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Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
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Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações69Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
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Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações62Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
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Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações57Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
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Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
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Artigo Original24/01/2021
Visão geral do efeito da medicina complementar no tratamento ou mitigação do risco de endometriose
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(12):919-925
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Artigo OriginalVisão geral do efeito da medicina complementar no tratamento ou mitigação do risco de endometriose
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(12):919-925
Visualizações100Ver maisResumo
Objetivo
A endometriose é uma doença inflamatória crônica hormono-dependente com sintomas como dores pélvicas, que afetam a saúde física, emocional e social de mulheres em idade reprodutiva. O presente artigo de visão geral tem como objetivo explorar o efeito da medicina complementar no tratamento ou na mitigação do risco de endometriose.
Métodos
Trata-se de um artigo de visão geral feito no Irã. Dois pesquisadores separados pesquisaram sistematicamente 3 bancos de dados (Medline, Scopus e Cochrane Central Register Trials) até setembro de 2020. A qualidade metodológica de cada estudo foi avaliada usando a ferramenta avaliação da qualidade dos relatos de revisão sistemática (AMSTAR, na sigla em inglês).
Resultados
Os resultados de duas revisões sugeriram que atividade física, tabagismo, dieta, consumo de café e cafeína não tiveram efeito na redução do risco de endometriose ou na melhoria do tratamento, mas a acupuntura reduziu com sucesso a dor e os níveis de marcadores relacionados (CA-125 sérico).
Conclusão
Como a endometriose é uma doença incômoda, com muitas complicações e de difícil diagnóstico e tratamento, estudos relacionados em medicina complementar podem ajudar pacientes com endometriose. Com base na revisão da literatura relevante, entre os medicamentos complementares disponíveis para o tratamento ou risco de endometriose, apenas a acupuntura parece aliviar a dor da endometriose.
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Artigo de Revisão04/12/2024
Female genital tract microbiome: the influence of probiotics on assisted reproduction
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo82
Visualizações284This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoFemale genital tract microbiome: the influence of probiotics on assisted reproduction
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo82
Visualizações284Abstract
Assisted reproductive technology (ART) has been evolving since 1978, with the number of techniques performed increasing over the years. Despite continued advances, some couples continue to have difficulties getting pregnant, and it has recently been considered that the microbiome of the female genital tract (FGT) may influence embryo implantation and the establishment of pregnancy. This review aims to evaluate the role of probiotics on reproductive outcomes in infertile women on ART. A search throughout medical databases was performed, and six articles met the criteria. Five studies showed improvements in pregnancy rates, with only one demonstrating statistical significance. One article showed no improvement but reported a statistically significant reduction in the miscarriage rate in the probiotic group. Further research is needed to evaluate the true potential of probiotics, namely to assess whether they effectively modulate the FGT microbiome and if these changes are maintained over time.
