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Artigo Original17/07/2002
Preservação do Nervo Intercostobraquial na Linfadenectomia Axilar por Carcinoma de Mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):221-226
Resumo
Artigo OriginalPreservação do Nervo Intercostobraquial na Linfadenectomia Axilar por Carcinoma de Mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):221-226
DOI 10.1590/S0100-72032002000400002
Visualizações70Ver maisObjetivos: avaliar a associação entre a preservação do nervo intercostobraquial e a sensibilidade dolorosa do braço, tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados em pacientes submetidas à linfadenectomia axilar por carcinoma de mama. Métodos: foi realizado um estudo de intervenção, tipo ensaio clínico, randomizado e duplo-cego com 85 pacientes atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de janeiro de 1999 a julho de 2000. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, conforme a intenção da preservação ou não do nervo intercostobraquial. As cirurgias foram realizadas sempre por dois dos pesquisadores, utilizando a mesma técnica. As avaliações pós-operatórias foram feitas com 2 dias, 40 dias e após 3 meses, por um dos pesquisadores que não havia participado das cirurgias. A sensibilidade dolorosa no braço foi avaliada mediante emprego de questionário específico e pelo exame físico neurológico, sempre correlacionado com o membro contralateral. Para a análise estatística foram utilizados os testes t de Student e exato de Fisher. Resultados: a técnica cirúrgica de preservação do nervo intercostobraquial foi factível em 100% dos casos, associando-se a diminuição significativa nas alterações de sensibilidade dolorosa do braço, em comparação com as pacientes que tiveram o nervo intercostobraquial seccionado. Após 3 meses, na avaliação subjetiva 61% das pacientes encontravam-se assintomáticas no grupo da preservação e 28,6% no grupo da secção (p<0,01). Na avaliação objetiva, a porcentagem de pacientes com exame físico neurológico normal no metâmero do nervo intercostobraquial foi de 53,7% e 16,7% (p<0,01) entre os grupos da preservação e secção, respectivamente. Não houve diferença significativa no tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados entre os grupos. A média de tempo foi de 81,2 e 79,1 minutos nos grupos da preservação e secção do nervo e a média do número de linfonodos dissecados foi de 19,5 e 20,4 linfonodos entre os grupos da preservação e secção do nervo intercostobraquial, respectivamente. Conclusão: a preservação do nervo intercostobraquial é factível e leva à diminuição significativa das alterações de sensibilidade dolorosa no braço, sem interferir no tempo cirúrgico e no número de linfonodos dissecados.
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Resumo De Tese10/07/2002
Punção Aspirativa por Agulha Fina: Estudo Comparativo entre Dois Diferentes Dispositivos para a Obtenção da Amostra Citológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):279-279
Resumo
Resumo De TesePunção Aspirativa por Agulha Fina: Estudo Comparativo entre Dois Diferentes Dispositivos para a Obtenção da Amostra Citológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):279-279
DOI 10.1590/S0100-72032002000400014
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Resumo De Tese10/07/2002
Repercussões de Técnicas Fisioterápicas Aplicadas no Programa Multidisciplinar de Preparo para o Parto e Maternidade sobre os Desconfortos Músculo-Esqueléticos da Gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):278-278
Resumo
Resumo De TeseRepercussões de Técnicas Fisioterápicas Aplicadas no Programa Multidisciplinar de Preparo para o Parto e Maternidade sobre os Desconfortos Músculo-Esqueléticos da Gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):278-278
DOI 10.1590/S0100-72032002000400012
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Resumo De Tese10/07/2002
Avaliação do Desempenho da Dopplerfluxometria em Relação a Complicações Maternas e Perinatais em Gestantes com Diabetes Mellitus
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):278-279
Resumo
Resumo De TeseAvaliação do Desempenho da Dopplerfluxometria em Relação a Complicações Maternas e Perinatais em Gestantes com Diabetes Mellitus
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):278-279
DOI 10.1590/S0100-72032002000400013
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Resumo De Tese10/07/2002
Estudo Longitudinal de Variáveis Dopplervelocimétricas do Ducto Venoso Fetal em Gestações Normais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):277-278
Resumo
Resumo De TeseEstudo Longitudinal de Variáveis Dopplervelocimétricas do Ducto Venoso Fetal em Gestações Normais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):277-278
DOI 10.1590/S0100-72032002000400011
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Resumo De Tese10/07/2002
Determinantes da Massa Óssea do Esqueleto Total em Mulheres Pré-menopáusicas de Porto Alegre: Um Estudo de Base Populacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):277-277
Resumo
Resumo De TeseDeterminantes da Massa Óssea do Esqueleto Total em Mulheres Pré-menopáusicas de Porto Alegre: Um Estudo de Base Populacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):277-277
DOI 10.1590/S0100-72032002000400010
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Relato de Caso10/07/2002
Hipertensão Portopulmonar e Gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):271-276
Resumo
Relato de CasoHipertensão Portopulmonar e Gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):271-276
DOI 10.1590/S0100-72032002000400009
Visualizações64A gravidade da coexistência de hipertensão pulmonar e gravidez está bem estabelecida. A hipertensão arterial pulmonar constitui condição com elevado risco de morte materna no final da gravidez e pós-parto. Pacientes portadores de hipertensão portal de várias etiologias podem desenvolver hipertensão arterial pulmonar (hipertensão portopulmonar), sendo a maioria dos casos relatados na cirrose hepática, entretanto uns poucos casos foram descritos na hipertensão portal não cirrótica. São apresentados o quadro clínico e anatomopatológico em dois casos de hipertensão portopulmonar e gravidez. Tratava-se de pacientes com 30 e 24 anos de idade, que desenvolveram insuficiência cardíaca direita grave e choque no puerpério imediato, evoluindo rapidamente para o óbito. A necropsia demonstrou em ambos os casos fibrose nos espaços portais, correspondendo ao relatado na hipertensão portal idiopática, além de hipertensão pulmonar classificada como plexogênica.
