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Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
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Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações69Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
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Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
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Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações62Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
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Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações54Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
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Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
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Artigo Original04/09/2003
Importância dos parâmetros seminais nos resultados de inseminação intra-uterina
- Edson Borges Junior,
- Lia Mara Rossi,
- Cláudia Chagas Rocha,
- Fernando Calabresi,
- Wagner Camargo Bussato, [ … ],
- Assumpto Iaconelli Jr
Resumo
Artigo OriginalImportância dos parâmetros seminais nos resultados de inseminação intra-uterina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(4):243-248
DOI 10.1590/S0100-72032003000400004
- Edson Borges Junior,
- Lia Mara Rossi,
- Cláudia Chagas Rocha,
- Fernando Calabresi,
- Wagner Camargo Bussato,
- Assumpto Iaconelli Jr
Visualizações65Ver maisOBJETIVOS: analisar a relevância dos parâmetros seminais nos resultados dos ciclos de inseminação intra-uterina (IIU) em pacientes com causa masculina de infertilidade e salientar o caráter prognóstico de cada parâmetro para o sucesso da técnica. MÉTODOS: duzentos e trinta e nove ciclos de IIU (155 casais) foram analisados durante período de 15 meses. Todos as pacientes foram submetidas à indução da ovulação de acordo com protocolos do I Consenso Brasileiro de Indução de Ovulação. A análise seminal foi realizada de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) para parâmetros como concentração e motilidade e critério estrito de Kruger para avaliação da morfologia. O preparo da amostra para IIU foi realizado por meio de gradientes descontínuos de densidade (ISolate®). Foram formados dois grupos de pacientes de acordo com o resultado de gestação: grupo G – gestação positiva e grupo NG – gestação negativa. RESULTADOS: não houve diferença significativa nos valores obtidos relacionados à concentração total de espermatozóides/mL de sêmen, motilidade total, motilidade de formas progressivas antes e depois do processamento seminal. Quando a morfologia estrita de Kruger foi comparada entre os dois grupos, diferenças significativas foram encontradas (grupo G=10,6% de formas normais; grupo NG=6,4% de formas normais; p<0.05) quando o número de espermatozóides/mL inseminados foi superior a 15 milhões/mL, a taxa de gravidez foi significantemente maior. CONCLUSÕES: tanto a morfologia estrita de Kruger como o número de espermatozóides inseminados parecem ser fatores prognósticos positivos para o estabelecimento da gestação, devendo ser salientados na investigação do homem infértil.
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Artigo Original06/07/2004
Valor do dilatador higroscópico para visualização do canal endocervical na conização com cirurgia de alta freqüência
- Maria Silvana Cardoso Ferreira,
- Julisa Chamorro Lascasas Ribalta,
- José Focchi,
- Saadi Abrahão Taha,
- João Norberto Stávale, [ … ],
- Edmund Chada Baracat
Resumo
Artigo OriginalValor do dilatador higroscópico para visualização do canal endocervical na conização com cirurgia de alta freqüência
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(3):213-219
DOI 10.1590/S0100-72032004000300007
- Maria Silvana Cardoso Ferreira,
- Julisa Chamorro Lascasas Ribalta,
- José Focchi,
- Saadi Abrahão Taha,
- João Norberto Stávale,
- Elizabete Rautman Cezarino Linhares,
- Edmund Chada Baracat
Visualizações75Ver maisOBJETIVO: avaliar a eficácia do dilatador higroscópico para auxiliar o exame colposcópico do canal endocervical, em pacientes com lesão de alto grau e colposcopia insatisfatória. MÉTODOS: estudo prospectivo no qual foram incluídas 62 pacientes com exames colposcópicos insatisfatórios e citologia sugestiva de lesão de alto grau. Todas foram submetidas à dilatação do canal por meio de dilatador higroscópico. Após a dilatação os novos achados colposcópicos foram registrados e procedeu-se à conização por cirurgia de alta freqüência (CAF). Comparamos a incidência de comprometimento neoplásico das margens cirúrgicas operatórias entre as pacientes que modificaram o exame para satisfatório e aquelas que persistiram insatisfatórios. Para comparação entre a incidência de margens comprometidas e a incidência de doença residual, foram utilizados dois grupos controle retrospectivos: grupo GinSat (n=35): pacientes com colposcopias insatisfatórias; grupo GSat (n=38): pacientes com colposcopias satisfatórias e atipia de localização endocervical. RESULTADOS: em 80,6% dos casos a visão colposcópica após a dilatação foi satisfatória. Destes, 80,4% apresentaram margens livres de doença. A incidência de margens livres nas pacientes com colposcopias insatisfatórias persistentes após a dilatação foi de 36,3%. O comprometimento das margens cirúrgicas ocorreu em 28,0% no grupo submetido à dilatação, em 28,5% dos casos no grupo GinSat e em 31,5% no grupo GSat. No acompanhamento verificou-se a incidência de 7,5% de doença residual nas pacientes submetidas à dilatação. No grupo GinSat a incidência de doença residual foi de 28,6% e no grupo GSat foi de 28,9%. CONCLUSÃO: o uso do dilatador higroscópico facilitou a visualização de lesões de difícil acesso ao exame colposcópico, permitindo diminuir a porcentagem de doença residual em pacientes com colposcopias insatisfatórias submetidas à conização por cirurgia de alta freqüência.