Palavras-chave: Abortion, spontaneousEmbryo implantationGenitalia, femaleInfertility, femalePregnancy outcomePregnancy rateProbioticsReproductive techniques, assisted, MicrobiotaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original23/11/2004
Índices veno-arteriais para predição da acidemia fetal ao nascimento em gestações com insuficiência placentária
- Francisco Herlânio Costa Carvalho,
- Antonio Fernandes Moron,
- Rosiane Mattar,
- Carlos Geraldo Viana Murta,
- Renato Martins Santana, [ … ],
- Luiz Kulay Junior
Visualizações67This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalÍndices veno-arteriais para predição da acidemia fetal ao nascimento em gestações com insuficiência placentária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):641-647
DOI 10.1590/S0100-72032004000800008
- Francisco Herlânio Costa Carvalho,
- Antonio Fernandes Moron,
- Rosiane Mattar,
- Carlos Geraldo Viana Murta,
- Renato Martins Santana,
- Maria Regina Torloni,
- Luiz Kulay Junior
Visualizações67Ver maisOBJETIVOS: investigar a possibilidade da predição da acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária, com o emprego de índices veno-arteriais avaliados pela dopplervelocimetria, definindo seus pontos de corte para esta predição. MÉTODOS: trata-se de estudo transversal prospectivo no qual foram incluídas 47 gestações únicas com insuficiência placentária (presença de índice de resistência e índice de pulsatilidade (IP) na artéria umbilical (AU) superiores ao percentil 95), após a 26ª semana. Foram excluídos os casos com fetos apresentando anomalias estruturais ou cromossômicas. O Doppler foi realizado a menos de 24 horas do parto. Amostra de sangue arterial umbilical para análise da acidemia foi coletada imediatamente após o nascimento. Diagnosticou-se acidemia quando o pH encontrava-se abaixo de 7,20 na ausência de trabalho de parto e abaixo de 7,15 quando parto vaginal. Foram consideradas patológicas as acidemias metabólicas ou mistas. Construiu-se curva ROC para os índices veno-arteriais: IP para veias do ducto venoso (IPV DV)/IP/AU e IPV DV/IP artéria cerebral média (ACM). Determinaram-se os pontos de corte e posteriormente foram calculados a sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e acurácia. RESULTADOS: o IPV DV/IP AU não mostrou ser bom parâmetro para a predição da acidemia. A análise do IPV DV/IP ACM mostrou uma área sob a curva ROC de 0,785 com p = 0,004, e, para o ponto de corte de 0,582, encontraram-se sensibilidade de 66,7%, especificidade de 77,1% e acurácia de 74,5%. CONCLUSÕES: o IPV DV/IP ACM mostrou-se adequado na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária. O ponto de corte para esse índice que demonstrou melhores valores de predição foi 0,582.
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Artigo Original01/06/2016
Sintomas depressivos na gestação: influência dos aspectos social, comportamental, psicológico e obstétrico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):293-300
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Artigo OriginalSintomas depressivos na gestação: influência dos aspectos social, comportamental, psicológico e obstétrico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):293-300
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Objetivo
verificar a prevalência de sintomas depressivos e suas associações com características sociais, psicológicas, comportamentais e obstétricas em mulheres grávidas.
Métodos
trata-se de estudo transversal. A amostra constou de 375 grávidas atendidas no ambulatório de pré-natal de duas maternidades públicas localizadas na cidade de Goiânia. Para a comprovação dos sintomas depressivos, empregou-se a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Foi realizada análise estatística descritiva com auxílio dos programas CDC EPI-INFO(tm), versão 7.1.5, e Statistical Package for Social Sciences (IBM SPSS), versão 21.0.
Resultados
apresentaram prováveis sintomas depressivos e possíveis sintomas depressivos 15,47% e 25,33% das entrevistadas, respectivamente. A análise bivariada demonstrou associação significante entre “sintomas depressivos” e as seguintes variáveis: “solteira ou separada” (razão de prevalência, RP =2,08; intervalo de confiança, IC95% = 1,26-3,44); “atividade física na gestação” (RP = 3,96; IC95% = 1,28-12,31); submissão a “violência psicológica/emocional” (RP = 4,74; IC95% = 2,94-7,64); “problema mental prévio” (RP = 2,66; IC95% = 1,49-4,73) e “complicações obstétricas na gestação atual” (RP = 2,53; IC95% = 1,55-4,13). A análise multivariada confirmou associação desses sintomas depressivos com as variáveis “sofreu violência psicológica/emocional” (odds ratio, OR = 5,821; IC95% = 2,939- 11,528); “atividade física na gestação” (OR = 3,885; IC95% =1,060-14,231); “complicações obstétricas na gestação atual” (OR = 2,442; IC95% = 1,233-4,834); e “solteira ou separada” (OR = 2,943; IC95% = 1,326-6,533).
Conclusões
a prevalência de sintomas depressivos entre as grávidas é de 15,47%, e a violência emocional é o principal fator associado à depressão gestacional.
