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Artigo Original05/04/1998
Estudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
Visualizações53This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalEstudo comparativo entre misoprostol e placebo para o amadurecimento cervical e indução do parto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):457-462
DOI 10.1590/S0100-72031998000800005
Visualizações53Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da aplicação intravaginal de misoprostol para amadurecimento cervical e indução do parto em gravidez a termo quando comparado com placebo.Pacientes e Métodos: cinqüenta e uma mulheres com gestação de alto risco, a termo, e cérvix imatura foram alocadas em estudo duplo cego para aplicação de misoprostol intravaginal (40 mg de 4/4 h) ou placebo intravaginal (4/4 h). Resultados: entre as 51 pacientes estudadas, 32 receberam misoprostol e 19 receberam placebo. Os grupos foram homogêneos quanto à idade materna, idade gestacional, paridade e indicação para indução (p > 0,05). No grupo Misoprostol observamos 87,5% de eficácia e no grupo placebo 21,1% de eficácia (p=0,0000087). Em relação à via de parto, no grupo Misoprostol 75% dos partos foram vaginais e 25% cesáreos, Já no grupo placebo, apenas 32% foram partos vaginais e 68% cesáreos (p = 0,0059). O Apgar neonatal foi semelhante em ambos grupos. Conclusão: misoprostol se apresentou extremamente eficaz e seguro no amadurecimento cervical e indução do parto, surgindo como nova opção em obstetrícia em gestações de alto risco, a termo, com cérvix imatura e com necessidade de resolução do parto a curto prazo.
Palavras-chave: Gestação de alto riscoParto InduzidoProstaglandinaResolução da gravidezTrabalho de partoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Folato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
Visualizações79This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFolato, vitamina B12 e ferritina sérica e defeitos do tubo neural
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):449-453
DOI 10.1590/S0100-72031998000800004
Visualizações79Objetivo: verificar os níveis de folatos, vitamina B12 e ferritina em pacientes cujos fetos apresentaram defeitos de tubo neural (DTN). O folato sangüíneo e a vitamina B12 atuam como cofatores para as enzimas envolvidas na biossíntese do DNA. A interrupção deste processo pode impedir o fechamento do tubo neural. A suplementação vitamínica contendo folato pode reduzir as taxas de ocorrência de defeitos de tubo neural, embora exista a preocupação de que esta prevenção possa mascarar a deficiência de vitamina B12. Métodos: dosagens de vitamina B12 e ferritina pelo método de enzimaimunoensaio com micropartículas e a dosagens de ácido fólico pelo método de captura iônica (IMx ABBOTT). Resultados: a porcentagem de gestantes com deficiência de vitamina B12 (níveis séricos < 150 pg/ml) foi de 11,8%. Não houve nenhum caso de deficiência de folato (níveis séricos < 3,0 ng/ml). A prevalência de gestantes com deficiência nos estoques de ferro foi de 47,1% (níveis séricos < 12 ng/ml). Conclusões: com os resultados encontrados neste estudo (prevalência de 11,8% de deficientes em vitamina B12 e 0% de deficiência de folato), sugerimos que a suplementação se realize após a determinação da vitamina B12 sérica.
Palavras-chave: Ácido fólicoDefeitos do tubo neuralMalformações fetaisPré-natalSuplementação vitamínicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original05/04/1998
Índice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano, [ … ],
- Rogério Braga Molinari
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Artigo OriginalÍndice de líquido amniótico: variabilidade inter e intra-observador
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):443-448
DOI 10.1590/S0100-72031998000800003
- Marcelo Braga Molinari,
- Francisco Mauad Filho,
- José Eduardo Chúfalo,
- Adilson Cunha Ferreira,
- Paulo Ricardo Pagnano,
- Manoel Britto Bürgos,
- Rogério Braga Molinari
Visualizações56Ver maisObjetivo: demonstrar a variação interobservador da medida ultra-sonográfica do índice de líquido amniótico (ILA) e da medida da área dos bolsões, bem como realizar uma comparação entre estes dois parâmetros. Além disto, procurou-se estabelecer a variação intra-observador existente na medição deste índice. Métodos: foram estudados os valores do ILA, como descrito por Phelan et al.18 , de um grupo de oitenta gestantes, consideradas clinicamente normais, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica Ribeirão Preto e no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP – USP). Todas as gestantes apresentavam idade gestacional acima de 24 semanas. Deste grupo, cinqüenta pacientes submeteram-se à avaliação do ILA por cinco ultra-sonografistas diferentes, com o uso do mesmo equipamento e no mesmo período de tempo, procurando-se estabelecer a variação interobservador deste índice. Além disto, foi realizada a medida planimétrica da área por parte de dois destes cinco ultra-sonografistas escolhidos aleatoriamente, na tentativa de verificar a variação interobservador na medida da área. Outro grupo composto por trinta gestantes foi avaliado por um mesmo observador ultra-sonografista na tentativa de se realizar a avaliação da variação intra-observador na medição do ILA. Resultados: observamos uma variação interobservador significante na medição do ILA e significante na medição da área. Não obstante, a variação intra-observador na medida do ILA foi considerada não-significante. Houve uma correlação entre as medidas do ILA e da área. Conclusões: o ILA apresenta maior aplicabilidade em relação à medida da área, além da maior facilidade de obtenção.
