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Artigo Original05/04/1998
Estudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
Visualizações53This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalEstudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
DOI 10.1590/S0100-72031998000800005
Visualizações53Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da aplicação intravaginal de misoprostol para amadurecimento cervical e indução do parto em gravidez a termo quando comparado com placebo.Pacientes e Métodos: cinqüenta e uma mulheres com gestação de alto risco, a termo, e cérvix imatura foram alocadas em estudo duplo cego para aplicação de misoprostol intravaginal (40 mg de 4/4 h) ou placebo intravaginal (4/4 h). Resultados: entre as 51 pacientes estudadas, 32 receberam misoprostol e 19 receberam placebo. Os grupos foram homogêneos quanto à idade materna, idade gestacional, paridade e indicação para indução (p > 0,05). No grupo Misoprostol observamos 87,5% de eficácia e no grupo placebo 21,1% de eficácia (p=0,0000087). Em relação à via de parto, no grupo Misoprostol 75% dos partos foram vaginais e 25% cesáreos, Já no grupo placebo, apenas 32% foram partos vaginais e 68% cesáreos (p = 0,0059). O Apgar neonatal foi semelhante em ambos grupos. Conclusão: misoprostol se apresentou extremamente eficaz e seguro no amadurecimento cervical e indução do parto, surgindo como nova opção em obstetrícia em gestações de alto risco, a termo, com cérvix imatura e com necessidade de resolução do parto a curto prazo.
Palavras-chave: Gestação de alto riscoParto InduzidoProstaglandinaResolução da gravidezTrabalho de partoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Folato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
Visualizações79This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFolato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
DOI 10.1590/S0100-72031998000800004
Visualizações79Objetivo: verificar os níveis de folatos, vitamina B12 e ferritina em pacientes cujos fetos apresentaram defeitos de tubo neural (DTN). O folato sangüíneo e a vitamina B12 atuam como cofatores para as enzimas envolvidas na biossíntese do DNA. A interrupção deste processo pode impedir o fechamento do tubo neural. A suplementação vitamínica contendo folato pode reduzir as taxas de ocorrência de defeitos de tubo neural, embora exista a preocupação de que esta prevenção possa mascarar a deficiência de vitamina B12. Métodos: dosagens de vitamina B12 e ferritina pelo método de enzimaimunoensaio com micropartículas e a dosagens de ácido fólico pelo método de captura iônica (IMx ABBOTT). Resultados: a porcentagem de gestantes com deficiência de vitamina B12 (níveis séricos < 150 pg/ml) foi de 11,8%. Não houve nenhum caso de deficiência de folato (níveis séricos < 3,0 ng/ml). A prevalência de gestantes com deficiência nos estoques de ferro foi de 47,1% (níveis séricos < 12 ng/ml). Conclusões: com os resultados encontrados neste estudo (prevalência de 11,8% de deficientes em vitamina B12 e 0% de deficiência de folato), sugerimos que a suplementação se realize após a determinação da vitamina B12 sérica.
Palavras-chave: Ácido fólicoDefeitos do tubo neuralMalformações fetaisPré-natalSuplementação vitamínicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Índice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano, [ … ],
- Rogério Braga Molinari
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Artigo OriginalÍndice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):443-448
DOI 10.1590/S0100-72031998000800003
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano,
- Manoel Britto Bürgos,
- Rogério Braga Molinari
Visualizações56Ver maisObjetivo: demonstrar a variação interobservador da medida ultra-sonográfica do índice de líquido amniótico (ILA) e da medida da área dos bolsões, bem como realizar uma comparação entre estes dois parâmetros. Além disto, procurou-se estabelecer a variação intra-observador existente na medição deste índice. Métodos: foram estudados os valores do ILA, como descrito por Phelan et al.18 , de um grupo de oitenta gestantes, consideradas clinicamente normais, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica Ribeirão Preto e no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP – USP). Todas as gestantes apresentavam idade gestacional acima de 24 semanas. Deste grupo, cinqüenta pacientes submeteram-se à avaliação do ILA por cinco ultra-sonografistas diferentes, com o uso do mesmo equipamento e no mesmo período de tempo, procurando-se estabelecer a variação interobservador deste índice. Além disto, foi realizada a medida planimétrica da área por parte de dois destes cinco ultra-sonografistas escolhidos aleatoriamente, na tentativa de verificar a variação interobservador na medida da área. Outro grupo composto por trinta gestantes foi avaliado por um mesmo observador ultra-sonografista na tentativa de se realizar a avaliação da variação intra-observador na medição do ILA. Resultados: observamos uma variação interobservador significante na medição do ILA e significante na medição da área. Não obstante, a variação intra-observador na medida do ILA foi considerada não-significante. Houve uma correlação entre as medidas do ILA e da área. Conclusões: o ILA apresenta maior aplicabilidade em relação à medida da área, além da maior facilidade de obtenção.