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Artigo Original04/02/2008
Fatores determinantes do ganho na altura em meninas com puberdade precoce central idiopática tratadas com análogo de GnRH
- Cristina Laguna Benetti-Pinto,
- Luciana Bandeira Nunes Camargo,
- Luis Alberto Magna,
- Heraldo Mendes Garmes,
- Carlos Alberto Petta
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Artigo OriginalFatores determinantes do ganho na altura em meninas com puberdade precoce central idiopática tratadas com análogo de GnRH
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(12):609-613
DOI 10.1590/S0100-72032008001200004
- Cristina Laguna Benetti-Pinto,
- Luciana Bandeira Nunes Camargo,
- Luis Alberto Magna,
- Heraldo Mendes Garmes,
- Carlos Alberto Petta
Visualizações69OBJETIVO: avaliar fatores determinantes de maior ganho na estatura como resultado do tratamento com GnRHa. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 33 meninas com puberdade precoce central idiopática tratadas com GnRHa. Foram avaliadas: idade no início dos sintomas e no início do tratamento, tempo decorrido entre o início de aparecimento dos caracteres puberais e o início do tratamento, idade óssea, avanço da idade óssea, duração do tratamento com GnRHa, altura real e escore Z, altura predita e escore Z e dosagens hormonais de FSH e LH após estímulo com GnRH, que foram correlacionadas com o ganho de altura no final do tratamento, calculada pela diferença entre altura predita no final e início do tratamento. Para análise estatística foi utilizada a correlação linear de Pearson, além da regressão linear múltipla. RESULTADOS: a média de idade no início do tratamento foi 7,8±1,3 anos, com idade óssea média de 10,1±1,6 anos. O avanço da idade óssea era de 2,3±1,1 anos e foi controlado com o tratamento. O ganho em altura predita foi de 2,5±1,3 cm e foi correlacionado positivamente com o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o início do tratamento e com o avanço da idade óssea, além de se correlacionar negativamente com o escore Z da altura no início do tratamento e com a altura predita no início do tratamento, sendo este último o principal fator determinante do ganho obtido com o tratamento. CONCLUSÕES: meninas com maior comprometimento da altura predita para a idade adulta, visualizado pelo maior desvio em relação à população (escore Z) e pelo maior avanço na idade óssea foram as que obtiveram maior benefício com o tratamento com GnRHa, não devendo ser excluídas do grupo a ser tratado.
Palavras-chave: Desenvolvimento ósseoDeterminação da idade pelo esqueletoEstaturaHormônio liberador de gonadotropinaPuberdade precoceVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original09/10/2009
Modificações topográficas da junção uretrovesical e da uretra proximal após cirurgia combinada de Marshall-Marchetti-Krantz e Burch
- Arinaldo Vasconcelos de Alencar,
- Frederico Teixeira Brandt,
- Hélio de Lima Ferreira Fernandes Costa,
- Carla Daisy Albuquerque,
- Rosângela Falcão da Costa, [ … ],
- Saulo Barbosa Vasconcelos de Alencar
Resumo
Artigo OriginalModificações topográficas da junção uretrovesical e da uretra proximal após cirurgia combinada de Marshall-Marchetti-Krantz e Burch
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(8):391-396
DOI 10.1590/S0100-72032009000800004
- Arinaldo Vasconcelos de Alencar,
- Frederico Teixeira Brandt,
- Hélio de Lima Ferreira Fernandes Costa,
- Carla Daisy Albuquerque,
- Rosângela Falcão da Costa,
- Saulo Barbosa Vasconcelos de Alencar
