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Artigo Original09/04/1998
Neoplasia Intra-epitelial Vulvar: análise Clinicopatológica
- Luiz Antonio Verdiani,
- Cássia Raquel Teatin Juliato,
- Sophie F. Mauricette Derchain,
- Júlio Eduardo Ferro
Visualizações84This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalNeoplasia Intra-epitelial Vulvar: análise Clinicopatológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):371-376
DOI 10.1590/S0100-72031998000700001
- Luiz Antonio Verdiani,
- Cássia Raquel Teatin Juliato,
- Sophie F. Mauricette Derchain,
- Júlio Eduardo Ferro
Visualizações84Objetivo: investigar alguns aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos dos vários graus de neoplasia intra-epitelial vilvar (NIV) e sua relação com o papilomavírus humano (HPV). Métodos: foram analisados os prontuários de 46 mulheres atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas de janeiro de 1986 a dezembro de 1997. Para análise estatística foram utilizados os testes do chi2, com correção de Yates quando necessário, e exato de Fisher. Em relação à gravidade da lesão vulvar, seis mulheres apresentavam NIV 1, seis NIV 2 e 34 NIV 3. Resultados: A idade, estado menstrual e idade da atividade sexual não estiveram relacionados com a gravidade da NIV, porém, as mulheres com mais de um parceiro sexual mostraram uma tendência maior a apresentar NIV 3 (p=0,090). O tabagismo esteve significativamente associado à gravidade da lesão vulvar (p= 0,031). O HPV foi mais freqüente nas mulheres com idade inferior a 35 anos (p=0,005) e naquelas com múltiplas lesões (p=0,089). Embora o número não tenha mostrado relação com a gravidade da NIV (p=0,703), lesões maiores que 2 cm estiveram significativamente associadas com NIV 3 (p=0,009). O tratamento mais utilizado para NIV 3 foi cirúrgico, com exérese ou vulvectomia simples. Entre as oito mulheres que apresentaram recidiva, apenas uma era portadora de NIV 2. Conclusões: Entre as mulheres com NIV, as fumantes e com mais de um parceiro sexual apresentaram lesões mais graves. A presença de HPV foi maior nas pacientes jovens com múltiplas lesões. Mulheres com NIV 3 apresentaram lesões maiores que 2 cm e uma alta taxa de recidiva, independentemente do tratamento utilizado.
Palavras-chave: Neoplasia intra-epitelial vulvarTabagismoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Estimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):551-555
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Artigo OriginalEstimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):551-555
DOI 10.1590/S0100-72031998001000002
Visualizações50Ver maisObjetivo: avaliar a validade da estimativa do peso fetal por método baseado na altura uterina – regra de Johnson. Métodos: foram estudadas 101 gestantes e seus recém-nascidos (RN), estimando-se o peso fetal pela utilização da regra de Johnson adaptada, que consiste em aplicação clínica de modelo matemático para cálculo do peso fetal baseado na altura uterina e na altura da apresentação fetal. O peso estimado foi obtido no dia do parto e foi comparado com o peso observado ao nascer, que constituiu o controle da análise da validade do método empregado. Na mesma data foi realizada ultra-sonografia obstétrica (US) detalhada, que inclui cálculo do peso fetal pela aplicação das tabelas de Sheppard, e este peso, estimado pela US, foi comparado ao peso observado ao nascer. Resultados: os resultados destas comparações mostraram que a estimativa clínica empregada nesta casuística tem valor semelhante à US para avaliação do peso ao nascer: a margem de acerto do método clínico com variações de 5%, 10% e 15% entre peso estimado e peso observado foi de 55,3%, 73% e 86,7% respectivamente, e, para o US, de 60,7%, 75,4% e 91,1%, respectivamente. Conclusões:quando comparados, estes valores não se mostraram diferentes do ponto de vista estatístico, permitindo concluir-se que a avaliação clínica mostra acurácia semelhante à da US para o cálculo do peso ao nascer.
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Resumo De Tese05/04/1998
Indice de líquido amniótico em gestantes diabéticas e a qualidade do controle glicêmico na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
Resumo
Resumo De TeseIndice de líquido amniótico em gestantes diabéticas e a qualidade do controle glicêmico na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
DOI 10.1590/S0100-72031998000800011
Visualizações40Indice de Líquido Amniótico em Gestantes Diabéticas e a Qualidade do Controle Glicêmico na Gestação.[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese05/04/1998
Avaliação do grau nuclear da célula maligna da mama como parâmetro de atividade proliferativa tumoral: comparação com a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA/ciclina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
Resumo
Resumo De TeseAvaliação do grau nuclear da célula maligna da mama como parâmetro de atividade proliferativa tumoral: comparação com a expressão do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA/ciclina)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):485-485
DOI 10.1590/S0100-72031998000800010
Visualizações54Avaliação do Grau Nuclear da Célula Maligna da Mama como Parâmetro de Atividade Proliferativa Tumoral: Comparação com a Expressão do Antígeno Nuclear de Proliferação Celular (PCNA/ciclina).[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso05/04/1998
Diagnóstico pré-natal da artrogripose múltipla congênita: relato de caso
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- Francisco Edson de Lucena Feitosa,
- Mac Gontei,
- Sammya Bezerra Maia,
- Dalgimar Beserra de Meneses
Visualizações53This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Relato de CasoDiagnóstico pré-natal da artrogripose múltipla congênita: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):481-484
DOI 10.1590/S0100-72031998000800009
- Carlos Augusto Alencar Júnior,
- Francisco Edson de Lucena Feitosa,
- Mac Gontei,
- Sammya Bezerra Maia,
- Dalgimar Beserra de Meneses
Visualizações53Ver maisA artrogripose múltipla congênita é caracterizada pela presença, ao nascimento, de múltiplas contraturas articulares. O diagnóstico pré-natal é difícil, existindo poucos relatos na literatura. Baseia-se, especialmente, na combinação de acinesia fetal, posição anormal dos membros, retardo de crescimento intra-uterino e polidrâmnio. Descrevemos um caso de artrogripose múltipla congênita diagnosticado pela ultra-sonografia no terceiro trimestre gestacional. Os principais achados foram a ausência de movimentação fetal, polidrâmnio e concepto com retardo de crescimento intra-uterino, tipo misto, com acentuada diminuição da circunferência abdominal e torácica, implantação baixa dos pavilhões auriculares, micrognatia, flexão contínua dos membros inferiores e superiores, rotação interna dos fêmures e pé torto à direita.
