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Artigo Original18/06/2021
Taxas de continuação com o sistema intrauterino de liberação de levonorgestrel de 52mg de acordo com o motivo principal de seu uso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):291-296
Resumo
Artigo OriginalTaxas de continuação com o sistema intrauterino de liberação de levonorgestrel de 52mg de acordo com o motivo principal de seu uso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):291-296
Visualizações60Resumo
Objetivo
Avaliar a taxa de continuação até 5 anos de uso do sistema intrauterino liberador de 52-mg levonorgestrel por dia (SIU LNG) -IUS) é diferente entre mulheres que o usam exclusivamente como anticoncepcional que entre as que usam exclusivamente por razões médicas.
Métodos
Estudo retrospectivo realizado em uma clínica de Planejamento Familiar 5.034 usuárias de SIU LNG, 4.287 que optaram pelo método apenas como anticoncepcional e 747 que o usavamsomente por razoesmédicas. A taxa de continuação de um até cinco ano foi calculada por meio de análise de tabela de vida
Resultados
No início a taxa de continuação foi significativamente maior no grupo da anticoncepção: 85,8 versus 83,4 e 77,4 versus 76,0 por 100 anos-mulher no 1° e 2° ano de uso, respectivamente. Houve mais descontinuações por sangrado-manchado no grupo de razões médicas nos dos primeiros anos. A taxa de continuação não foi significativamente diferente desde o terceiro até o quinto ano de uso. Nenhuma mulher de ambos os grupos descontinuou por amenorreia.
Conclusão
A taxa de continuação foi significativamente maior no grupo de anticoncepção durante os dos primeiros anos de uso. Amenorreia não foi motivo de descontinuação em ambos os grupos, sugerindo que a orientação a esse respeito foi adequada. Entretanto, a orientação referente ao longo período de sangramentos irregulares nos dois primeiros anos após a inserção, precisaria ser melhorado.
Palavras-chave: aconselhamentoAmenorréiaindicação para usosangramento e microrragia intermenstrualsistema liberador de levonorgestrel (SIUS)taxa de continuaçãoVer maisPlumX Metrics- Citations
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Artigo Original18/06/2021
Is there a Role for Antenatal Corticosteroids in Term Infants before Elective Cesarean Section?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):283-290
Resumo
Artigo OriginalIs there a Role for Antenatal Corticosteroids in Term Infants before Elective Cesarean Section?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):283-290
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Objective
Cesarean section (CS) delivery, especially without previous labor, is associated with worse neonatal respiratory outcomes. Some studies comparing neonatal outcomes between term infants exposed and not exposed to antenatal corticosteroids (ACS) before elective CS revealed that ACS appears to decrease the risk of respiratory distress syndrome (RDS), transient tachypnea of the neonate (TTN), admission to the neonatal intensive care unit (NICU), and the length of stay in the NICU.
Methods
The present retrospective cohort study aimed to compare neonatal outcomes in infants born trough term elective CS exposed and not exposed to ACS. Outcomes included neonatal morbidity at birth, neonatal respiratory morbidity, and general neonatal morbidity. Maternal demographic characteristics and obstetric data were analyzed as possible confounders.
Results
A total of 334 newborns met the inclusion criteria. One third of the population study (n=129; 38.6%) received ACS. The present study found that the likelihood for RDS (odds ratio [OR]=1.250; 95% confidence interval [CI]: 0.454-3.442), transient TTN (OR=1.,623; 95%CI: 0.556-4.739), and NIUC admission (OR=2.155; 95%CI: 0.474-9.788) was higher in the ACS exposed group, although with no statistical significance. When adjusting for gestational age and arterial hypertension, the likelihood for RDS (OR=0,732; 95%CI: 0.240-2.232), TTN (OR=0.959; 95%CI: 0.297–3.091), and NIUC admission (OR=0,852; 95%CI: 0.161-4.520) become lower in the ACS exposed group.
Conclusion
Our findings highlight the known association between CS-related respiratory morbidity and gestational age, supporting recent guidelines that advocate postponing elective CSs until 39 weeks of gestational age.
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Artigo Original18/06/2021
The Effect of Dialectic Behavioral Counseling on Depression, Anxiety, and Postpartum Hematocrit Level
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):275-282
Resumo
Artigo OriginalThe Effect of Dialectic Behavioral Counseling on Depression, Anxiety, and Postpartum Hematocrit Level
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):275-282
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Objective
Childbirth is a biological, psychological, and sociological event that can be a positive or negative experience, and, without support, this period may be potentially damaging. Parturition may distort maternal emotions and lead to short- or long-term disorders such as postpartum depression and anxiety. The present research aims to study the effects of dialectic behavioral therapy-based counseling on depression, anxiety symptoms, and postpartum hematocrit level.