Palavras-chave: Complicações da gravidezHipertensão portalHipertensão portopulmonarHipertensão pulmonarMortalidade maternaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original10/07/2002
Modelo Matemático para Predição da Acidose Metabólica no Nascimento em Gestações com Diástole Zero ou Reversa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):261-269
Resumo
Artigo OriginalModelo Matemático para Predição da Acidose Metabólica no Nascimento em Gestações com Diástole Zero ou Reversa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(4):261-269
DOI 10.1590/S0100-72032002000400008
Visualizações57Objetivos: elaborar modelo matemático baseado em parâmetros da cardiotocografia (CTG) anteparto de repouso para predição da acidose metabólica no nascimento, caracterizada por valores do excesso de bases (BE) inferiores a -10 mEq/L, em gestações com diagnóstico de diástole zero (DZ) ou reversa (DR) na dopplervelocimetria das artérias umbilicais. Métodos: foi estudada a última cardiotocografia de 127 gestantes de alto risco com diagnóstico de DZ ou DR, pela análise visual do traçado. Os parâmetros da CTG estudados foram a variabilidade da FCF, acelerações transitórias, desacelerações e padrão pseudo-sinusoidal. Entre as características da gravidez foram analisadas a idade gestacional, o intervalo em dias entre o diagnóstico da DZ ou DR e o parto. O modelo de regressão logística foi aplicado na determinação do melhor modelo matemático para predição da acidose. Resultados: a acidose metabólica ocorreu em 51 casos (40,2%). O modelo matemático para predição da acidose contemplou os seguintes parâmetros: intervalo em dias entre o diagnóstico da DZ ou DR e o parto (X1), idade gestacional em semanas (X2), variabilidade da FCF <5 bpm (X3) e variabilidade da FCF entre 5 e 9 bpm (X4). As variáveis de análise da variabilidade receberam valor 1 quando presente e valor 0 quando ausente. O coeficiente z foi calculado pela seguinte fórmula: z = 2,2348 + (-0,0117 X1) + (-0,09 X2) + (1,9552 X3) + (-0,4474 X4). Aplicando-se a expressão p = e z/(1 + e z), a probabilidade (p) foi calculada. Conclusões: o modelo matemático apresentado permite calcular a probabilidade da ocorrência de acidose metabólica no nascimento, em gestações com DZ ou DR, a partir da análise visual da cardiotocografia anteparto de repouso.
Palavras-chave: Acidose metabólicaCardiotocografiaDiástole zero ou reversaExcesso de basesFreqüência cardíaca fetalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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Artigo Original08/09/2003
Auto-exame das mamas: freqüência do conhecimento, prática e fatores associados
- Ana Paula de Sousa Monteiro,
- Elizabeth Paiva Pereira Arraes,
- Lucíola de Barros Pontes,
- Marília do Socorro dos Santos Campos,
- Rafael Teixeira Ribeiro, [ … ],
- Rubens Elísio Brandão Gonçalves
Resumo
Artigo OriginalAuto-exame das mamas: freqüência do conhecimento, prática e fatores associados
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(3):201-205
DOI 10.1590/S0100-72032003000300009
- Ana Paula de Sousa Monteiro,
- Elizabeth Paiva Pereira Arraes,
- Lucíola de Barros Pontes,
- Marília do Socorro dos Santos Campos,
- Rafael Teixeira Ribeiro,
- Rubens Elísio Brandão Gonçalves
Visualizações56Ver maisOBJETIVO: estudar a freqüência do conhecimento e prática do auto-exame de mamas (AEM), caracterizando alguns fatores que influenciam sua prática. MÉTODO: durante um mês, foram entrevistadas 505 mulheres atendidas no Centro de Saúde Escola – Marco (CSE-Marco) e no anexo Unidade Materno-Infantil por meio de questionário referente ao conhecimento e prática do AEM e possíveis fatores associados. Verificou-se a correlação entre as variáveis através do teste de chi2. RESULTADOS: das mulheres entrevistadas, 96,0% conheciam o AEM. Dentre essas, 58,9% conheceram-no pela imprensa. Contudo, o meio que proporcionou prática mais correta foi a orientação médica (37,5%). Apenas 21,8% das mulheres realizavam o exame mensalmente. O principal motivo da não-realização foi o desconhecimento da técnica (48,2%). Mulheres entre 30 e 39 anos (30,2%) apresentaram maior prática mensal do exame e 58,2% das que o realizavam corretamente tinham pelo menos ensino médio incompleto. Em 58,7% dos casos, o ginecologista não incentiva a prática do AEM. CONCLUSÃO: o AEM é conhecido por praticamente todas as entrevistadas, embora mais de um terço destas não o realize, principalmente por desconhecimento da técnica. O meio de comunicação que levou a orientação mais eficiente foi a orientação médica, contudo, esta atingiu reduzido número de pacientes. Houve interferência do grau de escolaridade e faixa etária na prática do AEM, não intervindo a presença de casos de câncer na família.