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Artigo Original05/04/1998
Rastreamento de metástases no pré-operatório do câncer de mama
- Maria Bethânia da Costa Chein,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Simão Rotstein,
- Luiz Henrique Gebrim,
- Aldo Franklin F Reis, [ … ],
- Luciana Dessen Padilha
Visualizações51This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalRastreamento de metástases no pré-operatório do câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):475-479
DOI 10.1590/S0100-72031998000800008
- Maria Bethânia da Costa Chein,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Simão Rotstein,
- Luiz Henrique Gebrim,
- Aldo Franklin F Reis,
- Luciana Dessen Padilha
Visualizações51Ver maisObjetivos: verificar a freqüência de bilateralidade sincrônica e de metástases (M) ocultas no pré-operatório de pacientes com câncer de mama em estudo retrospectivo com inclusão de 454 pacientes tratadas num período de 60 meses no Instituto Nacional de Câncer (Brasil) com câncer operável de mama. Métodos: a avaliação pré-operatória constou de mamografia, cintilografia óssea e estudo radiológico se necessário, radiografia simples do tórax e ultra-sonografia (US) hepática em 260 (57,3%) pacientes. A relação custo/efetividade dos exames levou em consideração os custos diretos (valor monetário) e a efetividade foi analisada em função do número de metástases rastreadas e confirmadas pela metodologia empregada. Resultados: o rastreio de câncer bilateral sincrônico foi negativo e o de metástase foi positivo em 9 pacientes (2%). O diagnóstico de M ósseas ocorreu em 1,5 % (7/454), pulmonares em 0,4% (2/454), com idêntico percentual para M hepáticas detectadas pela US hepática (1/260). A maioria das pacientes com M estava classificada no estádio clínico IIIb (44,5%). O rastreio de 9 pacientes com M, teve custo total de US$ 131,020.00. Para cada M diagnosticada, num total de 10 (uma paciente teve duas) o custo foi de US$ 29,221.85; a relação custo/efetividade, foi, portanto, de 22,3%. Conclusões: concluímos que o rastreio de M no pré-operatório de carcinoma de mama fica restrito às pacientes sintomáticas para doença sistêmica ou no estádio clínico III e que a relação custo/efetividade dos exames demonstrou restrito benefício na avaliação pré-operatória.
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Artigo Original05/04/1998
História familiar em segundo grau como fator de risco para câncer de mama
- Rafael Marques de Souza,
- Anderson Rech Lazzaron,
- Rafael Defferrari,
- Álvaro A. Borba,
- Luciana Scherer, [ … ],
- Antônio L. Frasson
Visualizações57This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalHistória familiar em segundo grau como fator de risco para câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):469-473
DOI 10.1590/S0100-72031998000800007
- Rafael Marques de Souza,
- Anderson Rech Lazzaron,
- Rafael Defferrari,
- Álvaro A. Borba,
- Luciana Scherer,
- Antônio L. Frasson
Visualizações57Ver maisObjetivos: investigar a associação entre história familiar de câncer de mama em segundo grau e o risco de apresentar a doença. Métodos: estudo de caso-controle com casos incidentes. Foram avaliados 66 casos e 198 controles selecionados entre mulheres que realizaram mamografia em Serviço Privado de Radiodiagnóstico no período de janeiro de 94 a julho de 97. Casos e controles foram pareados quanto idade, idade da menarca, da primeira gestação e da menopausa, paridade, uso de anticoncepcionais orais e terapia de reposição hormonal. Resultados: não houve diferença significativa entre casos e controles em relação a outros fatores de risco que não história familiar em segundo grau. As pacientes com câncer de mama apresentaram maior chance de ter história familiar em segundo grau comparadas aos controles (RC=2,77; IC 95%, 1,03-7,38; p=0,039). Conclusões: a neoplasia maligna de mama está associada à presença de história familiar em segundo grau para essa doença.
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Artigo Original05/04/1998
Punção aspirativa por agulha fina: desempenho no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis
- Orlando José de Almeida,
- Marcelo Alvarenga,
- José Guilherme Cecatti,
- Jessé de Paula Neves Jorge,
- Júlia Kawamura Tambascia
Resumo
Artigo OriginalPunção aspirativa por agulha fina: desempenho no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):463-467
DOI 10.1590/S0100-72031998000800006
- Orlando José de Almeida,
- Marcelo Alvarenga,
- José Guilherme Cecatti,
- Jessé de Paula Neves Jorge,
- Júlia Kawamura Tambascia
Visualizações46Objetivo: avaliar, de forma prospectiva, o desempenho da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis. Método: avaliaram-se a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos e a acurácia deste teste em 102 mulheres com idade superior a 30 anos, com nódulos mamários palpáveis, atendidas na Universidade Estadual de Campinas. As punções foram realizadas por um único examinador. Resultados: o procedimento teve sensibilidade de 97%, especificidade de 87%, valor preditivo positivo de 94% e negativo de 93%. A taxa de material insuficiente ou insatisfatório foi de 16% na primeira punção, diminuindo para 2% com uma nova PAAF. Conclusões: Este teste mostrou-se altamente sensível e específico no diagnóstico diferencial de nódulos mamários palpáveis, reafirmando-se a sua grande importância na abordagem clínica de nódulos palpáveis.
Palavras-chave: Câncer da mamaPunção aspirativa por agulha finaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo de Revisão01/08/2018
Atenção pré-natal e síndromes gestacionais hipertensivas: uma revisão sistemática
- Gláucya Raquel Souza da Fonsêca Dutra,
- Laio da Costa Dutra,
- Gabriela Karine Souza da Fonsêca,
- Mauro Bezerra do Nascimento Júnior,
- Eudes Euler de Souza Lucena
Visualizações88This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoAtenção pré-natal e síndromes gestacionais hipertensivas: uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(8):471-476
- Gláucya Raquel Souza da Fonsêca Dutra,
- Laio da Costa Dutra,
- Gabriela Karine Souza da Fonsêca,
- Mauro Bezerra do Nascimento Júnior,
- Eudes Euler de Souza Lucena
Visualizações88Resumo
Objetivo
Avaliar a influência da assistência pré-natal no acometimento de síndromes hipertensivas gestacionais.
