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Artigo Original24/07/2002
Efeitos da Histerectomia Total Abdominal sobre o Fluxo Sangüíneo Ovariano
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):329-334
Resumo
Artigo OriginalEfeitos da Histerectomia Total Abdominal sobre o Fluxo Sangüíneo Ovariano
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):329-334
DOI 10.1590/S0100-72032002000500007
Visualizações55Ver maisObjetivo: avaliar os efeitos da histerectomia total abdominal (HTA) sobre o fluxo sangüíneo ovariano, em mulheres no menacme, por meio da dopplervelocimetria e ultra-sonografia transvaginal. Métodos: estudo prospectivo no qual foram incluídas 61 mulheres, com idade igual ou inferior a 40 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos: G1, com 31 pacientes submetidas à HTA, e G2, com 30 mulheres normais não submetidas à cirurgia. Somente foram incluídas pacientes eumenorréicas, ovulatórias, não-obesas ou fumantes, sem cirurgias ou doenças ovarianas prévias. Avaliou-se o fluxo sangüíneo das artérias ovarianas, inicialmente e aos 6 e 12 meses, pelo índice de pulsatilidade (IP) na dopplervelocimetria, e o volume ovariano pela ultra-sonografia transvaginal (US). Para análise estatística empregou-se teste t pareado, análise de perfil, teste de Friedman e teste de Mann-Whitney. Resultados: na comparação estatística inicial os grupos foram homogêneos quanto às características epidemiológicas e quanto aos demais parâmetros avaliados neste estudo. Nas pacientes submetidas à histerectomia, observaram-se aos 6 e 12 meses aumento do volume ovariano ao US e diminuição do IP avaliado pela dopplervelocimetria (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses, em 8 das 31 pacientes pós-HTA (25,5%) verificou-se ocorrência de cistos ovarianos de aspecto benigno. No grupo controle não houve alteração de nenhum desses parâmetros. Conclusão: a redução do IP na dopplervelocimetria das artérias ovarianas sugere aumento do fluxo sangüíneo ovariano pós-histerectomia total abdominal em mulheres no menacme.
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Artigo Original24/07/2002
Avaliação da Reserva Ovariana: Comparação entre a Dosagem do FSH Basal e o Teste do Clomifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):323-327
Resumo
Artigo OriginalAvaliação da Reserva Ovariana: Comparação entre a Dosagem do FSH Basal e o Teste do Clomifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):323-327
DOI 10.1590/S0100-72032002000500006
Visualizações60Objetivo: avaliar a reserva ovariana por meio da dosagem do FSH no 3º dia do ciclo menstrual, comparando-o com o teste do clomifeno, e correlacionar os resultados com a resposta ovariana à hiperestimulação controlada com gonadotrofinas para a fertilização in vitro. Métodos: foram selecionadas 49 pacientes com idade superior a 30 anos que apresentavam quadro clínico de infertilidade há pelo menos 1 ano. Foi realizada avaliação da reserva ovariana destas pacientes pelo teste do citrato de clomifeno. Posteriormente, 26 das 49 pacientes foram submetidas à hiperestimulação ovariana controlada com gonadotrofinas. Destas 26 pacientes, 18 tiveram boa resposta à hiperestimulação ovariana e 8, má resposta. Foram calculadas as médias e os desvios-padrão referentes aos valores do FSH do 3º dia, do 10º dia e do somatório de ambos, no grupo das pacientes que responderam favoravelmente à estimulação ovariana. Posteriormente foi realizada a correlação dos valores obtidos com a resposta ovariana após a estimulação dos ovários com gonadotrofinas. Resultados: empregando-se a dosagem do FSH no 10º dia (média somada a 2 desvios-padrão) com valor >16,1 UI/mL para predizer a má resposta ovariana ao teste do clomifeno, observaram-se sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo de 50, 100, 100 e 81,8%, respectivamente. Considerando-se o teste do clomifeno positivo quando o valor do somatório das dosagens do FSH do 3º e do 10º dia somado a dois desvios-padrão foi > 22,6 UI/mL, obtiveram-se sensibilidade de 62,5%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 85,7% . O uso da dosagem única do FSH no 3º dia do ciclo acima de 10 UI/mL para predizer a má resposta ovariana mostrou sensibilidade de 87%, especificidade de 100%, valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 94,7%. Conclusão: no presente estudo, a dosagem única do FSH no 3º dia do ciclo apresentou maior sensibilidade quando comparada ao teste do clomifeno para a avaliação da reserva ovariana.