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Artigo Original05/04/1998
Complicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
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Artigo OriginalComplicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):437-441
DOI 10.1590/S0100-72031998000800002
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
Visualizações53Objetivos:comparar a freqüência de trabalho de parto prematuro (TPP), prematuridade, rotura prematura de membranas (RPM) e RN de baixo peso (< 2.500 g) em gestantes com Vaginose Bacteriana (VB). Verificar a validade da investigação rotineira de VB durante o pré-natal. Métodos:foram estudadas 217 mulheres com idade gestacional entre 28 e 32 semanas (35 com VB e 182 sem VB). O diagnóstico de VB foi realizado por meio dos critérios clínicos de Amsel. Os dados foram analisados através do teste de chi² , exato de Fisher, Mann-Whitney e Risco Relativo. Resultados:as incidências de TPP, prematuridade, RPM e baixo-peso ao nascimento foram maiores no grupo de gestantes com VB do que no grupo-controle (29,4% vs 3,8%; 28,6% vs 3,3%; 22,9% vs 10,4%; 20,0% vs 3,3%, respectivamente). As médias da idade gestacional e do peso ao nascer foram significativamente menores nos recém-nascidos das mães portadoras de VB (265,8 dias vs 279,9 dias; 2.958 g vs 3.294 g, respectivamente). Conclusões:todas as complicações perinatais estudadas estiveram significativamente associadas com a presença de VB não-tratada durante a gestação. Portanto, sugerimos que se deve incluir o diagnóstico e o tratamento adequados da VB na rotina de atendimento pré-natal nos serviços de obstetrícia, pois tal medida poderá ser efetiva na redução destas complicações perinatais.
Palavras-chave: Complicações da gravidezInfecçõesPrematuridadeRutura prematura de membranasVulvovaginiteVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial05/04/1998
Porquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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EditorialPorquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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Resumo De Tese04/04/1998
Estudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
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Resumo De TeseEstudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000008
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Resumo De Tese04/04/1998
A Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
Resumo
Resumo De TeseA Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
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Resumo De Tese04/04/1998
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
Resumo
Resumo De TeseMonitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000007
Visualizações49Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação. Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original20/07/2004
Fatores biocomportamentais e as alterações no número das células de Langerhans
- Nelson Shozo Uchimura,
- Julisa Chamorro Lascasas Ribalta,
- José Focchi,
- Edmund Chada Baracat,
- Taqueco Teruya Uchimura
Visualizações61This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFatores biocomportamentais e as alterações no número das células de Langerhans
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):289-294
DOI 10.1590/S0100-72032004000400004
- Nelson Shozo Uchimura,
- Julisa Chamorro Lascasas Ribalta,
- José Focchi,
- Edmund Chada Baracat,
- Taqueco Teruya Uchimura
Visualizações61OBJETIVOS: estudar a relação dos fatores biocomportamentais (idade, menarca, número de gestações e precocidade sexual) com alterações das células de Langerhans em mulheres com captura híbrida negativa para HPV. MÉTODOS: foram estudadas 30 mulheres com alterações citológicas ou lesão no colo uterino que foram submetidas aos exames de colposcopia, biópsia dirigida e histopatologia. As células de Langerhans foram identificadas pela reação de imuno-histoquímica com uso de antígenos anti-S100. As células visualizadas em marron foram contadas utilizando o software Cytoviewer. Para análise estatística utilizou-se o teste não-paramétrico de soma das ordens de Wilcoxon. RESULTADOS: o número de células de Langerhans em mulheres com menarca após os 13 anos apresentou diferença significante (173,34 cels/mm²) comparado ao grupo com menarca antes de 12 anos (271,41 cel/mm²). A precocidade sexual associou-se ao baixo número de células de Langerhans com 127,15 cels/mm² e 250,14 cels/mm², respectivamente, para início da atividade até 17 anos e após 17 anos (p=0,03). Cauterizações anteriores do colo uterino foram relacionadas com o menor número de células de Langerhans, no epitélio com a média 120,30 cels/mm² e 236,06 cels/mm² para aquelas que nunca haviam sido submetidas a esse procedimento (p=0,05). Outros fatores como idade da paciente e número de gestações não foram relacionadas a alteração na densidade de células de Langerhans. CONCLUSÕES: o presente estudo observou associação de fatores biocomportamentais sobre o número das células de Langerhans.