Métodos
A revisão buscou artigos publicados nas plataformas eletrônicas de pesquisa Web of Science, Scopus, Pubmed, Cochrane e Clinical Trials, sem restrições de linguagem e com os artigos publicados entre 01/01/2012 e 31/12/2016. Os descritores utilizados foram: assistência pré-natal, assistência médica, educação pré-natal, hipertensão induzida pela gravidez, gestação. Foi utilizado o checklist preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses PRISMA. A busca na literatura, de acordo com a estratégia adotada, identificou 240 artigos. Contudo, somente 7 artigos foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão. A revisão sistemática foi incluída no registro prospectivo internacional de revisões sistemáticas (PROSPERO, na sigla em inglês; #CRD42017064103).
Resultados
Cinco estudos encontraram relação positiva entre a assistência pré-Natal e síndromes hipertensivas gestacionais. Dois estudos não encontraram uma associação estatística significativa entre estas duas variáveis. Os sete estudos apresentam um baixo risco de viés, com as pontuações na análise de qualidade variando entre seis e oito. As possíveis diferenças entre os achados podem ser devidas ao momento do diagnóstico das síndromes hipertensiva gestacionais, tipo de serviço onde foi realizada a pesquisa e o tamanho amostral.
Conclusão
Embora os estudos apresentem diferentes aspectos metodológicos, observou-se a importância da implementação da Assistência Pré-Natal durante o período gestacional, o que atuará como medida de promoção e prevenção em saúde.
Palavras-chave: Assistência médicaAssistência pré-nataleducação pré-natalGestaçãoHipertensão induzida pela gravidezVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso27/06/2019
Ectopia cordis associada à pentalogia de Cantrell-relato de caso
- José Mauro Madi
,
- José Roberto Festugatto,
- Matheus Rizzon,
- Ana Paula Agostini,
- Breno Fauth de Araújo, [ … ],
- Rosa Maria Rahmi Garcia
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Relato de CasoEctopia cordis associada à pentalogia de Cantrell-relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):352-356
- José Mauro Madi
,
- José Roberto Festugatto,
- Matheus Rizzon,
- Ana Paula Agostini,
- Breno Fauth de Araújo,
- Rosa Maria Rahmi Garcia
Visualizações94Resumo
A pentalogia de Cantrell (PC) é uma rara anomalia congênita caracterizada por alterações nas estruturas medianas mesodérmicas e doenças cardíacas congênitas, cursando muitas vezes com um mau prognóstico. Em 1958, Cantrell et al2 definiram o espectro completo da síndrome com as seguintes anomalias: defeitos do diafragma anterior, da parte inferior do esterno, da região supraumbilical e parede abdominal, do pericárdio diafragmático, e várias anormalidades congênitas intracardíacas. O presente relato relaciona-se a um caso de ectopia cordis associado à PC e à importância da participação de uma equipe multidisciplinar no acompanhamento da doença.
Palavras-chave: defeitos congênitos cardíacosdefeitos da parede abdominalectopia cordishérnia umbilicalpentalogia de CantrellVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - José Mauro Madi
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Artigo de Revisão23/10/2020
Caracterização da infecção placentária pelo vírus zika em humanos: Uma revisão da literatura
- Emanuella Meneses Venceslau
,
- José Paulo Guida
,
- Eliana Amaral
,
- José Luis Proença Modena
,
- Maria Laura Costa
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Artigo de RevisãoCaracterização da infecção placentária pelo vírus zika em humanos: Uma revisão da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(9):577-585
- Emanuella Meneses Venceslau
,
- José Paulo Guida
,
- Eliana Amaral
,
- José Luis Proença Modena
,
- Maria Laura Costa
Visualizações100Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo desta revisão é apresentar uma avaliação sistemática dos achados relacionados à infecção por zika vírus (ZIKV) na placenta humana.
Fontes de dados
As bases de dados EMBASE, PUBMED, e SCIELO foram pesquisadas, até junho de 2019, sem qualquer restrição de língua.
Seleção dos estudos
Os termos placenta E zika virus foram utilizados na busca. Foram incluídos estudos que reportassem achados placentários de infecção em seres humanos, enquanto estudos experimentais, revisões, notas e editoriais foram excluídos. Um total de 436 estudos foram identificados, e 243 tiveram seus títulos lidos após a exclusão de duplicatas. Cento e vinte e oito artigos tiveram seus resumos avaliados, dos quais 32 foram incluídos na análise final (18 relatos de caso, 10 séries de casos, e 4 estudos de coorte).
Dados obtidos
Foram pesquisados dados relativos ao autor, ano da publicação, desenho do estudo, número de participantes, número de amostras de placenta, início dos sintomas, desfechos perinatais, e principais achados histológicos. Síntese dos dados Os principais achados placentários descritos foram leves e inespecíficos, similares a outras infecções placentárias, incluindo infecção placentária crônica, vilosite crônica, aumento das células de Hofbauer, depósitos irregulares de fibrina, aumento das células mononucleares no estroma viloso, imaturidade vilosa, edema, hipervascularização, fibrose estromal, calcificação, e necrose focal dos sincicitrofoblastos.
Conclusão
Infecções por ZIKV têm achados placentários inespecíficos, similares aos de outras infecções do grupo toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes (TORCH). Caracterizar e padronizar os achados placentários após infecção por ZIKV é fundamental para entender o mecanismo das infecções congênitas.