Palavras-chave: Fertilização in vitro (FIV)FSHHiperestimulação ovarianaInfertilidadeReserva ovarianaVer mais -
Artigo Original24/07/2002
Espessura Endometrial como Fator Orientador do Tratamento Clínico da Gravidez Tubária Íntegra
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):309-313
Resumo
Artigo OriginalEspessura Endometrial como Fator Orientador do Tratamento Clínico da Gravidez Tubária Íntegra
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):309-313
DOI 10.1590/S0100-72032002000500004
Visualizações46Objetivos: avaliar a contribuição da medida da espessura endometrial como fator orientador do tratamento clínico da gravidez tubária íntegra. Métodos: estudo observacional longitudinal, no qual se avaliou a maior medida da espessura endometrial em milímetros, no eixo longitudinal uterino, por meio da ultra-sonografia transvaginal, parâmetro que foi correlacionado com a evolução dos casos. Foram incluídas no estudo 181 pacientes que respeitaram os critérios de utilização para o tratamento clínico (expectante ou medicamentoso com metotrexato). Por meio do teste t de Student avaliamos a diferença entre a média da espessura endometrial dos casos que evoluíram com sucesso da terapêutica e a dos casos com fracasso do tratamento. Resultados: a média dos valores da espessura endometrial das pacientes que evoluíram com sucesso do tratamento medicamentoso (31 casos) foi 6,4 mm, ao passo que a média entre as que evoluíram com falha do tratamento foi de foi 11,5 mm. A diferença entre os valores foi significante. Já a média da espessura do grupo com sucesso da conduta expectante (128 casos) foi 9,0 mm, ao passo que a média entre as pacientes para as quais houve fracasso foi 9,6 mm. A análise estatística destes valores mostra que não há diferença significante. Conclusões: a maior medida da espessura endometrial no eixo longitudinal uterino por meio da ultra-sonografia transvaginal mostrou validade como novo fator orientador do tratamento medicamentoso nas pacientes com diagnóstico de gravidez tubária íntegra, podendo se tornar ferramenta útil e auxiliar na indicação do uso do metotrexato. No entanto, a espessura não mostrou validade como fator orientador do estabelecimento da conduta expectante.
Palavras-chave: Espessura endometrialGravidez EctópicaVer mais -
Artigo Original24/07/2002
Prognóstico de Gestações com Ameaça de Abortamento entre a 6ª e a 13ª Semana que Apresentam Embrião/Feto Vivo ao Exame Ultra-sonográfico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):301-306
Resumo
Artigo OriginalPrognóstico de Gestações com Ameaça de Abortamento entre a 6ª e a 13ª Semana que Apresentam Embrião/Feto Vivo ao Exame Ultra-sonográfico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):301-306
DOI 10.1590/S0100-72032002000500003
Visualizações45Ver maisObjetivos: comparar resultados entre gestações com e sem ameaça de abortamento que apresentaram embrião/feto vivo ao exame ultra-sonográfico em idade gestacional entre 6 e 13 semanas. Métodos: trata-se de estudo retrospectivo, caso-controle, realizado no período de fevereiro de 1998 a dezembro de 1999. Os critérios de inclusão foram: gestação tópica e única, atividade cardíaca embrionária/fetal presente no exame ultra-sonográfico, realização de exame ultra-sonográfico entre 6 semanas completas e 13 semanas e 6 dias, ausência de alteração morfológica fetal, ausência de tentativa de abortamento por uso de drogas ou manipulação, ausência de doença materna e resultado conhecido da gestação. Preencheram os critérios de inclusão 1531 gestações, sendo 257 casos com ameaça de abortamento (grupo estudo) e 1274 sem ameaça de abortamento (grupo controle). Estes dois grupos foram comparados quanto à evolução da gestação para: abortamento, óbito intra-uterino, prematuridade e crescimento intra-uterino restrito. Resultados: os porcentuais de abortamento (11,7%) e prematuridade (17,8%) foram estatisticamente superiores nas pacientes do grupo estudo (p<0,001 e p=0,026, respectivamente). As taxas de óbito intra-uterino e restrição de crescimento intra-uterino não diferiram significativamente entre os grupos. Conclusão: As gestações com ameaça de abortamento apresentaram porcentuais significativamente superiores de evolução para o abortamento e prematuridade.
