- Artigos Recentes
- Mais Citadosi
- Mais Visitadosi
- Artigos Futuros
-
Artigo Original12/04/1998
Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura
- Rogério Dias,
- Eliana Aguiar Petri Nahás,
- Olívia Maria Rogenski,
- Laurival A. De Luca,
- Francesco A. Viscomi, [ … ],
- Reginaldo G. C. Lopes
Resumo
Artigo OriginalSíndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):199-205
DOI 10.1590/S0100-72031998000400005
- Rogério Dias,
- Eliana Aguiar Petri Nahás,
- Olívia Maria Rogenski,
- Laurival A. De Luca,
- Francesco A. Viscomi,
- Reginaldo G. C. Lopes
Visualizações115O objetivo deste estudo foi investigar as alterações menstruais e os efeitos psíquicos decorrentes da laqueadura tubária – síndrome pós-laqueadura. Os autores acompanharam prospectivamente 300 mulheres do Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP), durante um, três e cinco anos após o procedimento cirúrgico de laqueadura. Diferentes parâmetros foram analisados após a laqueadura, tais como: intervalo do ciclo menstrual, duração e intensidade do fluxo menstrual, dismenorréia, dor pélvica, taxa de arrependimento e outros, comparando-se com os padrões prévios ao procedimento. Nossos achados sugerem que a maioria das mulheres estudadas não apresentaram alterações pós-laqueadura. Tais achados não negam ou diminuem a importância e os benefícios da esterilização tubária, mas servem como ponto de partida para futuras investigações.
Palavras-chave: Distúrbios menstruaisEsterilização tubáriaLaqueadura tubáriaPlanejamento familiarSíndrome pós-laqueaduraVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original12/04/1998
Diabetes e gravidez: aspectos clínicos e perinatais
- Francisco Mauad Filho,
- Cleusa C. Dias,
- Roberto S. Meirelles,
- Sergio P. Cunha,
- Antonio Nogueira, [ … ],
- Geraldo Duarte
Resumo
Artigo OriginalDiabetes e gravidez: aspectos clínicos e perinatais
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):193-198
DOI 10.1590/S0100-72031998000400004
- Francisco Mauad Filho,
- Cleusa C. Dias,
- Roberto S. Meirelles,
- Sergio P. Cunha,
- Antonio Nogueira,
- Geraldo Duarte
Visualizações57Ver maisDurante a gestação, as pacientes que não se ajustam às alterações metabólicas próprias da gravidez e aquelas com alterações prévias no metabolismo dos carboidratos apresentam um aumento significativo da morbimortalidade perinatal. Visando contribuir para o aperfeiçoamento da conduta pré-natal na gestante diabética, os autores estudaram retrospectivamente 60 casos de gravidez associada ao diabetes, atendidos no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. A amostra estudada foi dividida em dois grupos: com controle pré-natal segundo o protocolo para a gestante diabética e encaminhadas ao Serviço para resolução da gravidez. No grupo com pré-natal adequado não ocorreram óbitos fetais ou neonatais e as complicações neonatais observadas estiveram associadas principalmente com a prematuridade. No grupo encaminhado para resolução e sem seguimento pré-natal adequado foram diagnosticados 3 casos de malformação fetal múltipla, 1 caso de hipoglicemia neonatal grave, 3 casos de prematuridade, 1 caso de retardo de crescimento intra-uterino, 1 caso de macrossomia fetal e ainda um caso de óbito neonatal. A comparação entre os grupos estudados demonstra claramente os benefícios do controle pré-natal adequado para a gestante diabética e expõe também a necessidade de uma maior integração entre a rede periférica regional e os centros de atenção terciária, permitindo o diagnóstico e o encaminhamento precoce de todos os casos de gestação complicada pelo diabetes.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original12/04/1998
Apendicite aguda no ciclo gravídico-puerperal: um estudo de 13 casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):187-192
Resumo
Artigo OriginalApendicite aguda no ciclo gravídico-puerperal: um estudo de 13 casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):187-192
DOI 10.1590/S0100-72031998000400003
Visualizações54Ver maisDescrevemos 13 casos de apendicite no ciclo gravídico-puerperal, atendidos na Maternidade Escola Januário Cicco em Natal, no período de 8 anos (jan/89 a dez/96). Todos os casos foram avaliados por uma equipe de obstetras e cirurgiões e a decisão de executar a apendicectomia foi tomada conjuntamente. Onze pacientes eram gestantes (4 no 1º trimestre, 6 no 2º e 1 no 3º) e 2 puérperas. A incidência foi 1/3.422 partos, a idade das gestantes variou entre 18 e 30 anos, sendo a maioria nulíparas. No quadro clínico a queixa mais freqüente foi a dor abdominal forte ou moderada, localizada em todo o abdome. A incisão de Rock Daves foi a de eleição, exceto no caso em que a paciente era assintomática e a apendicite foi um achado durante uma cesárea. O apêndice estava roto em 6 casos e dentre eles, 2 apresentaram abscesso de parede abdominal e 1 paciente abortou. Em 9 gestantes a gravidez evoluiu sem intercorrências, culminando com partos a termo. Não houve complicações nas pacientes operadas no puerpério ou naquela apendicectomizada durante a cesárea. Constatou-se associação positiva entre a incidência de perfuração do apêndice e o aumento do intervalo de tempo do início da dor ao ato cirúrgico. Foi observado um aumento da incidência de perfuração quando a dor se expandia por todo o abdome. A precocidade diagnóstica e terapêutica é fundamental no prognóstico destas pacientes.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original12/04/1998