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Artigo Original07/10/2003
Morte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul – Brasil: um estudo de 20 anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(6):431-436
Resumo
Artigo OriginalMorte materna em hospital terciário do Rio Grande do Sul – Brasil: um estudo de 20 anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(6):431-436
DOI 10.1590/S0100-72032003000600008
Visualizações73OBJETIVO: analisar os casos de morte materna ocorridos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), hospital universitário de referência para gestação de alto risco no Rio Grande do Sul. MÉTODOS: realizamos estudo retrospectivo analisando os prontuários médicos das mulheres entre 10 e 49 anos que morreram no HCPA no período de 1980 a 1999. Foram analisadas apenas as mortes relacionadas a gestação e puerpério (até 365 dias após o término da gestação), independente do tipo e duração da gestação. As causas foram separadas em causas obstétricas diretas, obstétricas indiretas e causas não obstétricas. RESULTADOS: entre as causas obstétricas diretas (61,7%), destacaram-se a hipertensão arterial (18,5%), a infecção pós-cesariana (16%) e o aborto séptico (12,3%). Dentre as causas obstétricas indiretas (23,5%), as mais prevalentes foram a cardiopatia (8,6%), o fígado gorduroso agudo (3,5%) e o lúpus eritematoso sistêmico (2,5%). Dentre as causas não obstétricas (15,0%), destacam-se as neoplasias malignas (7,4%) e a AIDS (3,7%). CONCLUSÕES: a prevalência das principais causas de morte materna não sofreu modificação nas últimas duas décadas, sendo que a principal causa continua sendo a hipertensão arterial. Também, há número significativo de mortes relacionadas à cesariana (relacionadas ao procedimento) e às infecções. Podemos concluir que a prevalência de causas obstétricas diretas aponta para a baixa capacidade de prevenção de morte materna no nosso sistema de saúde.
Palavras-chave: Aborto sépticoCesarianaGestação de alto riscoHipertensão arterialInfecção pós-cesarianaMorte maternaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original04/11/2003
Utilização de pericárdio bovino no sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária de esforço
- Eduardo Batista Cândido,
- Sérgio Augusto Triginelli,
- Agnaldo Lopes da Silva Filho,
- Maurício Bechara Noviello,
- Admário Silva Santos Filho, [ … ],
- Lucas Barbosa da Silva
Resumo
Artigo OriginalUtilização de pericárdio bovino no sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária de esforço
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(7):525-528
DOI 10.1590/S0100-72032003000700010
- Eduardo Batista Cândido,
- Sérgio Augusto Triginelli,
- Agnaldo Lopes da Silva Filho,
- Maurício Bechara Noviello,
- Admário Silva Santos Filho,
- Lucas Barbosa da Silva
Visualizações62Ver maisOBJETIVO: avaliar os resultados do uso do pericárdio bovino na cirurgia de sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária genuína de esforço. MÉTODOS: avaliação prospectiva de cinco pacientes, com diagnóstico de incontinência urinária genuína de esforço submetidas à cirurgia de sling pubovaginal com utilização de faixa de pericárdio bovino, no período de outubro/2001 a dezembro/2001. A média de idade foi de 48,2±11,5 anos (33-69 anos). RESULTADOS: o tempo cirúrgico médio foi de 45±35,3 minutos, com média de 36±12,4 horas de internação (24-48 horas). Não ocorreram complicações per-operatórias ou no período pós-operatório recente. Todas as pacientes apresentaram resultado inicial satisfatório, apresentando micções normais e sem perda. Ocorreram complicações pós-operatórias em todas as pacientes, sendo evidenciadas deiscência da ferida operatória vaginal com expulsão total da faixa em duas pacientes e exteriorização de parte da faixa em três pacientes. Todas as pacientes evoluíram com incontinência urinária de esforço, sendo submetidas à nova cirurgia de sling, com a utilização de fáscia do reto abdominal. Após a segunda cirurgia as pacientes evoluíram sem intercorrências e com melhora da perda involuntária de urina em quatro delas. CONCLUSÃO: o sling pubovaginal com uso de pericárdio bovino associa-se a altas taxas de complicações, não devendo ser mais utilizado no tratamento da IUE.
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Artigo de Revisão15/08/2008
Modificações do estilo de vida na síndrome dos ovários policísticos: papel do exercício físico e importância da abordagem multidisciplinar
- George Dantas de Azevedo,
- Eduardo Caldas Costa,
- Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi,
- Joceline Cássia Ferezini de Sá
Resumo
Artigo de RevisãoModificações do estilo de vida na síndrome dos ovários policísticos: papel do exercício físico e importância da abordagem multidisciplinar
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(5):261-267
DOI 10.1590/S0100-72032008000500009
- George Dantas de Azevedo,
- Eduardo Caldas Costa,
- Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi,
- Joceline Cássia Ferezini de Sá
Visualizações64A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem endócrina heterogênea com prevalência de 5 a 10% nas mulheres em idade reprodutiva. Na SOP, há associação com vários fatores de risco para desenvolvimento de doença cardiovascular, como resistência à insulina, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, disfunção endotelial, obesidade central, síndrome metabólica e marcadores pró-inflamatórios crônicos. A prática de exercício físico, juntamente com orientação nutricional, tem sido recomendada como estratégia de primeira linha no tratamento da oligomenorréia, hirsutismo, infertilidade e obesidade nas mulheres com SOP. Nesse sentido, o objetivo da presente revisão foi analisar o papel específico do exercício e/ou atividade física nas modificações da composição corporal, sistema cardiovascular, níveis plasmáticos bioquímicos e hormonais e função reprodutiva de mulheres com SOP.