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Artigo Original01/02/2016
Perda da função ovariana resulta em perda de músculo esquelético aumentada em ratos artríticos
- Roberto Furlanetto Júnior,
- Fernanda Maria Martins,
- Anselmo Alves de Oliveira,
- Paulo Ricardo Prado Nunes,
- Márcia Antoniazi Michelin, [ … ],
- Fábio Lera Orsatti
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Artigo OriginalPerda da função ovariana resulta em perda de músculo esquelético aumentada em ratos artríticos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):56-64
- Roberto Furlanetto Júnior,
- Fernanda Maria Martins,
- Anselmo Alves de Oliveira,
- Paulo Ricardo Prado Nunes,
- Márcia Antoniazi Michelin,
- Eddie Fernando Candido Murta,
- Fábio Lera Orsatti
Visualizações88Ver maisObjetivo
Foram estudados os efeitos da perda da função ovariana (ovariectomia) sobre músculo esquelético e os níveis de RNAm de IGF-1, atrogina-1, MuRF-1, e de miostatina em modelo experimental de artrite reumatóide em ratos.
Métodos
24 ratos Wistar (9 semanas, 195,3±17,4 gramas) foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: controle (CT-Sham, n = 6); artrite reumatóide (RA, n = 6); ovariectomia sem artrite reumatóide (OV; n = 6); ovariectomia com artrite reumatóide (RAOV; n = 6). Os procedimentos da ovariectomia (OV e RAOV) ou simulação da ovariectomia (CT-Shamou RA) foramrealizados aomesmo tempo, quinze dias antes da indução da artrite reumatóide. Os grupos RA e RAOV foramimunizados e, em seguida, foram injetados com Met-BSA na articulação tibiotársica. Após 15 dias das injeções intra-articulares, os animais foram eutanasiados. Foram avaliadas as manifestações externas da artrite reumatóide (perimetria articular), bem como o peso dos animais e a ingestão de alimentos ao longo do estudo. Além disso, as áreas de secção transversa (CSA) do músculo gastrocnêmio foram analisadas em 200 fibras (método H & E). No músculo gastrocnêmio, a expressão de RNAm foi analisada por PCR quantitativo em tempo real, seguido pelo método Livak (ΔΔCT).
Resultados
A artrite reumatoide reduziu a CSA das fibras do músculo gastrocnêmio. O grupo RAOV mostrou uma CSA menor nas fibras do músculo gastrocnêmio em comparação com os grupos RA e CT-Sham. O RNAm do IGF-1 do músculo esquelético aumentou nos ratos artríticos e ovariectomizados. O RNAm do IGF-1 foi maior nos grupos OV do que nos grupos RA e RAOV. A expressão de antrogina-1 também aumentou no músculo gastrocnêmio dos ratos artríticos e ovariectomizados. No entanto, o aumento do RNAm da atrogina-1 foi maior no grupo RAOV do que nos grupos RA e OV. O RNAm da MuRF-1 aumentou nos grupos OV e RAOV, mas não nos grupos RA e CT-Sham. Porém, o grupo RAOV apresentou maior expressão gênica de MuRF-1 do que o grupo OV. A expressão do gene da miostatina foi semelhante em todos os grupos.
Conclusão
A perda de função ovariana resulta em perda de músculo esquelético associado às ubiquitina-ligases atrogina-1 e MuRF-1 em ratos artríticos.
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Revisão Sistemática01/12/2017
A petidina é segura durante o trabalho de parto? Revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):686-691
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Revisão SistemáticaA petidina é segura durante o trabalho de parto? Revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(12):686-691
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Objetivo
Verificar se a petidina é segura para o concepto quando utilizada durante o trabalho de parto.
