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Relatos de Casos
Reanimação fetal: um relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):161-163
10/04/1998
Resumo
Relatos de CasosReanimação fetal: um relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):161-163
10/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000300007
Visualizações40Ver maisOs autores descrevem caso de desaceleração prolongada da freqüência cardíaca fetal, diagnosticada através da cardiotocografia, tratada com sucesso mediante tocólise aguda com terbutalina intravenosa.
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Técnicas e Equipamentos
Tratamento das uropatias obstrutivas fetais: experiência com novo cateter
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):155-159
10/04/1998
Resumo
Técnicas e EquipamentosTratamento das uropatias obstrutivas fetais: experiência com novo cateter
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):155-159
10/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000300006
Visualizações40Ver maisA abordagem das uropatias diagnosticadas no período pré-natal é controversa, principalmente, porque o prognóstico desses fetos é variável. Contudo, trabalhos pioneiros têm demonstrado que a drenagem pré-natal do trato urinário obstruído pode melhorar o resultado em fetos selecionados. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência do Serviço no tratamento das lesões obstrutivas do trato urinário, utilizando o cateter desenvolvido no Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da UFMG. No total, 25/25 fetos com uropatia obstrutiva receberam o cateter. Três fetos necessitaram de mais de uma inserção; 10 dos 25 fetos que receberam o cateter (40%) sobreviveram com boa função renal e pulmonar pós-natal. Ocorreram complicações em 12/25 casos (48%) incluindo 6 com drenagem inadequada ou migração do cateter (24%); 1/25 (4%) ascite urinária; 1/25 (4%) descolamento prematuro de placenta; 1/25 (4%) rutura prematura de membrana; 2/25 (08%) trabalho de parto prematuro; 01/25 (04%) fibrose ou cicatrização do parênquima renal. Três dos 25 fetos (12%) morreram intra-útero e 12 (48%) fetos morreram no período neonatal. Concluindo, a drenagem do trato urinário com esse cateter provou ser tecnicamente possível e segura para mãe e feto, com uma taxa de sobrevida de 40%.
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Trabalhos Originais
Prevalência e fatores correlatos de infecção pelo hiv e sífilis em prostitutas atendidas em centro de referência DST/AIDS
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):151-154
10/04/1998
Resumo
Trabalhos OriginaisPrevalência e fatores correlatos de infecção pelo hiv e sífilis em prostitutas atendidas em centro de referência DST/AIDS
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):151-154
10/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000300005
Visualizações52Um estudo retrospectivo foi conduzido com análise dos prontuários médicos de prostitutas atendidas no Centro de Referência para DST/AIDS em Vitória (ES) no período de janeiro de 1993 a dezembro de 1996. Durante este período, 180 mulheres receberam atendimento médico e psicológico nesta clínica. A média de idade foi de 25,9 anos (DP = 6,8). De um total de 180 mulheres, 140 concordaram em serem testadas para HIV, das quais 12 (8,6%) apresentaram resultado positivo. De 157 mulheres que concordaram em serem testadas para sífilis, 13 (8,3%) apresentaram o VDRL positivo. Quanto ao nível de educação, 6 mulheres (3,3%) eram analfabetas, 114 (63,3%) completaram o primeiro grau, 37 (20,6%) estudaram até o segundo grau, 7 (3,9%) estavam na universidade e 16 (8,9%) não quiseram informar. Quanto ao estado civil, 141 (78,3%) eram solteiras, 17 (9,4%) casadas, 10 (5,5%) divorciadas e 4 (2,2%) viúvas. Quanto à freqüência do uso de condom, 56 (31,3%) relataram que sempre usavam, 93 (52,0%) às vezes e 30 (16,8%) nunca usavam. Doenças sexualmente transmissíveis (DST) prévias foram relatadas por 89 mulheres (49,4%) e 46 (25,6%) apresentavam alguma DST na ocasião da consulta. Nove mulheres (5,0%) relataram uso de drogas injetáveis. Houve diferença estatisticamente significante entre o grupo com sorologia para HIV negativo e o positivo quando se comparou o uso de drogas injetáveis (p=0,031) e a infecção por sífilis (p=0,014). O presente estudo mostrou que as taxas de prevalência da infecção pelo HIV em trabalhadoras do sexo são mais altas que as encontradas na população em geral. Isto aponta para a necessidade de reforçar a assistência médica e campanhas educativas, especialmente direcionadas para esta população de mulheres, abordando a importância do uso regular do preservativo e dos riscos associados ao uso de drogas injetáveis.
Palavras-chave: AIDSAtendimento primárioDoenças sexualmente transmissíveisDrogadiçãoProstituiçãoSífilisVer mais -
Trabalhos Originais
Conduta obstétrica no óbito fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):145-149
10/04/1998
Resumo
Trabalhos OriginaisConduta obstétrica no óbito fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):145-149
10/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000300004
Visualizações56Ver maisApesar de 80 a 90% dos fetos mortos poderem ser eliminados espontaneamente após duas a três semanas do óbito, a indução do parto tem sido a conduta mais utilizada. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da indução de parto em casos de óbito fetal intra-útero com idade gestacional a partir de 20 semanas. Foi um estudo clínico descritivo realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo. Foram analisadas 122 gestantes com esse diagnóstico quanto às características sociodemográficas, causas de óbito fetal, antecedentes obstétricos e características do parto (forma de indução, via de parto, complicações). Os procedimentos estatísticos utilizados foram cálculo da média e desvio-padrão e chi². As principais causas identificadas de morte fetal foram hipertensão arterial e infecções. A droga mais utilizada para a indução do parto foi o misoprostol (37,7%), seguido da ocitocina (19,7%). Em 27% dos casos o trabalho de parto iniciou espontaneamente. O tempo médio de indução foi de 3 horas. A maior parte teve parto vaginal e em 9,1% a cesárea foi realizada. Concluiu-se que a indução de parto de feto morto é segura e eficaz, independentemente do método utilizado. O misoprostol, utilizado por via vaginal, é especialmente útil nos casos de colo desfavorável, por seu efeito modificador sobre ele.