Palavras-chave: Doenças cardiovascularesEducação alimentar e nutricionalExercícioResistência a insulinaSíndrome do ovário policísticoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original09/01/2007
Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais
- Patricia de Carvalho Padilha,
- Cláudia Saunders,
- Raphaela Côrrea Monteiro Machado,
- Cristina Lúcia da Silva,
- Aline Bull, [ … ],
- Elizabeth Accioly
Resumo
Artigo OriginalAssociação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2007;29(10):511-518
DOI 10.1590/S0100-72032007001000004
- Patricia de Carvalho Padilha,
- Cláudia Saunders,
- Raphaela Côrrea Monteiro Machado,
- Cristina Lúcia da Silva,
- Aline Bull,
- Enilce de Oliveira Fonseca Sally,
- Elizabeth Accioly
Visualizações77OBJETIVO: analisar a associação entre o estado nutricional pré-gestacional materno e os desfechos maternos – síndromes hipertensivas da gravidez, diabetes gestacional, deficiência de vitamina A e anemia – e do concepto – baixo peso ao nascer. MÉTODOS: estudo transversal, com 433 puérperas adultas (>20 anos), atendidas na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e seus respectivos recém-nascidos. As informações foram coletadas em consulta a prontuários e entrevistas. O estado nutricional pré-gestacional materno foi definido por meio do índice de massa corporal pré-gestacional, segundo os pontos de corte para mulheres adultas da World Health Organization (WHO), em 1995. Estimou-se a associação entre os desfechos gestacionais e o estado nutricional pré-gestacional, por meio da odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: a freqüência de desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6%. Considerando-se o estado nutricional pré-gestacional, aquelas com sobrepeso e obesidade apresentaram menor ganho ponderal do que as eutróficas e as com baixo peso (p<0,05). As mulheres com obesidade pré-gestacional apresentaram risco aumentado de desenvolver síndromes hipertensivas da gravidez (OR=6,3; IC95%=1,90-20,5) e aquelas com baixo peso pré-gestacional, maior chance de ter recém-nascidos com baixo peso ao nascer (OR=7,1; IC95%=1,9-27,5). Não foi evidenciada a associação entre estado nutricional pré-gestacional e o desenvolvimento de anemia, deficiência de vitamina A e diabetes gestacional. A média de ganho de peso entre as gestantes com sobrepeso e obesas foi significativamente menor, quando comparadas às eutróficas e às com baixo peso (p=0,002, p=0,049, p=0,002, p=0,009). CONCLUSÕES: a expressiva quantidade de mulheres com desvio ponderal pré-gestacional reforça a importância da orientação nutricional que favoreça o estado nutricional adequado e minimize os riscos de intercorrências maternas e do recém-nascido.
Palavras-chave: AntropometriaAvaliação nutricionalEstado nutricionalFatores de riscoFisiologia da nutrição maternaGravidezPeso ao nascerPeso corporalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original19/11/2009
Apresentação de resultados de um serviço de rastreamento mamográfico com ênfase na auditoria epidemiológica
- Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Júnior,
- Márcia Martos Amâncio de Camargo,
- Sandra Regina Campos Teixeira,
- Maurício de Souza Arruda,
- Juliana Azevedo
Resumo
Artigo OriginalApresentação de resultados de um serviço de rastreamento mamográfico com ênfase na auditoria epidemiológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(10):508-512
DOI 10.1590/S0100-72032009001000007
- Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Júnior,
- Márcia Martos Amâncio de Camargo,
- Sandra Regina Campos Teixeira,
- Maurício de Souza Arruda,
- Juliana Azevedo
Visualizações71OBJETIVO: apurar os dados epidemiológicos de uma clínica de diagnóstico mamário. MÉTODOS: foram estudadas as mamografias de 35.041 pacientes, em um período de 2 anos e 7 meses, entre 2004 e 2006, sendo 32.049 (91,5%) de rastreamento e 2.992 (8,5%) de pacientes sintomáticas. Foram calculados: taxa de detecção das pacientes de rastreamento; porcentagem de câncer nas pacientes sintomáticas; taxa de indicação de biópsias; porcentagem de carcinomas mínimos, in situ e nos estádios 0 e I; taxa de reconvocação; e valor preditivo positivo das mamografias lidas como anormais e das indicações de biópsias nas pacientes de rastreamento. RESULTADOS: houve 228 diagnósticos de câncer de mama, 111 em pacientes de rastreamento (taxa de detecção 0,34%) e 117 em pacientes sintomáticas (3,91% do total). Foram feitas 544 recomendações de biópsias nas pacientes de rastreamento (1,7% das pacientes rastreadas). Nas pacientes de rastreamento, houve 28% de carcinomas mínimos, 10% de carcinomas in situ e 93% de carcinomas nos estádios 0 e I. A taxa de reconvocação foi de 19%. A taxa de positividade das mamografias lidas como anormais (VPP1) foi de 1,65%. A taxa de positividade das biópsias (VPP2) foi 21,9%. CONCLUSÕES: esse estudo traz dados epidemiológicos de importância para a auditoria do rastreamento mamográfico, os quais são raros em nosso meio. Os dados foram analisados em comparação com o que é recomendado pela literatura, sendo encontradas taxa de detecção e porcentagem de carcinomas mínimos e in situ comparáveis aos valores preconizados, mas com valores de VPP abaixo do ideal.
