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Artigo Original05/04/1998
Estudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
Visualizações53This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalEstudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
DOI 10.1590/S0100-72031998000800005
Visualizações53Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da aplicação intravaginal de misoprostol para amadurecimento cervical e indução do parto em gravidez a termo quando comparado com placebo.Pacientes e Métodos: cinqüenta e uma mulheres com gestação de alto risco, a termo, e cérvix imatura foram alocadas em estudo duplo cego para aplicação de misoprostol intravaginal (40 mg de 4/4 h) ou placebo intravaginal (4/4 h). Resultados: entre as 51 pacientes estudadas, 32 receberam misoprostol e 19 receberam placebo. Os grupos foram homogêneos quanto à idade materna, idade gestacional, paridade e indicação para indução (p > 0,05). No grupo Misoprostol observamos 87,5% de eficácia e no grupo placebo 21,1% de eficácia (p=0,0000087). Em relação à via de parto, no grupo Misoprostol 75% dos partos foram vaginais e 25% cesáreos, Já no grupo placebo, apenas 32% foram partos vaginais e 68% cesáreos (p = 0,0059). O Apgar neonatal foi semelhante em ambos grupos. Conclusão: misoprostol se apresentou extremamente eficaz e seguro no amadurecimento cervical e indução do parto, surgindo como nova opção em obstetrícia em gestações de alto risco, a termo, com cérvix imatura e com necessidade de resolução do parto a curto prazo.
Palavras-chave: Gestação de alto riscoParto InduzidoProstaglandinaResolução da gravidezTrabalho de partoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Folato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
Visualizações79This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFolato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
DOI 10.1590/S0100-72031998000800004
Visualizações79Objetivo: verificar os níveis de folatos, vitamina B12 e ferritina em pacientes cujos fetos apresentaram defeitos de tubo neural (DTN). O folato sangüíneo e a vitamina B12 atuam como cofatores para as enzimas envolvidas na biossíntese do DNA. A interrupção deste processo pode impedir o fechamento do tubo neural. A suplementação vitamínica contendo folato pode reduzir as taxas de ocorrência de defeitos de tubo neural, embora exista a preocupação de que esta prevenção possa mascarar a deficiência de vitamina B12. Métodos: dosagens de vitamina B12 e ferritina pelo método de enzimaimunoensaio com micropartículas e a dosagens de ácido fólico pelo método de captura iônica (IMx ABBOTT). Resultados: a porcentagem de gestantes com deficiência de vitamina B12 (níveis séricos < 150 pg/ml) foi de 11,8%. Não houve nenhum caso de deficiência de folato (níveis séricos < 3,0 ng/ml). A prevalência de gestantes com deficiência nos estoques de ferro foi de 47,1% (níveis séricos < 12 ng/ml). Conclusões: com os resultados encontrados neste estudo (prevalência de 11,8% de deficientes em vitamina B12 e 0% de deficiência de folato), sugerimos que a suplementação se realize após a determinação da vitamina B12 sérica.
Palavras-chave: Ácido fólicoDefeitos do tubo neuralMalformações fetaisPré-natalSuplementação vitamínicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Índice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano, [ … ],
- Rogério Braga Molinari
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Artigo OriginalÍndice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):443-448
DOI 10.1590/S0100-72031998000800003
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano,
- Manoel Britto Bürgos,
- Rogério Braga Molinari
Visualizações56Ver maisObjetivo: demonstrar a variação interobservador da medida ultra-sonográfica do índice de líquido amniótico (ILA) e da medida da área dos bolsões, bem como realizar uma comparação entre estes dois parâmetros. Além disto, procurou-se estabelecer a variação intra-observador existente na medição deste índice. Métodos: foram estudados os valores do ILA, como descrito por Phelan et al.18 , de um grupo de oitenta gestantes, consideradas clinicamente normais, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica Ribeirão Preto e no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP – USP). Todas as gestantes apresentavam idade gestacional acima de 24 semanas. Deste grupo, cinqüenta pacientes submeteram-se à avaliação do ILA por cinco ultra-sonografistas diferentes, com o uso do mesmo equipamento e no mesmo período de tempo, procurando-se estabelecer a variação interobservador deste índice. Além disto, foi realizada a medida planimétrica da área por parte de dois destes cinco ultra-sonografistas escolhidos aleatoriamente, na tentativa de verificar a variação interobservador na medida da área. Outro grupo composto por trinta gestantes foi avaliado por um mesmo observador ultra-sonografista na tentativa de se realizar a avaliação da variação intra-observador na medição do ILA. Resultados: observamos uma variação interobservador significante na medição do ILA e significante na medição da área. Não obstante, a variação intra-observador na medida do ILA foi considerada não-significante. Houve uma correlação entre as medidas do ILA e da área. Conclusões: o ILA apresenta maior aplicabilidade em relação à medida da área, além da maior facilidade de obtenção.