Methods
The current research is a clinical trial study, and the sample was selected using parturients who were referred to the Health General Center with a diagnosis of postpartum depression and anxiety. The sample size consisted of 116 subjects who agreed to participate in the study. The patients in intervention group underwent group dialectic behavioral counseling (10 sessions/one session per week) and the control group did not receive any type of intervention. The patients were assessed in the first and last sessions as well as 2 months after the end of the sessions, using the Beck depression scale and Spielberg anxiety scale as well as the results of hematocrit tests. Data were analyzed using the IBMSPSS Statistics for Windows, Version 21.0 (IBMCorp., Armonk, NY, USA)
Results
The results implied the effectiveness of dialectic behavioral therapy on reduction of the depression score, anxiety symptoms (p-value ≤ 0.0001), and hematocrit level (p-value=0.04). The participants’ depression, anxiety, and hematocrit levels decreased in the experiment group compared to the control group, and this decrease has remained until the 2-month follow-up.
Conclusion
It seems that dialectic behavioral counseling reduces the levels of postpartum depression, anxiety, and hematocrits.
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Artigo Original18/06/2021
O impacto da medição por rotina do comprimento cervical por ecografia transvaginal na predição de parto pré-termo: Um estudo retrospetivo num hospital terciário
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):264-274
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Artigo OriginalO impacto da medição por rotina do comprimento cervical por ecografia transvaginal na predição de parto pré-termo: Um estudo retrospetivo num hospital terciário
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):264-274
Visualizações134Resumo
Objetivo
Avaliar a aplicabilidade e utilidade da medição ecográfica transvaginal do comprimento cervical na previsão de PPT numa amostra de grávidas portuguesas.
Método
Estudo de coorte retrospectivo incluindo todas as grávidas com gestação unifetal que realizaram ecografia do 2° trimestre (de 18 a 22semanasþ6 dias) no Centro Hospitalar Universitário de São João entre janeiro de 2013 e outubro de 2017.
Resultados
A nossa amostra incluiu 4.481 mulheres. A prevalência de PPT espontâneo foi de 4,0%, sendo que 0,7% ocorreu antes das 34 semanas de gestação. A média do comprimento cervical por ecografia transvaginal foi 33,8mm, e os percentis 3, 5 e 10 da amostra corresponderam a comprimentos cervicais de 25,0mm, 27,0mm e 29,0mm, respetivamente. A regressão logística múltipla, que incluiu a idade materna, PPT anterior e antecedentes de conização, demonstrou uma associação estatisticamente significativa entre o comprimento cervical e o risco de PPT, com um risco relativo de 0,92 (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0.90-0.95; p<0.001). A utilização de um valor de referência de comprimento cervical de 20mm, quando comparado com o valor de referência de 25 mm, melhora a previsão do risco de PPT.
Conclusão
Este estudo demostra uma associação entre o comprimento cervical avaliado por ecografia tranasvaginal e o risco de PPT, e salienta que a inclusão de outros fatores de risco, como idade materna, PPT anterior e antecedentes de conização podem melhorar o algoritmo de rastreio. Realça ainda que o valor de comprimento cervical utilizado para definir “colo curto” varia de acordo com a população em estudo.
Palavras-chave: comprimento cervical por ecografia transvaginalParto pré-termorastreio parto pré-termovalor de referência do comprimento cervicalVer maisPlumX Metrics- Citations
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Artigo Original18/06/2021
Associação entre índices de adequação de cuidado prénatal e desfecho de baixo peso ao nascer
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):256-263
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Artigo OriginalAssociação entre índices de adequação de cuidado prénatal e desfecho de baixo peso ao nascer
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):256-263
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Objetivo
Investigar a associação entre diferentes índices de adequação do cuidado pré-natal (PN) e o desfecho de nascimentos com baixo peso (BP).
Métodos
Foram investigados 368.093 nascimentos ocorridos no estado do Rio de Janeiro entre 2015 e 2016, utilizando-se as informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Sete índices de adequação do cuidado PN foram avaliados: quatro propostos por autores nacionais (Ciari Jr et al., Coutinho et al., Takeda, e um índice atualmente em uso pelo Ministério da Saúde – MS), e três, por autores internacionais (Kessner et al., Adequacy of Prenatal Care Utilization index – APNCU, e Graduated Prenatal Care Utilization Index – GINDEX). As razões de chance ajustadas para BP foram estimadas considerando os índices de adequação do cuidado PN por meio de modelos de regressão logística, utilizando características maternas, da gravidez e do recém-nascido como variáveis de controle.