Método
Revisão sistemática nas bases de dados dos Periódicos Capes/PubMed e MEDLINE/Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Resultados
Um total de 17 estudos, publicados de 1° de janeiro de 2000 a 2 de setembro de 2016, totalizando 1.688 participantes envolvidos, foram incluídos nesta revisão. Não houve registro de depressão na vitalidade dos conceptos comdoses baixas de petidina administradas às mães durante o trabalho de parto.
Conclusão
Petidina intramuscular (IM) ou intravenosa (IV) em baixas doses, de até 50 mg, é segura durante o trabalho de parto.
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Artigo Original18/10/2021
Eficácia do aconselhamento baseado em psicoterapia analítica funcional – Com abordagem de terapia cognitiva aprimorada (FECT) na qualidade de vida sexual de mulheres adolescentes casadas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):513-521
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Artigo OriginalEficácia do aconselhamento baseado em psicoterapia analítica funcional – Com abordagem de terapia cognitiva aprimorada (FECT) na qualidade de vida sexual de mulheres adolescentes casadas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):513-521
Visualizações109Resumo
Objetivo
O casamento precoce tem muitos efeitos deletérios sobre a saúde das meninas, como a insatisfação sexual, resultado inevitável da falta de conhecimento suficiente sobre questões sexuais no momento do casamento. O objetivo do presente estudo foi determinar a eficácia do aconselhamento baseado em psicoterapia analítica funcional com terapia cognitiva aprimorada (FECT) na qualidade de vida sexual de mulheres adolescentes casadas.
Métodos
Este ensaio clínico foi realizado entre julho e outubro de 2019 em 150 mulheres adolescentes casadas que preencheram os critérios de inclusão. No grupo de intervenção, FECT foi realizado em dezesseis sessões de 90 minutos duas vezes por semana. Foi utilizado o questionário Sexual Quality of Life-Female (SQOL-F). Quando o estudo terminou o grupo de controle teve a opção de receber a mesma intervenção do grupo de intervenção.
Resultados
O teste t pareado mostrou diferença significativa entre o escore médio da qualidade de vida sexual antes (52,33±23,09) e após (88,08±10,51) o aconselhamento no grupo intervenção (p<0,0001). De acordo com a análise de covariância houve diferença significativa entre o escore de qualidade sexual após aconselhamento entre os grupos intervenção (88,08±10,51) e controle (60,32±23,73) (p<0,0001). Também houve diferença significativa entre a pontuação média nas quatro dimensões da qualidade de vida sexual no grupo de intervenção (p<0,0001).
Conclusão
Os resultados mostraram que o aconselhamento baseado no FECT melhorou a qualidade de vida sexual em todas as dimensões em mulheres adolescentes casadas.
Palavras-chave: Adolescentesmulheres casadaspsicoterapia analítica funcional (FAP)qualidade de vida sexualterapia cognitivocomportamental (TCC)Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão05/12/2023
Efeito do uso de lubrificante na citologia cervicovaginal – Qual a evidência?
- Diana Magalhães dos Santos
,
- Maria Beatriz Freire Oliveira Coelho de Matos
,
- Ana Raquel Borges Sousa
,
- Francisco Correia de Almeida Fertusinhos
,
- Rosa Maria Couceiro Pendás
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Artigo de RevisãoEfeito do uso de lubrificante na citologia cervicovaginal – Qual a evidência?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(11):724-728
- Diana Magalhães dos Santos
,
- Maria Beatriz Freire Oliveira Coelho de Matos
,
- Ana Raquel Borges Sousa
,
- Francisco Correia de Almeida Fertusinhos
,
- Rosa Maria Couceiro Pendás
Visualizações95Ver maisResumo
Objetivo
Determinar se o uso de gel lubrificante no espéculo durante o exame de citologia cervicovaginal interfere com os resultados obtidos e se diminui o desconforto relatado por pacientes.