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Artigo Original05/04/1998
Complicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
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Artigo OriginalComplicações perinatais em gestantes com e sem vaginose bacteriana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):437-441
DOI 10.1590/S0100-72031998000800002
- José Antônio Simões,
- Paulo César Giraldo,
- José Guilherme Cecatti,
- Rodrigo P. S. Camargo,
- Aníbal Faúndes
Visualizações53Objetivos:comparar a freqüência de trabalho de parto prematuro (TPP), prematuridade, rotura prematura de membranas (RPM) e RN de baixo peso (< 2.500 g) em gestantes com Vaginose Bacteriana (VB). Verificar a validade da investigação rotineira de VB durante o pré-natal. Métodos:foram estudadas 217 mulheres com idade gestacional entre 28 e 32 semanas (35 com VB e 182 sem VB). O diagnóstico de VB foi realizado por meio dos critérios clínicos de Amsel. Os dados foram analisados através do teste de chi² , exato de Fisher, Mann-Whitney e Risco Relativo. Resultados:as incidências de TPP, prematuridade, RPM e baixo-peso ao nascimento foram maiores no grupo de gestantes com VB do que no grupo-controle (29,4% vs 3,8%; 28,6% vs 3,3%; 22,9% vs 10,4%; 20,0% vs 3,3%, respectivamente). As médias da idade gestacional e do peso ao nascer foram significativamente menores nos recém-nascidos das mães portadoras de VB (265,8 dias vs 279,9 dias; 2.958 g vs 3.294 g, respectivamente). Conclusões:todas as complicações perinatais estudadas estiveram significativamente associadas com a presença de VB não-tratada durante a gestação. Portanto, sugerimos que se deve incluir o diagnóstico e o tratamento adequados da VB na rotina de atendimento pré-natal nos serviços de obstetrícia, pois tal medida poderá ser efetiva na redução destas complicações perinatais.
Palavras-chave: Complicações da gravidezInfecçõesPrematuridadeRutura prematura de membranasVulvovaginiteVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial05/04/1998
Porquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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EditorialPorquê o título de especialista em ginecologia e obstetrícia da FEBRASGO?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(8):435-435
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Resumo De Tese04/04/1998
Estudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
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Resumo De TeseEstudo Prospectivo, Comparativo da Isradipina e Atenolol no Tratamento de Gestantes Hipertensas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):578-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000008
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Resumo De Tese04/04/1998
A Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
Resumo
Resumo De TeseA Placenta da Gestante Diabética
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-577
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Resumo De Tese04/04/1998
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
Resumo
Resumo De TeseMonitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação: Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):577-578
DOI 10.1590/S0100-72031998001000007
Visualizações49Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa) em Pacientes com Doença Hipertensiva Específica da Gestação. Correlação dos Achados com o Grau de Proteinúria[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original07/02/2006
Expressão dos protooncogenes c-fos, c-myc e c-jun em miométrio normal e mioma humanos
- Ana Luiza Ferrari,
- Maria Flávia Marques Robeiro,
- Mateus Reche,
- Ilma S. Brum,
- Maria Beatriz Kohek, [ … ],
- Edison Capp
Visualizações52This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalExpressão dos protooncogenes c-fos, c-myc e c-jun em miométrio normal e mioma humanos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):590-595
DOI 10.1590/S0100-72032006001000004
- Ana Luiza Ferrari,
- Maria Flávia Marques Robeiro,
- Mateus Reche,
- Ilma S. Brum,
- Maria Beatriz Kohek,
- Helena von Eye Corleta,
- Edison Capp
Visualizações52Ver maisOBJETIVO: Comparar a expressão gênica (mRNA) e protéica dos protooncogenes c-fos, c-myc e c-jun em miométrio normal e mioma humanos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo caso-controle. O material foi coletado de 12 pacientes submetidas a histerectomia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A expressão do mRNA específico para c-myc, c-fos, c-jun e beta-microglobulina foi avaliada pela técnica de RT-PCR, utilizando primers específicos para cada gene. A expressão protéica destes protooncogenes foi avaliada através de Western blot com anticorpos específicos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa para expressão gênica desses protooncogenes entre miométrio normal e mioma (c-myc: 0,87 ± 0,08 vs 0,87 ± 0,08, p = 0,952; c-fos: 1,10 ± 0,17 vs 1,01 ± 0,11, p = 0,21; c-jun: 1,03 ± 0,12 vs 0,96 ± 0,09, p = 0,168, respectivamente). Não houve diferença significativa para expressão protéica desses protooncogenes entre miométrio normal e mioma (c-myc: 1,36 ± 0,48 vs 1,53 ± 0,29, p = 0,569; c-fos: 8,85 ± 5,5 vs 6,56 ± 4,22, p = 0,434; e c-jun: 6,47 ± 3,04 vs 5,42 ± 2,03, p = 0,266, respectivamente). CONCLUSÃO: A expressão gênica (transcrição) e a expressão protéica (tradução) dos protooncogenes c-myc, c-fos e c-jun em mioma e miométrio normal são semelhantes.