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Artigo Original24/07/2002
Perfil da Assistência Pré-Natal entre Usuárias do Sistema Único de Saúde em Caxias do Sul
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):293-299
Resumo
Artigo OriginalPerfil da Assistência Pré-Natal entre Usuárias do Sistema Único de Saúde em Caxias do Sul
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):293-299
DOI 10.1590/S0100-72032002000500002
Visualizações83Ver maisObjetivo: estudar a assistência pré-natal entre usuárias do Sistema Único de Saúde do município de Caxias do Sul – RS. Métodos: estudo de corte transversal de 702 gestações cuja resolução ocorreu no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul no período de março de 2000 a março de 2001, com base nos critérios do Programa Nacional de Humanização do Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde (PNHPN, 2000). Resultados: a cobertura de pré-natal observada foi de 95,4%, sendo a média de consultas observada de 6,2. O principal motivo referido para a não-realização de pré-natal foi a falta de informação acerca da sua importância (65,6%). Em 51,5% dos casos, o acompanhamento pré-natal iniciou no 2º trimestre de gravidez, sendo que 44,3% das pacientes submeteram-se a todos os exames complementares preconizados. A atenção pré-natal foi considerada inadequada em 64,8% e adequada em 35,2% dos casos. A escolaridade materna e a paridade mostraram associação significativa com a qualidade da atenção pré-natal. Quanto maior a escolaridade, melhor a qualidade da atenção pré-natal (p=0,0148). Em relação à paridade, quanto maior o número de filhos, mais tardiamente a gestante iniciou o acompanhamento pré-natal e menor o número de consultas observado (p=0,0008). Conclusões: a assistência pré-natal disponível por meio da rede municipal de saúde de Caxias do Sul, apesar de sua boa cobertura, deve ser revista do ponto de vista qualitativo. Especial atenção deve ser dada à educação em saúde durante a assistência pré-natal.
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Artigo Original17/07/2002
Alterações Endometriais em Pacientes com Câncer de Mama Tratadas com Tamoxifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):233-239
Resumo
Artigo OriginalAlterações Endometriais em Pacientes com Câncer de Mama Tratadas com Tamoxifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):233-239
DOI 10.1590/S0100-72032002000400004
Visualizações55Ver maisObjetivos: avaliar sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo e razão de probabilidade da ultra-sonografia transvaginal e da histeroscopia quando comparadas com o exame histopatológico do endométrio em mulheres com câncer de mama tratadas com tamoxifeno. Método: estudo transversal, com trinta mulheres, em que se avaliou a ecogenicidade do eco endometrial e a sua espessura por meio de ultra-sonografia transvaginal. Realizou-se histeroscopia que foi descrita como normal (endométrio normal ou atrófico) ou anormal (espessamento, pólipo, mioma, sinéquia). Mediante biópsia endometrial foi obtido material para exame histopatológico e os resultados foram considerados normais (endométrio de maturação irregular e/ou atrofia) ou anormais (pólipos, hiperplasia simples ou complexa, miomas ou carcinoma endometrial). Resultados: a prevalência geral de alterações endometriais foi de 36,6%. Os achados mais freqüentes foram a atrofia cística (46,6%) e os pólipos (26,6%). Por meio de curva ROC determinou-se que o melhor ponto de corte da medida da espessura do endométrio foi 8 mm. Esta medida apresentou sensibilidade de 72,7%, especificidade de 78,9%, valor preditivo positivo de 66,6%, valor preditivo negativo de 83,3% e razão de probabilidade de 3,4. A histeroscopia apresentou sensibilidade de 90,9%, especificidade de 68,4%, valor preditivo positivo de 62,5%, valor preditivo negativo de 92,8% e razão de probabilidade de 2.8. Conclusão: os achados mais freqüentes foram a atrofia cística e os pólipos. A ultra-sonografia transvaginal apresentou maior taxa de falso-positivo (42,1%), utilizando ponto de corte da espessura do endométrio de 5 mm, porém melhorou-se a acurácia quando se utilizou a medida de 8 mm obtido pela confecção de curva ROC.
