Artigos - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigo Original29/11/2021

    Experiência clínica ao longo de 15 anos com a técnica de sutura compressiva de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):655-661

    Resumo

    Artigo Original

    Experiência clínica ao longo de 15 anos com a técnica de sutura compressiva de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):655-661

    DOI 10.1055/s-0041-1735228

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    Resumo

    Objetivo

    Descrever a experiência clínica com a técnica de B-Lynch no manejo da hemorragia pós-parto e os fatores relacionados à indicação da técnica bem como apresentar as taxas de sucesso da aplicação da técnica de B-lynch.

    Métodos

    Estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal e analítico. Os dados foram obtidos por estudo de prontuário. A população do estudo foi constituída de pacientes submetidas à sutura hemostática com a técnica de B-Lynch, sendo incluídas 104 pacientes dentro do período de 01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2019.

    Resultados

    Do total de 104 pacientes, 82,7% não apresentaram qualquer complicação. A transfusão de sangue e a internação na UTI foram as complicações mais prevalentes, com 13,5% e 15,4%, respectivamente. Apenas 1% teve infecção puerperal e do sítio cirúrgico. Os fatores mais relacionados com a aplicação da técnica foram a presença de cesárea anterior (30,8%), uso de ocitocina (16,3%) e pré-eclâmpsia (11,6%). A histerectomia puerperal foi realizada em 4,8% das pacientes por falha do método.

    Conclusão

    A experiência clínica com a técnica de B-Lynch foi satisfatória, pois apresentou poucas complicações, com excelentes resultados no controle hemorrágico. A cesárea anterior, o uso de ocitocina e a pré-eclâmpsia se destacaram como fatores relacionados à indicação da aplicação da técnica. A taxa de sucesso avaliada foi de 95,2%.

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  • Artigo Original29/11/2021

    Compreendendo como os profissionais de saúde identificam as mulheres com hemorragia pós-parto: um estudo qualitativo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):648-654

    Resumo

    Artigo Original

    Compreendendo como os profissionais de saúde identificam as mulheres com hemorragia pós-parto: um estudo qualitativo

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):648-654

    DOI 10.1055/s-0041-1733997

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    Resumo

    Objetivo

    Identificar como os profissionais de saúde reconhecem precocemente os casos de hemorragia pós-parto e as suas dificuldades.

    Métodos

    Realizou-se um estudo exploratório, descritivo, com uma abordagem qualitativa por meio da técnica de entrevista semiestruturada. Por meio de um convite, participaram do estudo 27 profissionais saúde (técnicas de enfermagem, enfermeiras, residentes de Ginecologia e Obstetrícia, e médicos contratados e docentes) que trabalhavam em um hospital de nível terciário de referência no atendimento à saúde da mulher no estado de São Paulo. Depois que os participantes aceitaram o convite, eles assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Todas as entrevistas foram gravadas, transcritas, e realizou-se uma análise temática. Identificaram-se três categorias de análise: a) percepção da gravidade: “há algo de errado com as mulheres”; b) dificuldades no diagnóstico precoce da hemorragia pós-parto; e c) o processo para melhorar a atenção em obstetrícia.

    Resultados

    Os profissionais de saúde acreditavam que o trabalho em equipe e a comunicação deviam ser aperfeiçoados. Além da estimativa visual da perda de sangue, a equipe de enfermagem estava atenta a sintomas comportamentais como irritabilidade, ao passo que o pessoal médico seguia protocolos e procurava sinais objetivos, como sinais vitais alterados.

    Conclusão

    Além das avaliações objetivas, as percepções subjetivas dos provedores estão envolvidas no julgamento clínico do diagnóstico de hemorragia pós-parto, e isto deve ser incluído em uma estratégia de diagnóstico mais ampla.

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  • Editorial29/11/2021

    Maternal Mortality and the Public Health Service in Brazil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):645-647

    Resumo

    Editorial

    Maternal Mortality and the Public Health Service in Brazil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(9):645-647

    DOI 10.1055/s-0041-1736537

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    Maternal mortality (MM) has been a serious problem for public health worldwide and the subject of many debates internationally. In addition to health issues, this indicator also reflects the social conditions of victimized women. Maternal mortality represents a family and social tragedy, and many of these deaths result from avoidable causes. About 70% are caused […]
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  • FEBRASGO POSITION STATEMENT15/11/2021

    Hereditary determinants of gynecological cancer and recommendations

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):638-643

    Resumo

    FEBRASGO POSITION STATEMENT

    Hereditary determinants of gynecological cancer and recommendations

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):638-643

    DOI 10.1055/s-0041-1736211

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    Key points […]
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  • Artigo de Revisão15/11/2021

    Cuidado expectante versus cuidado intervencionista no tratamento da pré-eclâmpsia grave a distância: uma revisão sistemática

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):627-637

    Resumo

    Artigo de Revisão

    Cuidado expectante versus cuidado intervencionista no tratamento da pré-eclâmpsia grave a distância: uma revisão sistemática

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):627-637

    DOI 10.1055/s-0041-1733999

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar os efeitos dos cuidados expectantes versus intervencionistas no manejo de gestantes com pré-eclâmpsia grave distante do termo.