Fontes de dados
Foi realizada uma revisão sistemática segundo as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), com pesquisa nas bases de dados Pubmed/Medline, Scielo, Cochrane Library, Embase, de artigos publicados entre janeiro de 2011 e julho de 2022. Utilizaram-se as palavras-chave citologia, espéculo, lubrificante, resultado e dor.
Seleção dos estudos
A pesquisa inicial resultou em 306 artigos, dos quais foram excluídos três por se encontrarem duplicados, 257 após a leitura do título e do resumo e 41 após a leitura integral. Assim, foram selecionados cinco artigos para o estudo: quatro ensaios clínicos aleatorizados e uma metanálise.
Coleta de dados
A seleção dos artigos foi realizada por dois investigadores. Os cinco artigos selecionados foram lidos na íntegra e submetidos a uma análise comparativa.
Síntese dos dados
O rastreio através da citologia cervicovaginal permite um diagnóstico precoce e redução da mortalidade associada, mas a sua realização pode estar associada a dor. Uma pequena quantidade de gel lubrificante aquoso pode ser utilizada no espéculo para diminuir o desconforto associado à realização da citologia cervicovaginal.
Conclusão
A utilização de gel lubrificante não está associada a alteração do resultado da citologia e diminui o desconforto associado à sua introdução na vagina.
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Artigo Original01/03/2018
Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações76This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDiagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações76Resumo
Objetivo
Analisar a tendência temporal e os fatores relacionados ao diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado no Brasil entre 2000 e 2012.
Métodos
Foi feito estudo de tendência temporal e de coorte retrospectiva e com dados do registro hospitalar de câncer. A análise de tendência temporal foi feita usando o modelo de regressão joinpoint. A chance de apresentação em estágio avançado foi estimada pelo modelo de regressão logística multinomial.
Resultados
Um total de 170.757 casos foram analisados. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 43 dias (variação: 0-182 dias). O percentual de casos com estadiamento avançado ao diagnóstico diminuiu de 2000 a 2002, com uma variação percentual anual (VPA) de -6,6% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] -7,6-5,5%); esse percentual aumentou entre 2002 e 2009, com um VPA de 1,1% (IC95%: 0,9- 1,3%), e se manteve estável de 2009 a 2012. Mulheres com ensino superior (comparadas a analfabetas) apresentaram chance menor de terem doença avançada ao diagnóstico (razão de chances [OP]: 0,32; IC95%: 0,29-0,35). As chances foram maiores entre mulheres pardas (OR: 1,30; IC95%: 1,21-1,41) e negras (OR: 1,63; IC95%: 1,47-1,82) em comparação com as brancas. Mulheres tratadas nas regiões Norte (OR: 1,23; IC95%: 1,04-1,45) e Centro-oeste (OR: 1,61; IC95%: 1,34-1,94) apresentaram maior chance de terem doença avançada ao diagnóstico quando comparadas com as tratadas na região Sul. Outros fatores positivamente associados ao estadiamento no momento do diagnóstico foram: idade, tipo histológico e estado civil.
Conclusão
O acesso ao diagnóstico de câncer de mama é desigual no Brasil, e mulheres com nível socioeconômico mais baixo têm uma probabilidade maior de ter uma doença avançada ao diagnóstico.
Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúdeNeoplasias da mamaoncologiaRegistros de doençasserviços de saúde da mulherVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/11/2018
Obstetric Outcomes among Syrian Refugees: A Comparative Study at a Tertiary Care Maternity Hospital in Turkey
- Sule Ozel,
- Selen Yaman,
- Hatice Kansu-Celik,
- Necati Hancerliogullari,
- Nurgul Balci, [ … ],
- Yaprak Engin-Ustun
Visualizações196This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalObstetric Outcomes among Syrian Refugees: A Comparative Study at a Tertiary Care Maternity Hospital in Turkey
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):673-679
- Sule Ozel,
- Selen Yaman,
- Hatice Kansu-Celik,
- Necati Hancerliogullari,
- Nurgul Balci,
- Yaprak Engin-Ustun
Visualizações196Ver maisAbstract
Objective
The aim of this study was to analyze and compare obstetric and neonatal outcomes between Syrian refugees and ethnic Turkish women.