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Artigo Original11/03/2007
Neovaginoplastia com membrana amniótica na síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser
- Bruno Ramalho de Carvalho,
- Rosana Maria dos Reis,
- Marcos Dias de Moura,
- Lúcia Alves da Silva Lara,
- Antônio Alberto Nogueira, [ … ],
- Rui Alberto Ferriani
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Artigo OriginalNeovaginoplastia com membrana amniótica na síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(12):619-624
DOI 10.1590/S0100-72032007001200004
- Bruno Ramalho de Carvalho,
- Rosana Maria dos Reis,
- Marcos Dias de Moura,
- Lúcia Alves da Silva Lara,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Rui Alberto Ferriani
Visualizações49Ver maisOBJETIVO: avaliar resultados da neovaginoplastia com utilização de enxerto amniótico humano em pacientes portadoras da síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH). MÉTODOS: o estudo foi uma análise retrospectiva de uma série de 28 casos de pacientes com síndrome de MRKH, tratadas entre 1990 e 2003. As pacientes foram atendidas no Ambulatório de Ginecologia Infanto-Puberal (AGIP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), sendo submetidas a neovaginoplastia pela técnica de McIndoe e Bannister modificada pela utilização de enxerto de membrana amniótica humana. Foram avaliadas epitelização, amplitude e profundidade das neovaginas com sete e 40 dias do procedimento e, no pós-operatório tardio, a satisfação das pacientes, a presença de desconforto e dispareunia às relações sexuais. RESULTADOS: no pós-operatório, sete pacientes (25%) apresentaram estenose vaginal. Destas, seis foram submetidas a nova intervenção cirúrgica, uma teve encurtamento da neovagina, corrigido com o uso de exercícios com molde vaginal, três (10,7%) tiveram fístula retovaginal, uma (3,6%) fístula uterovesical e uma (3,6%) teve excesso de pele no intróito vaginal – todas corrigidas com êxito com nova cirurgia. Quatro pacientes (14,3%) apresentaram infecção do trato urinário. Dois meses após a cirurgia, 11 de 19 pacientes (57,8%) apresentaram atividade sexual satisfatória e 42% relataram dispareunia e, no período máximo de quatro anos, 20/21 pacientes (95,2%) tiveram atividade sexual satisfatória e 4,8% dispareunia. CONCLUSÕES: o enxerto de membrana amniótica é uma boa opção no tratamento da agenesia vaginal. O acompanhamento perioperatório envolve questões educacionais, de orientação quanto ao uso do molde e em relação à sexualidade da paciente, com vistas à redução das queixas de coito disfuncional na presença de evolução cirúrgica favorável e neovagina de aspecto adequado.
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Artigo Original29/07/2009
Evolução temporal dos estádios do câncer de mama ao diagnóstico em um registro de base populacional no Brasil central
- Edesio Martins,
- Ruffo Freitas-Junior,
- Maria Paula Curado,
- Nilceana Maya Aires Freitas,
- José Carlos de Oliveira, [ … ],
- Carleane Maciel Bandeira e Silva
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Artigo OriginalEvolução temporal dos estádios do câncer de mama ao diagnóstico em um registro de base populacional no Brasil central
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(5):219-223
DOI 10.1590/S0100-72032009000500003
- Edesio Martins,
- Ruffo Freitas-Junior,
- Maria Paula Curado,
- Nilceana Maya Aires Freitas,
- José Carlos de Oliveira,
- Carleane Maciel Bandeira e Silva
Visualizações59Ver maisOBJETIVO: Analisar a mudança temporal do estádio clínico do câncer de mama ao diagnóstico em mulheres residentes em Goiânia entre 1989 e 2003. MÉTODOS: estudo retrospectivo, utilizando-se a base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia. As variáveis estudadas foram: idade, diagnóstico histológico, localização do tumor, tipo histológico e estádio clínico da doença. O período estudado foi dividido em três quinquênios: de 1989 a 1993, de 1994 a 1998 e de 1999 a 2003. Utilizou-se o teste Z para comparação das frequências da extensão ao diagnóstico por quinquênio. RESULTADOS: foram identificados 3.204 casos de câncer de mama. A média de idade foi de 56 anos (dp±16 anos). Quanto ao estádio da doença, evidenciou-se que 45,6% dos casos eram localizados na mama, com aumento de 19,2% entre o primeiro e o terceiro quinquênio (p<0,001; IC95%=0,14-0,23) e 10,2% de casos eram metastáticos, Entretanto, foi observada uma redução de 17,7% para os casos metastáticos no mesmo período (p<0,001; IC95%=0,14-0,21). A taxa de casos in situ entre 1989 e 1993 foi de 0,2%, aumentando para 6,2% em 1999-2003 (p<0,001; IC95%=4,9-7,4). CONCLUSÃO: observou-se um aumento dos casos de carcinoma in situ e de carcinomas invasores localizados somente na mama em detrimento de uma redução dos casos com metástases linfonodais e à distância.
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Artigo Original30/10/2009
Índices de resistência nas artérias ovariana e uterina na fase lútea média em portadoras de esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):427-432
Resumo
Artigo OriginalÍndices de resistência nas artérias ovariana e uterina na fase lútea média em portadoras de esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(9):427-432
DOI 10.1590/S0100-72032009000900002
Visualizações46OBJETIVO: avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial ovariano, uterino e na periferia do corpo lúteo, na fase lútea média do ciclo menstrual. MÉTODOS: em estudo observacional com corte transversal, 28 portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHEO), um grupo similar de 28 pacientes não operadas (EHENO) e 29 voluntárias sadias (VS) foram submetidas à doplerfluxometria na fase lútea média do ciclo menstrual. O índice de resistência (RI) de Pourcelot foi usado como referência RI=[(S-D)/S], em que S significa o pico de velocidade sistólica, e D, o fim da diástole. Escolhia-se o melhor traçado no ramo ascendente da artéria uterina, na artéria ovariana, quando acessível, ou na artéria intraovárica. Quando da existência de corpo lúteo, o RI era medido na periferia do mesmo. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre os grupos no que diz respeito às médias dos índices de resistência das artérias ovarianas (Kruskal-Wallis-p=0,50). Foi observada a tendência de que a média dos índices de resistência da artéria uterina direita fosse maior no grupo de EHENO (Kruskal-Wallis-p<0,07); todavia, foi similar no que diz respeito à artéria uterina esquerda (Kruskal-Wallis-p=0,14). Índices de resistência arterial significativamente mais baixos foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com os índices das artérias ovarianas contra laterais em todos os grupos (Mann-Whitney-p<0,0001). CONCLUSÕES: não se demonstrou diferença entre os grupos no que diz respeito aos índices de resistência das artérias ovarianas e uterinas. A hipertensão porta em portadoras de doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica não altera o fenômeno natural de diminuição do índice de resistência arterial no ovário no qual ocorre a ovulação.