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Artigo Original17/07/2002
Preservação do Nervo Intercostobraquial na Linfadenectomia Axilar por Carcinoma de Mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):221-226
Resumo
Artigo OriginalPreservação do Nervo Intercostobraquial na Linfadenectomia Axilar por Carcinoma de Mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):221-226
DOI 10.1590/S0100-72032002000400002
Visualizações63Ver maisObjetivos: avaliar a associação entre a preservação do nervo intercostobraquial e a sensibilidade dolorosa do braço, tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados em pacientes submetidas à linfadenectomia axilar por carcinoma de mama. Métodos: foi realizado um estudo de intervenção, tipo ensaio clínico, randomizado e duplo-cego com 85 pacientes atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de janeiro de 1999 a julho de 2000. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, conforme a intenção da preservação ou não do nervo intercostobraquial. As cirurgias foram realizadas sempre por dois dos pesquisadores, utilizando a mesma técnica. As avaliações pós-operatórias foram feitas com 2 dias, 40 dias e após 3 meses, por um dos pesquisadores que não havia participado das cirurgias. A sensibilidade dolorosa no braço foi avaliada mediante emprego de questionário específico e pelo exame físico neurológico, sempre correlacionado com o membro contralateral. Para a análise estatística foram utilizados os testes t de Student e exato de Fisher. Resultados: a técnica cirúrgica de preservação do nervo intercostobraquial foi factível em 100% dos casos, associando-se a diminuição significativa nas alterações de sensibilidade dolorosa do braço, em comparação com as pacientes que tiveram o nervo intercostobraquial seccionado. Após 3 meses, na avaliação subjetiva 61% das pacientes encontravam-se assintomáticas no grupo da preservação e 28,6% no grupo da secção (p<0,01). Na avaliação objetiva, a porcentagem de pacientes com exame físico neurológico normal no metâmero do nervo intercostobraquial foi de 53,7% e 16,7% (p<0,01) entre os grupos da preservação e secção, respectivamente. Não houve diferença significativa no tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados entre os grupos. A média de tempo foi de 81,2 e 79,1 minutos nos grupos da preservação e secção do nervo e a média do número de linfonodos dissecados foi de 19,5 e 20,4 linfonodos entre os grupos da preservação e secção do nervo intercostobraquial, respectivamente. Conclusão: a preservação do nervo intercostobraquial é factível e leva à diminuição significativa das alterações de sensibilidade dolorosa no braço, sem interferir no tempo cirúrgico e no número de linfonodos dissecados.
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Editorial17/02/2012
Aborto legal: o conhecimento dos profissionais e as implicações das políticas públicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(1):1-3
Resumo
EditorialAborto legal: o conhecimento dos profissionais e as implicações das políticas públicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2012;34(1):1-3
DOI 10.1590/S0100-72032012000100001
Visualizações60EDITORIAL Aborto legal: o conhecimento dos profissionais e as implicações das políticas públicas[…]Ver mais -
20/05/2011
Nota do editor
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):59-59
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FEBRASGO POSITION STATEMENT18/10/2021
Contraceptive counseling during the pandemic: practical guidelines
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):579-584
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTContraceptive counseling during the pandemic: practical guidelines
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(7):579-584
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Artigo Original20/06/2002
Carcinoma Microinvasor no Cone Pós Biópsia Dirigida Compatível com NIC 3
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):37-43
Resumo
Artigo OriginalCarcinoma Microinvasor no Cone Pós Biópsia Dirigida Compatível com NIC 3
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(1):37-43
DOI 10.1590/S0100-72032002000100006
Visualizações61Ver maisObjetivo: determinar os fatores associados ao achado de carcinoma microinvasor no cone de mulheres com biópsia colpodirigida prévia compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) 3 e avaliar a proporção de margens comprometidas. Pacientes e Métodos: foram revisados os prontuários de 385 mulheres (média de idade: 39 anos) submetidas à conização a frio ou por cirurgia de alta freqüência (CAF) com alça no período de janeiro de 1993 a julho de 2000. Estes procedimentos foram indicados por biópsia compatível com NIC 3. Resultados: o diagnóstico do cone foi compatível com NIC 3 em 243 mulheres (63%) e com NIC 2 em 13 (3%). Apenas 10 apresentaram HPV/NIC 1 (3%) e oito não tinham doença residual no cone. Entretanto, 101 mulheres apresentaram carcinoma microinvasor no cone (26%) e 10 (3%) carcinoma invasor franco. A idade, o estado menstrual e o número de partos não estiveram relacionados com a gravidade da lesão no cone. Mulheres com alterações da colpocitologia oncológica sugestivas de invasão apresentaram um risco significativamente maior de apresentar carcinoma microinvasor ou invasor no histológico final (p<0,01), embora 52 das 243 mulheres com NIC 2 ou NIC 3 no cone também tivessem sugestão de invasão na colpocitologia. Entre as mulheres com NIC 2 ou 3, 44% apresentaram epitélio branco, 21% pontilhado e 17% mosaico. Esta proporção foi semelhante nas mulheres com carcinoma microinvasor ou invasor, sendo estas imagens encontradas, respectivamente, em 37%, 23% e 21%. O comprometimento das margens do cone foi significativamente maior nas mulheres submetidas a CAF (49%) do que naquelas submetidas à conização a frio (29%). Conclusão: a ausência de fatores independentes clínicos e colposcópicos que se associam com o achado de carcinomas microinvasivos em mulheres submetidas à conização por biópsia compatível com NIC 3 justifica a excisão cônica da junção escamo-colunar nas lesões cervicais de alto grau.