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Artigo Original18/05/2020
Medida do ângulo do arco púbico por ultrassonografia transperineal: um estudo prospectivo transversal
- Raimundo Homero Carvalho Neto
,
- Antonio Brazil Viana Junior
,
- Antonio Fernandes Moron
,
- Edward Araujo Júnior
,
- Francisco Herlânio Costa Carvalho
,
[ … ], - Helvécio Neves Feitosa
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Artigo OriginalMedida do ângulo do arco púbico por ultrassonografia transperineal: um estudo prospectivo transversal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(4):181-187
- Raimundo Homero Carvalho Neto
,
- Antonio Brazil Viana Junior
,
- Antonio Fernandes Moron
,
- Edward Araujo Júnior
,
- Francisco Herlânio Costa Carvalho
,
- Helvécio Neves Feitosa
Visualizações102Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a medida do ângulo do arco púbico (AAP) por ultrassonografia transperineal durante trabalho de parto em predizer tipo de parto e modo de desprendimento do polo cefálico.
Métodos
Um estudo prospectivo transversal foi conduzido com 221 mulheres em trabalho de parto com gestação única ≥ 37 semanas, com fetos em apresentação cefálica, foram submetidas à avaliação ultrassonográfica por via transperineal para aferição do AAP. Correlações com tipo de parto, modo de desprendimento do polo cefálico e características fetais e maternas foram realizadas.
Resultados
Um total de 153 (69,2%) mulheres apresentaram parto vaginal espontâneo, 7 (3,2%) parto a fórceps e 61 (27,6%) parto cesárea. Para fins de análise, dividiu-se os partos em dois grupos: partos vaginais e cirúrgicos (fórceps e cesáreas). A média do AAP foi 102 ± 7,5º (variação: 79,3-117,7º). Não foi observada significância estatística do AAP em relação ao tipo de parto (102,6 ± 7,2º versus 100,8 ± 7,9º; p = 0,105). Um total de 94,1% dos fetos desprenderam em variedade de posição occipito anterior e 5,8% em occipito posterior. Encontrou-se AAP mais estreitado no grupo de partos cirúrgicos (97,9 ± 9,6º versus 102,6 ± 7,3º; p = 0,049). A análise de regressão multivariada demonstrou que AAP foi uma variável de proteção para a ocorrência de desprendimento da cabeça em variedades occipito posteriores ao nascimento (odds ratio [OR]= 0,9; índice de confiança (IC) 95%: 0,82-0,99; p = 0,026).
Conclusão
A medida ultrassonográfica do AAP não foi preditora do tipo de parto, porém demonstrou associação com persistência de variedades occipito posteriores ao nascimento.
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Artigo Original12/01/2021
Fatores de risco associados à ruptura uterina e deiscência: Um estudo transversal canadense
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(11):820-825
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Artigo OriginalFatores de risco associados à ruptura uterina e deiscência: Um estudo transversal canadense
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(11):820-825
Visualizações91Ver maisResumo
Objetivo
Comparar os fatores de risco maternos e perinatais associados à ruptura uterina completa e deiscência uterina.
Métodos
Estudo transversal de pacientes com ruptura/deiscência uterina no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2017 (30 anos) internadas na Unidade de Parto de um hospital universitário terciário no Canadá.
Resultados
Ocorreram 174 (0,1%) casos de transtorno uterino (29 rupturas e 145 deiscências) em 169.356 partos. Houve associações entre deiscência e multiparidade (razão de chances [RC]: 3,2; p=0,02), índice demassa corporal (IMC)materno elevado (RC: 3,4; p=0,02), tentativa de parto vaginal após cesariana (RC: 2,9; p=0,05) e baixa pontuação Apgar em 5minutos (RC: 5,9; p<0,001). A ruptura uterina foi associada a partos prematuros (36,5 ± 4,9 versus 38,2 ± 2,9; p=0,006), hemorragia pós-parto (RC: 13,9; p<0,001), histerectomia (RC: 23,0; p=0,002) e natimorto (RC: 8,2; p<0,001). Não houve associação entre ruptura uterina e idade materna, idade gestacional, início do trabalho de parto, ruptura espontânea ou artificial de membranas, uso de ocitocina, tipo de incisão uterina e peso ao nascer.
Conclusão
Esta grande coorte demonstrou que existem diferentes fatores de risco associados à ruptura ou à deiscência uterina. A ruptura uterina ainda representa uma grande ameaça à saúde materno-fetal e, diferentemente da crença comum, a deiscência uterina também pode comprometer os desfechos perinatais.
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Artigo Original11/12/2023
Adaptação e validação do questionário de qualidade de vida da International Pelvic Pain Society em português
- LetíciaFerracini Lenharo Hayashi
,
- PauloAugusto Ayroza Galvão Ribeiro
,
- JúlioCesar Rosa e Silva
,
- LuizGustavo Oliveira Brito
,
- HelizabetSalomão Abdalla Ayroza Ribeiro
Visualizações79This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAdaptação e validação do questionário de qualidade de vida da International Pelvic Pain Society em português
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(10):575-583
- LetíciaFerracini Lenharo Hayashi
,
- PauloAugusto Ayroza Galvão Ribeiro
,
- JúlioCesar Rosa e Silva
,
- LuizGustavo Oliveira Brito
,
- HelizabetSalomão Abdalla Ayroza Ribeiro
Visualizações79Resumo
Objetivo
Realizar a tradução, adaptação e validação do questionário de qualidade de vida Pelvic Health History Form da International Pelvic Pain Society (IPPS, na sigla em inglês) para a língua portuguesa.
Métodos
Aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) e consentimento do IPPS. A metodologia “Adaptação Transcultural” foi utilizada em cinco etapas: (I) tradução; (II) síntese; (III) retradução; (IV) revisão pelo comitê de especialistas; (V) pré-teste, seguido de adaptação cultural e validação por meio de entrevista cognitiva e análise estatística da taxa de ausência de respostas> 15% após aplicação do instrumento em 14 pacientes do ambulatório de DPC e endometriose da Santa Casa de São Paulo.
Resultados
Equivalências semântica, idiomática, experiencial e conceitual entre o questionário de país fonte (EUA) e alvo (Brasil) foram bem estabelecidas. Dezoito itens culturalmente impróprios, de acordo com o índice de ausência de respostas revisados, adaptados e realizada validade de face e de constructo, avaliando forma subjetiva, confiável que o instrumento mede o que pretende medir.