Palavras-chave: Atividade sexualCauterização do coloCélulas de LangerhansColoImunidade celularPapilomavírus humanoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original16/08/2006
Incidência de malformações congênitas em crianças concebidas através de injeção intracitoplasmática de espermatozóides
- Edilberto de Araújo Filho,
- Sonia Ventura Carillo,
- Patricia Gomes Silva,
- Ciro Dresch Martinhago,
- Ricardo Luiz Razera Baruffi, [ … ],
- José Gonçalves Franco Jr
Visualizações44This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalIncidência de malformações congênitas em crianças concebidas através de injeção intracitoplasmática de espermatozóides
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(2):81-90
DOI 10.1590/S0100-72032006000200003
- Edilberto de Araújo Filho,
- Sonia Ventura Carillo,
- Patricia Gomes Silva,
- Ciro Dresch Martinhago,
- Ricardo Luiz Razera Baruffi,
- João Batista Alcantara Oliveira,
- José Gonçalves Franco Jr
Visualizações44OBJETIVO: avaliar a incidência e tipos de malformações congênitas maiores (MCM) em crianças concebidas por injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) e nascidas vivas. MÉTODOS: um total de 680 crianças nasceram vivas de 511 casais submetidos à ICSI no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2002. A coleta de dados das crianças foi procedida por meio de questionário padronizado e exame clínico. Dos 511 casais, 366 foram contatados para amostragem de 371 gestações. Das 680 crianças nascidas vivas, 520 foram avaliadas, 250 delas (48,1%) por meio de questionário e 270 (51,9%) por questionário e exame físico. Duzentas e cinqüenta crianças foram de gestação única e 270 de gestação múltipla. Na análise das malformações congênitas foi empregada a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças. Nesse estudo foram analisadas apenas as MCM. A incidência de MCM foi comparada à da população geral obtida pelo Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas. A análise estatística foi feita usando o teste do chi2 (nível de significância p<0,05). RESULTADOS: das 520 crianças observadas, 15 apresentaram MCM, dando incidência de 2,9%. Não houve diferença significativa em relação ao grupo controle (p>0,05), que teve 2,6% de incidência de MCM. As malformações mais freqüentes foram as de origem cardíaca (quatro isoladas e duas associadas), correspondendo a 40% do total. Os outros tipos de MCM foram: renal (três), defeito de fechamento do tubo neural (dois), defeito do crânio (um), lábio leporino (um), genital (um), síndrome de Down (associada à cardiopatia) (dois) e músculo-esquelética (um). Seis MCM ocorreram em crianças provenientes de gestações únicas e nove de gestações múltiplas. CONCLUSÃO: as crianças concebidas por ICSI e nascidas vivas apresentaram incidência de malformações congênitas maiores (2,9%) próximo ao esperado para a população geral (2,6%). Entretanto, para estabelecer com precisão os riscos de MCM é necessária continuidade na avaliação das crianças concebidas por ICSI.
Palavras-chave: AnormalidadesInjeções de esperma intracitoplasmáticasTécnicas reprodutivas assistidasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/12/2007
Ovo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464
Visualizações70This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalOvo recepção: perfil das pacientes em lista de espera no programa do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, Distrito Federal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(9):459-464
DOI 10.1590/S0100-72032007000900004
Visualizações70OBJETIVO: descrever o perfil epidemiológico das pacientes inscritas em lista de espera e principais indicações para o programa de ovo recepção do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) em Brasília, Distrito Federal. MÉTODOS: estudo descritivo prospectivo em que foram pesquisadas 330 mulheres inscritas na lista de espera do programa, das quais foram incluídas 67 mulheres independente do fator de infertilidade e que ainda não tinham sido contempladas com o tratamento. Foram excluídas 30 mulheres que moravam em outras cidades, 50 pacientes com idade superior ou igual a 50 anos, 24 pacientes que não desejavam participar do trabalho, nove pacientes que pediram exclusão do programa e 150 pacientes não localizadas por contato telefônico. As pacientes incluídas foram chamadas a responder a um questionário e tiveram seus prontuários recuperados para confirmar a realização da propedêutica necessária, a fim de estabelecer a causa da infertilidade. Os dados foram registrados e analisados pelo programa SPSS versão 12.0. RESULTADOS: o perfil epidemiológico das pacientes inclui faixa etária de 40 a 49 anos (82%), não brancas (77,6%), católicas (71,6%), casadas (59,7%), com escolaridade de primeiro ou segundo grau (76,1%), com infertilidade secundária (53,6%) por laqueadura tubária (40,3%) e que começaram a tentar engravidar até 35 anos (91%). Para estas mulheres, a principal indicação para ovo recepção foi idade no momento da inscrição no programa, seguida por baixa reserva ovariana. CONCLUSÃO: os resultados encontrados demonstram a realização indiscriminada de laqueadura tubária. O programa de ovo recepção beneficia mulheres com prognóstico reprodutivo reservado.
Palavras-chave: Doação de oócitosEsterilização tubáriaFertilização in vitroInfertilidade femininaOócitosTécnicas reprodutivas assistidasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão07/04/2008
Carcinoma de mama: novos conceitos na classificação
- Daniella Serafin Couto Vieira,
- Rozany Mucha Dufloth,
- Fernando Carlos Lander Schmitt,
- Luiz Carlos Zeferino
Visualizações47This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoCarcinoma de mama: novos conceitos na classificação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(1):42-47
DOI 10.1590/S0100-72032008000100008
- Daniella Serafin Couto Vieira,
- Rozany Mucha Dufloth,
- Fernando Carlos Lander Schmitt,
- Luiz Carlos Zeferino
Visualizações47O carcinoma de mama é a neoplasia maligna mais comum em mulheres. Estudos moleculares do carcinoma de mama, baseados na identificação do perfil de expressão gênica por meio do cDNA microarray, permitiram definir pelo menos cinco sub-grupos distintos: luminal A, luminal B, superexpressão do HER2, basal e normal breast-like. A técnica de tissue microarray (TMA), descrita pela primeira vez em 1998, permitiu estudar, em várias amostras de carcinoma, os perfis de expressão protéica de diferentes neoplasias. No carcinoma de mama, os TMAs têm sido utilizados para validar os achados dos estudos preliminares, identificando, desta forma, os novos subtipos fenotípicos do carcinoma de mama. Dentre os subtipos classicamente descritos, o grupo basal constitui um dos mais intrigantes subtipos tumorais e é freqüentemente associado com pior prognóstico e ausência de alvos terapêuticos definidos. A classificação histopatológica do carcinoma de mama tem pobre valor preditivo. Portanto, a associação entre o diagnóstico histológico com técnicas moleculares nos laboratórios de anatomia patológica, por meio do estudo imunoistoquímico, pode determinar o perfil molecular do carcinoma de mama, buscando melhorar a resposta terapêutica. Este estudo visou resumir os mais recentes conhecimentos em que se baseiam os novos conceitos da classificação do carcinoma de mama.