Palavras-chave: Auditoria médicaControle de qualidadeGarantia da qualidade dos cuidados de saúdeMamografiaNeoplasias da mamaProgramas de rastreamentoRegistros médicosVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/02/2019
O uso de ferramentas educacionais móveis para o aperfeiçoamento da prescrição médica do tratamento de pielonefrite aguda na gestação: estudo transversal retrospectivo
- Vicente Sperb Antonello
,
- Marjane Caroline Cunegatto,
- Elisa Tasca Rosin,
- Júlia Xavier Castilhos,
- Fabrícia Gamba Beduschi, [ … ],
- Mirela Foresti Jimenez
Resumo
Artigo OriginalO uso de ferramentas educacionais móveis para o aperfeiçoamento da prescrição médica do tratamento de pielonefrite aguda na gestação: estudo transversal retrospectivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(2):97-101
- Vicente Sperb Antonello
,
- Marjane Caroline Cunegatto,
- Elisa Tasca Rosin,
- Júlia Xavier Castilhos,
- Fabrícia Gamba Beduschi,
- Daniela Benzano Bumaguin,
- Ivan Carlos Ferreira Antonello,
- Mirela Foresti Jimenez
Visualizações65Ver maisResumo
Objetivo
Analisar a prescrição de antimicrobianos para gestantes admitidas no serviço de obstetrícia que apresentaram pielonefrite aguda.
Métodos
Foram realizados três estudos transversais comparando a prescrição de antimicrobianos para pielonefrite em gestantes nos períodos avaliados (2010-2011: 99 indivíduos avaliados; 2013: 116 indivíduos avaliados; 2015: 107 indivíduos avaliados), no Hospital Fêmina, Porto Alegre, RS, Brasil. A análise foi realizada antes e após a promoção de um protocolo institucional para o tratamento da pielonefrite durante a gravidez e, em uma terceira ocasião, após a introdução de uma ferramenta educacional móvel para uso por smartphone.
Resultados
A avaliação das prescrições médicas e a adequação das prescrições entre os diferentes períodos estudados revelaram um aumento significativo na conduta adequada para a escolha do antimicrobiano (2010: 83,8%; 2013: 95,7%; e 2015: 100%), via de administração (2010: 97%; 2013: 100%; e 2015: 100%) e intervalo (2010: 91,9%; 2013: 95,7%; e 2015: 100%), após a introdução do protocolo, e novamente após a implementação do aplicativo com orientações sobre tratamento antimicrobiano.
Conclusão
O uso de aplicativos móveis específicos deve ser incentivado para obter melhor qualidade e precisão nas prescrições e incluir estratégias que não apenas reduzam o risco de resultados negativos, mas que também melhorem a qualidade dos cuidados e do tratamento para manter a saúde conjunta da mãe e do bebê.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Vicente Sperb Antonello
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Relato de Caso15/08/2019
Actinomicose pélvica simulando neoplasia maligna pélvica
- Sofia Modesto Saramago
,
- Joana Catarina Cominho,
- Sara Soares Marques Proença,
- Pedro João Casado Conde,
- Filomena Maria Pinheiro Nunes
Resumo
Relato de CasoActinomicose pélvica simulando neoplasia maligna pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(7):463-466
- Sofia Modesto Saramago
,
- Joana Catarina Cominho,
- Sara Soares Marques Proença,
- Pedro João Casado Conde,
- Filomena Maria Pinheiro Nunes
Visualizações77Resumo
A colonização assintomática do aparelho genital feminino por Actinomyces spp não é infrequente, sobretudo em utilizadoras de dispositivo intra-uterino. A actinomicose pélvica é uma doença extremamente rara. O quadro clínico pode assemelhar-se ao de uma neoplasia maligna do ovário avançada. Relatamos um caso de actinomicose pélvica, simulando uma neoplasia maligna do ovário, com diagnóstico pós-operatório. O diagnóstico pré-operatório é possível se houver um elevado grau de suspeição, permitindo evitar cirurgias extensas e preservar a fertilidade, uma vez que o tratamento antibiótico prolongado pode ser totalmente eficaz. A actinomicose pélvica deve ser incluída no diagnóstico diferencial da mulher que apresente uma massa pélvica, sobretudo se houver história de uso de dispositivo intra-uterino.
Palavras-chave: ActinomicoseAntibióticosDiagnóstico diferencialDispositivos intrauterinosneoplasia pélvicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Sofia Modesto Saramago
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Artigo Original21/08/2015
Marcadores de estresse oxidativo aumentados podem ser um indicador de risco promissor para insuficiência ovariana primária: um estudo transversal caso-controle
- Aytekin Tokmak,
- Gülçin Yıldırım,
- Esma Sarıkaya,
- Mehmet Çınar,
- Nihal Boğdaycıoğlu, [ … ],
- Nafiye Yılmaz
Resumo
Artigo OriginalMarcadores de estresse oxidativo aumentados podem ser um indicador de risco promissor para insuficiência ovariana primária: um estudo transversal caso-controle
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):411-416
DOI 10.1590/SO100-720320150005397
- Aytekin Tokmak,
- Gülçin Yıldırım,
- Esma Sarıkaya,
- Mehmet Çınar,
- Nihal Boğdaycıoğlu,
- Fatma Meriç Yılmaz,
- Nafiye Yılmaz
Visualizações64Ver maisOBJETIVO:
Avaliar os níveis séricos da sintetase nítrica induzível (INOS), da mieloperoxidase (MPO), do estado antioxidante total (EAT) e do estado oxidante total (EOT) em mulheres portadoras de insuficiência ovariana primária (IOP) e compará-las às mulheres férteis. Também examinamos os possíveis fatores de risco associados à IOP.