Conclusão
A metodologia utilizada foi eficiente, com boa equivalência com o material de origem concluindo a sua validade. Formulário de formato simples, fácil aplicação e compreensão, composto por diversos instrumentos já traduzidos, adaptados e validados em nossa língua. O formulário auxilia avaliação multidimensional da saúde pélvica destas pacientes e poderá ser utilizado em estudos futuros.
Palavras-chave: Dor crônicaDor pélvicaestudo de validaçãoinquéritos e questionáriosQualidade de vidaTraduçãoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - LetíciaFerracini Lenharo Hayashi
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Artigo Original23/10/2020
História obstétrica e medida do comprimento do colo uterino de mulheres no segundo trimestre gestacional por ultrassonografia bi/tridimensional e Doppler
- Juliana Valente Codato Marinelli
,
- Antonio Gomes de Amorim Filho
,
- Monica Fairbanks de Barros
,
- Agatha Sacramento Rodrigues
,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
,
[ … ], - Mario Henrique Burlacchini de Carvalho
Visualizações97This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalHistória obstétrica e medida do comprimento do colo uterino de mulheres no segundo trimestre gestacional por ultrassonografia bi/tridimensional e Doppler
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(9):540-546
- Juliana Valente Codato Marinelli
,
- Antonio Gomes de Amorim Filho
,
- Monica Fairbanks de Barros
,
- Agatha Sacramento Rodrigues
,
- Rossana Pulcineli Vieira Francisco
,
- Mario Henrique Burlacchini de Carvalho
Visualizações97Resumo
Objetivo
O objetivo do presente estudo foi comparar a história obstétrica e os parâmetros bi- e tridimensionais ultrassonográficos de acordo com os diferentes comprimentos cervicais.
Métodos
O presente estudo transversal analisou 248 gestantes no segundo trimestre de acordo com o comprimento cervical e comparou os dados com a história obstétrica e os parâmetros ultrassonográficos 2D/3D. As pacientes foram divididas em 3 grupos de acordo com o comprimento do colo uterino: grupo Colo Curto para comprimentos cervicais ≥ 15mm e < 25mm (n = 68), grupo Colo Muito Curto para comprimentos cervicais < 15mm (n = 18) e grupo Controle, composto por 162 gestantes com comprimento cervical uterino ≥ 25 mm.
Resultados
Ao analisar a história obstétrica apenas de pacientes não nulíparas, foi relatadauma associação significativa entre a presença de colo uterino curto na gravidez atual e pelo menos um episódio de parto prematuro anterior (p = 0,021). Comprimento e volume do colo uterino foram correlacionados positivamente (coeficiente de Pearson = 0,587, p < 0,0001). O parâmetro índice de fluxo (IF) da vascularização cervical foi significativamente diferente entre os grupos Controle e Colo Muito Curto. Entretanto, após regressão linear, na presença de informações de volume, não encontramos associação entre os grupos e o parâmetro IF. Também não foi encontrada relação entre o Doppler da artéria uterina e o encurtamento cervical.
Conclusão
O presente estudo mostrou uma associação significativa entre a presença de colo uterino curto na gravidez atual e pelo menos um episódio de parto prematuro anterior. Nenhum dos índices de vascularização se correlaciona com o comprimento cervical como parâmetro independente, assim como o Doppler da artéria uterina também não está relacionado ao comprimento do colo uterino.
Palavras-chave: Colo do úteroGravidez de alto riscohistória reprodutivaMedida do comprimento cervicalSegundo trimestre da gravidezVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Juliana Valente Codato Marinelli
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Artigo de Revisão24/01/2021
Aspectos clínicos e obstétricos de gestantes com COVID-19: Uma revisão sistemática
- Sarah Nilkece Mesquita Araújo Nogueira Bastos
,
- Bárbara Louise Freire Barbosa
,
- Larisse Giselle Barbosa Cruz
,
- Rayza Pereira de Souza
,
- Simone Santos e Silva Melo
,
[ … ], - Caroline Camargo Bandeira da Silveira Luz
Visualizações90This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoAspectos clínicos e obstétricos de gestantes com COVID-19: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(12):949-960
- Sarah Nilkece Mesquita Araújo Nogueira Bastos
,
- Bárbara Louise Freire Barbosa
,
- Larisse Giselle Barbosa Cruz
,
- Rayza Pereira de Souza
,
- Simone Santos e Silva Melo
,
- Caroline Camargo Bandeira da Silveira Luz
Visualizações90Resumo
Objetivo
Analisar os aspectos clínicos e obstétricos de gestantes com COVID-19.
Métodos
Revisão sistemática da literatura nas bases: MEDLINE/PubMed, LILACS, SCIELO e CNKI, realizada de março a maio de 2020, com os descritores Pregnancy; 2019-nCov; Coronavirus; SARS-Cov-2, Covid-19. Elegeram-se títulos originais, sem restrição de idioma e período e que abordassem gestantes com diagnóstico clínico e/ou laboratorial de COVID-19. Excluíram-se revisões, editoriais, títulos duplicados. As escalas de Newcastle-Ottawa (NOS, na sigla em inglês) e a de Murad et al. foram utilizadas para avaliar a qualidade dos estudos.
Resultados
Foram incluídos 34 artigos com 412 gestantes infectadas pela síndrome respiratória aguda grave (SARS-Cov, na sigla em inglês) com idade média de 27,5 anos e média de 36,0 semanas gestacionais. O sintoma mais incidente foi a febre (49,7%;205). e 89 (21,6%) gestantes evoluíram para pneumonia viral grave. Os exames laboratoriais demonstraram aumento da proteína C reativa (37,8%; 154) e os radiológicos mostraram pneumonia com padrão em vidro fosco periférico (51,4%; 172). O parto cesáreo de emergência foi indicado para a maior parte das gestantes, e a complicação gestacional mais comum foi a ruptura prematura de membranas ovulares (3,4%; 14). Foram detectados 2 (0,5%) mortes neonatais, 2 (0,5%) natimortos, e 1 (0,2%) morte materna.