Palavras-chave: Análise de sequência com séries de oligonucleotídeosNeoplasias mamáriasPrognósticoProteômicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original30/07/2007
Uso de meia dose de agonista do GnRH de depósito para supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro
- Élvio Tognotti,
- Fábio Roberto Cabar,
- Leopoldo de Oliveira Tso,
- Jonathas Borges Soares,
- Newton Eduardo Busso, [ … ],
- Nélson Antunes Junior
Resumo
Artigo OriginalUso de meia dose de agonista do GnRH de depósito para supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(4):205-210
DOI 10.1590/S0100-72032007000400007
- Élvio Tognotti,
- Fábio Roberto Cabar,
- Leopoldo de Oliveira Tso,
- Jonathas Borges Soares,
- Newton Eduardo Busso,
- Nélson Antunes Junior
Visualizações48OBJETIVO: descrever a experiência de um serviço de reprodução assistida com a utilização de meia dose de agonista do GnRH de depósito para a supressão hipofisária em ciclos de fertilização in vitro (FIV). MÉTODOS: estudo prospectivo em que foram avaliados ciclos de FIV ou “intracytoplasmatic sperm injection” (ICSI) utilizando meia dose de acetato de leuprolide de depósito, iniciado na fase lútea média do ciclo menstrual, no período de agosto de 2005 a março de 2006. Foi administrado FSH recombinante para indução ovariana controlada em dose variada. O hCG era administrado quando pelo menos um folículo atingisse 19 mm de diâmetro máximo. Realizou-se FIV ou ICSI nos oócitos maduros de acordo com fator de infertilidade. Transferiram-se até quatro embriões por paciente no segundo ou terceiro dia após a captação. O uso de progesterona foi iniciado no mesmo dia da coleta oocitária. A dosagem sérica de beta-hCG foi realizada no 14° dia após a coleta dos oócitos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: número de ciclos aspirados, ciclos cancelados e ciclos transferidos, quantidade total de FSH utilizado, número de oócitos maduros, taxa de fertilização, número de embriões transferidos, taxa de implantação embrionária e taxa de gestação clínica. RESULTADOS: 109 ciclos de FIV/ICSI utilizaram o protocolo descrito. A média de idade das pacientes foi 34,9 anos. A taxa de cancelamento foi de 1,8% dos ciclos iniciados. Foram utilizadas 1.905 UI de gonadotrofina, em média, por ciclo iniciado. Um total de 86,5% dos oócitos obtidos eram maduros, e a taxa de fertilização foi de 76,3%. A média de embriões transferidos foi 2,7. As taxas de gestação por aspiração e por transferência foram 25,2 e 25,7%, respectivamente. Um total de 26,3% das gestações eram gemelares e 5,3%, trigemelares. CONCLUSÃO: a administração de meia dose (1,87 mg) de acetato de leuprolide de depósito para bloqueio hipofisário pode ser utilizada com sucesso em ciclos de estimulação ovariana para FIV. Maior conforto, praticidade e menor custo são suas principais vantagens.
Palavras-chave: Fertilização in vitroHormônio liberador de gonadotropinaInfertilidadeLeuprolidaTécnicas reprodutivas assistidasVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original11/01/2012
Doença periodontal em mulheres na pós-menopausa e sua relação com a osteoporose
- Lívia de Almeida Barros Bertulucci,
- Flavia Maria Barros Guimarães Pereira,
- Ana Emília Figueiredo de Oliveira,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Fernanda Ferreira Lopes
Visualizações76This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDoença periodontal em mulheres na pós-menopausa e sua relação com a osteoporose
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(12):563-567
DOI 10.1590/S0100-72032012001200006
- Lívia de Almeida Barros Bertulucci,
- Flavia Maria Barros Guimarães Pereira,
- Ana Emília Figueiredo de Oliveira,
- Luciane Maria Oliveira Brito,
- Fernanda Ferreira Lopes
Visualizações76Ver maisOBJETIVO: Verificar a relação entre periodontite e osteoporose em um estudo caso-controle sobre a condição periodontal das mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: A amostra foi composta por 99 mulheres na pós-menopausa, divididas em três grupos: osso normal (Gn), osteopenia (Gpenia) e osteoporose (Gporose), com 45, 31 e 23 casos, respectivamente. A categorização da massa óssea foi aferida pela absorciometria de dupla emissão com raios X na área lombar (L2 – L4), e pela avaliação da densidade mineral óssea. Os índices de nível de inserção clínica (NIC), sangramento gengival (IG), de placa (IP) e profundidade de sondagem (PS) foram obtidos de todas as participantes, por apenas um examinador. Foi utilizado o programa BioEstat 2.0 para análise dos dados com os testes paramétricos análise de variância (ANOVA) e teste de Bonferroni, empregando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: O grupo de mulheres com osteoporose apresentou o maior percentual de presença da doença periodontal, com maior média do NIC (2,6±0,4 mm), assim como PS (2,8±0,6 mm), IG (72,8±25,9 mm) e IP (72,9±24,2 mm). Após a realização do tratamento estatístico, observou-se que houve diferença significativa para a situação periodontal, principalmente entre os grupos Gn e Gporose (p=0,01) e entre os grupos Gpenia e Gporose (p=0,03). CONCLUSÃO: A osteoporose pode ter uma influência na condição periodontal, por haver relação entre periodontite e osteoporose em mulheres na pós-menopausa.