MÉTODOS:
Trata-se de estudo transversal caso-controle desenvolvido no Zekai Tahir Burak Women’s Health Education and Research Hospital. A população de estudo abrangeu 44 mulheres portadoras de IOP (grupo de estudo) e 36 mulheres férteis hígidas (grupo controle). Em todas as pacientes, foram determinados os níveis séricos de INOS, MPO, EAT e EOT.Os níveis de INOS e MPO foram determinados com o uso do teste ELISA e os níveis de EAT e EOT foram determinados mediante método colorimétrico. Analisou-se também a idade, o índice de massa corporal (IMC), os antecedentes obstétricos, tabagismo, histórico familiar, comorbidades, achados sonográficos, valores completos do hemograma, proteína C-reativa e níveis hormonais basais. O teste t de Student ou o teste U de Mann-Whitney foi utilizado para comparar as variáveis contínuas entre os grupos; os dados categóricos foram avaliados pelo teste do χ2 de Pearson ou o teste exato de Fisher, conforme o caso. O método de regressão logística binária foi utilizado para identificar os fatores de risco para IOP.
RESULTADOS:
Encontramos níveis significativamente elevados de INOS (234,1±749,5 versus133,8±143,0; p=0,005), MPO (3.438,7±1.228,6 versus 2.481,9±1.230,1; p=0,001) e EOT (4,3±1,4 versus 3,6±1,4; p=0,02) nos soros do grupo estudo em relação ao grupo controle pareado por IMC e idade. Entretanto, as diferenças entre os níveis séricos de EAT nos dois grupos não foram significantes (1,7±0,2 versus 1,6±0,2; p=0,15). O método de regressão logística demonstrou que IMC <25 kg/m2, nuliparidade, histórico familiar de IOP, tabagismo e níveis séricos elevados de INOS, MPO e EOT foram fatores de risco independentes para IOP.
CONCLUSÃO:
Foram encontrados níveis aumentados de INOS, MPO e EOT em mulheres portadoras de IOP. Estes marcadores séricos podem ser promissores para o diagnóstico precoce de IOP. Novos estudos em larga escala são necessários para determinar se os marcadores de estresse oxidativo desempenham um papel no diagnóstico da IOP.
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Artigo de Revisão24/03/2022
Gestação de substituição comercial: Uma visão global
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1141-1158
Resumo
Artigo de RevisãoGestação de substituição comercial: Uma visão global
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2022;44(12):1141-1158
Visualizações175Resumo
Objetivo
A gestação de substituição é o processo no qual uma mulher engravida e entrega um bebê a outra pessoa ou casal, conhecidos como pais pretendidos. Quando as gestantes são pagas, isto é conhecido como gestação de substituição comercial. O objetivo do presente trabalho é rever os aspectos legais, éticos, sociais e culturais da gestação de substituição comercial, bem como o panorama atual em todo o mundo.
Métodos
Trata-se de uma revisão da literatura publicada no século XXI sobre a gestação de substituição comercial.
Resultados
Um total de 248 artigos foi incluído nesta revisão. A demanda por tratamentos com gestação de substituição por mulheres sem útero ou com distúrbios uterinos importantes, homens solteiros e casais masculinos está aumentando constantemente em todo o mundo. Este tratamento reprodutivo tem dilemas éticos importantes. Além disso, a legislação é amplamente adiada em todo o mundo e está em constante mudança. Portanto, os pacientes procuram cada vez mais por tratamentos no exterior, o que pode levar a importantes problemas legais entre países com leis diferentes. A gestação de substituição comercial é praticada em vários países, na maioria dos quais não há legislação específica. Alguns países tomaram medidas restritivas contra esta técnica por causa de relatos de exploração destas mulheres.
Conclusão
A gestação de substituição comercial é uma prática comum, apesar de importantes dilemas éticos e legais. Como consequência de diversas legislações nacionais, os pacientes frequentemente recorrem a programas de gestação de substituição comercial internacionais. Atualmente, não existe um contexto jurídico internacional padrão e esta prática permanece em grande parte não regulamentada.
Palavras-chave: Bioéticafertilização em vitrogestação de substituiçãolegislação médicaturismo médicoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original16/05/2019
Variáveis associadas à dor relacionada à endometriose: estudo piloto usando uma escala analógica visual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(3):170-175
Resumo
Artigo OriginalVariáveis associadas à dor relacionada à endometriose: estudo piloto usando uma escala analógica visual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(3):170-175
Visualizações105Resumo
Objetivo
A endometriose é uma doença complexa, e a dor é um componente importante da enfermidade. Um dos métodos mais utilizados para avaliar a dor é a escala visual analógica (EVA). O objetivo da presente pesquisa foi estudar a dor sentida pelas pacientes que se referiram à nossa unidade para endometriose, usando a EVA para entender as variáveis que poderiam influenciá-la.
Métodos
Realizamos um estudo transversal de fevereiro de 2012 a dezembro de 2016, envolvendo 388 pacientes que se referiram a um hospital universitário, em Florença, Itália. Incluímos nossos pacientes do estudo durante o acompanhamento da endometriose; incluímos também pacientes que sesubmeteramàcirurgia comdiagnóstico histológico de endometriose. Coletamos informações sociodemográficas e clínicas sobre idade, índice de massa corporal (IMC), hábito de fumar, número de gravidezes e estágio da endometriose. Finalmente, administramos a EVA para vários sintomas.
Resultados
A dismenorreia foi o sintoma associado à maior percepção de dor (média do escore EVA de 5,76). A regressão logística mostrou que o estágio da endometriose poderia influenciar a dor associada à constipação e à disúria. A regressão linear mostrou que a idade poderia influenciar a dor associada à constipação, à dispareunia e à dismenorreia. Uma correlação positiva foi encontrada entre dismenorreia e dor pélvica crônica, entre dismenorreia e dispareunia, e entre constipação e disúria.
Conclusão
Utilizando um método validado, a EVA, estudamos a dor sentida por um grupo de pacientes com história de endometriose e observamos que o hábito de fumar e o IMC não influenciaram os escores EVA, e que a dismenorreia foi associada à maior percepção de dor.