Conclusão
Gestantes com doença coronavírus (COVID-19, na sigla em inglês apresentaram quadro clínico semelhante a gestantes não infectadas, com poucas repercussões obstétricas ou neonatais. Houve uma maior indicação de partos cesáreos antes do agravamento da doença e não se observaram evidências de transmissão vertical da infecção.
Palavras-chave: betacoronavírusGravidezinfecções por coronavírussíndrome respiratória aguda gravevírus da SARSVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Sarah Nilkece Mesquita Araújo Nogueira Bastos
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Artigo de Revisão01/06/2018
Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
- Luiz Carlos Zeferino,
- Joana Bragança Bastos,
- Diama Bhadra Andrade Peixoto do Vale,
- Rita Maria Zanine,
- Yara Lucia Mendes Furtado de Melo, [ … ],
- Fábio Russomano
Visualizações173This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoRecomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):360-368
- Luiz Carlos Zeferino,
- Joana Bragança Bastos,
- Diama Bhadra Andrade Peixoto do Vale,
- Rita Maria Zanine,
- Yara Lucia Mendes Furtado de Melo,
- Walquíria Quida Salles Pereira Primo,
- Flávia de Miranda Corrêa,
- Isabel Cristina Chulvis do Val,
- Fábio Russomano
Visualizações173Resumo
O uso de diretrizes clínicas baseadas em evidências visa assegurar as melhores práticas na área de cuidado à saúde. O uso de testes de ácido desoxirribonucleico de papilomavírus humano (DNA-HPV) vem crescendo e se disseminando sem que existam recomendações de uso no cenário brasileiro.Emnomeda Associação Brasileira de Patologia doTrato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), grupos de revisores pesquisaram evidências e formularamrecomendações para o uso dos testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo do útero, no seguimento de mulheres com atipias citológicas, e após tratamento de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O produto desse processo foi debatido e foi buscado consenso entre participantes. Os testes de DNA-HPV são recomendados num cenário de rastreamento organizado para identificação de mulheres portadoras de lesões precursoras ou câncer assintomático com mais de 30 anos e podem ser realizados a cada 5 anos. Também têm valor após a citologia mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) como teste de triagempara colposcopia, na investigação de outras alterações citológicas quando não são observados achados anormais à colposcopia, buscando excluir doença, ou, ainda, no seguimento após tratamento das neoplasias intraepiteliais de alto grau, para exclusão de doença residual.
Palavras-chave: CitologiaNeoplasia intraepitelial cervicalNeoplasias do colo do úteroRastreamentosondas de DNA de HPVVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original19/06/2019
Qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres com câncer do colo do útero
- Larissa Nascimento dos Santos,
- Luciana Castaneda
,
- Suzana Sales de Aguiar,
- Luiz Claudio Santos Thuler,
- Rosalina Jorge Koifman, [ … ],
- Anke Bergmann
Visualizações91This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalQualidade de vida relacionada à saúde em mulheres com câncer do colo do útero
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(4):242-248
- Larissa Nascimento dos Santos,
- Luciana Castaneda
,
- Suzana Sales de Aguiar,
- Luiz Claudio Santos Thuler,
- Rosalina Jorge Koifman,
- Anke Bergmann
Visualizações91Ver maisResumo
Objetivo
Analisar os fatores associados à qualidade de vida em mulheres com câncer de colo do útero tratadas em um hospital de referência no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Métodos
Estudo transversal em mulheres com diagnóstico de câncer do colo do útero emseguimento ambulatorial no Hospital de Câncer II (HCII) do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os dados foram coletados no período de março a agosto de 2015. Foram excluídas as mulheres em cuidados paliativos, comdificuldade de comunicação/cognição, que estavam em tratamento simultâneo para outros tipos de câncer, ou em quimioterapia e/ou radioterapia. Para a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, foi utilizado um questionário específico para mulheres com câncer de colo do útero (Avaliação Funcional da Terapia do Câncer – Câncer Cervical (FACT-Cx, na sigla em inglês). O escore total do questionário varia de 0 a 168, com escores mais altos indicando melhor qualidade de vida relacionada à saúde.
Resultados
Foram incluídas 115 mulheres com uma média de idade de 52,64 anos (desvio padrão [DP] = 12,13). Os domínios de questões emocionais (16,61; DP = 4,55) e de bem-estar funcional (17,63; DP = 6,15) foram os que apresentaram os piores escores. Os fatores que tiveram associação com melhor qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres com câncer de colo do útero foram ocupação atual, maior tempo após o tratamento e diagnóstico, e mulheres que haviamsido submetidas a histerectomia.
Conclusão
Considerando os domínios da qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres tratadas para câncer do colo do útero, foi observado melhor escore nos domínios de bem-estar físico e social. Para amaioria dos domínios, osmelhores escores foram observados entre aquelas com ocupação atual, com mais tempo após o diagnóstico e tratamento, além daquelas que se submeteram a histerectomia.
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Artigo Original01/11/2018
Estudo comparativo do uso de lanolina HPA e leite materno para o tratamento da dor associada ao trauma mamilar
- Corintio Mariani Neto,
- Rosemeire Sartori de Albuquerque,
- Sonia Cristina de Souza,
- Renata Oliveira Giesta,
- Andrea Penha Spinola Fernandes, [ … ],
- Bárbara Mondin
Visualizações122This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalEstudo comparativo do uso de lanolina HPA e leite materno para o tratamento da dor associada ao trauma mamilar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):664-672
- Corintio Mariani Neto,
- Rosemeire Sartori de Albuquerque,
- Sonia Cristina de Souza,
- Renata Oliveira Giesta,
- Andrea Penha Spinola Fernandes,
- Bárbara Mondin
Visualizações122Resumo
Objetivo
Comparar dois tratamentos distintos—o uso de lanolina anidra altamente purificada (HPA, na sigla em inglês) e o próprio leite materno—para mulheres com dor e trauma mamilar durante o processo de amamentação.
