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Artigo Original17/12/2021
A avaliação dos níveis de vitamina D em gestantes não está associada à restrição do crescimento fetal: um estudo transversal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):743-748
Resumo
Artigo OriginalA avaliação dos níveis de vitamina D em gestantes não está associada à restrição do crescimento fetal: um estudo transversal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):743-748
Visualizações107Resumo
Objetivo
Avaliar o nível sérico materno de vitamina D em fetos adequados para idade gestacional (AIG), pequenos para idade gestacional (PIG) e com restrição de crescimento (RCF) de acordo com a estimativa de peso fetal (EPF).
Métodos
Realizou-se um estudo transversal envolvendo 87 gestantes entre 26 e 36 semanas, sendo: 38 do grupo AIG, 24 do grupo PIG e 25 do grupo RCF. A dosagem sérica materna de vitamina D foi realizada pelo método de quimiluminescência. Para as comparações entre os grupos, utilizou-se o teste exato de Fisher.
Resultados
A média ± desvio-padrão (DP) da idade materna (anos) e do índice de massa corporal (kg/m2) nos grupos AIG, PIG e RCF foram 25,26 ± 8,40 / 26,57 ± 4,37; 25,04 ± 8,44 / 26,09 ± 3,94; e 25,48 ± 7,52 / 26,24 ± 4,66, respectivamente (p>0,05). A concentração sérica materna de vitamina D (médias ± desvios-padrão) dos grupos AIG, PG e RCF foram 22,47±8,35 ng/ml; 24,80_10,76 ng/ml; e 23,61 ± 9,98 ng/ml, respectivamente, contudo, sem diferenças significativas entre os grupos (p=0,672).
Conclusão
A concentração sérica materna de vitamina D não apresentou diferenças significantes entre gestantes com fetos AIG, PIG ou RCF entre 26 e 36 semanas de acordo com a EPF.
Palavras-chave: concentração sérica maternaGestaçãopequeno para idade gestacionalRestrição de crescimento fetalvitamina DVer mais -
Artigo Original17/12/2021
Função tireoidiana de mulheres grávidas e resultados perinatais na Macedônia do Norte
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):736-742
Resumo
Artigo OriginalFunção tireoidiana de mulheres grávidas e resultados perinatais na Macedônia do Norte
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):736-742
Visualizações77Resumo
Objetivo
As doenças da tireoide são as segundas doenças endócrinas mais comuns no período reprodutivo das mulheres. Elas podem estar associadas à restrição de crescimento intrauterino (RCIU), parto prematuro, baixo índice de Apgar, baixo peso ao nascer (BPN) ou morte fetal. O objetivo do presente estudo é explorar a disfunção tireoidiana e sua relação com alguns resultados perinatais insatisfatórios (índice de Apgar, baixo peso ao nascer e parto prematuro).
Métodos
Amostras secas de sangue em 358 gestantes saudáveis foram analisadas para hormônio estimulador da tireoide (TSH), tiroxina total (TT4) e tireoglobulina (Tg). Os dados neonatais foram coletados no momento do parto. Quatro grupos foram formados com base em testes de função tireoidiana (TFT).
Resultados
Das 358 mulheres testadas, 218 (60,72%) eram eutireoidianas. Hipotiroxinemia isolada estava presente em 132 mulheres (36,76%), hipertireoidismo subclínico em 7 mulheres (1,94%) e hipotireoidismo evidente em 1 (0,28%). Os resultados perinatais RCIU (p = 0,028) e índice de Apgar de 1 minuto (p = 0,015) foram significativamente diferentes entre os grupos distintos de TFT. Na análise de regressão múltipla, TT4 mostrou impacto preditivo inverso estatisticamente significativo no BPN (p < 0,0001), mas impacto positivo da Tg no BPN (p = 0,0351).
Conclusão
Isoladamente, os hormônios tireoidianos não têm impacto direto no desfecho neonatal, mas o percentual de sua participação no processo total não pode ser desprezado. Com base na análise de regressão, podemos concluir que TT4 e Tg podem ser usados como preditores do resultado neonatal, expressos por meio do peso ao nascer e do índice de Apgar. O presente estudo tem como objetivo contribuir para que um teste para verificar o estado da tireoide deva se tornar um rastreamento de rotina durante a gravidez.
Palavras-chave: baixo peso de nascimentohormônio estimulante da tireoideResultados perinataisTireoglobulinatiroxina totalVer mais -
Artigo Original17/12/2021
Investigando a relação entre o tipo de parto e o padrão de amamentação com base no sistema de pontuação LATCH em mães que amamentam
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):728-735
Resumo
Artigo OriginalInvestigando a relação entre o tipo de parto e o padrão de amamentação com base no sistema de pontuação LATCH em mães que amamentam
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):728-735
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Objetivo
É sabido o papel do leite materno na saúde física e mental dos bebês e na prevenção da mortalidade infantil. Os benefícios da amamentação para mães e bebês foram comprovados, mas vários fatores podem afetar a amamentação. O parto é um dos fatores mais influentes. Este estudo teve como objetivo investigar o efeito do tipo de parto (parto Natural e cesariana) na amamentação com base no sistema de pontuação agarramento, deglutição audível, tipo de mamilo, conforto, segurar (latch, audible swallowing, type of nipple, comfort, hold, LATCH, em inglês).