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Artigo Original05/04/1998
Complicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
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Artigo OriginalComplicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):437-441
DOI 10.1590/S0100-72031998000800002
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
Visualizações53Objetivos:comparar a freqüência de trabalho de parto prematuro (TPP), prematuridade, rotura prematura de membranas (RPM) e RN de baixo peso (< 2.500 g) em gestantes com Vaginose Bacteriana (VB). Verificar a validade da investigação rotineira de VB durante o pré-natal. Métodos:foram estudadas 217 mulheres com idade gestacional entre 28 e 32 semanas (35 com VB e 182 sem VB). O diagnóstico de VB foi realizado por meio dos critérios clínicos de Amsel. Os dados foram analisados através do teste de chi² , exato de Fisher, Mann-Whitney e Risco Relativo. Resultados:as incidências de TPP, prematuridade, RPM e baixo-peso ao nascimento foram maiores no grupo de gestantes com VB do que no grupo-controle (29,4% vs 3,8%; 28,6% vs 3,3%; 22,9% vs 10,4%; 20,0% vs 3,3%, respectivamente). As médias da idade gestacional e do peso ao nascer foram significativamente menores nos recém-nascidos das mães portadoras de VB (265,8 dias vs 279,9 dias; 2.958 g vs 3.294 g, respectivamente). Conclusões:todas as complicações perinatais estudadas estiveram significativamente associadas com a presença de VB não-tratada durante a gestação. Portanto, sugerimos que se deve incluir o diagnóstico e o tratamento adequados da VB na rotina de atendimento pré-natal nos serviços de obstetrícia, pois tal medida poderá ser efetiva na redução destas complicações perinatais.
Palavras-chave: Complicações da gravidezInfecçõesPrematuridadeRutura prematura de membranasVulvovaginiteVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial05/04/1998
Porquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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EditorialPorquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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Resumo De Tese04/04/1998
Estudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
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Resumo De TeseEstudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000008
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Resumo De Tese04/04/1998
A Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
Resumo
Resumo De TeseA Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
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Resumo De Tese04/04/1998
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
Resumo
Resumo De TeseMonitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000007
Visualizações49Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação. Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original20/07/2004
Fatores biocomportamentais e as alterações no número das células de Langerhans
- Nelson Shozo Uchimura,
- Julisa Chamorro Lascasas Ribalta,
- José Focchi,
- Edmund Chada Baracat,
- Taqueco Teruya Uchimura
Visualizações61This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFatores biocomportamentais e as alterações no número das células de Langerhans
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):289-294
DOI 10.1590/S0100-72032004000400004
- Nelson Shozo Uchimura,
- Julisa Chamorro Lascasas Ribalta,
- José Focchi,
- Edmund Chada Baracat,
- Taqueco Teruya Uchimura
Visualizações61OBJETIVOS: estudar a relação dos fatores biocomportamentais (idade, menarca, número de gestações e precocidade sexual) com alterações das células de Langerhans em mulheres com captura híbrida negativa para HPV. MÉTODOS: foram estudadas 30 mulheres com alterações citológicas ou lesão no colo uterino que foram submetidas aos exames de colposcopia, biópsia dirigida e histopatologia. As células de Langerhans foram identificadas pela reação de imuno-histoquímica com uso de antígenos anti-S100. As células visualizadas em marron foram contadas utilizando o software Cytoviewer. Para análise estatística utilizou-se o teste não-paramétrico de soma das ordens de Wilcoxon. RESULTADOS: o número de células de Langerhans em mulheres com menarca após os 13 anos apresentou diferença significante (173,34 cels/mm²) comparado ao grupo com menarca antes de 12 anos (271,41 cel/mm²). A precocidade sexual associou-se ao baixo número de células de Langerhans com 127,15 cels/mm² e 250,14 cels/mm², respectivamente, para início da atividade até 17 anos e após 17 anos (p=0,03). Cauterizações anteriores do colo uterino foram relacionadas com o menor número de células de Langerhans, no epitélio com a média 120,30 cels/mm² e 236,06 cels/mm² para aquelas que nunca haviam sido submetidas a esse procedimento (p=0,05). Outros fatores como idade da paciente e número de gestações não foram relacionadas a alteração na densidade de células de Langerhans. CONCLUSÕES: o presente estudo observou associação de fatores biocomportamentais sobre o número das células de Langerhans.