Métodos
Participaram do estudo 180 puérperas randomizadas para 2 grupos: um utilizou tratamento com lanolina HPA e o outro o próprio leite materno. Todas receberam a mesma orientação quanto à técnica de amamentação e rigor terapêutico e foram avaliadas em três momentos: na inclusão no estudo (após a randomização), em 48 horas e em 7 dias. Em todos os momentos, foram colhidos dados em relação à dor e ao trauma. Para a variável dor, utilizou-se escala de categoria numérica/nerbal e, para a variável trauma, a pontuação de traumas mamilares. Os testes estatísticos utilizados foram: Qui-quadrado, teste exato de Fisher, t de Student, e Kolmogorov-Smirnov, sendo que os modelos de equações de estimação generalizadas foram calculados por meio dos pacotes STATA 12 (StataCorp LLC, College Station, TX, EUA) e IBM SPSS Statistics for Windows, Versão 20.0 (IBM Corp, Armonk, NY, EUA).
Resultados
Houve melhora da dor da segunda para a terceira avaliação no grupo que utilizou a lanolina HPA, enquanto que no grupo que usou leite materno a dor permaneceu inalterada entre esses dois momentos (p< 0,001). Quanto ao trauma, foi identificada melhora em sua extensão e profundidade, da primeira para a terceira avaliação, e a melhora foi maior no grupo tratado com lanolina HPA do que no grupo tratado com leite materno (p= 0,025).
Conclusão
O tratamento da dor e do trauma mamilar com lanolina HPA teve melhor resultado comparado com o leite materno, com base em um período de tratamento de 7 dias.
Palavras-chave: aleitamento materno/efeitos adversosaleitamento/dor no mamilocicatrização de feridas/efeitos de medicamentoslanolina/uso terapêuticomamilos/lesõesVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/09/2018
Incontinência urinária e qualidade de vida em pacientes femininas com obesidade
- Christiana Campani Nygaard,
- Lucas Schreiner,
- Thiago Picolli Morsch,
- Rodrigo Petersen Saadi,
- Marina Faria Figueiredo, [ … ],
- Alexandre Vontobel Padoin
Visualizações94This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalIncontinência urinária e qualidade de vida em pacientes femininas com obesidade
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):534-539
- Christiana Campani Nygaard,
- Lucas Schreiner,
- Thiago Picolli Morsch,
- Rodrigo Petersen Saadi,
- Marina Faria Figueiredo,
- Alexandre Vontobel Padoin
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Objetivo
Analisar a prevalência de incontinência urinária (IU), os fatores de risco e o impacto na qualidade de vida em pacientes femininas comindicação para realização de cirurgia bariátrica.
Métodos
Estudo transversal com pacientes femininas obesas. A avaliação consistiu em entrevista estruturada, com questionários de estudo específico e de qualidade de vida. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores de risco independentes para IU.
Resultados
Um total de 221 pacientes foram incluídos; 118 participantes (53.4%) relataram episódios de IU. Incontinência urinária mista, IU de esforço e IU de urgência foram relatadas por 52.5% (62), 33.9% (40) e 13.5%(16) das pacientes, respectivamente. A prevalência de IU foi 47%maior emmulheres que tiveramparto vaginal, e 34% maior em mulheres que já entraram no período da menopausa. Parto vaginal e menopausa foram identificados como fatores de risco independentes para IU. A média da pontuação do International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) foi de 9.36 ± 4.9. A severidade dos sintomas foi considerada moderada em 53.3% (63) das pacientes com IU.
Conclusão
A IU impacta negativamente a qualidade de vida, e a prevalência de IU é maior empacientes obesas. Neste estudo, parto vaginal e menopausa foram fatores de risco independentes para a ocorrência de IU.
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Artigo Original22/06/2020
Platelet to Lymphocyte Ratio and Neutrophil to Lymphocyte Ratio in Missed Abortion
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(5):235-239
Visualizações239This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPlatelet to Lymphocyte Ratio and Neutrophil to Lymphocyte Ratio in Missed Abortion
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(5):235-239
Visualizações239Abstract
Objective
Missed abortion occurs in ~ 15% of all clinical pregnancies. The pathogenesis is not clearly known. However, defective placentation resulting in maternal systemic inflammatory response is considered responsible for missed abortion. Platelet lymphocyte ratio (PLR) and neutrophil lymphocyte ratio (NLR) are increasingly cited parameters of inflammation in the literature. However, no study evaluated the PLR and NLR rates in missed abortions so far. The aim of the present study is to investigate whether complete blood count (CBC) inflammatory parameters such as NLR and PLR are increased in patients with missed abortion.
Methods
Medical records of 40 pregnant women whose gestation ended in missed abortion at between 6 and14 weeks of gestation and of 40 healthy pregnant women were collected and compared retrospectively. The groups were compared regarding hemoglobin, hematocrit, platelet count (PLT), mean platelet volume (MPV), platelet distribution width (PDW), PLR and NLR.
Results
Platelet distribution width, NLR and PLR values were higher in the missed abortion group compared with the healthy pregnant women group (rates are p = 0.043; p = 0.038; and p = 0.010, respectively). Hematocrit, MPV, and lymphocyte values were found to be lower in the missed abortion group compared with the healthy pregnant women group (p = 0.027, p = 0.044 and p = 0.025, respectively).
Conclusion
The PDW, NLR and PLR values of the missed abortion group were reported high; and MPV values were reported low in the present study. These findings may help to speculate a defective placentation in the pathogenesis of missed abortion.
Palavras-chave: missed abortionneutrophil to lymphocyte ratio inflammationplatelet to lymphocyte ratioVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Revisão Sistemática01/11/2017
Pré-eclâmpsia pré-termo e o melhor momento para a resolução da gestação: revisão sistemática da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(11):622-631
Visualizações41This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Revisão SistemáticaPré-eclâmpsia pré-termo e o melhor momento para a resolução da gestação: revisão sistemática da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(11):622-631
Visualizações41Ver maisResumo
Introdução
A pré-eclâmpsia, doença multifatorial e com fisiopatologia ainda não totalmente estabelecida, é importante causa de morbimortalidade materna e perinatal, especialmente quando pré-termo. O diagnóstico é realizado quando há associação entre hipertensão arterial e proteinúria ou evidência de gravidade. Existem questionamentos na literatura se, frente ao diagnóstico de pré-eclâmpsia, a resolução da gravidez deve ser imediata ou postergada, considerando o risco de desenvolvimento de complicações maternas versus os resultados perinatais associados à prematuridade. O objetivo desta revisão sistemática é estabelecer o melhor momento de resolução da gestação em mulheres com pré-eclâmpsia antes das 37 semanas.
