Artigos - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original19/06/2002

    Morbidade Materna e Morbimortalidade Perinatal Associada à Infecção Ascendente na Rotura Prematura das Membranas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):15-20

    Resumo

    Artigo Original

    Morbidade Materna e Morbimortalidade Perinatal Associada à Infecção Ascendente na Rotura Prematura das Membranas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):15-20

    DOI 10.1590/S0100-72032002000100003

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    Objetivo: avaliar as repercussões da infecção ascendente sobre a mãe, o feto e o recém-nascido (RN) nos casos de rotura prematura das membranas (RPM). Métodos: estudo prospectivo, avaliando 50 gestantes portadoras de RPM e seus RN. A corioamnionite clínica foi rastreada por meio de critérios clínicos (curva térmica, dor abdominal à palpação e/ou amolecimento uterino, odor e características da secreção vaginal) e subsidiários (leucograma e proteína C reativa). Por sua vez, a corioamnionite histológica foi avaliada com estudo macroscópico e microscópico da placenta, membranas e cordão umbilical. No estudo microscópico, utilizou-se a microscopia óptica com coloração pela hematoxilina-eosina. Os RN foram avaliados pela mensuração do peso e índice de Apgar no 1o e 5o minuto. O leucograma e a cultura do material colhido do ouvido e aspirado gástrico complementaram o estudo. Para análise estatística foram utilizados os testes exato de Fisher e t de Student, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: a taxa de corioamnionite clínica foi de 29,4% (15/50), ao passo que a de corioamnionite histológica foi de 40% (20/50). Todos os casos de corioamnionite clínica apresentaram período de latência (PL) superior a 24 horas. Os RN apresentaram sinais de infecção em 31,4% (16/51), todos com PL maior que 24 horas. Os principais microrganismos isolados do conduto auditivo e aspirado gástrico dos RN foram: Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, cocos Gram positivos e Streptococcus agalactiae - Grupo B de Lancefield (SGB). Os RN infectados apresentaram menor escore de Apgar no 1o e 5o minuto, peso ao nascer inferior e maior morbidade e mortalidade perinatal quando comparados com os RN não infectados. Conclusões: baseados na análise dos resultados obtidos no presente estudo, foi possível concluir que o período de latência prolongado aumenta a chance de infecção ascendente, que, por sua vez, proporciona maior probabilidade de parto prematuro, aumentando portanto a morbidade materna (corioamnionite clínica), bem como a morbidade e mortalidade perinatal.

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  • Artigo Original19/06/2002

    Concentração Sérica Materna da Proteína C Reativa em Gestações Complicadas pela Pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):09-13

    Resumo

    Artigo Original

    Concentração Sérica Materna da Proteína C Reativa em Gestações Complicadas pela Pré-eclâmpsia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):09-13

    DOI 10.1590/S0100-72032002000100002

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    Objetivo: investigar a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a ocorrência de pré-eclâmpsia, bem como sua relação com a gravidade da doença. Métodos: foram avaliadas, em estudo caso-controle transversal, 27 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e outras 27 sem nenhuma intercorrência clínica, no terceiro trimestre gestacional. As pacientes tiveram a dosagem sérica da proteína C reativa realizada no período antenatal, além de exames clínico e laboratoriais para diagnóstico da doença. Foram investigadas a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a presença da pré-eclâmpsia e a correlação entre os valores desta proteína plasmática com os níveis da pressão arterial e excreção urinária de proteína. Empregou-se o teste de significância (chi²) e análise de regressão pela técnica dos mínimos quadrados, considerando-se significância estatística quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia apresentaram níveis da pressão arterial média maiores do que seus controles (129,9±12,1 e 87,2±6,5 mmHg, respectivamente) e valores médios da proteína C reativa significativamente superiores aos das normotensas (18,9±4,9 e 1,5±0,8 mg/L, respectivamente). Houve associação significativa entre a elevação da concentração de proteína C reativa e a ocorrência da pré-eclâmpsia (p<0,0001, "odds ratio": 20,1). Verificou-se também que a medida da pressão arterial média e a proteinúria apresentam correlação direta com a concentração da proteína C reativa circulante no sangue materno (p=0,001 e p=0,018, respectivamente). Conclusão: a proteína C reativa mostrou-se um marcador efetivo da ocorrência da pré-eclâmpsia e tem significativa correlação com a gravidade da doença. O uso deste exame para diagnóstico diferencial entre os diversos quadros hipertensivos da gestante e sua utilização como marcador de prognóstico da pré-eclâmpsia merecem novos estudos.

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  • 19/06/2002
    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1)

    Resumo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1)

    DOI 10.1590/S0100-72032002000100018

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    Associação entre a incisura Diastólica das artérias uterinas e a histologia do leito placentário em grávidas com pré-eclâmpsia […]
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  • Resumo De Tese18/06/2002

    Avaliação Histológica de Implantes Endometriais Induzidos Cirurgicamente no Peritôneo de Ratas, após Ooforectomia Bilateral e Estrogenioterapia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):139-139

    Resumo

    Resumo De Tese

    Avaliação Histológica de Implantes Endometriais Induzidos Cirurgicamente no Peritôneo de Ratas, após Ooforectomia Bilateral e Estrogenioterapia

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):139-139

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200016

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    Avaliação Histológica de Implantes Endometriais Induzidos Cirurgicamente no Peritôneo de Ratas, após Ooforectomia Bilateral e Estrogenioterapia.[…]
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  • Resumo De Tese18/06/2002

    Pesquisa de Óxido Nítrico no Fluido Peritoneal e no Soro de Pacientes com Endometriose

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-138

    Resumo

    Resumo De Tese

    Pesquisa de Óxido Nítrico no Fluido Peritoneal e no Soro de Pacientes com Endometriose

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-138

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200015

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    Pesquisa de Óxido Nítrico no Fluido Peritoneal e no Soro de Pacientes com Endometriose […]
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  • Resumo De Tese18/06/2002

    Estudo Comparativo entre a Cardiotocografia Anteparto e o Doppler em Fetos Considerados Clinicamente Normais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    Resumo

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    Estudo Comparativo entre a Cardiotocografia Anteparto e o Doppler em Fetos Considerados Clinicamente Normais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200013

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  • Resumo De Tese18/06/2002

    Avaliação do Uso do Condom Feminino em Mulheres Vivendo com o HIV

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

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    Avaliação do Uso do Condom Feminino em Mulheres Vivendo com o HIV

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):137-137

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200014

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  • Resumo De Tese18/06/2002

    Dopplerfluxometria Aplicada ao Duto Venoso no Primeiro Trimestre: Ênfase na Detecção das Aneuploidias

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):136-136

    Resumo

    Resumo De Tese

    Dopplerfluxometria Aplicada ao Duto Venoso no Primeiro Trimestre: Ênfase na Detecção das Aneuploidias

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(2):136-136

    DOI 10.1590/S0100-72032002000200012

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