Palavras-chave: ArtériasCiclo menstrualCorpo lúteo Resistência vascularFase lúteaFluxo sanguíneo regionalSchistosoma mansoniUltrassonografia doppler em coresVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original15/03/2012
Avaliação de uma estratégia para ampliar a adesão ao rastreamento do câncer de mama no Nordeste brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(2):86-91
Visualizações50This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAvaliação de uma estratégia para ampliar a adesão ao rastreamento do câncer de mama no Nordeste brasileiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(2):86-91
DOI 10.1590/S0100-72032012000200008
Visualizações50OBJETIVO: Avaliar as ações do Programa “Um Beijo Pela Vida”, desenvolvido em um município do Nordeste brasileiro visando ampliar a adesão ao rastreamento do câncer de mama em mulheres cadastradas pela Estratégia Saúde da Família. MÉTODOS: Utilizou-se abordagem quantitativa para avaliar a cobertura das ações de rastreamento nas mulheres com 40 anos de idade ou mais. Foi realizada busca ativa das mulheres por agentes comunitários de saúde das nove Equipes de Saúde da Família do município. Os percentuais das mulheres submetidas ao exame clínico das mamas e à mamografia; de exames na faixa etária recomendada pelo Programa; da classificação das lesões mamográficas, de acordo com o BI-RADS®; das mulheres que receberam encaminhamento para diagnóstico e tratamento e o número de casos de câncer de mama detectados foram colhidos por meio de um questionário estruturado, analisados pelo programa EPI-INFO TM e confrontados a padrões previamente fixados. RESULTADOS: Foram incluídas 3.608 mulheres, correspondendo a 68,4% da população-alvo inscrita na Estratégia Saúde da Família. As taxas de cobertura do exame clínico das mamas para mulheres de 40 a 49 anos e da mamografia para mulheres de 50 a 69 anos foram de 58,9 e 56,7%, respectivamente. As mulheres com lesões mamográficas altamente suspeitas foram submetidas à punção por agulha fina ou por agulha grossa (100%). Seis casos novos de câncer foram detectados. Foram cumpridos 80% dos padrões analisados. CONCLUSÕES: A avaliação das ações do Programa aponta para sua adequação, considerando-se o grau de cumprimento das exigências previamente definidas.
Palavras-chave: Avaliação em saúdeCobertura de serviços de saúdeFidelidade a diretrizesNeoplasias da mamaProgramas de rastreamentoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso02/08/1999
Peritonite meconial como diagnóstico diferencial de ascite fetal: relato de caso
- Melania Maria Ramos de Amorim,
- Paulo Carvalho Vilela,
- Luiz Carlos Santos,
- Gilliatt Hanois Falbo Neto,
- Ozanil Cursino, [ … ],
- Karina Maria Azevedo Bitencourt
Visualizações40This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Relato de CasoPeritonite meconial como diagnóstico diferencial de ascite fetal: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(6):353-357
DOI 10.1590/S0100-72031999000600009
- Melania Maria Ramos de Amorim,
- Paulo Carvalho Vilela,
- Luiz Carlos Santos,
- Gilliatt Hanois Falbo Neto,
- Ozanil Cursino,
- Fernando Amaral,
- Karina Maria Azevedo Bitencourt
Visualizações40Ver maisIntrodução: a peritonite meconial, como resultado da perfuração intestinal fetal, apresenta baixa incidência (1:30.000 nascimentos) e elevada mortalidade (em torno de 50%). Os achados ecográficos pré-natais incluem ascite e calcificações intra-abdominais. Há evidências de que o diagnóstico pré-natal possa melhorar o prognóstico pós-natal. Relato do Caso: R.C.M.S., 22 anos, II gesta O para, realizou ultra-sonografia em 02/12/98 com diagnóstico de ascite fetal. Fez investigação para hidropisia fetal, afastando-se causas imunes e não-imunes. Foram realizados ecografias seriadas em que se manteve a imagem de ascite fetal acentuada, sem calcificações. Parto normal em 02/01/99, com 36 semanas, observando-se volumoso poliidrâmnio. Recém-nascido do sexo feminino pesando 2.670 gramas, com sinais de desconforto respiratório, abdome distendido e com petéquias. Apresentou aumento progressivo da distensão abdominal, palpação de massa pétrea no hipocôndrio direito e eliminação de muco branco ao toque retal. Raios-x em 04/01/99 com imagem de extensas calcificações abdominais, distensão de alças intestinais e ausência de gás na ampola retal. Hipótese diagnóstica de peritonite meconial. Indicada laparotomia exploradora em 04/01/99, encontrando-se volumoso cisto meconial e atresia ileal, realizando-se lise de aderências e ileostomia em dupla boca. Evolução satisfatória nos primeiros dias de pós-operatório, complicada posteriormente por quadro séptico, verificando-se o óbito neonatal em 09/01/99. Conclusão: a peritonite meconial deve ser lembrada no diagnóstico diferencial das causas de ascite fetal. O diagnóstico pré-natal no presente caso poderia ter antecipado a indicação cirúrgica, com possível melhora da evolução neonatal.
