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Artigo Original10/04/1998
Transfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica perinatal grave: um estudo descritivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):137-144
Resumo
Artigo OriginalTransfusão intra-uterina em fetos afetados pela doença hemolítica perinatal grave: um estudo descritivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):137-144
DOI 10.1590/S0100-72031998000300003
Visualizações46Ver maisObjetivo: analisar 54 transfusões intravasculares intra-uterinas (TIVs), ressaltando complicações do procedimento e morbimortalidade perinatal. Material e Métodos: fetos submetidos a TIVs na Clínica Materno-Fetal e Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis, SC), entre janeiro de 1992 e agosto de 1997, foram incluídos no estudo. As características das gestantes, dados relativos ao procedimento e ao recém-nascido foram tabulados para análise e apresentados de forma descritiva, utilizando-se percentagem, média, desvio padrão, mediana, variação e risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95% (IC) conforme apropriado. Resultados: foram realizadas 50 TIVs e quatro ex-sangüíneo transfusões em 21 fetos. Houve quatro óbitos (20%), três dos quais (75%) ocorridos em fetos hidrópicos. A idade gestacional média quando da primeira transfusão foi de 29,1 semanas. A concentração média de hemoglobina foi de 5,69 mg/dl. A taxa de mortalidade decorrente do procedimento foi de 7,4%. A idade gestacional média ao nascimento foi 33,9 semanas e o peso médio foi 2.437 gramas. Sessenta e cinco por cento dos recém-nascidos receberam ex-sangüíneo transfusão complementar. Conclusão: a taxa de mortalidade por procedimento (7,4%) foi semelhante à relatada na literatura mundial. A taxa de mortalidade perinatal (20%) foi mais elevada do que a relatada na literatura estrangeira, mas inferior à relatada em estudo conduzido no Brasil, no qual a prevalência de fetos hidrópicos foi semelhante.
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Artigo Original10/04/1998
Índice orientador do tratamento sistêmico da gravidez ectópica íntegra com dose única de metotrexato
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):127-135
Resumo
Artigo OriginalÍndice orientador do tratamento sistêmico da gravidez ectópica íntegra com dose única de metotrexato
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):127-135
DOI 10.1590/S0100-72031998000300002
Visualizações63Ver maisFoi realizado estudo longitudinal em 42 pacientes com diagnóstico de gravidez ectópica íntegra, com o intuito de se elaborar um índice orientador do uso sistêmico de metotrexato em dose única (50 mg/m²) por via intramuscular. O acompanhamento se fez através de dosagens de beta-hCG (fração beta do hormônio gonadotrópico coriônico) realizadas no 1º, 4º e 7º dias após o emprego do quimioterápico. Quando ocorreu queda de 15% ou mais nos títulos de beta-hCG, apurados no 4º e no 7º dia, as pacientes receberam alta hospitalar e seguimento ambulatorial com dosagens semanais de beta-hCG até que se atingissem níveis inferiores a 5 mUI/ml. Foi elaborado um índice orientador do tratamento sistêmico com metotrexato baseado nos seguintes parâmetros: (1) valores iniciais de beta-hCG; (2) aspecto da imagem à ultra-sonografia (hematossalpinge, anel tubário, embrião vivo); (3) maior diâmetro da massa anexial; (4) quantidade de líquido livre; (5) fluxo vascular medido por meio do doppler colorido. Cada parâmetro recebeu pontuação de 0 a 2. A nota zero significa elemento de mau prognóstico, a nota dois indica parâmetros favoráveis e a nota um, situações intermediárias. O índice de sucesso com dose única foi de 69,0% (29/42 pacientes). A ultra-sonografia transvaginal com doppler colorido foi realizada em 20 das 42 pacientes do estudo. Neste grupo de 20 pacientes o sucesso do tratamento ocorreu em 75,0% dos casos (15/20). Entre as 22 pacientes que não foram avaliadas com doppler colorido a média das notas do índice nos casos de sucesso foi de 6,6, nas de insucesso 3,1. No grupo de pacientes avaliadas por doppler (20 pacientes) as médias foram de 7,9 (sucesso) e 4,2 (fracasso). No presente estudo a nota de corte foi estabelecida levando-se em conta o valor abaixo do qual o tratamento não foi efetivo e correspondeu a cinco, pois 93,75% das pacientes com nota superior a 5 evoluíram com sucesso (15/16), ao passo que notas inferiores ou iguais a cinco estiveram todas relacionadas com o fracasso do tratamento. O índice orientador ajuda-nos a indicar os melhores casos para o tratamento medicamentoso. Não o aconselhamos, portanto, quando a nota for inferior ou igual a cinco; por outro lado, podemos predizer boa evolução do tratamento, quando a nota for superior a cinco.