Palavras-chave: Atividade sexualCauterização do coloCélulas de LangerhansColoImunidade celularPapilomavírus humanoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original16/08/2006
Incidência de malformações congênitas em crianças concebidas através de injeção intracitoplasmática de espermatozóides
- Edilberto de Araújo Filho,
- Sonia Ventura Carillo,
- Patricia Gomes Silva,
- Ciro Dresch Martinhago,
- Ricardo Luiz Razera Baruffi, [ … ],
- José Gonçalves Franco Jr
Visualizações44This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalIncidência de malformações congênitas em crianças concebidas através de injeção intracitoplasmática de espermatozóides
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(2):81-90
DOI 10.1590/S0100-72032006000200003
- Edilberto de Araújo Filho,
- Sonia Ventura Carillo,
- Patricia Gomes Silva,
- Ciro Dresch Martinhago,
- Ricardo Luiz Razera Baruffi,
- João Batista Alcantara Oliveira,
- José Gonçalves Franco Jr
Visualizações44OBJETIVO: avaliar a incidência e tipos de malformações congênitas maiores (MCM) em crianças concebidas por injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) e nascidas vivas. MÉTODOS: um total de 680 crianças nasceram vivas de 511 casais submetidos à ICSI no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2002. A coleta de dados das crianças foi procedida por meio de questionário padronizado e exame clínico. Dos 511 casais, 366 foram contatados para amostragem de 371 gestações. Das 680 crianças nascidas vivas, 520 foram avaliadas, 250 delas (48,1%) por meio de questionário e 270 (51,9%) por questionário e exame físico. Duzentas e cinqüenta crianças foram de gestação única e 270 de gestação múltipla. Na análise das malformações congênitas foi empregada a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças. Nesse estudo foram analisadas apenas as MCM. A incidência de MCM foi comparada à da população geral obtida pelo Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas. A análise estatística foi feita usando o teste do chi2 (nível de significância p<0,05). RESULTADOS: das 520 crianças observadas, 15 apresentaram MCM, dando incidência de 2,9%. Não houve diferença significativa em relação ao grupo controle (p>0,05), que teve 2,6% de incidência de MCM. As malformações mais freqüentes foram as de origem cardíaca (quatro isoladas e duas associadas), correspondendo a 40% do total. Os outros tipos de MCM foram: renal (três), defeito de fechamento do tubo neural (dois), defeito do crânio (um), lábio leporino (um), genital (um), síndrome de Down (associada à cardiopatia) (dois) e músculo-esquelética (um). Seis MCM ocorreram em crianças provenientes de gestações únicas e nove de gestações múltiplas. CONCLUSÃO: as crianças concebidas por ICSI e nascidas vivas apresentaram incidência de malformações congênitas maiores (2,9%) próximo ao esperado para a população geral (2,6%). Entretanto, para estabelecer com precisão os riscos de MCM é necessária continuidade na avaliação das crianças concebidas por ICSI.
Palavras-chave: AnormalidadesInjeções de esperma intracitoplasmáticasTécnicas reprodutivas assistidasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/12/2007
Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464
Visualizações70This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalOvo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464
DOI 10.1590/S0100-72032007000900004
Visualizações70OBJETIVO: descrever o perfil epidemiológico das pacientes inscritas em lista de espera e principais indicações para o programa de ovo recepção do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) em Brasília, Distrito Federal. MÉTODOS: estudo descritivo prospectivo em que foram pesquisadas 330 mulheres inscritas na lista de espera do programa, das quais foram incluídas 67 mulheres independente do fator de infertilidade e que ainda não tinham sido contempladas com o tratamento. Foram excluídas 30 mulheres que moravam em outras cidades, 50 pacientes com idade superior ou igual a 50 anos, 24 pacientes que não desejavam participar do trabalho, nove pacientes que pediram exclusão do programa e 150 pacientes não localizadas por contato telefônico. As pacientes incluídas foram chamadas a responder a um questionário e tiveram seus prontuários recuperados para confirmar a realização da propedêutica necessária, a fim de estabelecer a causa da infertilidade. Os dados foram registrados e analisados pelo programa SPSS versão 12.0. RESULTADOS: o perfil epidemiológico das pacientes inclui faixa etária de 40 a 49 anos (82%), não brancas (77,6%), católicas (71,6%), casadas (59,7%), com escolaridade de primeiro ou segundo grau (76,1%), com infertilidade secundária (53,6%) por laqueadura tubária (40,3%) e que começaram a tentar engravidar até 35 anos (91%). Para estas mulheres, a principal indicação para ovo recepção foi idade no momento da inscrição no programa, seguida por baixa reserva ovariana. CONCLUSÃO: os resultados encontrados demonstram a realização indiscriminada de laqueadura tubária. O programa de ovo recepção beneficia mulheres com prognóstico reprodutivo reservado.
Palavras-chave: Doação de oócitosEsterilização tubáriaFertilização in vitroInfertilidade femininaOócitosTécnicas reprodutivas assistidasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão07/04/2008
Carcinoma de mama: novos conceitos na classificação
- Daniella Serafin Couto Vieira,
- Rozany Mucha Dufloth,
- Fernando Carlos Lander Schmitt,
- Luiz Carlos Zeferino
Visualizações48This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoCarcinoma de mama: novos conceitos na classificação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(1):42-47
DOI 10.1590/S0100-72032008000100008
- Daniella Serafin Couto Vieira,
- Rozany Mucha Dufloth,
- Fernando Carlos Lander Schmitt,
- Luiz Carlos Zeferino
Visualizações48O carcinoma de mama é a neoplasia maligna mais comum em mulheres. Estudos moleculares do carcinoma de mama, baseados na identificação do perfil de expressão gênica por meio do cDNA microarray, permitiram definir pelo menos cinco sub-grupos distintos: luminal A, luminal B, superexpressão do HER2, basal e normal breast-like. A técnica de tissue microarray (TMA), descrita pela primeira vez em 1998, permitiu estudar, em várias amostras de carcinoma, os perfis de expressão protéica de diferentes neoplasias. No carcinoma de mama, os TMAs têm sido utilizados para validar os achados dos estudos preliminares, identificando, desta forma, os novos subtipos fenotípicos do carcinoma de mama. Dentre os subtipos classicamente descritos, o grupo basal constitui um dos mais intrigantes subtipos tumorais e é freqüentemente associado com pior prognóstico e ausência de alvos terapêuticos definidos. A classificação histopatológica do carcinoma de mama tem pobre valor preditivo. Portanto, a associação entre o diagnóstico histológico com técnicas moleculares nos laboratórios de anatomia patológica, por meio do estudo imunoistoquímico, pode determinar o perfil molecular do carcinoma de mama, buscando melhorar a resposta terapêutica. Este estudo visou resumir os mais recentes conhecimentos em que se baseiam os novos conceitos da classificação do carcinoma de mama.