Visualizações46Ver maisOBJETIVO: estudar, por meio da ultrassonografia perineal, as modificações da junção uretrovesical (JUV) e da uretra proximal (UP) promovidas pela cirurgia combinada de Marshall-Marchetti-Krantz-Burch (MMK-B). MÉTODOS: foi realizado um estudo de intervenção longitudinal e prospectivo. Trinta e duas mulheres com incontinência urinária de esforço foram submetidas à ultrassonografia perineal antes e 30 dias depois da cirurgia para avaliar a distância pubo-uretral (DPU), o comprimento da uretra proximal (UP), a distância horizontal da JUV (DHJUV) e a distância vertical da JUV (DVJUV), estando a paciente em repouso, e os seus deslocamentos durante a manobra de Valsalva. Os resultados foram expressos em médias e desvios padrão. Para a comparação dos resultados do pré aos do pós-operatório, foi usado o teste t de Student para amostra pareada quando as variáveis cumpriam os critérios do teste de normalidade, e o teste pareado de Wilcoxon quando não cumpriam. RESULTADOS: em comparação às medidas do pré-operatório, a cirurgia de Marshall-Marchetti-Krantz-Burch reduziu a DPU no repouso (13,4 mm x 10,2 mm) e no esforço (19,8 mm x 9 mm); reduziu a DHJUV no repouso (14 mm x 4,3 mm) e no esforço (20,8 mm x 6,4 mm); aumentou o comprimento da UP no repouso (16,7 mm x 19,7 mm) e no esforço (1,6 mm x 15,4 mm); aumentou a DVJUV no esforço (-5,4 mm x 14,8 mm). A cirurgia de MMK-B não alterou a DVJUV no repouso (16,2 mm x 18,7mm, p=0,085). CONCLUSÕES: a cirurgia de Marshall-Marchetti-Krantz-Burch reduziu significativamente a mobilidade vertical e horizontal da junção uretrovesical, porém sem elevar a junção uretrovesical.
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Artigo Original20/01/2010
Embolização de mioma uterino em mulheres portadoras de miomas volumosos
- Felipe Nasser,
- Breno Boueri Affonso,
- Seleno Glauber de Jesus-Silva,
- Dionésio de Oliveira Coelho,
- Eduardo Zlotnik, [ … ],
- Edmund Chada Baracat
Visualizações72This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalEmbolização de mioma uterino em mulheres portadoras de miomas volumosos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(11):530-535
DOI 10.1590/S0100-72032010001100003
- Felipe Nasser,
- Breno Boueri Affonso,
- Seleno Glauber de Jesus-Silva,
- Dionésio de Oliveira Coelho,
- Eduardo Zlotnik,
- Marcos de Lorenzo Messina,
- Edmund Chada Baracat
Visualizações72OBJETIVO: avaliar a eficácia da embolização de mioma uterino (EMUT) em pacientes com miomas volumosos no que diz respeito tanto à evolução clínica quanto à redução do tamanho dos mesmos. MÉTODOS: vinte e seis pacientes com média etária de 36,5 anos, portadoras de miomas uterinos sintomáticos com volume acima de 1.000 cm³, foram submetidas à EMUT. Todas possuíam indicação para tratamento percutâneo. Os procedimentos foram realizados sob anestesia epidural e sedação, empregando-se protocolo institucional de analgesia. Após punção femoral unilateral, foi realizado o cateterismo seletivo das artérias uterinas e infusão de microesferas calibradas por meio de microcateter. A avaliação clínica pós-procedimento foi realizada em ambulatório de ginecologia segundo o protocolo de atendimento. Todas as pacientes tinham ressonância nuclear magnética (RNM) antes do procedimento e 15 pacientes RNM de controle após 6 meses. RESULTADOS: o sucesso técnico foi de 100%. Não houve complicação relacionada aos procedimentos. A média de volume uterino das 15 pacientes foi 1.401 cm³ antes da embolização (min. 1.045 cm³, max. 2.137 cm³) e, após 6 meses 799 cm³ (min. 525 cm³, max. 1.604 cm³), constituindo uma redução média de 42,9%. A melhora clínica foi constatada em 25 das 26 pacientes. Uma paciente com útero de 1.098 cm³ apresentou necrose e expulsão parcial do mioma, sendo submetida à miomectomia. Outra paciente foi submetida à miomectomia após seis meses devido ao desejo de gravidez, apesar da redução parcial do volume dos miomas. Uma paciente com volume uterino de 2.201 cm³ necessitou de segunda intervenção para alcançar um resultado adequado. Nenhuma paciente foi submetida à histerectomia. Foram utilizadas em média 9,2 seringas de microesferas por paciente. CONCLUSÃO: a embolização de miomas uterinos de grande volume é um procedimento factível, com aceitáveis resultados clínico e radiológico. Pode ser considerada uma opção para as pacientes que desejam a preservação uterina e também servir como terapêutica adjuvante à miomectomia de alto risco.