Fatores sócio-demográficos e de assistência médica associados ao óbito materno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):181-185
Resumo
Artigo OriginalFatores sócio-demográficos e de assistência médica associados ao óbito materno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):181-185
DOI 10.1590/S0100-72031998000400002
Visualizações67Ver maisO presente estudo avaliou os óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos, ocorridos em Recife, Pernambuco, nos anos 1992 e 1993, com a finalidade de identificar os fatores sócio-demográficos, gestacionais e da assistência médica associados a esses óbitos maternos. Foram levantadas e revisadas 1.013 declarações de óbito, sendo identificados 42 casos de morte materna. Os dados desses óbitos foram complementados com informações clínicas, de necrópsias e de entrevistas com médicos dos hospitais onde ocorreram os óbitos e com familiares das mulheres falecidas. Quase dois terços (62%) dos óbitos maternos ocorreram em mulheres de 20 a 29 anos de idade e mais da metade delas era solteira. Houve um maior número de óbitos nos partos cesarianos em relação aos vaginais. A maioria dos óbitos ocorreu nos três primeiros dias de hospitalização e aproximadamente 90% das despesas hospitalares foram custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial12/04/1998
As Comissões Nacionais Especializadas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):179-179
Resumo
EditorialAs Comissões Nacionais Especializadas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(4):179-179
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese11/04/1998
Influência da tibolona e do exercício físico aeróbio sobre a antropometria e o perfil lipídico na menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):362-362
Resumo
Resumo De TeseInfluência da tibolona e do exercício físico aeróbio sobre a antropometria e o perfil lipídico na menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):362-362
DOI 10.1590/S0100-72031998000600012
Visualizações65Influência da Tibolona e do Exercício Físico Aeróbio sobre a Antropometria e o Perfil Lipídico na Menopausa[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese11/04/1998
Quimioterapia primáriaem câncer de mama localmente avançado: estudo comparativo entre dois esquemas terapêuticos com intensificação de doses
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):361-362
Resumo
Resumo De TeseQuimioterapia primáriaem câncer de mama localmente avançado: estudo comparativo entre dois esquemas terapêuticos com intensificação de doses
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):361-362
DOI 10.1590/S0100-72031998000600011
Visualizações55Quimioterapia Primáriaem Câncer de Mama Localmente Avançado. Estudo Comparativo entre Dois Esquemas Terapêuticos com Intensificação de Doses […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese11/04/1998
Correlação entre as concentrações plasmáticas e foliculares de IGF-I
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):361-361
Resumo
Resumo De TeseCorrelação entre as concentrações plasmáticas e foliculares de IGF-I
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(6):361-361
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Artigo Original22/11/2005
Lesões intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV
- Ricardo José de Oliveira e Silva,
- Maria José Penna Maisonnette de Athayde,
- Michele Lopes Pedrosa,
- Susana Cristina Aidé Viviani Fialho,
- Fabio Bastos Russomano, [ … ],
- Luiz Guilherme Pessoa da Silva
Resumo
Artigo OriginalLesões intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(7):407-414
DOI 10.1590/S0100-72032005000700007
- Ricardo José de Oliveira e Silva,
- Maria José Penna Maisonnette de Athayde,
- Michele Lopes Pedrosa,
- Susana Cristina Aidé Viviani Fialho,
- Fabio Bastos Russomano,
- Beatriz Grinsztejn,
- Luiz Guilherme Pessoa da Silva
Visualizações76Ver maisOBJETIVOS: avaliar a prevalência de lesões escamosas intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV atendidas em rede pública na cidade do Rio de Janeiro e estudar os fatores associados a essas lesões. MÉTODO: 374 pacientes infectadas pelo HIV e atendidas em serviços públicos na cidade do Rio de Janeiro foram submetidas a exame ginecológico, colheita de citologia e exame colposcópico do colo uterino e vulva. A associação do diagnóstico de HIV com lesão intra-epitelial da vulva foi analisada de acordo com de variáveis clínicas (idade e presença de lesões cervicais), laboratoriais (contagem de CD4) e comportamentais (número de parceiros e hábito de fumar). Consideraram-se como variáveis de estudo (independente) os dados epidemiológicos, o status imunológico e o resultado da propedêutica ginecológica. Assim