Palavras-chave: Análise de sequência com séries de oligonucleotídeosNeoplasias mamáriasPrognósticoProteômicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original30/07/2007
Uso de meia dose de agonista do GnRH de depósito para supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro
- Élvio Tognotti,
- Fábio Roberto Cabar,
- Leopoldo de Oliveira Tso,
- Jonathas Borges Soares,
- Newton Eduardo Busso, [ … ],
- Nélson Antunes Junior
Resumo
Artigo OriginalUso de meia dose de agonista do GnRH de depósito para supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(4):205-210
DOI 10.1590/S0100-72032007000400007
- Élvio Tognotti,
- Fábio Roberto Cabar,
- Leopoldo de Oliveira Tso,
- Jonathas Borges Soares,
- Newton Eduardo Busso,
- Nélson Antunes Junior
Visualizações48OBJETIVO: descrever a experiência de um serviço de reprodução assistida com a utilização de meia dose de agonista do GnRH de depósito para a supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro (FIV). MÉTODOS: estudo prospectivo em que foram avaliados ciclos de FIV ou “intracytoplasmatic sperm injection” (ICSI) utilizando meia dose de acetato de leuprolide de depósito, iniciado na fase lútea média do ciclo menstrual, no período de agosto de 2005 a março de 2006. Foi administrado FSH recombinante para indução ovariana controlada em dose variada. O hCG era administrado quando pelo menos um folículo atingisse 19 mm de diâmetro máximo. Realizou-se FIV ou ICSI nos oócitos maduros de acordo com fator de infertilidade. Transferiram-se até quatro embriões por paciente no segundo ou terceiro dia após a captação. O uso de progesterona foi iniciado no mesmo dia da coleta oocitária. A dosagem sérica de beta-hCG foi realizada no 14° dia após a coleta dos oócitos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: número de ciclos aspirados, ciclos cancelados e ciclos transferidos, quantidade total de FSH utilizado, número de oócitos maduros, taxa de fertilização, número de embriões transferidos, taxa de implantação embrionária e taxa de gestação clínica. RESULTADOS: 109 ciclos de FIV/ICSI utilizaram o protocolo descrito. A média de idade das pacientes foi 34,9 anos. A taxa de cancelamento foi de 1,8% dos ciclos iniciados. Foram utilizadas 1.905 UI de gonadotrofina, em média, por ciclo iniciado. Um total de 86,5% dos oócitos obtidos eram maduros, e a taxa de fertilização foi de 76,3%. A média de embriões transferidos foi 2,7. As taxas de gestação por aspiração e por transferência foram 25,2 e 25,7%, respectivamente. Um total de 26,3% das gestações eram gemelares e 5,3%, trigemelares. CONCLUSÃO: a administração de meia dose (1,87 mg) de acetato de leuprolide de depósito para bloqueio hipofisário pode ser utilizada com sucesso em ciclos de estimulação ovariana para FIV. Maior conforto, praticidade e menor custo são suas principais vantagens.
Palavras-chave: Fertilização in vitroHormônio liberador de gonadotropinaInfertilidadeLeuprolidaTécnicas reprodutivas assistidasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original11/01/2012
Doença periodontal em mulheres na pós-menopausa e sua relação com a osteoporose
- Lívia de Almeida Barros Bertulucci,
- Flavia Maria Barros Guimarães Pereira,
- Ana Emília Figueiredo de Oliveira,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Fernanda Ferreira Lopes
Visualizações76This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDoença periodontal em mulheres na pós-menopausa e sua relação com a osteoporose
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):563-567
DOI 10.1590/S0100-72032012001200006
- Lívia de Almeida Barros Bertulucci,
- Flavia Maria Barros Guimarães Pereira,
- Ana Emília Figueiredo de Oliveira,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Fernanda Ferreira Lopes
Visualizações76Ver maisOBJETIVO: Verificar a relação entre periodontite e osteoporose em um estudo caso-controle sobre a condição periodontal das mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: A amostra foi composta por 99 mulheres na pós-menopausa, divididas em três grupos: osso normal (Gn), osteopenia (Gpenia) e osteoporose (Gporose), com 45, 31 e 23 casos, respectivamente. A categorização da massa óssea foi aferida pela absorciometria de dupla emissão com raios X na área lombar (L2 – L4), e pela avaliação da densidade mineral óssea. Os índices de nível de inserção clínica (NIC), sangramento gengival (IG), de placa (IP) e profundidade de sondagem (PS) foram obtidos de todas as participantes, por apenas um examinador. Foi utilizado o programa BioEstat 2.0 para análise dos dados com os testes paramétricos análise de variância (ANOVA) e teste de Bonferroni, empregando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: O grupo de mulheres com osteoporose apresentou o maior percentual de presença da doença periodontal, com maior média do NIC (2,6±0,4 mm), assim como PS (2,8±0,6 mm), IG (72,8±25,9 mm) e IP (72,9±24,2 mm). Após a realização do tratamento estatístico, observou-se que houve diferença significativa para a situação periodontal, principalmente entre os grupos Gn e Gporose (p=0,01) e entre os grupos Gpenia e Gporose (p=0,03). CONCLUSÃO: A osteoporose pode ter uma influência na condição periodontal, por haver relação entre periodontite e osteoporose em mulheres na pós-menopausa.