Palavras-chave: Angiografia digitalEmbolização da artéria uterinaEmbolização terapêuticaHisterectomiaImagem por ressonância magnéticaLeiomiomaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original17/12/2010
Resultados maternos e perinatais em gestações complicadas por doenças falciformes
- Roseli Mieko Yamamoto Nomura,
- Ana Maria Kondo Igai,
- Karine Tosta,
- Guilherme Henrique Hencklain da Fonseca,
- Sandra Fátima Menosi Gualandro, [ … ],
- Marcelo Zugaib
Visualizações76This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalResultados maternos e perinatais em gestações complicadas por doenças falciformes
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(8):405-411
DOI 10.1590/S0100-72032010000800008
- Roseli Mieko Yamamoto Nomura,
- Ana Maria Kondo Igai,
- Karine Tosta,
- Guilherme Henrique Hencklain da Fonseca,
- Sandra Fátima Menosi Gualandro,
- Marcelo Zugaib
Visualizações76Ver maisOBJETIVO: avaliar os resultados maternos e perinatais de gestações complicadas por doenças falciformes, comparando-as com portadoras de traço falciforme. MÉTODOS: este estudo é uma coorte retrospectiva, abrangendo o período de Março de 2001 a Abril de 2008, tendo sido incluídas todas as gestantes portadoras de doença falciforme (n=42) acompanhadas em hospital universitário da região sudeste do Brasil. Os resultados maternos e perinatais foram comparados com os de gestantes portadoras de traço falciforme (n=56) acompanhadas no mesmo serviço. RESULTADOS:a hemoglobinopatia SS foi diagnosticada em 42 gestantes (82,4%) e a SC em nove (17,6%). A idade materna foi significativamente menor no grupo com doença falciforme (média=26,0; SD=4,3) quando comparadas às com traço falciforme (média=28,7, DP=7,1; p=0,018). As seguintes complicações maternas foram significativamente mais frequentes no grupo com doença falciforme em comparação ao grupo com traço falciforme: infecção do trato urinário (25,5 versus 8,9%; p=0,04), pneumonia (23,5 versus 1,8%; p=0,002), hipertensão pulmonar (15,7 versus 0%; p=0,002), e transfusão no parto/pós-parto (33,3 versus 5,4%; p=0,001). Resultados perinatais adversos foram significativamente mais frequentes no grupo com doença falciforme quando comparados ao grupo com traço falciforme: prematuridade (49 versus 25%; p=0,01), média da idade gestacional no parto (35,2 versus 37,9 semanas; p<0,001), diagnóstico de sofrimento fetal (56,9 versus 28,6%; p=0,006), peso do recém-nascido <2.500g (62,7 versus 17,9%; p<0,001), média do peso do recém-nascido (2.183 versus 2.923 g; p<0,001) e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (29,4 versus 10,7%; p=0,02). Duas mortes maternas (3,9%) ocorreram no grupo com doença falciforme. CONCLUSÕES: gestantes portadoras de doença falciforme apresentam maior risco para morbidade materna e resultados perinatais adversos quando comparadas às portadoras de traço falciforme.
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Artigo Original06/06/2013
Aspectos morfológicos da uretra de ratas após eletroestimulação do assoalho pélvico
- Adriana Luciana Moreno Camargo,
- Gisela Rosa Franco Salerno,
- Regina Célia Teixeira Gomes,
- Ricardo Santos Simões,
- Rodrigo de Aquino Castro, [ … ],
- Manoel João Batista Castello Girão
Resumo
Artigo OriginalAspectos morfológicos da uretra de ratas após eletroestimulação do assoalho pélvico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(4):159-163
DOI 10.1590/S0100-72032013000400005
- Adriana Luciana Moreno Camargo,
- Gisela Rosa Franco Salerno,
- Regina Célia Teixeira Gomes,
- Ricardo Santos Simões,
- Rodrigo de Aquino Castro,
- Manoel João Batista Castello Girão
Visualizações64Ver maisOBJETIVO: Avaliar os efeitos da eletroestimulação (ES) do assoalho pélvico na uretra de ratas. MÉTODOS: Quarenta ratas adultas foram distribuídas, randomicamente, em quatro grupos com dez animais cada: Ctrl – sem intervenção; Sham – não foi submetido a ES, recebeu um eletrodo dentro da vagina; Exp6 – submetido a seis sessões de ES do assoalho pélvico; e Exp12 – submetido a 12 sessões de ES do assoalho pélvico. Ao final do experimento, todos os animais foram anestesiados, e o terço médio da uretra foi retirado, fixado em líquido de Bouin e processado para estudo histomorfométrico. Alguns cortes foram corados pela hematoxilina e eosina, para descrição morfológica e morfométrica, e outros, pelo picrosirius red, para avaliação do colágeno total. As espessuras da camada muscular e do epitélio foram obtidas, nos 4 quadrantes da uretra, pela realização de 20 medições em cada animal. O número de vasos sanguíneos presentes na lâmina própria foi obtido nos quatro quadrantes, em uma área de 10³ mm² por quadrante, sendo as imagens obtidas pelo programa de análise de imagens AxioVision® REL 4.3 (Carl Zeiss). A proporção de colágeno e de fibras musculares foi obtida de duas imagens por quadrante, de cada lâmina da uretra corada pelo picrosirius red, com auxílio do programa Imagelab®. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer (p<0,05). RESULTADOS: A morfometria do colágeno, número de vasos sanguíneos e espessura do epitélio não mostraram alterações significantes. No entanto, a espessura do tecido muscular periuretral mostrou aumento significante no grupo Exp12 em relação aos outros grupos (Exp12*>Exp6==Ctrl==Sham; *p<0,05). CONCLUSÃO: A eletroestimulação funcional prolongada do assoalho pélvico induziu aumento na espessura da camada muscular periuretral em ratas.