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Artigo Original02/09/2004
Mudanças na apresentação clínica da gravidez molar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):483-488
Visualizações52This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalMudanças na apresentação clínica da gravidez molar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):483-488
DOI 10.1590/S0100-72032004000600010
Visualizações52OBJETIVO: determinar se a apresentação clínica da mola hidatiforme tem mudado nos últimos anos (1992-1998) quando comparada a registros históricos de controle (1960-1981). MÉTODOS: foram revisadas 80 fichas de pacientes com mola hidatiforme acompanhadas entre 1960-1981 no Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional da Santa Casa da Misericórdia (Rio de Janeiro Brasil) e as de 801 pacientes atendidas entre 1992-1998 no mesmo centro. Foram analisados os seguintes parâmetros: idade, número de gestações, sangramento vaginal, hiperêmese, edema dos membros inferiores, hipertensão arterial, útero grande para a idade gestacional e cistos teca-luteínicos dos ovários. Para análise estatística foram utilizados os testes do qui-quadrado e o cálculo do odds ratio (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: com relação à idade, a ocorrência de mola em pacientes com menos de 15 anos ou mais de 40 foi significativamente mais freqüente no grupo II do que no grupo I; quanto ao número de gestações, a diferença entre os dois grupos só não foi significativa entre aquelas pacientes que gestavam pela terceira e quarta vez. A hipertensão arterial, foi detectada em porcentagem semelhante nos dois grupos e útero grande para a idade gestacional foi mais freqüente no grupo II (41,4 vs 31,2% – p <0,05; OR: 1,5; IC: 1,0-2,3). Todos os outros elementos clínicos foram menos freqüentes no grupo II do que no grupo I. O sangramento vaginal permaneceu o elemento clínico mais freqüente, ocorrendo em 76,9% das pacientes do grupo II e 98,7% das pacientes do grupo I (p < 0,05; OR: 0,04; IC: 0,030,04). Também foram menos freqüente no grupo II quando comparado com grupo I a hiperêmese (36,5% vs 45% - p < 0,05; OR: 0,7; IC: 0,40,9); edema (12,7% vs 20% - p < 0,05; OR: 0,5; IC: 0,30,8); e cistose ovariana (16,4 vs 41,2% - p < 0,05 OR: 0,3; IC: 0,20,4). A ultra-sonografia foi o meio diagnóstico mais comum (89,2%), e o grande responsável pelo rastreio precoce da gravidez molar. CONCLUSÃO: concluiu-se haver diminuição da sintomatologia tradicional nas pacientes com mola hidatiforme quando comparadas a controle histórico, devendo-se o fato ao diagnóstico precoce proporcionado pela ultra-sonografia.
Palavras-chave: Cistos teca-luteínicoDoença trofoblástica gestacionalMola hidatiformeUltra-sonografiaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original19/08/2011
Sulfato de magnésio para neuroproteção fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(6):265-270
Visualizações48This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalSulfato de magnésio para neuroproteção fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(6):265-270
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Artigo de Revisão31/01/2022
Saúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura
- Carmen Amelia Salvador-Pinos
,
- Edson Zangiacomi Martinez
,
- Susana Eulalia Dueñas-Matute
,
- Rosa Romero de Aguinaga
,
- Juan Carlos Jácome
,
[ … ], - Valheria Cárdenas-Morales
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Artigo de RevisãoSaúde do recém-nascido e amamentação durante a pandemia de COVID-19: Uma revisão da literatura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(3):311-318
- Carmen Amelia Salvador-Pinos
,
- Edson Zangiacomi Martinez
,
- Susana Eulalia Dueñas-Matute
,
- Rosa Romero de Aguinaga
,
- Juan Carlos Jácome
,
- Stephanie Michelena-Tupiza
,
- Valheria Cárdenas-Morales
Visualizações109Ver maisResumo
Objetivo
O presente artigo apresenta uma revisão de literatura sobre amicrobiota do leite materno e a influência da epigenética na suscetibilidade à COVID-19.
Métodos
Revisão de literatura.
Resultados
A amamentação transfere microbiota, nutrientes, diversos glóbulos brancos, prebióticos, hormônios e anticorpos para o bebê, os quais proporcionam proteção imunológica de curto e longo prazo contra diversas doenças infecciosas, gastrointestinais e respiratórias. As poucas evidências disponíveis mostram que o leite materno transportamuito raramente o vírus SARS-CoV-2, emesmo nestes casos, ele foi descartado como fonte de contágio.
Conclusão
Os estudos revisados mostram evidências de um efeito benéfico da amamentação e destacam sua importância na atual pandemia devido ao reforço imunológico que ela proporciona. Os indivíduos amamentados mostraram melhor resposta clínica devido à influência sobre a microbiota, e à contribuição nutricional e imunológica proporcionada pelo leite materno, em comparação com aqueles que não o foram.
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Artigo Original11/07/2022
Estudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):854-865
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Artigo OriginalEstudo comparativo de 150 vs. 200 unidades de toxina botulínica como tratamento para vaginismo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(9):854-865
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Objetivo
Avaliar comparativamente o resultado do tratamento com 150 versus 200 unidades (U) de toxina botulínica na obtenção de relações sexuais sem dor e no alívio da contração muscular para permitir o exame ginecológico.
