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Artigo Original10/07/2002
Avaliação do Comprimento do Colo Uterino nas Posições Ortostática e Decúbito Horizontal nas Gestações Gemelares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):247-251
Resumo
Artigo OriginalAvaliação do Comprimento do Colo Uterino nas Posições Ortostática e Decúbito Horizontal nas Gestações Gemelares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):247-251
DOI 10.1590/S0100-72032002000400006
Visualizações63Ver maisObjetivo: avaliação ultra-sonográfica e comparação da medida do comprimento do colo uterino nas gestações gemelares com as pacientes nas posições de decúbito dorsal horizontal (DDH) e ortostática. Métodos: 50 gestações gemelares foram submetidas a avaliações ultra-sonográficas para medida do comprimento do colo uterino no período de maio de 1999 a dezembro de 2000. Os exames foram realizados pela via transvaginal com periodicidade de 4 semanas totalizando 136 avaliações. A cérvice uterina foi avaliada, segundo técnica normatizada, com a paciente nas posições de decúbito dorsal horizontal e ortostática. Resultados: as medidas do colo uterino nas posições DDH e ortostática na primeira avaliação apresentaram correlação inversa com a idade gestacional (DDH: r=-0,60; p<0,001; ortostático: r=-0,46; p=0,008). A média da medida do colo uterino em DDH foi de 35,2 mm (DP=9,9mm), e 33,4 mm (DP=9,5mm) na posição ortostática (p=0,06). Quando a diferença entre as medidas obtidas nas posiões ortostática e DDH era expressa como percentual da medida na posição DDH, não houve correlação significativa com a idade gestacional (p=0,07) e a média das diferenças percentuais foi de -2,9% (p=0,3). Comparando-se todas as avaliações, houve correlação significativa entre as medidas do colo nas posições DDH e ortostática (r=0,79; p<0,001). A média da medida do colo uterino em DDH foi de 33,5 mm (DP=10,8 mm) e 31,8 mm (DP=9,6mm) na posição ortostática (p=0,003). A diferença percentual não apresentou correlação significativa com a idade gestacional da avaliação (p=0,10) e a média das diferenças percentuais foi de -3,0% (p=0,10). Conclusão: as medidas do comprimento do colo uterino variam inversamente com a idade gestacional. Apesar de haver diferenças significativas entre as medidas absolutas em DDH e ortostática, quando essa diferença é expressa como percentual da medida do colo em decúbito, ela não foi significativa. Portanto, a avaliação cervical nas posições de decúbito e ortostática fornecem informações semelhantes.
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Artigo Original10/07/2002
Tuberculose Primária da Mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):241-246
Resumo
Artigo OriginalTuberculose Primária da Mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):241-246
DOI 10.1590/S0100-72032002000400005
Visualizações57Objetivos: apresentar casuística de tuberculose mamária e a avaliação dos métodos diagnósticos e clínicos para diagnóstico diferencial com carcinoma e sua evolução após tratamento. Pacientes e Métodos: foram incluídas duas pacientes com tuberculose mamária admitidas e acompanhadas em nosso Serviço de Mastologia e uma paciente da clínica privada no período de março 2001 a março de 2002. Foram avaliados os sintomas e sinais clínicos, achados laboratorias e de imagem, curso clínico, resposta terapêutica e seguimento. Resultados: a média de idade foi de 40,6 anos. Os sinais e sintomas mais freqüentes foram a dor e tumoração na mama. Em duas pacientes o diagnóstico presuntivo baseou-se nos achados clínicos e histopatológicos (processo inflamatório granulomatoso) e na resposta terapêutica aos tuberculostáticos. O diagnóstico microbiológico foi dado obtido em apenas uma paciente, por meio do achado do bacilo de Koch no tecido mamário. O esquema tríplice tuberculostático utilizado foi à base de rifampicina, isoniazida e pirazinamida, obtendo-se regressão das lesões mamárias. Conclusão: a tuberculose mamária primária é entidade rara que pode se apresentar clinicamente como nódulo mamário e radiologicamente como carcinoma, sendo importante o seu conhecimento para diagnóstico diferencial na presença de massa mamária.
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Artigo Original10/07/2002
Análise dos Vasos do Trato Urinário Inferior de Ratas Durante e Após a Prenhez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):227-231
Resumo
Artigo OriginalAnálise dos Vasos do Trato Urinário Inferior de Ratas Durante e Após a Prenhez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):227-231
DOI 10.1590/S0100-72032002000400003
Visualizações50Ver maisObjetivos: estudar as variações da anatomia vascular de ratas, avaliando o número de vasos da uretra proximal e distal, da junção vésico-uretral e da bexiga, durante e após a prenhez. Métodos: trinta ratas, com teste positivo de acasalamento, foram divididas aleatoriamente em três grupos contendo 10 animais cada, a saber: GI – ratas no 10º dia de prenhez; GII – ratas no 20º dia de prenhez; GIII – ratas no 5º dia de puerpério; um grupo controle (GIV) era composto de 10 ratas na fase de estro. Foram contados os vasos sangüíneos em quatro lâminas, por animal, coradas pelo método do tricrômico de Masson, com ocular de integração de 25 pontos, acoplada a microscopia de luz, com objetiva de 40 X. As regiões estudadas foram uretra proximal e distal, junção vésico-uretral e bexiga. Resultados: não houve variação significativa no número de vasos da bexiga, da junção vésico-uretral e da uretra proximal nas ratas durante a gestação ou em relação ao grupo controle. Na uretra distal, o número de vasos no grupo controle foi 13,7, sendo significativamente menor do que nos grupos com prenhez (20,5 a 24,4 vasos). Conclusões: as ratas prenhes apresentaram maior número de vasos na uretra distal do que aquelas em estro. Nos demais locais estudados não houve diferenças entre os grupos.