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Artigo Original14/04/2023
Predictive Factors of Tolerance in Office Hysteroscopy – a 3-Year Analysis from a Tertiary Center
- Ana Carolina Coimbra
,
- Vera Falcão
,
- Pedro Pinto
,
- João Cavaco-Gomes
,
- Ana Sofia Fernandes
,
[ … ], - Margarida Martinho
Visualizações208This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPredictive Factors of Tolerance in Office Hysteroscopy – a 3-Year Analysis from a Tertiary Center
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(1):38-42
- Ana Carolina Coimbra
,
- Vera Falcão
,
- Pedro Pinto
,
- João Cavaco-Gomes
,
- Ana Sofia Fernandes
,
- Margarida Martinho
Visualizações208Ver maisAbstract
Objective
Pain is the primary limitation to performing hysteroscopy. We aimed to evaluate the predictive factors of low tolerance to office hysteroscopic procedures. Methods Retrospective cohort study of the patients who underwent office hysteroscopy from January 2018 to December 2020 at a tertiary care center. Pain tolerance to office-based hysteroscopy was subjectively assessed by the operator as terrible, poor, moderate, good, or excellent. Categorical variables were compared with the use of the Chi-squared test; an independent-samples t-test was conducted to compare continuous variables. Logistic regression was performed to determine the main factors associated with low procedure tolerance.
Results
A total of 1,418 office hysteroscopies were performed. The mean age of the patients was 53 ± 13.8 years; 50.8% of women were menopausal, 17.8% were nulliparous, and 68.7% had a previous vaginal delivery. A total of 42.6% of women were submitted to an operative hysteroscopy. Tolerance was categorized as terrible or poor in 14.9% of hysteroscopies and moderate, good, or excellent in 85.1%. A terrible or poor tolerance was more frequently reported in menopausal women (18.1% vs. 11.7% in premenopausal women, p = 0.001) and women with no previous vaginal delivery (18.8% vs. 12.9% in women with at least one vaginal birth, p = 0.007). Low tolerance led more often to scheduling a second hysteroscopic procedure under anesthesia (56.4% vs. 17.5% in reasonable-to-excellent tolerance, p < 0.0005).
Conclusion
Office hysteroscopy was a well-tolerated procedure in our experience, but menopause and lack of previous vaginal delivery were associated with low tolerance. These patients are more likely to benefit from pain relief measures during office hysteroscopy.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Ana Carolina Coimbra
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Artigo Original01/03/2018
Diagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
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Artigo OriginalDiagnóstico de câncer de mama em estado avançado no Brasil: análise de dados dos registros hospitalares de câncer (2000-2012)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(3):127-136
Visualizações73Resumo
Objetivo
Analisar a tendência temporal e os fatores relacionados ao diagnóstico do câncer de mama em estágio avançado no Brasil entre 2000 e 2012.
Métodos
Foi feito estudo de tendência temporal e de coorte retrospectiva e com dados do registro hospitalar de câncer. A análise de tendência temporal foi feita usando o modelo de regressão joinpoint. A chance de apresentação em estágio avançado foi estimada pelo modelo de regressão logística multinomial.