Métodos
Neste estudo observacional prospectivo comparativo, 99 pacientes com vaginismo foram tratadas com injeções de toxina botulínica de setembro de 2016 a agosto de 2021. O diagnóstico e a classificação da gravidade do vaginismo foram avaliados usando um questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Sob anestesia local ou geral, injetou-se toxina botulínica diluída em soro fisiológico sem conservantes (150 U e 200 U) nos músculos bulbo esponjoso direito e esquerdo e nas áreas submucosas laterais do intróito e corpo perineal, utilizando-se uma seringa de insulina. Os pacientes foram chamados após 2 semanas, e o resultado pós-operatório foi registrado usando um questionário pré-operatório semelhante.
Resultados
No geral, a média de idade dos pacientes foi de 30,2 anos. As características basais e clínicas foram comparáveis entre os 2 grupos (p > 0,05). Melhorias significativas foram observadas nos escores de dor e ansiedade à penetração com dedo, uso de dilatador, relação sexual e cotonete em grupos individuais. As comparações intergrupos entre 150 U e 200 U Botox foram não estatisticamente significativas (p > 0,05).
Conclusão
Botox de baixa dose (150 U) é tão eficaz quanto injeções de Botox de alta dose (200 U) em pacientes com vaginismo. Portanto, o Botox-150 U pode ser usado para tratar o vaginismo como alternativa às altas doses da mesma substância.
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Artigo Original11/04/2022
Parâmetros hematológicos para prever a gravidade da hiperêmese gravídica e da cetonúria
- Mehmet Musa Aslan
,
- Mustafa Taner Yeler
,
- İsmail Bıyık
,
- Hilal Uslu Yuvacı
,
- Arif Serhan Cevrioğlu
,
[ … ], - Selcuk Özden
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Artigo OriginalParâmetros hematológicos para prever a gravidade da hiperêmese gravídica e da cetonúria
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(5):458-466
- Mehmet Musa Aslan
,
- Mustafa Taner Yeler
,
- İsmail Bıyık
,
- Hilal Uslu Yuvacı
,
- Arif Serhan Cevrioğlu
,
- Selcuk Özden
Visualizações103Ver maisResumo
Objetivo
A hiperêmese gravídica (HG) é uma complicação da gravidez que pode evoluir com náuseas e vômitos persistentes. O objetivo deste estudo é avaliar a relação entre os parâmetros hematológicos e a HG.
Método
Foram incluídas neste estudo 532 gestantes com HG internadas no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia entre março de 2019 e fevereiro de 2021, e 534 gestantes saudáveis com características semelhantes às do grupo de caso. Os parâmetros hematológicos foram comparados entre gestantes com e sem HG. Além disso, os parâmetros hematológicos foram comparados entre as pacientes com HG de acordo com a gravidade da cetonúria.
Resultados
A média de idade do grupo GH (n=532) foi de 26,3 ± 4,1 anos, e a do grupo de controle (n=534) foi de 25,9 ± 4,8 anos. Entre as pacientes com HG, 46% (n=249) tinham cetona(+), 33% (n=174), cetona(++), e 21% (n=109), cetona (+++). A razão de neutrófilos para linfócitos (RNL) e a razão de plaquetas para linfócitos (RPL) forammaiores no grupo HG do que no grupo de controle: 3,8 (2,8-5,8)/3,2 (2,6-4,0); p<0,001; e 135,2 ± 30,4/108,9 ± 62,2; p<0,001, respectivamente). A contagem de neutrófilos, a RNL e a RPL foram maiores no grupo com cetona(+++) do que nos grupos comcetona(+) e cetona(++): 7,6 ± 1,9/5,5 ± 2,4; p<0,001; 3,8 (2,8- 4,6)/2,9 (2,3-3,6); p<0,001; e 149,9 ± 48,0/135,9 ± 65,7; p<0,001, respectivamente. O nível médio de hemoglobina corpuscular (MHC), a RNL e a RPL foram identificados como preditores independentes da presença de HG e do nível de positividade de cetona em pacientes com HG.
Conclusão
A RNL e RPL estavam elevadas em pacientes com HG, o que sugere a sua atividade inflamatória. Elas podem ser marcadores importantes associados à presença e à gravidade da HG.
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Artigo Original15/08/2022
A obesidade agrava os sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):586-592
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Artigo OriginalA obesidade agrava os sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(6):586-592
Visualizações95Ver maisResumo
Objetivo
Verificar se há correlação entre o índice de massa corporal e os sintomas do climatério em mulheres na pós-menopausa.
Métodos
Participaram do estudo 109 mulheres na pós-menopausa, com idade média de 57± 8 anos, índice de massa corporal (IMC) médio de 30± 6kg/m2 e 8± 8 anos após a menopausa. Para a avaliação dos sintomas climatéricos, foram utilizados os questionários específicos para essa população: Índice de Kupperman-Blatt (IKB), Menopause Rating Scale (MRS), e Escala de Cervantes (EC). A análise dos dados foi realizada por meio do teste do chi-quadrado, análise de variância (analysis of variance, ANOVA, em inglês) com o teste post hoc de Bonferroni e regressão linear múltipla. O nível de significância adotado foi p<0,05. Todas as análises estatísticas foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (IBM SPSS Statistics for Windows, IBM Corp., Armonk, NY, Estados Unidos), versão 26.0.