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Artigo Original18/06/2021
Is there a Role for Antenatal Corticosteroids in Term Infants before Elective Cesarean Section?
- Augusta Arruda
,
- Mariana Ormonde
,
- Sarah Stokreef
,
- Beatriz Fraga
,
- Catarina Franco
,
[ … ], - Ana Lima
Visualizações174This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalIs there a Role for Antenatal Corticosteroids in Term Infants before Elective Cesarean Section?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):283-290
- Augusta Arruda
,
- Mariana Ormonde
,
- Sarah Stokreef
,
- Beatriz Fraga
,
- Catarina Franco
,
- Catarina Dâmaso
,
- Ana Lima
Visualizações174Ver maisAbstract
Objective
Cesarean section (CS) delivery, especially without previous labor, is associated with worse neonatal respiratory outcomes. Some studies comparing neonatal outcomes between term infants exposed and not exposed to antenatal corticosteroids (ACS) before elective CS revealed that ACS appears to decrease the risk of respiratory distress syndrome (RDS), transient tachypnea of the neonate (TTN), admission to the neonatal intensive care unit (NICU), and the length of stay in the NICU.
Methods
The present retrospective cohort study aimed to compare neonatal outcomes in infants born trough term elective CS exposed and not exposed to ACS. Outcomes included neonatal morbidity at birth, neonatal respiratory morbidity, and general neonatal morbidity. Maternal demographic characteristics and obstetric data were analyzed as possible confounders.
Results
A total of 334 newborns met the inclusion criteria. One third of the population study (n=129; 38.6%) received ACS. The present study found that the likelihood for RDS (odds ratio [OR]=1.250; 95% confidence interval [CI]: 0.454-3.442), transient TTN (OR=1.,623; 95%CI: 0.556-4.739), and NIUC admission (OR=2.155; 95%CI: 0.474-9.788) was higher in the ACS exposed group, although with no statistical significance. When adjusting for gestational age and arterial hypertension, the likelihood for RDS (OR=0,732; 95%CI: 0.240-2.232), TTN (OR=0.959; 95%CI: 0.297–3.091), and NIUC admission (OR=0,852; 95%CI: 0.161-4.520) become lower in the ACS exposed group.
Conclusion
Our findings highlight the known association between CS-related respiratory morbidity and gestational age, supporting recent guidelines that advocate postponing elective CSs until 39 weeks of gestational age.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Augusta Arruda
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Editorial07/08/2023
Racism as a Social Determinant of Health in Brazil in the COVID-19 Pandemic and Beyond
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):221-224
Visualizações174This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialRacism as a Social Determinant of Health in Brazil in the COVID-19 Pandemic and Beyond
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):221-224
Visualizações174The World Health Organization (WHO) defines disparity as the unnecessary, avoidable, and unfair treatment of two groups based on identified differences. Racial disparities refer to the different treatment of distinct subgroups of people based on differences without any scientifically proven biological reason.Growing evidence indicates that ethnic and racial disparities permeate health-related issues, and structural racism […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original10/07/2023
Qualidade de vida e condições de depressão em mulheres com diabetes gestacional durante a gravidez e o período pós-parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(2):065-073
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Artigo OriginalQualidade de vida e condições de depressão em mulheres com diabetes gestacional durante a gravidez e o período pós-parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(2):065-073
Visualizações107Ver maisResumo
Objetivo
O estudo foi realizado para determinar a qualidade de vida e depressão de mulheres com diabetes gestacional durante a gravidez e período pós-parto.
Métodos
100 gestantes com diabetes gestacional e 100 gestantes saudáveis incluídas no presente estudo. Os dados foram obtidos de mulheres grávidas no terceiro trimestre que concordaram em participar do estudo. Os dados foram coletados durante o terceiro trimestre e seis a oito semanas após o nascimento do bebê. Os dados foram obtidos por meio do formulário de características sociodemográficas formulário de coleta de dados pós-parto MOS 36 Item Short Form Health Survey e Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CESD).
Resultados
A idade média das gestantes com diabetes gestacional no estudo foi igual à idade média das gestantes saudáveis. O escore CESD de gestantes com diabetes gestacional foi de 26 77 ± 4 85 enquanto o escore correspondente foi de 25 19 ± 4 43 para mulheres saudáveis. Além disso o escore no pós-parto foi de 32 47 ± 5 94 para gestantes com diabetes gestacional e 35 47 ± 8 33 para gestantes saudáveis. Os escores do CESD foram maiores do que o ponto de corte de 16 em ambos os grupos e os escores médios aumentaram durante o período pós-parto.