Resultados
Um total de 170.757 casos foram analisados. O tempo médio entre o diagnóstico e o início do tratamento foi de 43 dias (variação: 0-182 dias). O percentual de casos com estadiamento avançado ao diagnóstico diminuiu de 2000 a 2002, com uma variação percentual anual (VPA) de -6,6% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] -7,6-5,5%); esse percentual aumentou entre 2002 e 2009, com um VPA de 1,1% (IC95%: 0,9- 1,3%), e se manteve estável de 2009 a 2012. Mulheres com ensino superior (comparadas a analfabetas) apresentaram chance menor de terem doença avançada ao diagnóstico (razão de chances [OP]: 0,32; IC95%: 0,29-0,35). As chances foram maiores entre mulheres pardas (OR: 1,30; IC95%: 1,21-1,41) e negras (OR: 1,63; IC95%: 1,47-1,82) em comparação com as brancas. Mulheres tratadas nas regiões Norte (OR: 1,23; IC95%: 1,04-1,45) e Centro-oeste (OR: 1,61; IC95%: 1,34-1,94) apresentaram maior chance de terem doença avançada ao diagnóstico quando comparadas com as tratadas na região Sul. Outros fatores positivamente associados ao estadiamento no momento do diagnóstico foram: idade, tipo histológico e estado civil.
Conclusão
O acesso ao diagnóstico de câncer de mama é desigual no Brasil, e mulheres com nível socioeconômico mais baixo têm uma probabilidade maior de ter uma doença avançada ao diagnóstico.
Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúdeNeoplasias da mamaoncologiaRegistros de doençasserviços de saúde da mulherVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/11/2018
Obstetric Outcomes among Syrian Refugees: A Comparative Study at a Tertiary Care Maternity Hospital in Turkey
- Sule Ozel,
- Selen Yaman,
- Hatice Kansu-Celik,
- Necati Hancerliogullari,
- Nurgul Balci, [ … ],
- Yaprak Engin-Ustun
Visualizações192This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalObstetric Outcomes among Syrian Refugees: A Comparative Study at a Tertiary Care Maternity Hospital in Turkey
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):673-679
- Sule Ozel,
- Selen Yaman,
- Hatice Kansu-Celik,
- Necati Hancerliogullari,
- Nurgul Balci,
- Yaprak Engin-Ustun
Visualizações192Ver maisAbstract
Objective
The aim of this study was to analyze and compare obstetric and neonatal outcomes between Syrian refugees and ethnic Turkish women.
Methods
Retrospective, observational study. A total of 576 Syrian refugees and 576 ethnic Turkish women were included in this study, which was conducted between January 2015 and December 2015 at a tertiary maternity training hospital in Ankara, Turkey. The demographic characteristics, obstetric and neonatal outcomes were compared. The primary outcomes were pregnancy outcomes and cesarean rates between the groups
Results
The mean age was significantly lower in the refugee group (p< 0.001). Mean gravidity, proportion of adolescent pregnancies, proportion of pregnant women aged 12 to 19 years, and number of pregnancies at < 18 years were significantly higher among the refugee women (p< 0.001). Rates of antenatal follow-up, double testing, triple testing, gestational diabetes mellitus (GDM) screening, and iron replacement therapy were significantly lower in the refugee group (p< 0.001). The primary Cesarean section rate was significantly lower in the refugee group (p= 0.034). Pregnancies in the refugee group were more complicated, with higher rates of preterm delivery (< 37 weeks), preterm premature rupture of membranes (PPROM), and low birth weight (< 2,500 g) when compared with the control group (4.2% versus 0.7%, p< 0.001; 1.6% versus 0.2%, p= 0.011; and 12% versus 5.8%, p< 0.001, respectively). Low education level (odds ratio [OR] = 1.7, 95% confidence interval [CI] = 0.5–0.1), and weight gain during pregnancy (OR = 1.7, 95% CI = 0.5–0.1) were found to be significant indicators for preterm birth/PPROM and low birthweight.
Conclusion
Syrian refugees had increased risks of certain adverse obstetric outcomes, including preterm delivery, PPROM, lower birth weight, and anemia. Several factors may influence these findings; thus, refugee women would benefit from more targeted care during pregnancy and childbirth.
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Artigo Original27/06/2019
Qualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-mesntrual
- Fernanda Figueira Victor,
- Ariani Impieri Souza,
- Cynthia Danúbia Tavares Barreiros,
- João Lucas Nunes de Barros,
- Flavia Anchielle Carvalho da Silva, [ … ],
- Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira
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Artigo OriginalQualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-mesntrual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):312-317
- Fernanda Figueira Victor,
- Ariani Impieri Souza,
- Cynthia Danúbia Tavares Barreiros,
- João Lucas Nunes de Barros,
- Flavia Anchielle Carvalho da Silva,
- Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira
Visualizações122Resumo
Objetivo
Avaliar a qualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-menstrual (SPM).