Metodologia
Revisão sistemática da literatura, realizada na base de dados PubMed, usando os termos preeclampsia parturition e timing of delivery, para encontrar estudos feitos entre 2014 a 2017. Foram selecionados estudos que comparassem os desfechos maternos e perinatais de mulheres submetidas a resolução imediata ou a postergação do parto, na ausência de evidência de pré-eclâmpsia grave.
Resultados
Foram localizados 629 artigos; após leitura dos títulos, 78 foram selecionados. Realizada avaliação dos seus resumos, 16 foram avaliados na integralmente e, finalmente, 6 estudos preencheram os requisitos de inclusão (2 ensaios clínicos randomizados e 4 estudos observacionais). Os resultados foram apresentados conforme a faixa de idade gestacional (± 34 semanas, e entre 34 e 37 semanas) e a avaliação dos desfechos maternos e perinatais. Antes das 34 semanas, os resultados maternos foram semelhantes; entretanto, os desfechos perinatais foram significativamente piores quando houve resolução imediata. Entre 34 e 37 semanas, a progressão para doença materna grave foi discretamente maior entre as mulheres submetidas a conduta expectante; entretanto, os desfechos perinatais forammelhores quando o parto foi postergado.
Conclusões
Na ausência de evidências de pré-eclâmpsia grave ou de prejuízo da vitalidade fetal, o parto deve ser postergado, principalmente antes das 34 semanas, com vigilância materna e fetal rigorosas. Entre 34 e 37 semanas, a decisão deve ser compartilhada com a gestante e sua família, após esclarecimento sobre os desfechos adversos associados à pré-eclâmpsia e prematuridade.
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Artigo de Revisão07/11/2019
Síndrome Anticorpo Antifosfolípide e Infertilidade
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(10):621-627
Visualizações101This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoSíndrome Anticorpo Antifosfolípide e Infertilidade
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(10):621-627
Visualizações101Resumo
A Síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma doença sistêmica, autoimune e prótrombótica caracterizada por anticorpos antifosfolípides, trombose, aborto recorrente, complicações durante a gestação, e, ocasionalmente, trombocitopenia. O objetivo do presente estudo foi revisar a fisiopatologia da SAF e sua associação com a infertilidade feminina. Foi feita uma revisão bibliográfica dos últimos 20 anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Bireme. A SAF pode estar associada à infertilidade primária, interferindo na decidualização endometrial e combaixas reservas ovarianas. Os anticorpos antifosfolípides também apresentam efeito negativo direto na placentação, se ligando ao trofoblasto e diminuindo sua capacidade de invasão, além de efeitos pró-inflamatórios, tais como ativação do sistema de complemento e recrutamento de neutrófilos, contribuindo para a insuficiência placentária, crescimento intrauterino restrito e perda fetal.Quanto a trombose, a SAF resulta em distúrbios trombóticos difusos, com uma desregulação do balanço homeostático. Conhecer a fisiopatologia da SAF, que apresenta associação importante com a infertilidade feminina, é essencial para novas abordagens terapêuticas, principalmente no que tange imunomodulação e os caminhos de ativação inflamatórios.
Palavras-chave: aborto de repetiçãoanticorpo antifosfolípideInfertilidadesíndrome do anticorpo antifosfolípideVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original08/04/2022
Prevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
[ … ], - Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações153This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPrevalência de síndrome pré-menstrual e fatores associados entre acadêmicas de uma Universidade no Centro-Oeste do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(2):133-141
- Ana Paula Rodrigues Rezende
,
- Fernanda Rassi Alvarenga
,
- Marcelo Ramos
,
- Débora Luiza Franken
,
- Juvenal Soares Dias da Costa
,
- Marcos Pascoal Pattussi
,
- Vera Maria Vieira Paniz
Visualizações153Resumo
Objetivo
Investigar a prevalência de síndrome pré-menstrual (SPM) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) em alunas universitárias, os fatores associados à SPM, os sintomasmais prevalentes e a interferência dos sintomas nas atividades acadêmicas, familiares, sociais e de trabalho.
Métodos
Este estudo transversal incluiu 1.115 estudantes universitárias ≥18 anos da Universidade de Rio Verde, Goiás. Síndrome pré-menstrual e TDPM foram identificados por meio do Premenstrual Symptoms Screening Tool. As associações com fatores sociodemográficos, comportamentais, reprodutivos, nutricionais e de saúde foram investigadas utilizando-se a regressão de Poisson.
Resultados
A prevalência de SPM foi de 46,9% (intervalo de confiança [IC] de 95% 44,0-49,8) e de TDPM, 11,1% (IC 95% 9,3-13,0). Os sintomas mais prevalentes foram físicos, como sensibilidade mamária, distensão abdominal e ganho de peso (73%); seguidos por psicológicos, como comer demais/desejos por comida, chorar/mais sensível à rejeição (> 60%). Mais de 30% relataram que os sintomas interferiam de forma moderada a grave em suas atividades sociais e acadêmicas. Após análise ajustada, a SPM foi mais prevalente naquelas que estava cursando o 1°/2° semestre da faculdade (razão de prevalência [RP] 1,44; IC 95% 1,14-1,80), as que haviam consumido álcool nos últimos 30 dias (RP 1,23; IC 95% 1,04-1,47), e as que tinha depressão (RP 1,49; IC 95% 1,30-1,71).
Conclusão
Quase metade das universitárias tinha SPM e cerca de 11%, TDPM. Os sintomas físicos foram os mais comuns e interferiram de forma moderada a grave em vários aspectos da vida. Frequentar os primeiros semestres, consumir álcool e ter depressão foram fatores de risco para SPM. A identificação dos fatores de risco para a SPM é essencial para prevenir os sintomas e reduzir o impacto da síndrome.
Palavras-chave: EstudantesEstudos transversaisFatores de riscosíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Paula Rodrigues Rezende
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