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Artigo Original18/06/2021
Is there a Role for Antenatal Corticosteroids in Term Infants before Elective Cesarean Section?
- Augusta Arruda
,
- Mariana Ormonde
,
- Sarah Stokreef
,
- Beatriz Fraga
,
- Catarina Franco
,
[ … ], - Ana Lima
Visualizações174This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalIs there a Role for Antenatal Corticosteroids in Term Infants before Elective Cesarean Section?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):283-290
- Augusta Arruda
,
- Mariana Ormonde
,
- Sarah Stokreef
,
- Beatriz Fraga
,
- Catarina Franco
,
- Catarina Dâmaso
,
- Ana Lima
Visualizações174Ver maisAbstract
Objective
Cesarean section (CS) delivery, especially without previous labor, is associated with worse neonatal respiratory outcomes. Some studies comparing neonatal outcomes between term infants exposed and not exposed to antenatal corticosteroids (ACS) before elective CS revealed that ACS appears to decrease the risk of respiratory distress syndrome (RDS), transient tachypnea of the neonate (TTN), admission to the neonatal intensive care unit (NICU), and the length of stay in the NICU.
Methods
The present retrospective cohort study aimed to compare neonatal outcomes in infants born trough term elective CS exposed and not exposed to ACS. Outcomes included neonatal morbidity at birth, neonatal respiratory morbidity, and general neonatal morbidity. Maternal demographic characteristics and obstetric data were analyzed as possible confounders.
Results
A total of 334 newborns met the inclusion criteria. One third of the population study (n=129; 38.6%) received ACS. The present study found that the likelihood for RDS (odds ratio [OR]=1.250; 95% confidence interval [CI]: 0.454-3.442), transient TTN (OR=1.,623; 95%CI: 0.556-4.739), and NIUC admission (OR=2.155; 95%CI: 0.474-9.788) was higher in the ACS exposed group, although with no statistical significance. When adjusting for gestational age and arterial hypertension, the likelihood for RDS (OR=0,732; 95%CI: 0.240-2.232), TTN (OR=0.959; 95%CI: 0.297–3.091), and NIUC admission (OR=0,852; 95%CI: 0.161-4.520) become lower in the ACS exposed group.
Conclusion
Our findings highlight the known association between CS-related respiratory morbidity and gestational age, supporting recent guidelines that advocate postponing elective CSs until 39 weeks of gestational age.
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Editorial07/08/2023
Racism as a Social Determinant of Health in Brazil in the COVID-19 Pandemic and Beyond
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):221-224
Visualizações174This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialRacism as a Social Determinant of Health in Brazil in the COVID-19 Pandemic and Beyond
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):221-224
Visualizações174The World Health Organization (WHO) defines disparity as the unnecessary, avoidable, and unfair treatment of two groups based on identified differences. Racial disparities refer to the different treatment of distinct subgroups of people based on differences without any scientifically proven biological reason.Growing evidence indicates that ethnic and racial disparities permeate health-related issues, and structural racism […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original15/04/2019
Associação entre o índice glicêmico dietético e o excesso de peso em gestantes no primeiro trimestre de gestação
- Thais Helena de Pontes Ellery,
- Helena Alves de Carvalho Sampaio,
- Antônio Augusto Ferreira Carioca,
- Bruna Yhang da Costa Silva,
- Júlio Augusto Gurgel Alves, [ … ],
- Maria Luísa Pereira de Melo
Visualizações87This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAssociação entre o índice glicêmico dietético e o excesso de peso em gestantes no primeiro trimestre de gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(1):04-10
- Thais Helena de Pontes Ellery,
- Helena Alves de Carvalho Sampaio,
- Antônio Augusto Ferreira Carioca,
- Bruna Yhang da Costa Silva,
- Júlio Augusto Gurgel Alves,
- Fabrício Da Silva Costa,
- Edward Araujo Júnior
,
- Maria Luísa Pereira de Melo
Visualizações87Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a associação entre índice glicêmico (IG) dietético e presença de excesso de peso em gestantes no primeiro trimestre de gestação.
Métodos
Estudo transversal realizado com 217 gestantes atendidas no Ambulatório de Medicina Materno-Fetal do Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza, CE, para realização de exames ultrassonográficos de rotina no período entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação. Peso e altura foram obtidos para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) gestacional. As mulheres foram questionadas quanto ao peso corporal habitual anterior à gestação, considerado o peso pré-gestacional. O IG e a carga glicêmica (CG) das suas dietas foram calculados e divididos em tercis. As associações foram investigadas por análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês) ou pelos testes Kruskal-Walls e qui-quadrado (χ2).