Métodos
Foi realizadoum estudo transversal na Faculdade Pernambucana de Saúde, em Recife, no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, ginecológicas, estilo de vida e a ocorrência de SPM entre 642 estudantes. Foi utilizada a forma abreviada do questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL Bref, na sigla em inglês) para avaliar quatro domínios da qualidade de vida: físico, mental, social e meio ambiente. Para a definição de SPM, foramconsiderados os critérios do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas.
Resultados
Das 642 estudantes, 49,9% apresentaram SPM, sendo 23,3% SPM na forma leve e 26,6%, transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM). A maioria das estudantes tinha entre 18 e 24 anos de idade, possuia ciclosmenstruais regulares e praticava atividade física. Em relação aos domínios físico e mental do WHOQOL-Bref, observou-se diferença estatisticamente significante entre as estudantes que não apresentavam SPM e as que apresentavam SPM, tanto a forma leve quanto o TDPM (p < 0,001). Também foi encontrada diferença no domínio “relações sociais” e “meio ambiente” entre aquelas que não tiveramTPMe as que tiveramTPMleve (p = 0,001 e p = 0,009, respectivamente).
Conclusão
A SPM leve e o TDPM têm alta prevalencia entre estudantes universitárias da área de saúde e pode influenciar a autoavaliação das estudantes em todos os domínios da qualidade de vida.
Palavras-chave: Distúrbios menstruaisEstudantes de MedicinaQualidade de vidasíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/06/2016
Episiotomia seletiva nos dias atuais: indicações, técnica e associação com lacerações perineais graves
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):301-307
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Artigo de RevisãoEpisiotomia seletiva nos dias atuais: indicações, técnica e associação com lacerações perineais graves
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):301-307
Visualizações105Ver maisResumo
Introdução
A episiotomia é um procedimento controverso, devido, em parte, à discussão sobre sua realização ter ultrapassado o campo do debate cientifico, sendo adotada como indicador associado com a “humanização do parto.” A literatura mostra que a episiotomia não deve ser realizada rotineiramente, mas de forma seletiva. Questões relativas à sua indicação, técnica de realização e associação com lacerações perineais graves são objeto de amplo debate e pesquisa.
Objetivos
Revisar a literatura para avaliar se a realização da episiotomia seletiva protege contra lacerações perineais graves, quais são suas indicações, e qual a melhor técnica para realizar este procedimento.
Método
Foi realizada busca no PubMed com os termos episiotomy ou perineal lacerations utilizando o filtro clinical trial. Foram selecionados os artigos que tratavam do risco de lacerações perineais graves com e sem episiotomia, ou de técnicas de proteção perineal ou de episiotomia.
Resultados
Foram identificados 141 artigos, dos quais 24 foram incluídos na revisão. Dos 13 estudos que avaliaram o risco de lacerações graves com e sem episiotomia, 5 demonstraram o papel protetor da episiotomia seletiva, e 4 não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Três pequenos estudos confirmaram o achado de que a episiotomia deve ser realizada seletiva e não rotineiramente, e um estudo mostrou que a episiotomia mediana aumenta o risco de lacerações graves. Quanto às indicações, as mais citadas foram a primiparidade, peso fetal maior do que 4kg, período expulsivo prolongado, parto operatório e distocia de ombro. Quanto à técnica, episiotomias realizadas com ângulos mais abertos (> 40°) e mais precocemente no período expulsivo (antes do “coroamento”) parecem ser mais protetoras.
Conclusões
Episiotomias seletivas reduzem o risco de lacerações graves comparativamente à não realização de episiotomia ou à realização de episiotomia rotineira. Para esse resultado, é fundamental a utilização de técnica operatória correta, principalmente em relação ao ângulo de inclinação e distância da fúrcula vaginal, além do momento de sua realização. Deixar de realizar a episiotomia, com a técnica correta e quando bem indicada, pode aumentar o risco de lacerações perineais graves.