Palavras-chave: constipaçãoDismenorréiadispareuniador pélvica crônicaEndometrioseescala visual analógicaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original17/04/2020
Qualidade de vida de mulheres com endometriose profunda: Estudo de corte transversal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(2):90-95
Resumo
Artigo OriginalQualidade de vida de mulheres com endometriose profunda: Estudo de corte transversal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(2):90-95
Visualizações107Ver maisResumo
Objetivo
Descrever características clínicas e sociodemográficas de mulheres com endometriose profunda infiltrativa e avaliar sua qualidade de vida dentro de 6 meses de tratamento clínico.
Métodos
Estudo de corte transversal descritivo com 60 mulheres em seguimento ambulatorial na Universidade de Campinas, Campinas, SP, Brasil, com endometriose profunda infiltrativa diagnosticada por cirurgia ou métodos de imagem (ultrassonografia ou ressonância magnética), em tratamento clínico há pelo menos 6 meses. Para avaliar a qualidade de vida, foram utilizados os questionários SF-36 e EHP-30.
Resultados
A média etária das mulheres foi de 37,7 ± 6,0 anos; 50% delas apresentaram dismenorreia, 57% dispareunia e 50% dor pélvica crônica. O SF-36 e o EHP-30 mostraram comprometimento da qualidade de vida destas mulheres. No SF-36, os piores domínios foram os aspectos emocionais (40,2 ± 43,1) e a autoestima e disposição (46,1 ± 24,8), enquanto que no EHP-30 foram o bem-estar social (50,3 ± 30,6), a infertilidade (48,0 ± 36,3) e as relações sexuais (54,0 ± 32,1).
Conclusão
Embora tratadas clinicamente, as mulheres com endometriose profunda apresentaram comprometimento em diferentes domínios da qualidade de vida independente do questionário utilizado para avaliação.
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Artigo Original01/11/2018
A ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?
- Luciana Bronzi de Souza,
- Karine Anusca Martins,
- Mariana Morais Cordeiro,
- Ymárdila de Souza Rodrigues,
- Bruna Paola Murino Rafacho, [ … ],
- Rafael Aiello Bomfim
Resumo
Artigo OriginalA ingestão de alimentos e os desejos por comida mudam durante o ciclo menstrual das mulheres jovens?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):686-692
- Luciana Bronzi de Souza,
- Karine Anusca Martins,
- Mariana Morais Cordeiro,
- Ymárdila de Souza Rodrigues,
- Bruna Paola Murino Rafacho,
- Rafael Aiello Bomfim
Visualizações162Resumo
Objetivo
Verificar alterações de medidas corporais, consumo e desejos alimentares durante o ciclo menstrual de acadêmicas de nutrição.
Métodos
Estudo transversal com 27 estudantes de uma universidade pública do Mato Grosso do Sul, as quais tiveram seu consumo alimentar avaliado por meio de recordatório alimentar de 24 horas, estado nutricional avaliado com base em medidas antropométricas, e desejos alimentares avaliados utilizando-se o Questionário de Desejo Alimentar. Os dados foram coletados durante uma avaliação na fase folicular (entre o 5° e o 9° dia do ciclo menstrual) e outra na fase lútea (entre o 20° e o 25° dia do ciclo menstrual). Para as variáveis de consumo alimentar, utilizou-se o teste análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês), seguido pelo teste de Tukey. Já para a análise dos desejos alimentares, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Foi considerado o nível de significância de 5% (p< 0,05).
Resultados
Os desejos por alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, como chocolates, produtos de pastelaria, lanches e sobremesas foram maiores (p< 0,05) no momento pré-menstrual, apesar de não refletirem em maior consumo energético e tampouco em alteração na distribuição de macronutrientes. Observou-se maior consumo de carboidratos, proteínas, fibras e cálcio na fase lútea; no entanto, sem diferença estatística entre os grupos. Não foram encontradas diferenças no consumo de nenhum grupo alimentar, tampouco nas medidas antropométricas (p> 0,05).
Conclusão
Os desejos alimentares das acadêmicas de nutrição diferiram entre as fases; no entanto, sem diferença no consumo alimentar e nas medidas corporais.
Palavras-chave: Avaliação nutricionalCiclo menstrualComportamento alimentarconsumo alimentarfase folicularFase lúteaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão30/07/2021
A tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
- Alexandra Ruivo Coelho
,
- Gonçalo Cardoso
,
- Marta Espanhol Brito
,
- Inês Neves Gomes
,
- Maria João Cascais
Resumo
Artigo de RevisãoA tríade da atleta feminina/déficit energético relativo no esporte (RED-S)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(5):395-402
- Alexandra Ruivo Coelho
,
- Gonçalo Cardoso
,
- Marta Espanhol Brito
,
- Inês Neves Gomes
,
- Maria João Cascais
Visualizações166Resumo
Emumaatleta saudável, oaporte calórico é suficientepara anecessidade energética esportiva e para as funções fisiológicas corporais, permitindo um equilíbrio entre disponibilidade energética (DE), metabolismo ósseo e função menstrual. Por outro lado, um desequilíbrio devido à baixa disponibilidade energética (BDE) por dieta restritiva, perturbações alimentares ou grandes períodos de gasto energético conduz a uma desregulação multissistêmica priorizando as funções essenciais do corpo. Este fenômeno, descrito inicialmente como tríade da mulher atleta e, atualmente, comodéfice energético relativo no esporte (RED-S, nasigla eminglês) tem como pilares a BDE, disfunção menstrual e alterações na densidade mineral óssea (DMO), estando presente em uma percentagem considerável de atletas de alta competição, com consequências nefastas para o seu futuro a curto, médio e longo prazo. A presente revisão foi realizada a partir da análise crítica das publicações mais recentes disponíveis e pretende proporcionar uma percepção global do tema RED-S. O objetivo é promover a aquisição de um conhecimento mais consolidado sobre uma temática subvalorizada, possibilitando a aquisição de estratégias preventivas, diagnóstico precoce e/ou tratamento adequado.