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Editorial10/07/2002
Câncer do Colo Uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):219-219
Resumo
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Artigo Original28/06/2002
Dopplervelocimetria dos Compartimentos Arterial e Venoso da Circulação Fetal e Umbilical em Gestação de Alto-Risco: Análise dos Resultados Perinatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):153-160
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Artigo OriginalDopplervelocimetria dos Compartimentos Arterial e Venoso da Circulação Fetal e Umbilical em Gestação de Alto-Risco: Análise dos Resultados Perinatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):153-160
DOI 10.1590/S0100-72032002000300002
Visualizações53Ver maisObjetivos: estudar o perfil hemodinâmico fetal em gestantes de alto risco e avaliar a relação das suas alterações com os resultados perinatais. Métodos: realizou-se estudo prospectivo transversal em 108 gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Tais gestantes foram encaminhadas ao Setor de Avaliação de Vitalidade Fetal, onde foram submetidas à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, cerebral média, aorta, ducto venoso e veia cava inferior. Os critérios de inclusão foram gestantes que apresentavam qualquer doença ou intercorrência na gravidez encaminhadas para avaliação da vitalidade fetal, nas quais a resolução da gestação ocorreu nas próximas 24 horas após os exames. Foram excluídas as pacientes com gestação gemelar ou com malformação fetal. Resultados: as repercussões hemodinâmicas na circulação fetal foram demonstradas pela observação de alterações na dopplervelocimetria das artérias umbilicais, aorta, artéria cerebral média, ducto venoso e veia cava inferior. Valores alterados do índice de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical foram observados em 25,9% dos casos, da aorta em 24,0% e da artéria cerebral média em 34,2%. O IPV do ducto venoso estava alterado em 18,2% dos casos e o da veia cava inferior em 46,6%. Os segmentos da circulação fetal que melhor se correlacionaram com os resultados perinatais foram a artéria umbilical e o ducto venoso. O IP alterado da artéria umbilical correlacionou-se significativamente com índices de Apgar de 1º minuto inferior a 7 em 42,8% e com necessidade de UTI neonatal em 50,0% dos casos. O IPV (indice de pulsatilidade para veias) do ducto venoso alterado apresentou associação significativa com o índice de Apgar de 1º minuto inferior a 7 (52,6%), Apgar de 5º minuto inferior a 7 (15,7%), acidemia no nascimento (60,0%), necessidade de UTI neonatal (52,6%) e óbito neonatal (21,1%). Os valores de predição da alteração do IPV do ducto venoso para o diagnóstico de acidemia foram: sensibilidade de 39,1; especificidade de 90,4; valor preditivo positivo de 60,0 e valor preditivo negativo de 80,2. Conclusão: a dopplervelocimetria permite avaliar a hemodinâmica fetal nas mais variadas situações e o estudo do ducto venoso constitui exame importante na avaliação das alterações hemodinâmicas decorrentes da hipoxia fetal.
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Resumo De Tese27/06/2002
Prevalência dos Genótipos do Papilomavírus Humano na Cérvice Uterina de Pacientes Infectadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana e sua Associação com o Grau das Lesões do Colo Uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):206-206
Resumo
Resumo De TesePrevalência dos Genótipos do Papilomavírus Humano na Cérvice Uterina de Pacientes Infectadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana e sua Associação com o Grau das Lesões do Colo Uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):206-206
DOI 10.1590/S0100-72032002000300012
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Resumo De Tese27/06/2002
Estudo Quantitativo da Apoptose no Epitélio Mamário Adjacente ao Fibroadenoma em Mulheres no Menacme Tratadas com Diferentes Doses de Tamoxifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):206-206
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Resumo De TeseEstudo Quantitativo da Apoptose no Epitélio Mamário Adjacente ao Fibroadenoma em Mulheres no Menacme Tratadas com Diferentes Doses de Tamoxifeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):206-206
DOI 10.1590/S0100-72032002000300013
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Resumo De Tese27/06/2002
Método da Bromocriptina Associado ao Esquema de Hiperestimulação Ovariana Controlada em Pacientes Más Respondedoras
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):205-205
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Resumo De TeseMétodo da Bromocriptina Associado ao Esquema de Hiperestimulação Ovariana Controlada em Pacientes Más Respondedoras
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(3):205-205
DOI 10.1590/S0100-72032002000300011
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