Conclusão
Durante o período pós-parto a qualidade de vida de gestantes com diabetes gestacional foi mais afetada negativamente do que gestantes saudáveis. Os sintomas depressivos de mulheres com diabetes gestacional e gravidez saudável foram elevados na gravidez e nos períodos pós-parto.
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Artigo Original10/07/2023
A relação entre a densitometria mineral óssea e o índice de adiposidade visceral em mulheres na pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(2):082-088
Visualizações97This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalA relação entre a densitometria mineral óssea e o índice de adiposidade visceral em mulheres na pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(2):082-088
Visualizações97Resumo
Objetivo
O objetivo foi comparar os níveis de índice de adiposidade visceral (IVA) em pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal osteopenia e osteoporose.
Métodos
Cento e vinte mulheres na pós-menopausa (40 com DMO normal 40 com osteopenia e 40 com osteoporose) com idades entre 50 e 70 anos foram incluídas no estudo. Para o sexo feminino o VAI foi calculado pela fórmula (circunferência da cintura [CC]/[36 58 + (1 89 x índice de massa corporal (IMC))]) x (1 52/lipoproteína de alta densidade [HDL]-colesterol [mmol/L]) x (triglicerídeo [TG]/0 81 [mmol/L]).
Resultados
O tempo de menopausa desde o início foi semelhante em todos os grupos. A circunferência da cintura foi maior naqueles com DMO normal do que nos grupos osteopênicos e osteoporóticos (p = 0 018 e p < 0 001 respectivamente) e também foi maior no grupo osteopênico do que no grupo osteoporótico (p = 0 003) . Altura e peso corporal IMC pressão arterial insulina glicose HDL-colesterol e os níveis de avaliação do modelo de homeostase-resistência à insulina (HOMA-IR) foram semelhantes em todos os grupos. Os níveis de triglicerídeos foram maiores no grupo DMO normal em comparação com o grupo osteoporótico (p = 0 005). O nível de VAI foi detectado como maior naquelas com DMO normal em comparação com as mulheres com osteoporose (p = 0 002). Além disso a análise de correlação mostrou uma correlação positiva entre a absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA) nas pontuações T da coluna CC VAI e uma correlação negativa entre as pontuações T da coluna DXA e a idade.
Conclusão
Em nosso estudo encontramos níveis mais elevados de VAI naquelas com DMO normal em comparação com mulheres com osteoporose. Consideramos que novos estudos com maior tamanho amostral serão benéficos na elucidação da entidade.
Palavras-chave: absortometria de raio X de dupla energiaDensidade mineral ósseaíndice de adiposidade visceralObesidadeOsteoporose pós-menopausaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original09/10/2023
Recomendações para o rastreio do câncer de mama do colégio brasileiro de radiologia e diagnóstico por imagem, sociedade brasileira de mastologia e associação da federação brasileira de ginecologia e obstetrícia
- Linei Augusta Brolini Delle Urban
,
- Luciano Fernandes Chala
,
- Ivie Braga de Paula
,
- Selma di Pace Bauab
,
- Marcela Brisighelli Schaefer
,
[ … ], - João Emílio Peixoto
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Artigo OriginalRecomendações para o rastreio do câncer de mama do colégio brasileiro de radiologia e diagnóstico por imagem, sociedade brasileira de mastologia e associação da federação brasileira de ginecologia e obstetrícia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(8):480-488
- Linei Augusta Brolini Delle Urban
,
- Luciano Fernandes Chala
,
- Ivie Braga de Paula
,
- Selma di Pace Bauab
,
- Marcela Brisighelli Schaefer
,
- Ana Lúcia Kefalás Oliveira
,
- Carlos Shimizu
,
- Tatiane Mendes Gonçalves de Oliveira
,
- Paula de Camargo Moraes
,
- Beatriz Medicis Maranhão Miranda
,
- Flávia Engel Aduan
,
- Salete de Jesus Fonseca Rego
,
- Ellyete de Oliveira Canella
,
- Henrique Lima Couto
,
- Gustavo Machado Badan
,
- José Luis Esteves Francisco
,
- Thaís Paiva Moraes
,
- Rosangela Requi Jakubiak
,
- João Emílio Peixoto
Visualizações123Ver maisResumo
Objetivo
Apresentar a atualização das recomendações do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Sociedade Brasileira de Mastologia e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia para o rastreamento do câncer de mama no Brasil.
Métodos
Foram pesquisadas evidências científicas publicadas nas bases de dados Medline EMBASE Biblioteca Cochrane EBSCO CINAHL e Lilacs entre janeiro de 2012 e julho de 2022. As recomendações foram baseadas nessas evidências por consenso do comitê de especialistas das três entidades.