Methods
Retrospective, observational study. A total of 576 Syrian refugees and 576 ethnic Turkish women were included in this study, which was conducted between January 2015 and December 2015 at a tertiary maternity training hospital in Ankara, Turkey. The demographic characteristics, obstetric and neonatal outcomes were compared. The primary outcomes were pregnancy outcomes and cesarean rates between the groups
Results
The mean age was significantly lower in the refugee group (p< 0.001). Mean gravidity, proportion of adolescent pregnancies, proportion of pregnant women aged 12 to 19 years, and number of pregnancies at < 18 years were significantly higher among the refugee women (p< 0.001). Rates of antenatal follow-up, double testing, triple testing, gestational diabetes mellitus (GDM) screening, and iron replacement therapy were significantly lower in the refugee group (p< 0.001). The primary Cesarean section rate was significantly lower in the refugee group (p= 0.034). Pregnancies in the refugee group were more complicated, with higher rates of preterm delivery (< 37 weeks), preterm premature rupture of membranes (PPROM), and low birth weight (< 2,500 g) when compared with the control group (4.2% versus 0.7%, p< 0.001; 1.6% versus 0.2%, p= 0.011; and 12% versus 5.8%, p< 0.001, respectively). Low education level (odds ratio [OR] = 1.7, 95% confidence interval [CI] = 0.5–0.1), and weight gain during pregnancy (OR = 1.7, 95% CI = 0.5–0.1) were found to be significant indicators for preterm birth/PPROM and low birthweight.
Conclusion
Syrian refugees had increased risks of certain adverse obstetric outcomes, including preterm delivery, PPROM, lower birth weight, and anemia. Several factors may influence these findings; thus, refugee women would benefit from more targeted care during pregnancy and childbirth.
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Artigo Original27/06/2019
Qualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-mesntrual
- Fernanda Figueira Victor,
- Ariani Impieri Souza,
- Cynthia Danúbia Tavares Barreiros,
- João Lucas Nunes de Barros,
- Flavia Anchielle Carvalho da Silva, [ … ],
- Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira
Visualizações125This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalQualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-mesntrual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):312-317
- Fernanda Figueira Victor,
- Ariani Impieri Souza,
- Cynthia Danúbia Tavares Barreiros,
- João Lucas Nunes de Barros,
- Flavia Anchielle Carvalho da Silva,
- Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira
Visualizações125Resumo
Objetivo
Avaliar a qualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-menstrual (SPM).
Métodos
Foi realizadoum estudo transversal na Faculdade Pernambucana de Saúde, em Recife, no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, ginecológicas, estilo de vida e a ocorrência de SPM entre 642 estudantes. Foi utilizada a forma abreviada do questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL Bref, na sigla em inglês) para avaliar quatro domínios da qualidade de vida: físico, mental, social e meio ambiente. Para a definição de SPM, foramconsiderados os critérios do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas.
Resultados
Das 642 estudantes, 49,9% apresentaram SPM, sendo 23,3% SPM na forma leve e 26,6%, transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM). A maioria das estudantes tinha entre 18 e 24 anos de idade, possuia ciclosmenstruais regulares e praticava atividade física. Em relação aos domínios físico e mental do WHOQOL-Bref, observou-se diferença estatisticamente significante entre as estudantes que não apresentavam SPM e as que apresentavam SPM, tanto a forma leve quanto o TDPM (p < 0,001). Também foi encontrada diferença no domínio “relações sociais” e “meio ambiente” entre aquelas que não tiveramTPMe as que tiveramTPMleve (p = 0,001 e p = 0,009, respectivamente).