Resultados
A regressão linear múltipla mostrou associação positiva (p < 0,01) entre os valores do IMC e os sintomas do climatério quando ajustados pela idade e pelo tempo após a menopausa nos 3 questionários utilizados (IKB: B = 0,432; CE: B = 304; e MRS: B = 302). Quanto às pontuações dos sintomas, as mulheres com obesidade apresentaram médias maiores (p < 0,05) quando comparadas às mulheres eutróficas (IKB = 28 ± 10 e 20 ± 10; e MRS = 20± 10 e 13 ±7). Na análise pelo chi-quadrado 28% das mulheres obesas apresentaram sintomas graves, e 46%, moderados, ao passo que apenas 1% e 46% das eutrópicas apresentavam esses mesmos sintomas.
Conclusão
Há uma associação entre IMC e sintomas climatéricos, e mulheres com sobrepeso ou obesidade apresentam sintomas mais intensos e moderados do que mulheres eutróficas.
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Artigo Original14/04/2023
Near miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico
- Arlley Cleverson Belo da Silva
,
- Sue Yazaki Sun
,
- Felipe Favorette Campanharo
,
- Letícia Tiemi Morooka
,
- José Guilherme Cecatti
,
[ … ], - Rosiane Mattar
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Artigo OriginalNear miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(1):11-20
- Arlley Cleverson Belo da Silva
,
- Sue Yazaki Sun
,
- Felipe Favorette Campanharo
,
- Letícia Tiemi Morooka
,
- José Guilherme Cecatti
,
- Rosiane Mattar
Visualizações116Resumo
Objetivo
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode causar danos irreversíveis aos órgãos. A gravidez com LES pode ter riscos para condições ameaçadoras à vida. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de MMG em pacientes com LES e analisar os parâmetros que contribuíram para os casos de maior gravidade.
Métodos
Trata-se de um estudo transversal retrospectivo a partir da análise de dados obtidos de prontuários de gestantes com LES atendidas em um Hospital Universitário no Brasil. As gestantes foram divididas em grupo controle sem intercorrências, grupo com condições potencialmente ameaçadoras a vida (CPAV) e grupo com near miss materno (NMM).
Resultados
A taxa de NMM foi de 112,9 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de CPAV (83,9%) e NMM (92,9%) teve partos prematuros com risco aumentado estatisticamente significativo em comparação com o grupo controle (p = 0,0042; odds ratio [OR]: 12,05; intervalo de confiança [IC]: 1,5–96,6 para o grupo NMM e p = 0,0001; OR: 4,84; IC95%: 2,2–10,8 para o grupo CPAV). MMG aumenta o risco de maior tempo de internação (p < 0,0001; OR: 18,8; IC95%: 7,0–50,6 e p < 0,0001; OR: 158,17; IC95%: 17,6–1424,2 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), recémnascidos com baixo peso (p = 0,0006; OR: 3,67; IC95%: 1,7–7,9 e p = 0,0009; OR: 17,68; IC95%: 2–153,6 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), bem como doenças renais (CPAV: 58,9%; 33/56; p = 0,0069 e NMM: 78,6%; 11/14; p = 0,0026)]. Os casos de NMM apresentaram risco aumentado para óbito neonatal (p = 0,0128; OR: 38,4; IC95%: 3,3–440,3), natimorto e aborto espontâneo (p = 0,0011; OR: 7,68; IC95%: 2,2–26,3).
Conclusão
Lúpus eritematoso sistêmico foi significativamente associado à morbidade materna grave, internações mais longas e risco aumentado de desfechos obstétricos e neonatais ruins.
Palavras-chave: condições potencialmente ameaçadora à vidaGravidez de alto riscoLúpus eritematoso sistêmicomorbidade materna gravenear miss maternoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Arlley Cleverson Belo da Silva
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Artigo Original11/12/2023
Anemia ferropriva na gestação após cirurgia bariátrica: Etiologia, fatores de risco e como tratar
- Carolinade Freitas Alves Amaral-Moreira
,
- Guilherme Redezuk
,
- Belmiro Gonçalves Pereira
,
- Anderson Borovac-Pinheiro
,
- Patricia Moretti Rehder
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Artigo OriginalAnemia ferropriva na gestação após cirurgia bariátrica: Etiologia, fatores de risco e como tratar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(10):562-567
- Carolinade Freitas Alves Amaral-Moreira
,
- Guilherme Redezuk
,
- Belmiro Gonçalves Pereira
,
- Anderson Borovac-Pinheiro
,
- Patricia Moretti Rehder
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Objetivo
A gestação após cirurgia bariátrica é uma realidade do século XXI e, portanto, é de suma importância que os obstetras saibam conduzir o pré-natal dessas gestantes. A deficiência nutricional mais prevalente nessa população é a deficiência de ferro, que tem como consequência a anemia. Apesar da própria gestação e da cirurgia serem fatores de risco para anemia ferropriva, realizamos um estudo para avaliar se existem outros fatores que são de risco e quais condutas podem melhorar os níveis de hemoglobina nessa população.
Métodos
Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, e foram realizadas medidas de frequência e análise odds ratio, X2, e teste de exato de Fisher para a avaliação dos fatores de risco.
Resultados
Foram avaliadas 44 gestações após cirurgia bariátrica com incidência de anemia de 62%, sendo que o único fator de risco identificado foi a etnia preta. O sal de ferro utilizado na reposição não se associou com o risco de anemia. Em somente 27% das gestantes o ajuste da dose oral de ferro foi suficiente para corrigir a anemia, enquanto em 36% foi necessária a suplementação com ferro endovenoso.