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Trabalhos Originais
Transfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica perinatal grave: um estudo descritivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):137-144
10/04/1998
Resumo
Trabalhos OriginaisTransfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica perinatal grave: um estudo descritivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):137-144
10/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000300003
Visualizações35Ver maisObjetivo: analisar 54 transfusões intravasculares intra-uterinas (TIVs), ressaltando complicações do procedimento e morbimortalidade perinatal. Material e Métodos: fetos submetidos a TIVs na Clínica Materno-Fetal e Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis, SC), entre janeiro de 1992 e agosto de 1997, foram incluídos no estudo. As características das gestantes, dados relativos ao procedimento e ao recém-nascido foram tabulados para análise e apresentados de forma descritiva, utilizando-se percentagem, média, desvio padrão, mediana, variação e risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC) conforme apropriado. Resultados: foram realizadas 50 TIVs e quatro ex-sangüíneo transfusões em 21 fetos. Houve quatro óbitos (20%), três dos quais (75%) ocorridos em fetos hidrópicos. A idade gestacional média quando da primeira transfusão foi de 29,1 semanas. A concentração média de hemoglobina foi de 5,69 mg/dl. A taxa de mortalidade decorrente do procedimento foi de 7,4%. A idade gestacional média ao nascimento foi 33,9 semanas e o peso médio foi 2.437 gramas. Sessenta e cinco por cento dos recém-nascidos receberam ex-sangüíneo transfusão complementar. Conclusão: a taxa de mortalidade por procedimento (7,4%) foi semelhante à relatada na literatura mundial. A taxa de mortalidade perinatal (20%) foi mais elevada do que a relatada na literatura estrangeira, mas inferior à relatada em estudo conduzido no Brasil, no qual a prevalência de fetos hidrópicos foi semelhante.
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Trabalhos Originais
Índice orientador do tratamento sistêmico da gravidez ectópica íntegra com dose única de metotrexato
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):127-135
10/04/1998
Resumo
Trabalhos OriginaisÍndice orientador do tratamento sistêmico da gravidez ectópica íntegra com dose única de metotrexato
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):127-135
10/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000300002
Visualizações50Ver maisFoi realizado estudo longitudinal em 42 pacientes com diagnóstico de gravidez ectópica íntegra, com o intuito de se elaborar um índice orientador do uso sistêmico de metotrexato em dose única (50 mg/m²) por via intramuscular. O acompanhamento se fez através de dosagens de beta-hCG (fração beta do hormônio gonadotrópico coriônico) realizadas no 1º, 4º e 7º dias após o emprego do quimioterápico. Quando ocorreu queda de 15% ou mais nos títulos de beta-hCG, apurados no 4º e no 7º dia, as pacientes receberam alta hospitalar e seguimento ambulatorial com dosagens semanais de beta-hCG até que se atingissem níveis inferiores a 5 mUI/ml. Foi elaborado um índice orientador do tratamento sistêmico com metotrexato baseado nos seguintes parâmetros: (1) valores iniciais de beta-hCG; (2) aspecto da imagem à ultra-sonografia (hematossalpinge, anel tubário, embrião vivo); (3) maior diâmetro da massa anexial; (4) quantidade de líquido livre; (5) fluxo vascular medido por meio do doppler colorido. Cada parâmetro recebeu pontuação de 0 a 2. A nota zero significa elemento de mau prognóstico, a nota dois indica parâmetros favoráveis e a nota um, situações intermediárias. O índice de sucesso com dose única foi de 69,0% (29/42 pacientes). A ultra-sonografia transvaginal com doppler colorido foi realizada em 20 das 42 pacientes do estudo. Neste grupo de 20 pacientes o sucesso do tratamento ocorreu em 75,0% dos casos (15/20). Entre as 22 pacientes que não foram avaliadas com doppler colorido a média das notas do índice nos casos de sucesso foi de 6,6, nas de insucesso 3,1. No grupo de pacientes avaliadas por doppler (20 pacientes) as médias foram de 7,9 (sucesso) e 4,2 (fracasso). No presente estudo a nota de corte foi estabelecida levando-se em conta o valor abaixo do qual o tratamento não foi efetivo e correspondeu a cinco, pois 93,75% das pacientes com nota superior a 5 evoluíram com sucesso (15/16), ao passo que notas inferiores ou iguais a cinco estiveram todas relacionadas com o fracasso do tratamento. O índice orientador ajuda-nos a indicar os melhores casos para o tratamento medicamentoso. Não o aconselhamos, portanto, quando a nota for inferior ou igual a cinco; por outro lado, podemos predizer boa evolução do tratamento, quando a nota for superior a cinco.
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Editorial
A coordenação necessária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):125-125
10/04/1998
Resumo
EditorialA coordenação necessária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):125-125
10/04/1998 -
Resumos de Teses
Estudo do teste de angiotensina ii em gestantes hipertensas crônicas na predição da pré-eclâmpsia superajuntada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
09/04/1998
Resumo
Resumos de TesesEstudo do teste de angiotensina ii em gestantes hipertensas crônicas na predição da pré-eclâmpsia superajuntada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
09/04/1998DOI 10.1590/S0100-72031998000900011
Visualizações32Estudo do Teste de Angiotensina II em Gestantes Hipertensas Crônicas na Predição da Pré-Eclâmpsia Superajuntada. […]Ver mais
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