Palavras-chave: Amenorréiaatleta femininabaixa disponibilidade energéticadisfunção menstrualsaúde ósseaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Alexandra Ruivo Coelho
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Artigo de Revisão30/09/2019
Tratamento farmacológico para adenomiose sintomática: revisão sistemática
- Cristina Laguna Benetti-Pinto
,
- Ticiana Aparecida Alves de Mira,
- Daniela Angerame Yela,
- Cassia Raquel Teatin-Juliato,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Resumo
Artigo de RevisãoTratamento farmacológico para adenomiose sintomática: revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(9):564-574
- Cristina Laguna Benetti-Pinto
,
- Ticiana Aparecida Alves de Mira,
- Daniela Angerame Yela,
- Cassia Raquel Teatin-Juliato,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações131Resumo
Objetivo:
Avaliar a eficácia de tratamento não cirúrgico para adenomiose.
Fontes de dados:
Uma pesquisa foi realizada por dois autores nas bases de dados Pubmed, Scopus, Scielo e na literatura cinzenta desde o início de cada base de dados até março de 2018, sem restrição de idioma.
Seleção de estudos:
Incluímos estudos prospectivos randomizados para tratamento de mulheres sintomáticas com adenomiose (sangramento uterino anormal e/ou dor pélvica) diagnosticadas por ultrassonografia ou ressonância magnética.
Coleta de dados:
Os estudos foram selecionados principalmente por título e resumo. Os artigos que preencheram os critérios de inclusão foram avaliados na íntegra, e seus dados foram extraídos para posterior processamento e análise. Síntese dos dados: De 567 registros recuperados, somente 5 permaneceram para análise. Os grupos de intervenção foram: sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) (n= 2), dienogest (n= 2), e letrozol (n= 1). O SIU-LNG foi efetivo no controle do sangramento quando comparado à histerectomia ou aos contraceptivos orais combinados (COCs).Umestudo avaliou a dor pélvica crônica e relatou que o SIU-LNGfoi superior ao COC para reduzir os sintomas.Emrelação ao dienogest, este foi eficienteemreduzir a dor pélvica quando comparado ao placebo ou à goserelina, mas foi menos eficaz no controle do sangramento do que o análogo do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). O letrozol foi tão eficiente quanto o análogo do GnRH para aliviar a dismenorreia e a dispareunia, mas não para a dor pélvica crônica. Redução do volume uterino foi observada com inibidores de aromatase, análogo de GnRH, e SIU-LNG.
Conclusão:
O SIU-LNG e dienogest apresentaram bons resultados para o controle de sangramento e dor pélvica, respectivamente, em mulheres com adenomiose. No entanto, não há dados suficientes para endossar cada medicação para tratar essa doença. Futuros estudos randomizados são necessários para avaliar o tratamento farmacológico da adenomiose.
Palavras-chave: AdenomioseDor pélvicarevisão sistemáticasangramento menstrual anormaltratamento médicoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Cristina Laguna Benetti-Pinto
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Artigo de Revisão01/06/2018
Recomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
- Luiz Carlos Zeferino,
- Joana Bragança Bastos,
- Diama Bhadra Andrade Peixoto do Vale,
- Rita Maria Zanine,
- Yara Lucia Mendes Furtado de Melo, [ … ],
- Fábio Russomano
Resumo
Artigo de RevisãoRecomendações para o uso de testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo útero no Brasil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):360-368
- Luiz Carlos Zeferino,
- Joana Bragança Bastos,
- Diama Bhadra Andrade Peixoto do Vale,
- Rita Maria Zanine,
- Yara Lucia Mendes Furtado de Melo,
- Walquíria Quida Salles Pereira Primo,
- Flávia de Miranda Corrêa,
- Isabel Cristina Chulvis do Val,
- Fábio Russomano
Visualizações181Resumo
O uso de diretrizes clínicas baseadas em evidências visa assegurar as melhores práticas na área de cuidado à saúde. O uso de testes de ácido desoxirribonucleico de papilomavírus humano (DNA-HPV) vem crescendo e se disseminando sem que existam recomendações de uso no cenário brasileiro.Emnomeda Associação Brasileira de Patologia doTrato Genital Inferior e Colposcopia (ABPTGIC), grupos de revisores pesquisaram evidências e formularamrecomendações para o uso dos testes de DNA-HPV no rastreamento do câncer do colo do útero, no seguimento de mulheres com atipias citológicas, e após tratamento de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). O produto desse processo foi debatido e foi buscado consenso entre participantes. Os testes de DNA-HPV são recomendados num cenário de rastreamento organizado para identificação de mulheres portadoras de lesões precursoras ou câncer assintomático com mais de 30 anos e podem ser realizados a cada 5 anos. Também têm valor após a citologia mostrando células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) ou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) como teste de triagempara colposcopia, na investigação de outras alterações citológicas quando não são observados achados anormais à colposcopia, buscando excluir doença, ou, ainda, no seguimento após tratamento das neoplasias intraepiteliais de alto grau, para exclusão de doença residual.
Palavras-chave: CitologiaNeoplasia intraepitelial cervicalNeoplasias do colo do úteroRastreamentosondas de DNA de HPVVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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