    Fontes de dados

    Foi realizada uma busca eletrônica no Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Excerpta Medica Database (EMBASE), Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS, para o espanhol) acrônimo), Plataforma Internacional de Registro de Ensaios Clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS-ICTRP) e bancos de dados OpenGrey. Foram pesquisados os sites da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO, por sua sigla em francês), do Royal College of Obstetricians e Ginecologistas (RCOG), do American College of Obstetricians e Ginecologistas (ACOG) e do Colombian Journal of Obstetrics and Gynecology (CJOG) procedimentos da conferência, sem restrições de idioma, até 25 de março de 2020.

    Seleção de estudos

    Ensaios clínicos randomizados (RCTs) e estudos controlados não randomizados (NRSs) foram incluídos. A abordagem de Classificação de Recomendações, Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação (GRADE) foi usada para avaliar a qualidade da evidência.

    Coleta de dados

    Os estudos foram avaliados de forma independente quanto aos critérios de inclusão, extração de dados e risco de viés. As discordâncias foram resolvidas por consenso.

    Síntese de dados

    Quatro RCTs e seis NRS foram incluídos. Evidências de baixa qualidade dos ECRs mostraram que o cuidado expectante pode resultar em uma incidência menor de pontuações de aparência, pulso, careta, atividade e respiração (Apgar) <7 em 5 minutos (razão de risco [RR]: 0,48; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 0,23% a 0,99) e um peso médio ao nascer superior (diferença média [MD]: 254,7 g; IC 95%: 98,5 ga 410,9 g). Evidências de qualidade muito baixa dos NRSs sugeriram que os cuidados expectantes podem diminuir as taxas de morte neonatal (RR: 0,42; IC de 95% 0,22 a 0,80), doença da membrana hialina (RR: 0,59; IC de 95%: 0,40 a 0,87) e admissão à assistência neonatal (RR: 0,73; IC 95%: 0,54 a 0,99). Nenhuma diferença materna ou fetal foi encontrada para outros resultados perinatais.

    Conclusão

    Em comparação com o manejo intervencionista, o cuidado expectante pode melhorar os resultados neonatais sem aumentar a morbidade e mortalidade materna.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Capacitando preceptores de residentes em Ginecologia e Obstetrícia pelo modelo One-minute Preceptor

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):622-626

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    Artigo Original

    Capacitando preceptores de residentes em Ginecologia e Obstetrícia pelo modelo One-minute Preceptor

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):622-626

    DOI 10.1055/s-0041-1735230

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    Resumo

    Objetivo

    Analisar o efeito de uma capacitação no modelo One-Minute Preceptor para preceptores que atuam no setor de urgência de uma maternidade escola.

    Métodos

    Estudo de intervenção, quantitativo, realizado com preceptores de residência em Ginecologia e Obstetrícia de uma maternidade escola do Nordeste brasileiro. Três etapas foram realizadas: 1) questionário pré-intervenção com os residentes; 2) planejamento e execução de um curso de capacitação pedagógica para os preceptores, que envolveu uma aula expositiva dialogada e dramatização sobre o modelo One-Minute Preceptor; e 3) trinta dias após a intervenção, os residentes responderam a outro questionário sobre a aplicação, a repercussão e as vantagens do modelo.

    Resultados

    Na avaliação de ensino dos residentes pré-intervenção, os resultados mostraram que 91,7% concordaram que existiam divergências quanto a metodologia de ensino entre os preceptores. Após a capacitação, todos os preceptores concordaram que o método envolve o aluno no processo de tomada de decisão, e que aplicariam o método na sua rotina no setor de urgência. Os resultados pós-intervenção mostraram que 95,8% concordam que o modelo é mais atratente do que as abordagens de ensino tradicionais. Para 70,9% dos residentes, houve uma percepção de melhora da aprendizagem; além disso, observou-se uma mudança siginificativa do recebimento de feedback antes e após a implantação do modelo, de 20,8% para 66,7%.