Métodos
Este estudo transversal e observacional foi realizado pelo método do censo entre mulheres que buscaram atendimento no Hospital Afzalipour para parto em maio de 2020; o padrão de amamentação foi completado por observação e in-case, pela lista de verificação do LATCH. Os dados foram analisados usando o programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS for Windows, IBM Corp., Armonk, NY, Estados Unidos), versão 19.0, análise de variância (analysis of variance, ANOVA, em inglês) e o teste estatístico do qui-quadrado.
Resultados
De um total de 254 partos (127 parto naturais e 127 cesarianas), não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de estudo em termos de idade, situação laboral materna e peso do bebê, mas houve uma relação estatisticamente significativa entre os tipo de parto, a escolaridade materna e o índice de aparência, frequência cardíaca, irritabilidade reflexa, tônus muscular, e respiração appearance, pulse, grimace, activity, and respiration (Apgar), no primeiro minuto. A pontuação média do padrão de amamentação no grupo do parto natural (9,33) foi maior do que a do grupo da cesariana (7,21).
Conclusão
O tipo de parto afeta desempenho da mãe durante a amamentação, e as mães submetidas a cesariana necessitam de mais apoio e ajuda na amamentação.
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Editorial17/12/2021
Pink October and Breast Cancer in Brazil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):725-727
Resumo
EditorialPink October and Breast Cancer in Brazil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(10):725-727
Visualizações149The National Cancer Institute of the Brazilian Ministry of Health has launched this October, as it has been done since 2010, the Pink October campaign. Since 1990, this campaign has been performed worldwide annually, when there is extensive dissemination through the media, social events and educational programs which aims to alert women and society about […]Ver mais -
FEBRASGO POSITION STATEMENT29/11/2021
Management of placenta accreta spectrum Number 9 – September 2021
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):713-723
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTManagement of placenta accreta spectrum Number 9 – September 2021
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):713-723
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Relato de Caso29/11/2021
Síndrome de insensibilidade completa aos androgênios: um caso raro de diagnóstico pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):710-712
Resumo
Relato de CasoSíndrome de insensibilidade completa aos androgênios: um caso raro de diagnóstico pré-natal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):710-712
Visualizações91Resumo
Com a utilização generalizada de testes pré-natais não invasivos (TPNIs), uma crescente porção de mulheres tem acesso ao sexo cromossômico fetal, o que aumenta o potencial para identificar discordância sexual pré-natal. O diagnóstico pré-natal da síndrome de insensibilidade androgénica é um achado incidental e raro. Pretendemos apresentar um caso índice de diagnóstico pré-natal por meio de DNA fetal livre e incompatibilidade entre sexo fetal e fenótipo ecográfico. Neste caso particular, a análise molecular do gene do receptor de andrógenios (RA) revelou a presença de uma mutação patogênica, não relatada anteriormente, consistente com a síndrome de insensibilidade completa aos androgênios. A mãe revelou ser portadora da mesma variante, confirmando a hereditariedade hemizigótica. A identificação da base genética permite o diagnóstico pré-implantação ou pré-natal em futuras gestações.
Palavras-chave: aconselhamento genético pré-natalDiagnóstico pré-nataldistúrbios do desenvolvimento sexual, 46, XYreceptor de androgêniossíndrome de insensibilidade aos androgêniosVer mais -
Artigo Original29/11/2021
Exposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):690-698
Resumo
Artigo OriginalExposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):690-698
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Objectivo
Infecção e exposição da prótese são algumas das complicações mais comuns e preocupantes após reconstrução da mama com implantes. Atualmente, ainda não há consenso quanto ao manejo destas complicações. O objetivo deste estudo foi o de revisar os casos da nossa instituição e apresentar um protocolo clínico.
Métodos
Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os casos consecutivos submetidos a reconstrução mamária imediata com prótese entre 2014 e 2016. Todos os casos foram conduzidos de acordo com um protocolo específico e estruturado.
Resultados
A exposição do implante ocorreu em 33 de 227 reconstruções (11,9%). Dentre estas, duas pacientes tinham histórico de radioterapia, e foram submetidas a remoção da prótese e posterior reconstrução com retalho miocutâneo. Sinais de infecção local grave foram observados em 12 pacientes, e, em 5, necrose extensa de tecido, e todas foram submetidas a remoção dos implantes; destas, 8 foram recons truídas com expansor, e 2, com retalho miocutâneo. As 14 pacientes remanecentes não haviam sido submetidas previamente à radioterapia, não tinham sinais de infecção, nem necrose extensa; portanto, foram submetidas a sutura primária em uma tentativa de salvar a prótese. Dessas, 8 pacientes (57,1%) conseguiram manter os implantes originais.
Conclusão
Nosso protocolo clínico é baseado em três pontos principais: histórico de radioterapia, infecção grave, e necrose extensa de tecido. Ele constitui um método prático e potencialmente reprodutível de manejo de uma das complicações mais comuns da reconstrução mamária com implantes.
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