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Editorial07/02/2006
The obstetrician ethical responsibility in the diagnosis and treatment of gestational diabetes mellitus (GDM)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):571-574
Resumo
EditorialThe obstetrician ethical responsibility in the diagnosis and treatment of gestational diabetes mellitus (GDM)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2006;28(10):571-574
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Resumo De Tese01/11/2007
Estudo analítico dos pólipos endometriais: a importância da polipectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(8):436-436
Resumo
Resumo De TeseEstudo analítico dos pólipos endometriais: a importância da polipectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(8):436-436
DOI 10.1590/S0100-72032007000800011
Visualizações41RESUMO DE TESE Estudo analítico dos pólipos endometriais: a importância da polipectomia […]Ver mais -
Editorial02/05/2007
Ensino da cirurgia ginecológica nos programas de residência médica do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(2):61-66
Resumo
EditorialEnsino da cirurgia ginecológica nos programas de residência médica do Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(2):61-66
DOI 10.1590/S0100-72032007000200001
Visualizações44EDITORIAL Ensino da cirurgia ginecológica nos programas de residência médica do Brasil[…]Ver mais -
Artigo Original22/04/2009
Causas do retardo na confirmação diagnóstica de lesões mamárias em mulheres atendidas em um centro de referência do Sistema Único de Saúde no Rio de Janeiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(2):75-81
Resumo
Artigo OriginalCausas do retardo na confirmação diagnóstica de lesões mamárias em mulheres atendidas em um centro de referência do Sistema Único de Saúde no Rio de Janeiro
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(2):75-81
DOI 10.1590/S0100-72032009000200005
Visualizações55OBJETIVO: avaliar os fatores que levam ao retardo na confirmação diagnóstica de lesões mamárias suspeitas de câncer. MÉTODOS: foi realizado um estudo observacional de corte transversal. Foram incluídas 104 mulheres que procuraram um hospital de câncer, com diagnóstico ou suspeita de câncer de mama. Foi aplicado um questionário semiestruturado com perguntas referentes às características demográficas, clínicas e de utilização de serviços. As variáveis foram comparadas pelos testes t de Student, Mann-Whitney, χ2 de Pearson ou exato de Fisher, conforme a indicação. A fim de identificar as variáveis associadas ao retardo na confirmação diagnóstica do câncer de mama, foram calculadas as Odds Ratio (OR) com intervalo com 95% de confiança (IC95%) e um modelo de regressão logística foi elaborado. RESULTADOS: a média de idade foi de 54 anos (±12,6), predominando mulheres brancas (48,1%), casadas (63,5%), residentes no Município do Rio de Janeiro (57,7%) e com baixo grau de escolaridade (60,6%). O tempo mediano entre o primeiro sinal ou sintoma da doença e a primeira consulta foi de um mês, e desta última até a confirmação diagnóstica de 6,5 meses. Em 51% das mulheres o diagnóstico foi tardio (estádios II a IV). Presença de sintomas, longo intervalo de tempo entre o início dos sintomas e a primeira avaliação e entre o início dos sintomas e a confirmação diagnóstica, mostraram-se fatores significantes (p<0,05) para o retardo na obtenção do diagnóstico de lesões suspeitas. CONCLUSÕES: os resultados deste estudo sugerem que os esforços devem ser concentrados na redução dos tempos necessários para agendar a consulta médica e para o esclarecimento do diagnóstico de lesões suspeitas, bem como na educação dos médicos e das mulheres sobre a importância dos sintomas mamários e o valor da avaliação, diagnóstico e tratamento precoce.
Palavras-chave: Educação em saúdeFatores de riscoNeoplasias da mamaPromoção da saúdeSistema Único de SaúdeVer mais
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