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Errata04/10/2021
Corrigendum
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):e1
Resumo
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Artigo Original21/09/2021
Impacto da progesterona plasmática no dia da transferência de embriões congelados em ciclos induzidos por hormônios
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):608-615
Resumo
Artigo OriginalImpacto da progesterona plasmática no dia da transferência de embriões congelados em ciclos induzidos por hormônios
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):608-615
Visualizações111Resumo
Objetivo
Avaliar se existe alguma relação entre os valores plasmáticos de progesterona no dia da transferência de um blastocisto desvitrificado em ciclos hormonalmente substituídos e a taxa de gravidez, aborto ou nascido vivo.
Métodos
Estudo observacional, ambispectivo, incluindo todos os ciclos de transferência de blastocistos congelados no nosso departamento, entre maio de 2018 e junho de 2019. Avaliou-se a taxa de gravidez e de nascidos vivos após 24 semanas de gestação. Os grupos foram comparados de acordo com os valores de progesterona plasmáticos dosados no dia da transferência do blastocisto: comparou-se o 1° quartil com os outros e depois os 2° e 3° quartis com o 4°.
Resultados
Avaliaram-se 140 transferências: 87 com β gonadotrofina coriônica humana (β-HCG)>10 IU/L (62%), 50 das quais terminaram em nascido vivo (36% do total), enquanto 37 tiveram um aborto (42% das gravidezes). Verificou-se uma tendência para menor número de recém-nascidos nas transferências com níveis de progesterona no 1° quartil (<10.7ng/mL) (26 versus 39%; p>0.05) e ummaior número de abortos (64 versus 33%; p<0.01). Comparando o 2° e 3° quartis com o 4°, verificouse que nos casos em que a progesterona estava acima do percentil 75, apesar de uma taxa de gravidez semelhante (60 versus 57%; p>0.05), houve uma tendência para uma maior taxa de nascidos vivos (43 versus 31%; p>0.05) emenor número de abortos (28 versus 45%; p>0.05) abaixo do percentil 75. Estas diferenças não foram estatisticamente significativas.
Conclusão
Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas para taxa de gravidez e de nascido vivo. A taxa de aborto foi maior no primeiro quartil.
Palavras-chave: AbortoBlastocistociclo artificialPartoProgesteronatransferência de embrião congeladoVer mais -
FEBRASGO POSITION STATEMENT30/07/2021
Management of hypoactive sexual desire disorder in women in the gynecological setting
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):417-423
Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTManagement of hypoactive sexual desire disorder in women in the gynecological setting
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):417-423
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Relato de Caso30/07/2021
Lipschütz Ulcer: An Unusual Diagnosis that Should Not be Neglected
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):414-416
Resumo
Relato de CasoLipschütz Ulcer: An Unusual Diagnosis that Should Not be Neglected
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):414-416
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The diagnosis of genital ulcers remains a challenge in clinical practice. Lipschütz ulcer is a non-sexually transmitted rare and, probably, underdiagnosed condition, characterized by the sudden onset of vulvar edema along with painful necrotic ulcerations. Despite its unknown incidence, this seems to be an uncommon entity, with sparse cases reported in the literature. We report the case of an 11-year-old girl who presented at the emergency department with vulvar ulcers. She denied any sexual intercourse. The investigation excluded sexually transmitted infections, so, knowledge of different etiologies of non-venereal ulcers became essential. The differential diagnoses are extensive and include inflammatory processes, drug reactions, trauma, and malignant tumors. Lipschütz ulcer is a diagnosis of exclusion. With the presentation of this case report, the authors aim to describe the etiology, clinical course, and outcomes of this rare disease, to allow differential diagnosis of genital ulceration.
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Artigo de Revisão30/07/2021
Intervenções em gestantes na área da musicoterapia: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):403-413
Resumo
Artigo de RevisãoIntervenções em gestantes na área da musicoterapia: Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):403-413
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Objetivo
Investigar na literatura os estudos sobre os benefícios das intervenções musicoterapêuticas em gestantes no pré-natal, parto e pós-parto.
Fontes dos dados
A busca dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: BVS, LILACS, SciELO, Portal CAPES, PsycINFO, ERIC, PubMed/Medline e revistas especializadas da área: Revista Brasileira de Musicoterapia e Voices.
Seleção dos estudos
Utilizaram-se descritores em português (musicoterapia, gravidez, gestantes, revisão), em inglês (music therapy, pregnancy, pregnant women, review) e em espanhol (musicoterapia, embarazo, mujeres embarazadas, revisión). A busca foi delimitada de janeiro de 2009 até junho de 2019. Os processos de seleção e avaliação dos artigos foram realizados por revisão por pares.
Coleta de dados
Os seguintes dados foram extraídos: título do artigo, ano da publicação, revista, autor(es), base de dados, país e data da coleta, objetivo do estudo, tamanho da amostra, tipo de atendimento, intervenção, instrumentos utilizados, resultados, e conclusão. Os dados foram organizados emordem cronológica a partir do ano de publicação do estudo.
Síntese dos dados
Foram identificados 146 artigos e incluídos apenas 23 estudos na revisão sistemática. Os artigos encontrados indicam em seus resultados relaxamento, diminuição dos níveis de ansiedade, de estresse psicossocial e de depressão, diminuição da dor, aumento do vínculo materno, melhora da qualidade do sono, controle da frequência cardíaca fetal e da pressão arterial materna, e diminuição da ingestão de fármacos no pós-operatório.