Resultados
O grupo tinha alto percentual de excesso de peso pré-gestacional (39,7%) e gestacional (40,1%). Houve menor consumo de fibras totais (p = 0,005) e fibras insolúveis (p = 0,008) no tercil de maior valor de IG. No terceiro tercil, o IG da dieta foi associado ao excesso de peso dasmulheres no primeiro trimestre de gestação, tanto no modelo bruto como no modelo ajustado para idade, consumo total de energia e de ácidos graxos saturados. No entanto, não se observou esta associação emrelação à CG.
Conclusão
O alto IG da dieta consumida foi associado ao excesso de peso das mulheres no primeiro trimestre da gestação.
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Artigo de Revisão24/02/2022
Deficiência e insuficiência de vitamina D em mulheres na idade reprodutiva: Uma revisão sistemática e meta-análise
- Rosa Camila Lucchetta
,
- Isabele Held Lemos
,
- Ana Luísa Rodriguez Gini
,
- Sophia de Andrade Cavicchioli
,
- Marcela Forgerini
,
[ … ], - Patricia de Carvalho Mastroianni
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Artigo de RevisãoDeficiência e insuficiência de vitamina D em mulheres na idade reprodutiva: Uma revisão sistemática e meta-análise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(4):409-424
- Rosa Camila Lucchetta
,
- Isabele Held Lemos
,
- Ana Luísa Rodriguez Gini
,
- Sophia de Andrade Cavicchioli
,
- Marcela Forgerini
,
- Fabiana Rossi Varallo
,
- Mariane Nunes de Nadai
,
- Fernando Fernandez-Llimos
,
- Patricia de Carvalho Mastroianni
Visualizações156Resumo
Objetivo
Estimar a prevalência de níveis inadequados de vitamina D e seus fatores associados para mulheres em idade fértil no Brasil.
Métodos
Uma revisão sistemática foi realizada (última atualização em maio de 2020). As meta-análises foram realizadas usando o inverso da variância para o modelo fixo com cálculo de proporção sumarizada por transformação arco-seno duplo de Freeman-Tukey. A qualidade metodológica e de reporte foi avaliada usando a ferramenta do Joanna Briggs Institute para estudos de prevalência.
Resultados
Nossa revisão identificou 31 estudos, compreendendo 4.006 participantes. Todos os estudos apresentaram pelo menos uma limitação, principalmente devido ao uso de amostra de conveniência e tamanho amostral pequeno. As prevalências gerais de deficiência, insuficiência e deficiência de vitamina D foram 35% (intervalo de confiança, IC 95%: 34-37%), 42% (IC 95%: 41-44%) e 72% (IC 95%: 71-74%), respectivamente.
Conclusão
Embora a magnitude da prevalência de níveis inadequados de vitamina D seja incerta, a evidência sugere que presença de deficiência ou insuficiência de vitamina D em mulheres em idade reprodutiva pode causar problemas moderados a graves.
Palavras-chave: colecalciferoldeficiência de vitamina Depidemiologia nutricionalNutrição maternaSaúde da mulherVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Rosa Camila Lucchetta
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Artigo Original26/05/2022
Modelo prático de predição para insuficiência ovariana após radiação
- Gabriel Oliveira Bernardes Gil
,
- Cassiano Asano
,
- Warne Pedro de Andrade
,
- Maria Luísa Braga Vieira Gil
,
- Eduardo Batista Cândido
,
[ … ], - Agnaldo Lopes Silva-Filho
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Artigo OriginalModelo prático de predição para insuficiência ovariana após radiação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):573-577
- Gabriel Oliveira Bernardes Gil
,
- Cassiano Asano
,
- Warne Pedro de Andrade
,
- Maria Luísa Braga Vieira Gil
,
- Eduardo Batista Cândido
,
- Marcos Regalin
,
- Izabella Nobre Queiroz
,
- Farley Soares Cantídio
,
- Darly Gomes Soares Delfino
,
- Agnaldo Lopes Silva-Filho
Visualizações103Ver maisResumo
Objetivo
O presente estudo teve como objetivo desenvolver um modelo matemático útil que prediz a idade na qual a insuficiência ovariana prematura pode ocorrer após a radioterapia externa (teleterapia). O diagnóstico de menopausa prematura ou precoce tem consequências físicas e psicológicas; portanto, as mulheres podem precisar de apoio e acompanhamento médico de longo prazo.
Métodos
Para correlacionar a dose de radiação ovariana com a função ovariana, foi usada a fórmula descrita por Wallace et al.: √g(z) = 10(2-0,15z), na qual “g(z)” e “z” representam a taxa de sobrevivência do oócito e a dose de radiação (em Gray), respectivamente. Ao simular diferentes idades e doses, observamos um padrão que poderia ser usado para simplificar a relação entre a dose de radiação e o tempo restante da função ovariana.
Resultados
Obtivemos uma função linear entre a dose de radiação ovariana e a perda da função ovariana (LOF, na sigla em inglês) que é a porcentagem de diminuição no tempo até a falência ovariana em relação ao tempo esperado para uma mulher da mesma idade sem exposição à radiação. Para pacientes<40 anos de idade e com doses de radiação ovariana < 5 Gy, a equação LOF = 2,70 + (11,08 × Dose) pode ser aplicada para estimar a redução no tempo até a insuficiência ovariana.