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Artigo de Revisão01/08/2017
Atividade física durante a gestação: recomendações e ferramentas de avaliação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):424-432
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Artigo de RevisãoAtividade física durante a gestação: recomendações e ferramentas de avaliação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):424-432
Visualizações102Ver maisResumo
A literatura que apoia e recomenda a prática do exercício durante a gravidez é extensa. Apesar disso, embora tenha sido feita uma pesquisa mais completa sobre as formas de avaliar a atividade física realizada por mulheres grávidas, verifica-se que não há padrão ouro, e que os artigos na área são inconclusivos. Assim, o objetivo do presente artigo é revisar aspectos relevantes, como a técnica e a aplicabilidade dos diferentes métodos de avaliação da atividade física durante a gestação, a fim de fornecer aos profissionais de saúde informações mais confiáveis e seguras para encorajar as pacientes grávidas à prática de atividade física. Esta revisão concluiu que todas as ferramentas para a análise da atividade física têm limitações. Assim, é necessário estabelecer os objetivos da avaliação de forma adequada, bem como determinar a sua viabilidade e custoefetividade para a população em estudo.
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Editorial01/12/2015
A mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551
Visualizações42This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialA mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551
DOI 10.1590/SO100-720320150005526
Visualizações42Há exatos 30 anos o mundo despertava para o problema da mortalidade materna. Em um artigo que se tornou clássico, intitulado “Mortalidade Materna – Uma Tragédia Negligenciada”, Allan Rosenfield e Deborah Maine lançaram as bases para o que viria ser uma mobilização mundial para combater a morte de mulheres durante a gravidez, parto ou puerpério. […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/02/2017
Preditores de cesariana em gestantes com diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(2):60-65
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Artigo OriginalPreditores de cesariana em gestantes com diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(2):60-65
Visualizações116Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo deste trabalho é avaliar quais os fatores de risco que podem levar pacientes com diabetes mellitus gestacional ao parto cesáreo.
Métodos
Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo. Foram sujeitos do estudo gestantes portadoras de diabetes mellitus gestacional atendidas em uma maternidade pública do Sul do Brasil. Os desfechos primários avaliados foram baseados em características maternas e fetais. Os dados foram relacionados por meio da razão de chance (RC) com intervalo de confiança de 95% (IC95%), calculado por meio da regressão logística multinominal.
Resultados
Foram analisadas 392 pacientes com diabetes mellitus gestacional, das quais 57,4% tiveram o parto realizado por via cesariana. Dentre as características maternas, a idade média das pacientes e o índice de massa corporal pré-gestacional forammaiores nas ocasiões emque o parto cesáreo foi realizado (p = 0,029 e p < 0,01, respectivamente). Idade gestacional do parto, peso do recém-nascido, classe de peso de acordo com a idade gestacional e o Apgar não foram significativos. Analisando a RC, o fato de a gestante: ser obesa resultou em chance de parto cesáreo 2,25 (IC95% = 1,49- 2,39) vezes maior; ser primigesta resultou em chance de parto cesáreo 4,6 (IC95% = 3,017-7,150) vezes maior; e apresentar história de cesárea prévia resultou em 5,2 (IC95% = 2,702-10,003) vezes mais chance de ter uma nova cesárea. Os outros parâmetros analisados não apresentaram diferença.
Conclusão
Entre os fatores que acarretam aumento da ocorrência de nascimento por via cesariana, encontram-se: história de cesárea anterior, primeira gravidez e obesidade.
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Artigo de Revisão15/04/2019
Istmocele: de fatores de risco ao manejo
- Piergiorgio Iannone
,
- Giulia Nencini,
- Gloria Bonaccorsi,
- Ruby Martinello,
- Giovanni Pontrelli, [ … ],
- Gennaro Scutiero
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Artigo de RevisãoIstmocele: de fatores de risco ao manejo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(1):44-52
- Piergiorgio Iannone
,
- Giulia Nencini,
- Gloria Bonaccorsi,
- Ruby Martinello,
- Giovanni Pontrelli,
- Marco Scioscia,
- Luigi Nappi,
- Pantaleo Greco,
- Gennaro Scutiero
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Objetivo
O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão abrangente da literatura a fim de fornecer um quadro completo e claro da istmocele-uma área hipoecoica dentro domiométrio no local da cicatriz uterina de uma cesariana anterior- aprofundando todos os aspectos desta condição
Métodos
Uma revisão abrangente da literatura foi realizada para identificar os estudos mais relevantes sobre este tema.
Resultados
Todos os aspectos da istmocele foram estudados e descritos: fisiopatologia, sintomas clínicos, classificação e diagnóstico. Os tratamentos médico e cirúrgico também foram relatados de acordo com os dados reais da literatura.
Conclusão
A cesárea é o procedimento cirúrgico mais comum realizado em todo o mundo, e uma das consequências desta técnica é a istmocele. Uma classificação única e sistemática da istmocele é necessária para melhorar seu diagnóstico e manejo. Novos estudos devem ser realizados para melhor entender sua patogênese.
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