Conclusão
A SPM leve e o TDPM têm alta prevalencia entre estudantes universitárias da área de saúde e pode influenciar a autoavaliação das estudantes em todos os domínios da qualidade de vida.
Palavras-chave: Distúrbios menstruaisEstudantes de MedicinaQualidade de vidasíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/06/2016
Episiotomia seletiva nos dias atuais: indicações, técnica e associação com lacerações perineais graves
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):301-307
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Artigo de RevisãoEpisiotomia seletiva nos dias atuais: indicações, técnica e associação com lacerações perineais graves
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):301-307
Visualizações107Ver maisResumo
Introdução
A episiotomia é um procedimento controverso, devido, em parte, à discussão sobre sua realização ter ultrapassado o campo do debate cientifico, sendo adotada como indicador associado com a “humanização do parto.” A literatura mostra que a episiotomia não deve ser realizada rotineiramente, mas de forma seletiva. Questões relativas à sua indicação, técnica de realização e associação com lacerações perineais graves são objeto de amplo debate e pesquisa.
Objetivos
Revisar a literatura para avaliar se a realização da episiotomia seletiva protege contra lacerações perineais graves, quais são suas indicações, e qual a melhor técnica para realizar este procedimento.
Método
Foi realizada busca no PubMed com os termos episiotomy ou perineal lacerations utilizando o filtro clinical trial. Foram selecionados os artigos que tratavam do risco de lacerações perineais graves com e sem episiotomia, ou de técnicas de proteção perineal ou de episiotomia.
Resultados
Foram identificados 141 artigos, dos quais 24 foram incluídos na revisão. Dos 13 estudos que avaliaram o risco de lacerações graves com e sem episiotomia, 5 demonstraram o papel protetor da episiotomia seletiva, e 4 não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Três pequenos estudos confirmaram o achado de que a episiotomia deve ser realizada seletiva e não rotineiramente, e um estudo mostrou que a episiotomia mediana aumenta o risco de lacerações graves. Quanto às indicações, as mais citadas foram a primiparidade, peso fetal maior do que 4kg, período expulsivo prolongado, parto operatório e distocia de ombro. Quanto à técnica, episiotomias realizadas com ângulos mais abertos (> 40°) e mais precocemente no período expulsivo (antes do “coroamento”) parecem ser mais protetoras.
Conclusões
Episiotomias seletivas reduzem o risco de lacerações graves comparativamente à não realização de episiotomia ou à realização de episiotomia rotineira. Para esse resultado, é fundamental a utilização de técnica operatória correta, principalmente em relação ao ângulo de inclinação e distância da fúrcula vaginal, além do momento de sua realização. Deixar de realizar a episiotomia, com a técnica correta e quando bem indicada, pode aumentar o risco de lacerações perineais graves.
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Artigo de Revisão01/08/2017
Atividade física durante a gestação: recomendações e ferramentas de avaliação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):424-432
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Artigo de RevisãoAtividade física durante a gestação: recomendações e ferramentas de avaliação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):424-432
Visualizações104Ver maisResumo
A literatura que apoia e recomenda a prática do exercício durante a gravidez é extensa. Apesar disso, embora tenha sido feita uma pesquisa mais completa sobre as formas de avaliar a atividade física realizada por mulheres grávidas, verifica-se que não há padrão ouro, e que os artigos na área são inconclusivos. Assim, o objetivo do presente artigo é revisar aspectos relevantes, como a técnica e a aplicabilidade dos diferentes métodos de avaliação da atividade física durante a gestação, a fim de fornecer aos profissionais de saúde informações mais confiáveis e seguras para encorajar as pacientes grávidas à prática de atividade física. Esta revisão concluiu que todas as ferramentas para a análise da atividade física têm limitações. Assim, é necessário estabelecer os objetivos da avaliação de forma adequada, bem como determinar a sua viabilidade e custoefetividade para a população em estudo.