Conclusão
O presente estudo relata um método teórico viável para estimar a perda da função ovariana. Estes achados podem melhorar potencialmente o manejo e o aconselhamento de pacientes jovens submetidas à radioterapia durante seus anos reprodutivos.
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Artigo Original15/11/2021
Lacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual
- Lauro Henrique Heinsch Domenighi
,
- Angela Regina Maciel Weinmann
,
- Leris Salete Bonfanti Haeffner
,
- Marcelo Lorensi Feltrin
Visualizações78This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalLacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):588-594
- Lauro Henrique Heinsch Domenighi
,
- Angela Regina Maciel Weinmann
,
- Leris Salete Bonfanti Haeffner
,
- Marcelo Lorensi Feltrin
Visualizações78Ver maisResumo
Objetivo
Aproximadamente 85% dos partos vaginais cursam ou com lacerações perineais e/ou com episiotomia. Este estudo objetivou determinar a incidência de lacerações e episiotomias das parturientes de 2018 de uma maternidade pública de risco habitual, no sul do Brasil, bem como determinar os fatores de risco e proteção para tais eventos.
Métodos
Estudo transversal retrospectivo, no qual os dados foram obtidos dos prontuários e analisados no programa Stata. Realizaram-se regressões logísticas uni e multivariada. Foram considerados como significantes valores de p<0,05.
Resultados
Em 2018, aconteceram 525 partos vaginais, sendo 27,8% assistidos por médicos obstetras, 70,7%, por enfermeiros obstetras, e 1,5% evoluíram sem assistência. Ao todo, 55,2% das parturientes apresentaram algum grau de laceração. O profissional que assistiu ao parto foi uma variável que demonstrou significância: um maior número de lacerações de primeiro e segundo graus, bem como casos de maior gravidade, ocorreram em partos assistidos por enfermeiros (razão de probabilidades [RP]: 2,95; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,74 a 5,03). Posições ao nascimento que não permitiam técnicas de proteção perineal (período expulsivo na técnica “sem mãos” [hands off, em inglês]), quando analisadas isoladamente, determinaram o risco; contudo, no modelo final de regressão, essa relação não se confirmou. Apesar de relatada na literatura, não houve associação entre a ocorrência de laceração e a idade, a cor da pele, ou o peso de nascimento. Em 24% dos partos, uma episiotomia foi realizada, tendo os médicos executado 63,5% delas.
Conclusão
Partos assistidos por enfermeiros resultaram em um maior risco de lacerações perineais, de variados graus. Por sua vez, os assistidos por médicos apresentaram maior ocorrência de episiotomia.
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Artigo Original19/06/2019
Desfechos maternos e perinatais em gestantes portadoras de fibrose cística
- Gilmar de Souza Osmundo Junior
,
- Rodrigo Abensur Athanazio,
- Samia Zahi Rached,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
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Artigo OriginalDesfechos maternos e perinatais em gestantes portadoras de fibrose cística
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(4):230-235
- Gilmar de Souza Osmundo Junior
,
- Rodrigo Abensur Athanazio,
- Samia Zahi Rached,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Visualizações59Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar os desfechos maternos e perinatais de gestações em mulheres portadoras de fibrose cística (FC) e disfunção pulmonar grave.
Métodos
Série de casos visando a avaliação dos desfechos maternos e perinatais em gestações únicas de mulheres com diagnóstico de FC. Foram incluídos todos os casos de gestações únicas de pacientes comFC que tiveramacompanhamento no departamento de obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 2003 a 2016. Os critérios de exclusão foramnão disponibilidade do prontuário da paciente e parto em outro serviço. Disfunção pulmonar grave foi definida como presença de volume expiratório forçado em1 segundo < 50%. Foramanalisados tambémos dados referentes a exacerbações respiratórias e internações maternas.
Resultados
Gestação em mulheres portadoras de FC com disfunção pulmonar grave não se associaramcomprematuridade espontânea, restrição de crescimento fetal ou óbito fetal. Todos os casos apresentarammúltiplos episódios de exacerbações respiratórias necessitando de antibioticoterapia. A mediana de eventos por pacientes (intervalo) foi de 4 (2-4) eventos.
Conclusão
Mulheres portadoras de FC com disfunção pulmonar grave podem evoluir com gestações de termo bem sucedidas. Entretanto, gestações nestas pacientes são frequentemente complicadas por exacerbações respiratórias, necessitando de internação. Gestantes portadoras de FC devem ser acompanhadas por uma equipe especializada com experiência no manejo de doenças respiratórias.
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Artigo Original28/02/2022
Pesquisa epidemiológica sobre a percepção dos efeitos adversos dos métodos contraceptivos por mulheres no Brasil
- Gabriel Duque Pannain
,
- Vivian de Oliveira Rodrigues Brum
,
- Maria Mariana Andrade Abreu
,
- Gabriela Barbosa Lima
Visualizações92This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPesquisa epidemiológica sobre a percepção dos efeitos adversos dos métodos contraceptivos por mulheres no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(1):25-31
- Gabriel Duque Pannain
,
- Vivian de Oliveira Rodrigues Brum
,
- Maria Mariana Andrade Abreu
,
- Gabriela Barbosa Lima
Visualizações92Resumo
Objetivo
Este estudo é destinado a entender a percepção de pacientes sobre os efeitos adversos dosmétodos contraceptivos para aprimorar o atendimentomédico e a aderência das mulheres ao tratamento.
