiliares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):82-87
- Fernanda Lopes Pontes de Melo,
- Carmen Lúcia Penteado Lancellotti,
- Maria Antonieta Longo Galvão da Silva
Visualizações80Ver maisObjetivo
Observar a expressão dos marcadores imuno-histoquímicos p16 e Ki-67 em neoplasias intraepiteliais cervicais e sua influência na concordância entre observadores diferentes e, entre o mesmo observador.
Métodos
Foram incluídas no estudo 184 pacientes com neoplasias cervicais intraepiteliais confirmadas por biópsia realizadas durante os anos de 2005 e 2006. As biópsias foram revistas, primeiramente, por três patologistas utilizando-se apenas a coloração de Hematoxilina-Eosina. Foi realizado um consenso acerca do diagnóstico. Posteriormente, foi realizado o estudo imuno-histoquímico e analisada a expressão de p16 e Ki- 67 nesses casos.
Resultados
A comparação entre os patologistas revisoresmostrou uma concordância apenas regular (k = 0,44. A concordância foi melhor quando analisada apenas a capacidade de diferenciar lesões de alto grau (NIC 3) (k = 0,59). A marcação de p16 mostrou alto valor preditivo negativo e sensibilidade, porém baixa especificidade. Em geral, tanto p16 qualitativo, quanto p16 quantitativo e Ki-67 quantitativo mostraram baixa acurácia geral. A concordância entre os diagnósticos antes da imuno-histoquímica obteve k = 0,47, e após o auxílio da imuno-histoquímica houve um aumento do Kappa para 0,68. A marcação de p16 mostrou alto valor preditivo negativo e sensibilidade, porém baixa especificidade. Em geral, tanto p16 qualitativo, quanto p16 quantitativo e Ki-67 quantitativo mostraram baixa acurácia geral.
Conclusão
Nosso estudo mostrou que a concordância no diagnóstico tradicional de lesões intraepiteliais cervicais é regular e que pode ser melhorada como o auxílio da imuno-histoquímica.
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Artigo Original21/12/2020
Tipo de nascimento e sua associação com a interação materno-filial
- Crystiane Hereny dos Santos Neto
,
- Fábio Sagula Oliveira
,
- Graciele Fernanda Gomes
,
- Edward Araujo Júnior
,
- Mary Uchiyama Nakamura
,
[ … ], - Eduardo de Souza
Resumo
Artigo OriginalTipo de nascimento e sua associação com a interação materno-filial
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(10):597-606
- Crystiane Hereny dos Santos Neto
,
- Fábio Sagula Oliveira
,
- Graciele Fernanda Gomes
,
- Edward Araujo Júnior
,
- Mary Uchiyama Nakamura
,
- Eduardo de Souza
Visualizações89Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade do vínculo mãe-filho em três contextos diferentes relacionados ao trabalho de parto, ou seja, parto vaginal, cesariana eletiva e cesariana intraparto.
Métodos
Estudo clínico observacional, transversal, realizado em duas cidades do estado de São Paulo, Brasil. A amostra do estudo foi composta por 81 recém-nascidos sem maiores complicações durante a gravidez e o parto, com idades entre 3 e 4 meses, e suas respectivas mães, com idades entre 20 e 35 anos, primíparas, residentes nas cidades de Palmital e Ourinhos, estado de São Paulo, Brasil. A avaliação da qualidade da interação materno-filial foi realizada por meio de análise de vídeo-imagem, utilizando o Protocolo de Observação da Interação Mãe-Bebê de 0 a 6 meses (POIMB 0-6).
Resultados
Mães que tiveram parto vaginal tiveram maior quantidade de contato visual ou tentativa de contato visual (p = 0,034), melhor resposta ao comportamento social da criança (p = 0,001) e maior sensibilidade (p = 0,007) que as demais. Os filhos também mostraram maior interação com elas, pois olhavam com mais frequência para o rosto da mãe (p < 0,008) e respondiam com mais frequência ao estímulo comunicativo da mãe (p < 0,001).
Conclusão
Considerando a ocorrência do parto vaginal, conclui-se que a interação entre a díade mãe-filho é quantitativamente maior e qualitativamente melhor quando comparada à cesariana intraparto ou eletiva.
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Artigo Original04/08/2023
Fatores de risco cardiovascular na insuficiência ovariana prematura em uso de terapia hormonal
- Gabriela Pravatta Rezende
,
- Thamyse Dassie
,
- Daniela Angerame Yela Gomes
,
- Cristina Laguna Benetti-Pinto
Resumo
Artigo OriginalFatores de risco cardiovascular na insuficiência ovariana prematura em uso de terapia hormonal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(6):312-318
- Gabriela Pravatta Rezende
,
- Thamyse Dassie
,
- Daniela Angerame Yela Gomes
,
- Cristina Laguna Benetti-Pinto
Visualizações118Resumo
Objetivo
A insuficiência ovariana prematura (IOP) é caracterizada pelo hipoestrogenismo precoce. Risco aumentado de doença cardiovascular (CV) é uma consequência a longo prazo da IOP e um desafio da terapia hormonal (TH) é reduzir o risco CV.
Métodos
Estudo transversal com análise do perfil lipídico (colesterol total, LDL-C, HDL-C, VLDL-C e triglicerídeos), glicemia e pressão arterial de mulheres com IOP em uso de TH, em comparação a mulheres com função ovariana normal (controles) pareadas por idade e IMC.
Resultados
A média de idade e IMC de 102 pacientes com IOP em uso de TH e 102 controles foi de 37,2 ± 6,0 e 37,3 ± 5,9 anos, respectivamente; 27,0 ± 5,2 e 27,1 ± 5,4 kg/m2. Não houve diferença entre os grupos na pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia, colesterol total, LDL-C, VLDL-C e triglicerídeos. Os níveis de HDL-C foram significativamente maiores no grupo IOP (56,3 ± 14,6 e 52 ± 13,9mg/dL; p = 0,03). A hipertensão arterial foi a doença crônica mais prevalente (12% no grupo POI, 19% no grupo controle, p = ns), seguida da dislipidemia (6 e 5%, no grupo POI e controle).
Conclusão
Mulheres com IOP em uso de TH apresentam níveis pressóricos, perfil lipídico e glicêmico e prevalência de hipertensão e dislipidemia semelhantes às mulheres da mesma idade e IMC com função gonadal preservada, além de melhores níveis de HDL.
Palavras-chave: amenorreia secundáriaDoença cardiovascularfatores de risco cardiometabólicosinsuficiência ovariana prematuraTerapia hormonalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Gabriela Pravatta Rezende
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