Conclusões
A musicoterapia durante o pré-natal, parto e pós-parto pode trazer benefícios para a gestante e para o neonato, o que justifica sua importância nessa área.
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Artigo de Revisão30/07/2021
A tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):395-402
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Artigo de RevisãoA tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):395-402
Visualizações166Resumo
Emumaatleta saudável, oaporte calórico é suficientepara anecessidade energética esportiva e para as funções fisiológicas corporais, permitindo um equilíbrio entre disponibilidade energética (DE), metabolismo ósseo e função menstrual. Por outro lado, um desequilíbrio devido à baixa disponibilidade energética (BDE) por dieta restritiva, perturbações alimentares ou grandes períodos de gasto energético conduz a uma desregulação multissistêmica priorizando as funções essenciais do corpo. Este fenômeno, descrito inicialmente como tríade da mulher atleta e, atualmente, comodéfice energético relativo no esporte (RED-S, nasigla eminglês) tem como pilares a BDE, disfunção menstrual e alterações na densidade mineral óssea (DMO), estando presente em uma percentagem considerável de atletas de alta competição, com consequências nefastas para o seu futuro a curto, médio e longo prazo. A presente revisão foi realizada a partir da análise crítica das publicações mais recentes disponíveis e pretende proporcionar uma percepção global do tema RED-S. O objetivo é promover a aquisição de um conhecimento mais consolidado sobre uma temática subvalorizada, possibilitando a aquisição de estratégias preventivas, diagnóstico precoce e/ou tratamento adequado.
Palavras-chave: Amenorréiaatleta femininabaixa disponibilidade energéticadisfunção menstrualsaúde ósseaVer maisPlumX Metrics- Citations
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Artigo de Revisão30/07/2021
Características clínicas e resultados materno-fetais de mulheres grávidas com COVID-19
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):384-394
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Artigo de RevisãoCaracterísticas clínicas e resultados materno-fetais de mulheres grávidas com COVID-19
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):384-394
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Objetivo
A Coronavirus disease 2019 (COVID-19) é uma doença causada por um coronavírus recém descoberto, o severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARSCoV-2), que geralmente leva a sintomas respiratórios não específicos. Embora mulheres grávidas sejam consideradas em risco de infecções respiratórias por outros vírus, como SARS e Middle East respiratory syndrome (MERS), pouco se sabe sobre sua vulnerabilidade ao SARS-CoV-2. Portanto, este estudo tem como objetivo identificar e apresentar os principais estudos sobre o tema incluindo o período pós-parto.
Métodos
Nesta revisão narrativa, foram pesquisados artigos em diversas bases de dados, organizações e entidades de saúde, utilizando palavras-chave compatíveis com o MeSH, tais como: COVID-19, gravidez, transmissão vertical, coronavírus 2019, e SARSCoV-2.
Resultados
A revisão da literatura científica sobre o assunto revelou que as gestantes com COVID-19 não apresentaram manifestações clínicas significativamente diferentes das não gestantes, porém existem terapias contraindicadas. Em relação aos fetos, foramidentificados estudos que relataram que a infecção por SARS-CoV-2 em mulheres grávidas pode causar sofrimento fetal, dificuldades respiratórias e parto prematuro, mas não há evidências substanciais de transmissão vertical.
Conclusão
Devido à falta de informações adequadas e às limitações dos estudos analisados, é necessário fornecer dados clínicos detalhados sobre as gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 e sobre as repercussões materno-fetais causadas por esta infecção. Assim, esta revisão pode contribuir para ampliar o conhecimento dos profissionais que atuam na área, bem como para orientar estudos mais avançados sobre o risco relacionado à gestante e seu recém-nascido. Enquanto isso, o monitoramento de gestantes confirmadas ou suspeitas com COVID-19 é essencial, incluindo o pós-parto.
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Artigo Original30/07/2021
Coleta placentária para entender infecções virais – Um protocolo simplificado para a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):377-383
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Artigo OriginalColeta placentária para entender infecções virais – Um protocolo simplificado para a pandemia de COVID-19
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):377-383
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Objetivo
A doença do novo coronavírus (COVID-19) é uma doença viral pandêmica causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda 2 (SARS-CoV-2). O impacto da doença entre a população obstétrica ainda é incerto, e o estudo da placenta pode fornecer informações valiosas. Assim, a coleta adequada do tecido placentário pode ajudar a caracterizar algumas propriedades das infecções virais.
Métodos
Um protocolo de coleta placentária é proposto, objetivando a garantia de representatividade da placenta, descrevendo a maneira de conservação adequada das amostras, e visando garantir sua integridade para análises futuras. O protocolo é apresentado em suas versões completa e simplificada, permitindo sua implementação em diferentes configurações de infraestrutura.
Resultados
A amostragem com o intervalo mínimo possível do parto é essencial para coleta e armazenamento adequados. Esse protocolo já foi implementado durante a epidemia de vírus Zika.
Conclusão
Um protocolo para coleta e armazenamento adequados de tecido placentário é fundamental para a avaliação adequada de infecções virais na placenta. Durante a pandemia de COVID-19, a implementação deste protocolo pode ajudar a elucidar aspectos críticos da infecção por SARS-CoV-2.
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