Métodos
Um questionário online foi disponibilizado para que mulheres no Brasil respondessem a fim de avaliar a sua percepção em relação aos efeitos adversos e a associação desses aos métodos contraceptivos.
Resultados
Das 536 mulheres que responderam, 346 (64,5%) alegaram uso atual de método contraceptivo. Cento e vinte e duas (122-34,8%) mulheres disseram que já haviam parado o uso de métodos contraceptivos devido aos seus efeitos adversos. Quanto ao método contraceptivo em uso, o mais frequentemente utilizado foi o contraceptivo hormonal oral combinado (212-39,6%). Quando calculamos o risco relativo para cefaleia, foi encontrado um risco relativo de 2,1282 (1,3425-3,3739; 95% intervalo de confiança [IC]), sugerindo que o uso das pílulas aumenta o risco de ocorrência desse efeito adverso, bem como de edema, cujo risco relativo foi de 1,4435 (1,0177-2,0474; 95% IC). Em relação à redução da libido, o uso de contraceptivo hormonal oral combinado foi também considerado um fator de risco, pois seu risco relativo foi 1,8805 (1,3527-2,6142; 95% IC). No que se refere à acne, o uso de contraceptivos hormonais demonstrou ser um fator de proteção, com risco relativo de 0,3015 (0,1789-0,5082; 95% IC).
Conclusão
A escolha de um método contraceptivo deve sempre ser individualizada, e as pacientes devem participar igualmente nesse processo sabendo dos benefícios e malefícios esperados de cada método e hormônio, quando presente.
Palavras-chave: Contracepçãocontracepção hormonalefeitos colaterais e reações adversas relacionadas ao uso de medicamentosEpidemiologiaGinecologiaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Gabriel Duque Pannain
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Relato de Caso01/02/2018
Sutura de Pereira modificada como uma opção eficaz para tratar a hemorragia causada por atonia uterina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):92-95
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Relato de CasoSutura de Pereira modificada como uma opção eficaz para tratar a hemorragia causada por atonia uterina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(2):92-95
Visualizações89Ver maisResumo
Atualmente, a hemorragia pós-parto é a maior causa de morbimortalidadematerna em todo o mundo. Sua principal causa é a atonia uterina, pelo que têm sido instituídas e desenvolvidas medidas profiláticas, bem como tratamentos médicos e cirúrgicos para esta complicação. As suturas uterinas de compressão representam uma possibilidade terapêutica que permite a preservação do útero e, por conseguinte, do potencial fértil. Tendo isso por base, apresentamos dois casos de hemorragia pós-parto após cesariana, que foram tratados com sucesso com uma nova modificação da sutura de Pereira – suturas uterinas longitudinais e transversais foram efetuadas após falha das terapias de primeira linha. Ambas as pacientes se recuperaram, e na reavaliação pós-parto objetivou-se um útero normal com manutenção de uma irrigação adequada, sugerindo a preservação do seu potencial fértil, tal como vem sendo descrito na literatura em relação a este tipo de procedimento.
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Artigo de Revisão10/07/2023
Tecnologias aplicadas aos cuidados em saúde mental de grávidas: revisão sistemática da literatura
- Laís Lage de Carvalho
,
- Júlia Magna da Silva Teixeira
,
- Roberto José Gervásio Unger
,
- Vivian Genaro Motti
,
- Giovanni Marcos Lovisi
,
[ … ], - Fabiane Rossi dos Santos Grincenkov
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Artigo de RevisãoTecnologias aplicadas aos cuidados em saúde mental de grávidas: revisão sistemática da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(3):149-159
- Laís Lage de Carvalho
,
- Júlia Magna da Silva Teixeira
,
- Roberto José Gervásio Unger
,
- Vivian Genaro Motti
,
- Giovanni Marcos Lovisi
,
- Fabiane Rossi dos Santos Grincenkov
Visualizações135Ver maisResumo
Objetivo:
Este artigo objetiva revisar a literatura quanto ao uso das tecnologias como promotoras de saúde mental de gestantes. Desta forma, compreender quais são as estratégias utilizadas no cuidado da saúde mental dessas mulheres, assim como verificar se há evidências científicas que justifiquem a implementação dessas práticas.
Métodos:
Este estudo segue o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas de 27 estudos publicados em 2012-2019, incluindo publicações em português, inglês e espanhol.
Resultados:
Os resultados revelaram diferentes possibilidades de utilização da tecnologia, sendo o uso de mensagens de texto e de aplicativos em smartphones mais os utilizados (22,5%). No que se refere às ferramentas utilizadas, estratégias cognitivo-comportamentais, tais como verificação do humor, exercícios de relaxamento e psicoeducação compreenderam 44,12% do conteúdo.
Conclusão:
Verifica-se a necessidade de mais investimentos nessa área para que se possa compreender as possibilidades de intervenção em saúde mental na era digital.
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