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Editorial01/12/2015
A mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551
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EditorialA mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551
DOI 10.1590/SO100-720320150005526
Visualizações42Há exatos 30 anos o mundo despertava para o problema da mortalidade materna. Em um artigo que se tornou clássico, intitulado “Mortalidade Materna – Uma Tragédia Negligenciada”, Allan Rosenfield e Deborah Maine lançaram as bases para o que viria ser uma mobilização mundial para combater a morte de mulheres durante a gravidez, parto ou puerpério. […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/02/2017
Preditores de cesariana em gestantes com diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(2):60-65
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Artigo OriginalPreditores de cesariana em gestantes com diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(2):60-65
Visualizações118Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo deste trabalho é avaliar quais os fatores de risco que podem levar pacientes com diabetes mellitus gestacional ao parto cesáreo.
Métodos
Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo. Foram sujeitos do estudo gestantes portadoras de diabetes mellitus gestacional atendidas em uma maternidade pública do Sul do Brasil. Os desfechos primários avaliados foram baseados em características maternas e fetais. Os dados foram relacionados por meio da razão de chance (RC) com intervalo de confiança de 95% (IC95%), calculado por meio da regressão logística multinominal.
Resultados
Foram analisadas 392 pacientes com diabetes mellitus gestacional, das quais 57,4% tiveram o parto realizado por via cesariana. Dentre as características maternas, a idade média das pacientes e o índice de massa corporal pré-gestacional forammaiores nas ocasiões emque o parto cesáreo foi realizado (p = 0,029 e p < 0,01, respectivamente). Idade gestacional do parto, peso do recém-nascido, classe de peso de acordo com a idade gestacional e o Apgar não foram significativos. Analisando a RC, o fato de a gestante: ser obesa resultou em chance de parto cesáreo 2,25 (IC95% = 1,49- 2,39) vezes maior; ser primigesta resultou em chance de parto cesáreo 4,6 (IC95% = 3,017-7,150) vezes maior; e apresentar história de cesárea prévia resultou em 5,2 (IC95% = 2,702-10,003) vezes mais chance de ter uma nova cesárea. Os outros parâmetros analisados não apresentaram diferença.
Conclusão
Entre os fatores que acarretam aumento da ocorrência de nascimento por via cesariana, encontram-se: história de cesárea anterior, primeira gravidez e obesidade.
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Artigo de Revisão15/04/2019
Istmocele: de fatores de risco ao manejo
- Piergiorgio Iannone
,
- Giulia Nencini,
- Gloria Bonaccorsi,
- Ruby Martinello,
- Giovanni Pontrelli, [ … ],
- Gennaro Scutiero
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Artigo de RevisãoIstmocele: de fatores de risco ao manejo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(1):44-52
- Piergiorgio Iannone
,
- Giulia Nencini,
- Gloria Bonaccorsi,
- Ruby Martinello,
- Giovanni Pontrelli,
- Marco Scioscia,
- Luigi Nappi,
- Pantaleo Greco,
- Gennaro Scutiero
Visualizações137Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão abrangente da literatura a fim de fornecer um quadro completo e claro da istmocele-uma área hipoecoica dentro domiométrio no local da cicatriz uterina de uma cesariana anterior- aprofundando todos os aspectos desta condição
Métodos
Uma revisão abrangente da literatura foi realizada para identificar os estudos mais relevantes sobre este tema.
Resultados
Todos os aspectos da istmocele foram estudados e descritos: fisiopatologia, sintomas clínicos, classificação e diagnóstico. Os tratamentos médico e cirúrgico também foram relatados de acordo com os dados reais da literatura.
Conclusão
A cesárea é o procedimento cirúrgico mais comum realizado em todo o mundo, e uma das consequências desta técnica é a istmocele. Uma classificação única e sistemática da istmocele é necessária para melhorar seu diagnóstico e manejo. Novos estudos devem ser realizados para melhor entender sua patogênese.
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