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Editorial10/04/1998
A coordenação necessária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):125-125
Resumo
EditorialA coordenação necessária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(3):125-125
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Resumo De Tese09/04/1998
Estudo do teste de angiotensina ii em gestantes hipertensas crônicas na predição da pré-eclâmpsia superajuntada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
Resumo
Resumo De TeseEstudo do teste de angiotensina ii em gestantes hipertensas crônicas na predição da pré-eclâmpsia superajuntada
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
DOI 10.1590/S0100-72031998000900011
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Resumo De Tese09/04/1998
Índice proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial sistêmica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
Resumo
Resumo De TeseÍndice proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial sistêmica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):542-542
DOI 10.1590/S0100-72031998000900012
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Resumo De Tese09/04/1998
Valor da histerossonografia na avaliação da cavidade endometrial na mulher com sangramento uterino anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-542
Resumo
Resumo De TeseValor da histerossonografia na avaliação da cavidade endometrial na mulher com sangramento uterino anormal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-542
DOI 10.1590/S0100-72031998000900010
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Resumo De Tese09/04/1998
Freqüência de mutação no códon 12 do gene K-ras no carcinoma ductal invasivo de mama, através da técnica da reação em cadeia da polimerase
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-541
Resumo
Resumo De TeseFreqüência de mutação no códon 12 do gene K-ras no carcinoma ductal invasivo de mama, através da técnica da reação em cadeia da polimerase
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):541-541
DOI 10.1590/S0100-72031998000900009
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Artigo Original09/04/1998
Histerectomia vaginal: o laparoscópico é necessário?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):537-540
Resumo
Artigo OriginalHisterectomia vaginal: o laparoscópico é necessário?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):537-540
DOI 10.1590/S0100-72031998000900008
Visualizações73Ver maisObjetivos: a laparoscopia pode auxiliar na conversão de uma histerectomia abdominal em vaginal quando esta última está contra-indicada, não devendo substituir a histerectomia vaginal simples quando esta é viável. Este estudo tem por objetivo discutir o papel da laparoscopia na histerectomia vaginal. Métodos: de fevereiro de 1995 a setembro de 1998, 400 pacientes foram consideradas candidatas à histerectomia vaginal. Foram excluídas as pacientes portadoras de prolapso uterino, tumor anexial associado e útero fixo ao toque bimanual. Os procedimentos foram realizados com a técnica de Heaney utilizando métodos de redução do volume uterino no caso de úteros miomatosos. Resultados: A média de idade e paridade foi de 46,9 anos e 3,2 partos, respectivamente. Vinte e nove pacientes (7,2%) eram nulíparas e 104 (26,0%) não tinham antecedente de parto vaginal. Trezentas e três pacientes (75,7%) apresentavam cirurgia pélvica prévia, sendo a cesárea a mais freqüente (48,7%). A principal indicação cirúrgica foi miomatose uterina (61,2%), e o volume uterino médio foi de 239,9 cm³ (30-1228 cm³). A histerectomia vaginal foi realizada com sucesso em 396 pacientes (99,0%), sendo que 73 cirurgias (18,2%) foram realizadas por residentes. O tempo cirúrgico médio foi de 45 min. A laparoscopia diagnóstica/cirúrgica foi realizada em 16 pacientes (4,0%). As complicações intra-operatórias incluíram 6 lesões vesicais (1,5%) e uma lesão retal (0,2%). Quatro procedimentos (1,0%) foram efetivados pela via abdominal. Ocorreram complicações pós-operatórias em 24 pacientes (6,0%). Duzentas e oitenta e uma pacientes (70,2%) receberam alta hospitalar 24 h após a cirurgia. Conclusões: O laparoscópio não parece ser necessário nos casos em que o útero é móvel e não existe tumor anexial associado. Em última análise, o principal papel do laparoscópio parece ser o de permitir que o ginecologista se dê conta de que histerectomia vaginal simples pode ser realizada na grande maioria dos casos.
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