Conclusão
Ser de etnia preta foi fator de risco para anemia após cirurgia bariátrica e o tipo de sal de ferro para suplementação não se correlacionou com a incidência de anemia. Para o tratamento da anemia, somente o ajuste da dose da medicação parece ser suficiente para a resolução desta.
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Artigo Original14/04/2023
Métodos não farmacológicos para reduzir a dor durante o trabalho de parto ativo em um cenário da vida real
- Clarissa Bernardes de Oliveira Silva
,
- Karine Mendonça Davi Rodrigues
,
- Camila Zoldan
,
- Roseli Mieko Yamamoto Nomura
,
- Edward Araujo Júnior
,
[ … ], - Alberto Borges Peixoto
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Artigo OriginalMétodos não farmacológicos para reduzir a dor durante o trabalho de parto ativo em um cenário da vida real
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(1):03-10
- Clarissa Bernardes de Oliveira Silva
,
- Karine Mendonça Davi Rodrigues
,
- Camila Zoldan
,
- Roseli Mieko Yamamoto Nomura
,
- Edward Araujo Júnior
,
- Alberto Borges Peixoto
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Objetivo
Avaliar a associação da intensidade da dor na fase ativa da dilatação do parto em mulheres de acordo com a utilização ou não de métodos não farmacológicos para alívio da dor em cenário de vida real.
Métodos
Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. As variáveis analisadas foram obtidas através de questionário com as puérperas (até 48 horas pós-parto) investigando a intensidade da dor no parto pela escala visual analógica (EVA). As medidas não farmacológicas de alívio da dor, utilizadas rotineiramente na prática obstétrica, foram avaliadas pela consulta aos prontuários. As pacientes foram separadas em dois grupos: Grupo I – pacientes que não utilizaram medidas não farmacológicas para alívio da dor e Grupo II – pacientes que utilizaram estas medidas.
Resultados
Foram incluídas 439 mulheres que tiveram parto vaginal, sendo que 386 (87,9%) utilizaram, pelo menos, uma medida não farmacológica e 53 (12,1%) não utilizaram. As mulheres que não utilizaram as medidas não farmacológicas apresentaram idade gestacional significativamente menor (37,2 versus 39,6 semanas, p < 0,001) e menor duração do trabalho de parto (24 versus 114 minutos, p < 0,001) quando comparadas às que utilizaram as medidas. Não houve diferença estatisticamente significativa na pontuação da escala da dor pela EVA de acordo com a categorização pelo uso ou não de métodos não farmacológicos (mediana 10 [mínimo 2–máximo 10] versus 10 (mínimo 6–máximo 10), p = 0,334].
Conclusão
Em cenário de vida real, as pacientes submetidas aos métodos não farmacológicos não apresentaram diferença em relação à intensidade da dor quando comparadas às que não os utilizaram durante a fase ativa do trabalho de parto.
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Artigo de Revisão11/01/2023
Incidência e resultados associados ao estado da menopausa em pacientes com COVID-19: Uma revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):796-807
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Artigo de RevisãoIncidência e resultados associados ao estado da menopausa em pacientes com COVID-19: Uma revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(12):796-807
Visualizações97Ver maisResumo
Objetivo
A menopausa causa diversas alterações no corpo que podem afetar a resposta ao COVID-19. Nosso objetivo foi investigar a possível associação entre o status da menopausa e a incidência e os resultados em pacientes com COVID-19.
Métodos
Combinações de palavras-chave COVID-19, menopausa e estrogênio foram usadas para pesquisar os bancos de dados PubMed, Embase, Web-of-Science e Scopus para artigos relatando a incidência e os resultados do COVID-19 (alta, tempo de internação, tratamento intensivo cuidados ou mortalidade) em mulheres na pré-menopausa, disponível até 29 de dezembro de 2022. Dados de estudos comparando a incidência de infecção por COVID-19 com a população masculina da mesma idade foram agrupados e meta-analisados usando um modelo de efeitos aleatórios.
Resultados
No geral, 1.564 estudos foram recuperados, dos quais 12 foram finalmente incluídos na revisão sistemática para comparar os resultados da doença e 6 foram meta-analisados para a incidência de COVID-19 em mulheres na pré e pós-menopausa. Todos os estudos relataram melhores resultados associados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa em comparação com mulheres na pós-menopausa. Após o ajuste para fatores de confusão, três estudos encontraram melhores resultados em mulheres na pós-menopausa e dois não encontraram associação entre o status da menopausa e os resultados do COVID-19. Nossa meta-análise encontrou uma maior incidência de infecção por COVID-19 entre mulheres na pré-menopausa do que mulheres na pós-menopausa, quando comparadas com homens da mesma idade (odds ratio = 1,270; intervalo de confiança de 95%: 1,086–1,486; p = 0,003).
Conclusão
A incidência de COVID-19 foi significativamente maior em mulheres na pré-menopausa do que em mulheres na pós-menopausa quando comparadas com homens da mesma idade. Embora as mulheres na pré-menopausa possam ter resultados mais favoráveis associados ao COVID-19, o efeito preventivo presumido dos estrogênios na incidência e nos resultados relacionados ao COVID-19 em mulheres na pré-menopausa não pode ser comprovado no momento. Mas estudos longitudinais comparando mulheres pré e pós-menopausa são necessários para fornecer mais informações sobre este assunto.
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