Resultados
As chances ajustadas para ocorrência de BP ao nascer aumentam de 42% a 132%, a depender do índice empregado, quando o cuidado PN é considerado inadequado. Mães entre 15 e 17 anos e entre 35 e 45 anos, sem companheiro, de cor parda ou preta, com ensino fundamental incompleto, e primíparas, com gestações pré-termo, além de bebês do sexo feminino são fatores de risco para os nascimentos com BP.
Conclusão
Entre os índices avaliados, o APNCU foi o que apresentou melhor poder discriminatório e capacidade de prever o desfecho de BP ao nascer.
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Editorial18/06/2021
Provision and Guidance for Postpartum Contraception – Ensuring Reproductive Rights during Times of Crises
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):247-249
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EditorialProvision and Guidance for Postpartum Contraception – Ensuring Reproductive Rights during Times of Crises
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(4):247-249
Visualizações153Reproductive choice and access to contraception are basic rights for all women, representing a major step forward in the improvement of gender equality. Sexual and reproductive health is paramount when considering public health, and has been directly affected by the COVID-19 pandemic, since these services suffered a reduction in their capacity for elective care, including […]Ver mais -
Artigo de Revisão02/06/2021
SARS-CoV-2 Infection and Placental Pathology Infecção por SARS-CoV-2 e patologia placentária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):474-479
Resumo
Artigo de RevisãoSARS-CoV-2 Infection and Placental Pathology Infecção por SARS-CoV-2 e patologia placentária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):474-479
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Placental pathophysiology in SARS-CoV-2 infection can help researchers understand more about the infection and its impact on thematernal/neonatal outcomes. This brief review provides an overview about some aspects of the placental pathology in SARSCoV- 2 infection. In total, 11 papers were included. The current literature suggests that there are no specific histopathological characteristics in the placenta related to SARSCoV- 2 infection, but placentas frominfected women aremore likely to show findings of maternal and/or fetal malperfusion. The most common findings in placentas from infected women were fibrin deposition and intense recruitment of inflammatory infiltrates. The transplacental transmission of this virus is unlikely to occur, probably due to low expression of the receptor for SARS-CoV-2 in placental cell types. Further studies are needed to improve our knowledge about the interaction between the virus and the mother-fetus dyad and the impact on maternal and neonatal/fetal outcomes.
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Artigo Original02/06/2021
Avaliação dos níveis séricos de adiponectina em gestantes adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):429-435
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Artigo OriginalAvaliação dos níveis séricos de adiponectina em gestantes adolescentes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(6):429-435
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Objetivo
Avaliar os níveis séricos de adiponectina em gestantes adolescentes entre 30 e 36 semanas de gestação.
Métodos
Estudo prospectivo e transversal incluindo 67 gestantes normais entre 30 a 36 semanas e eutróficas (índice de massa corporal [IMC]: 18,5-25 kg/m2), sendo 36 adolescentes (< 20 anos) e 31 adultas (≥ 20 anos). Os níveis séricos de adiponectina foram avaliados por teste imunoenzimático (ELISA, na sigla em inglês). Para a comparação entre os grupos, utilizou-se os testes t-Student ou Mann-Whitney.
Resultados
As gestantes adolescentes apresentaram significativamente maiores concentrações séricas de adiponectina do que as adultas (p=0,04). Não houve diferenças nos níveis de adiponectina quando comparadas as gestantes adolescentes precoces (< 16 anos) às tardias (≥ 16 anos). Os valores de adiponectina foram subdivididos em3 grupos:<3.000 ng/mL, entre 3.000 e 5.000 ng/mL e>5.000 ng/mL. O peso do recém-nascido foi significantemente maior nas mulheres com>5.000 ng/mL, quando comparadas as com<3.000 ng/mL no grupo das adolescentes. Não foi observada associação entre os níveis de adiponectina e o IMC pré-gestacional, ganho de peso gestacional e a idade gestacional, porém houve relação positiva com o peso do recém-nascido (p=0,0239).
Conclusão
Os valores séricos de adiponectina em gestantes adolescentes entre 30 e 36 semanas de gestação foram maiores do que os das gestantes adultas; contudo, sem diferenças entre gestantes adolescentes precoces e tardias.
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