Recomendações
A mamografia anual é recomendada para mulheres com risco habitual entre 40 e 74 anos. Acima de 75 anos deve ser reservado para aqueles com expectativa de vida superior a sete anos. Mulheres com risco maior do que o normal incluindo aquelas com mamas densas com história pessoal de hiperplasia lobular atípica carcinoma lobular in situ clássico hiperplasia ductal atípica tratamento para câncer de mama ou irradiação de tórax antes dos 30 anos ou ainda portadoras de doença genética mutação ou com forte histórico familiar beneficiam-se de triagem complementar e devem ser considerados individualmente. A tomossíntese é uma forma de mamografia e deve ser considerada na triagem sempre que acessível e disponível.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Linei Augusta Brolini Delle Urban
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Artigo Original09/10/2023
Sludge amniótico e prematuridade: revisão sistemática e metanálise
- Gabriel Duque Pannain
,
- Ana Maria Gomes Pereira
,
- Maria Luiza Toledo Leite Ferreira da Rocha
,
- Reginaldo Guedes Coelho Lopes
Visualizações121This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalSludge amniótico e prematuridade: revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(8):489-498
- Gabriel Duque Pannain
,
- Ana Maria Gomes Pereira
,
- Maria Luiza Toledo Leite Ferreira da Rocha
,
- Reginaldo Guedes Coelho Lopes
Visualizações121Ver maisResumo
Objetivo
Realizar revisão sistemática e metanálise de estudos que avaliaram os desfechos maternos, fetais e neonatais em gestantes de gravidez única, após concepção espontânea, e com o diagnóstico de sludge amniótico antes de 37 semanas de idade gestacional.
Fontes dos dados
Realizou-se uma pesquisa nas bases de dados PubMed, Cochrane, Bireme e Teses até junho de 2022.
Seleção dos estudos
Usando as palavras-chave intra-amniotic sludge ou fluid sludge ou echogenic particles, foram encontrados 263 artigos, 132 dos quais eram duplicatas, e 70 foram descartados por não corresponderem aos critérios de inclusão.
Coleta de dados
Os artigos encontrados foram analisados por 2 revisores; 61 foram selecionados para análise de texto completo, 18 foram incluídos em uma análise qualitativa e 14, em uma análise quantitativa.
Síntese dos dados
Entre os desfechos maternos analisados, houve aumento do risco de trabalho de parto prematuro (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1.45–2.03), rotura prematura de membranas ovulares (IC95%: 1.99–3.79), e corioamnionite clínica (IC95%: 1.41–6.19) e histológica (IC95%: 1.75–3.12). Em relação aos desfechos fetais, houve aumento significativo do risco de morbidade (IC95%: 1.80–3.17), mortalidade (IC95%: 1.14–18.57), admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal (IC95%: 1.17–1.95) e sepse neonatal (IC95%: 2.29–7.55).
Conclusão
Os resultados do presente estudo indicam que a presença de sludge amniótico é um marcador de risco para parto prematuro. Apesar da heterogeneidade dos estudos analisados, até mesmo em pacientes com outros fatores de risco para prematuridade, como colo curto e trabalho de parto prematuro anterior, a presença de sludge amniótico aumenta o risco de trabalho de parto prematuro na gestação. Além do mais, a antibioticoterapia parece ser um tratamento para o sludge amniótico, e pode ser capaz de prolongar a gravidez.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT02/04/2024
Use of hormones and risk of venous thromboembolism
- Venina Isabel Poço Viana Leme de Barros
,
- André Luiz Malavasi Longo de Oliveira
,
- Denis Jose do Nascimento
,
- Eduardo Zlotnik
,
- Marcelo Melzer Teruchkin
,
[ … ], - Paulo Francisco Ramos Margarido
Visualizações848This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTUse of hormones and risk of venous thromboembolism
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-FPS02
- Venina Isabel Poço Viana Leme de Barros
,
- André Luiz Malavasi Longo de Oliveira
,
- Denis Jose do Nascimento
,
- Eduardo Zlotnik
,
- Marcelo Melzer Teruchkin
,
- Marcos Arêas Marques
,
- Paulo Francisco Ramos Margarido
Visualizações848Ver maisKey points
•The risk of venous thromboembolism (VTE) is not increased in women using long-acting reversible contraceptive methods (LARCs) with progestogens.
•Oral contraceptives with levonorgestrel or norgestimate confer half the risk of VTE compared to oral contraceptives containing desogestrel, gestodene or drospirenone.
•Progestogen-only pills do not confer an increased risk of VTE.
•Women using transdermal contraceptive patches and combined oral contraceptives (COCs) are at an approximately eight times greater risk of VTE than non-users of hormonal contraceptives (HCs), corresponding to 9.7 events per 10,000 women/years.
•Vaginal rings increase the risk of VTE by 6.5 times compared to not using HC, corresponding to 7.8 events per 10,000 women/years.
•Several studies have demonstrated an increased risk of VTE in transgender individuals receiving hormone therapy (HT).
•Hormone therapy during menopause increases the risk of VTE by approximately two times, and this risk is increased by obesity, thrombophilia, age over 60 years, surgery and immobilization.
•The route of estrogen administration, the dosage and type of progestogen associated with estrogen may affect the risk of VTE in the climacteric.
•Combined estrogen-progesterone therapy increases the risk of VTE compared to estrogen monotherapy.
•Postmenopausal HT increases the risk of thrombosis at atypical sites.