    Conclusão

    A capacitação de preceptores nomodelo One Minute Preceptor mostrou-se eficiente no fornecimento de feedback formativo aos residentes no setor de urgência de uma maternidade escola. Novos estudos serão necessários para avaliar a consolidação da metodologia em longo prazo.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Perfil do rastreamento da síndrome hereditária de câncer de mama e ovário em mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região sudoeste do Paraná

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):616-621

    Resumo

    Artigo Original

    Perfil do rastreamento da síndrome hereditária de câncer de mama e ovário em mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região sudoeste do Paraná

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):616-621

    DOI 10.1055/s-0041-1733998

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    Resumo

    Objetivo

    Este estudo avaliou o risco da síndrome hereditária de câncer de mama e ovário (HBOC, na sigla em inglês) em pacientes com câncer de mama utilizando a ferramenta Familial History Screening 7 (FHS-7), um questionário validado de baixo custo e com alta sensibilidade capaz de rastrear o risco de HBOC na população.

    Métodos

    Mulheres diagnosticadas com câncer de mama (n=101) assistidas pelo Sistema Único de Saúde da 8ª Regional de Saúde do estado do Paraná responderam ao questionário FHS-7, e os resultados foram analisados pelo software IBM SPSS for Windows, Version 25.0. (IBM Corp., Armonk, NY, EUA).

    Resultados

    A ocorrência do risco de HBOC foi de 19,80% (n=20). Pacientes em risco exibiram características agressivas do tumor como tumores de alto grau (30%), presença de êmbolos angiolinfáticos (35%) e pré-menopausa ao diagnóstico (50%). Associações significantes foram observadas entre a prevalência de tumores de alto grau e diagnóstico abaixo de 50 anos no grupo HBOC (p=0.003).

    Conclusão

    Nossos achados sugerem uma possível herança familiar associada a piores características clínicas em mulheres com câncer de mama nessa população, indicando que a investigação de HBOC pode ser realizada, inicialmente, com instrumentos de baixo custo, como o FHS-7.

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  • Artigo Original15/11/2021

    Concordância entre o diagnóstico clínico e laboratorial de corrimento vaginal anormal em mulheres chilenas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):600-607

    Resumo

    Artigo Original

    Concordância entre o diagnóstico clínico e laboratorial de corrimento vaginal anormal em mulheres chilenas

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):600-607

    DOI 10.1055/s-0041-1735299

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    Resumo

    Objetivo

    Determinar a concordância entre o diagnóstico clínico de mulheres com corrimento vaginal anormal (AVD) e os resultados laboratoriais por meio da detecção molecular e observação da microbiota vaginal.

    Métodos

    Estudo transversal realizado em 2018 em Temuco, Chile. Participaram 25 parteiras de 12 centros de saúde. Um total de 125 mulheres>18 anos, voluntárias, foramrecrutadas. A amostra do fórnice vaginal posterior foi obtida por especuloscopia. Foram observadas características da secreção e da genitália externa e interna. A coloração de Gram foi usada para observar a microbiota vaginal, blastoconídios e pseudo-hifas, e a reação em cadeia da polimerase foi usada para a detecção de Trichomonas vaginalis e Candida albicans. O coeficiente kappa de Cohen foi usado na análise de concordância.

    Resultados

    De um total de 125 mulheres com AVD, 85,6% consultaram espontaneamente e 14,4% foram diagnosticados clinicamente durante um check-up de rotina. A concordância absoluta foi significativa (p=0,0012), com concordância de 13,6%. A concordância relativa foi significativa, mas razoável para vaginose bacteriana (Kappa =0,21; p=0,003) e candidíase (Kappa=0,22; p=0,001), e leve para tricomoníase (Kappa=0,14; p=0,009). O percentual de coincidência dos diagnósticos (solteiros ou mistos) por laboratório e parteiras foi: vaginose bacteriana 63,2% (12/19), candidíase 36,5% (27/74) e tricomoníase 12,5% (4/32). Houve 20% de coinfecção. Umtotal de 36% dos diagnósticos clínicos de AVD tiveram exames laboratoriais negativos.

    Conclusão

    As condições de vulvovaginite candidíase e tricomoníase parecem ser sobrediagnosticadas, e a vaginose bacteriana parece ser subdiagnosticada pelo diagnóstico clínico quando comparado com o diagnóstico laboratorial. A baixa concordância obtida mostra a importância de complementar o diagnóstico clínico comestudo laboratorial de AVD, principalmente emmulheres com falha de tratamento e / ou coinfecções com sinais e sintomas inespecíficos e variáveis.

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