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Relato de Caso08/03/2021
Será que grande significa maligno? Leiomioma gigante, porém benigno: Relato de caso e revisão de literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):66-71
Visualizações162This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Relato de CasoSerá que grande significa maligno? Leiomioma gigante, porém benigno: Relato de caso e revisão de literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(1):66-71
Visualizações162Ver maisResumo
Leiomioma uterino é o tumor benigno ginecológico de maior prevalência. Ele afeta mais de 80% das mulheres no mundo e, deste grupo, mais de 50% podem ser assintomáticas. Contudo, miomas de grande volume podem ser associados com sintomas de compressão extrínseca, e a maioria dos casos não apresentam células atípicas. Nós apresentamos o caso de uma mulher de 49 anos que foi submetida a histerectomia total abdominal de um espécime de 13,5 quilos sem malignidades ao exame histopatológico. Também revisamos a literatura sobre leiomiomas uterinos de grande volume e sua repercussão clínica. Concluímos que grandes volumes nem sempre representam um risco relacionado à malignidade; contudo, estudos moleculares futuros são necessários para investigar leiomiomas uterinos gigantes.
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Artigo Original01/10/2015
Validação do Body Image Relationship Scale para mulheres com câncer de mama
- Elisabeth Meloni Vieira,
- Manoel Antônio Dos Santos,
- Daniela Barsotti Santos,
- Marina Pasquali Marconato Mancini,
- Hayala Cristina Cavenague De Souza, [ … ],
- Gleici Da Silva Castro Perdoná
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Artigo OriginalValidação do Body Image Relationship Scale para mulheres com câncer de mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):473-479
DOI 10.1590/SO100-720320150005354
- Elisabeth Meloni Vieira,
- Manoel Antônio Dos Santos,
- Daniela Barsotti Santos,
- Marina Pasquali Marconato Mancini,
- Hayala Cristina Cavenague De Souza,
- Jorge Luis Bazan,
- Gleici Da Silva Castro Perdoná
Visualizações53Ver maisResumo
OBJETIVO
Validar o instrumento Body Image Relationship Scale (BIRS) em mulheres brasileiras acometidas pelo câncer de mama
MÉTODOS
O instrumento foi aplicado por entrevistadoras treinadas em 139 usuárias do Sistema Único de Saúde que foram submetidas aos tratamentos do câncer entre 2006 e 2010. O instrumento foi aferido considerando-se a consistência interna e a confiabilidade. Para efeito de comparação as técnicas de análise fatorial utilizadas no artigo original foram aplicadas
RESULTADOS
O valor de correlação Spearman-Brown foi 0,8, o que indica alto nível de confiabilidade, e o alfa de Cronbach encontrado foi 0,9, indicando alto nível de consistência interna. A análise fatorial mostrou que quatro questões não tinham poder discriminatório e carga fatorial baixa e outras cinco foram realocadas em outros domínios. Dessa forma, foi aplicada e mostrou variabilidade semelhante ao instrumento original
CONCLUSÃO
A versão brasileira do BIRS, renomeada como Escala de Relacionamento e Imagem Corporal (ERIC), apresentou evidências de adequada confiabilidade e consistência interna, o que torna esse instrumento recomendável para aplicação em mulheres brasileiras com câncer de mama, apesar de alguns poucos limites
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Artigo Original01/10/2015
Prevalência da lesão HPV induzida em canal anal de mulheres com neoplasia intraepitelial cervical 2 e 3: um estudo de corte transversal
- Sandra de andrade heráclio,
- Thaís antunes de araujo,
- Alex sandro rolland souza,
- Kristiane cahen,
- Sergio ferreira lima junior, [ … ],
- Melania maria ramos amorim
Visualizações52This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPrevalência da lesão HPV induzida em canal anal de mulheres com neoplasia intraepitelial cervical 2 e 3: um estudo de corte transversal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):480-485
DOI 10.1590/SO100-720320150005279
- Sandra de andrade heráclio,
- Thaís antunes de araujo,
- Alex sandro rolland souza,
- Kristiane cahen,
- Sergio ferreira lima junior,
- Paulo roberto eleutério de souza,
- Melania maria ramos amorim
Visualizações52OBJETIVO:
Determinar a prevalência da lesão anal induzida por HPV em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical grau 2/3 (NIC2/3).
MÉTODOS:
Estudo transversal, realizado no período de dezembro de 2008 a junho de 2009, no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo apenas mulheres com diagnóstico de NIC2/3 confirmado por biópsia e excluídas aquelas que não realizaram exame na primeira visita. As amostras para identificação do DNA de HPV anal por PCR e citologia anal foram coletadas com escovinha endocervical. A biópsia anal foi realizada nos casos de citologia anal anormal ou alterações maiores na anuscopia de alta resolução (AAR).
RESULTADOS:
Das AARs, 32,1% (n=37/115) foram normais e 63,5% (n=73/115) exibiram epitélio acetobranco. Vinte e dois por cento das citologias anais (n=26/115) foram anormais. Dentre elas, 12,2% (14/26) corresponderam à lesão intraepitelial anal de baixo grau e 3,4% (n=4/26), a lesão intraepitelial anal de alto grau. Foram realizadas 22 biópsias, das quais 13,7% (n=3/22) tiveram diagnóstico de neoplasia intraepitelial anal (NIA2) e 9% (n=2/22), NIA 3. Identificou-se 72,1% (n=83/115) de DNA do HPV nas amostras.
CONCLUSÃO:
Mulheres com NIC2/3 apresentam elevada prevalência de infecção por HPV e lesão HPV induzida em canal anal.
Palavras-chave: Canal anal/citologiaCanal anal/lesõesNeoplasia intraepitelial cervicalPapillomaviridaeVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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