foram selecionados: idade, hábito de fumar, número de parceiros, contagem de linfócitos T CD4 e lesão intra-epitelial cervical. Uma análise bivariada foi inicialmente efetuada, objetivando avaliar a associação entre a presença de lesões intra-epiteliais vulvares (variável de desfecho) e as variáveis independentes (idade, tabagismo, número de parceiros, citologia, colposcopia e contagem de CD4). Em seguida, os resultados de significância estatística (p<0,05) foram submetidos à regressão logística múltipla, estabelecendo-se as razões de chances com os respectivos intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: a prevalência de lesões intra-epiteliais vulvares foi de 40%. Na análise multivariada mostraram-se significativas: contagem de CD4 abaixo de 500 cels/mm³, OR=2,69 [IC 95%: 1,61-4,52]; colposcopia anormal, OR=1,64 [IC 95%: 1,01-2,67] e idade abaixo de 26 anos, OR=1,98 [IC 95%: 1,18-3,30]. Na análise do subgrupo de pacientes que apresentaram lesões simultâneas no colo e na vulva, mostraram-se significativas no modelo final apenas a idade abaixo de 26 anos, OR=3,30 [IC 95%: 1,65-6,59], e contagem de CD4 abaixo de 500 cels/mm³, OR=4,15 [IC 95%: 1,92-8,96]. CONCLUSÕES: é alta a prevalência de lesões intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV. A imunodeficiência, a presença de lesões intra-epiteliais no colo e a idade inferior a de 26 anos estão associadas à presença de lesões intra-epiteliais da vulva.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original20/05/2003
Repercussões maternas e perinatais da hidroterapia na gravidez
- Tânia Terezinha Scudeller Prevedel,
- Iracema de Mattos Paranhos Calderon,
- Marta Helena De Conti,
- Elenice Bertanha Consonni,
- Marilza Vieira Cunha Rudge
Resumo
Artigo OriginalRepercussões maternas e perinatais da hidroterapia na gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2003;25(1):53-59
DOI 10.1590/S0100-72032003000100008
- Tânia Terezinha Scudeller Prevedel,
- Iracema de Mattos Paranhos Calderon,
- Marta Helena De Conti,
- Elenice Bertanha Consonni,
- Marilza Vieira Cunha Rudge
Visualizações62Ver maisOBJETIVO: estudar os efeitos maternos (composição corporal e capacidade cardiovascular) e perinatais (peso e prematuridade) da prática da hidroterapia na gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo, coorte, aleatorizado, com 41 gestantes de baixo risco e gestação única, praticantes (grupo estudo, n=22) e não-praticantes (grupo controle, n=19) de hidroterapia. Avaliações antropométricas definiram-se os índices de peso corporal, massa magra e gordura absoluta e relativa. Por teste ergométrico, definiu-se os índices de consumo máximo de oxigênio(VO2máx), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Como resultado perinatal observaram-se ocorrência de prematuridade e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Compararam-se os índices iniciais e finais entre e dentro de cada grupo. As variáveis maternas foram avaliadas pelo teste t para amostras dependentes e independentes e empregou-se o chi ² para estudo das proporções. RESULTADOS: a comparação entre os grupos não evidenciou diferença significativa nas variáveis maternas no início e no final da hidroterapia. A comparação dentro de cada grupo confirmou efeito benéfico da hidroterapia: no grupo estudo os índices de gordura relativa foram mantidos (29,0%) e no grupo controle aumentaram de 28,8 para 30,7%; o grupo estudo manteve os índices de VO2máx (35,0%) e aumentou VS (106,6 para 121,5) e DC de (13,5 para 15,1); no grupo controle observaram-se queda nos índices de VO2máx e manutenção de VS e de DC. A hidroterapia não interferiu nos resultados perinatais, relacionados à prematuridade e baixo peso ao nascimento. CONCLUSÕES: a hidroterapia favoreceu adequada adaptação metabólica e cardiovascular materna à gestação e não determinou prematuridade e baixo peso nos recém-nascidos.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original10/04/2005
Aspectos histológicos do ovário de coelhas após criopreservação
- Beatriz Angélica Charlotte Thomaz,
- Maria de Lourdes Pessole Biondo-Simões,
- Carlos Gilberto Almodin,
- Vânia Cibele Minguetti-Camara,
- Álvaro Pigato Ceschin, [ … ],
- Sergio Ossamu Ioshii
Resumo
Artigo OriginalAspectos histológicos do ovário de coelhas após criopreservação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(11):642-649
DOI 10.1590/S0100-72032005001100002
- Beatriz Angélica Charlotte Thomaz,
- Maria de Lourdes Pessole Biondo-Simões,
- Carlos Gilberto Almodin,
- Vânia Cibele Minguetti-Camara,
- Álvaro Pigato Ceschin,
- Sergio Ossamu Ioshii
Visualizações65Ver maisOBJETIVO: avaliar a preservação folicular e as características celulares do tecido ovariano criopreservado, em coelhas. MÉTODOS: fez-se, sob anestesia, a ooforectomia direita de dez coelhas brancas, adultas. Dissecou-se o ovário mantendo-se o córtex com espessura de 1,5 milímetros. Fragmentou-se o tecido em pequenas secções, algumas para o estudo histológico de controle e outras destinadas à criopreservação pelo protocolo de congelamento lento. Passadas seis semanas efetuou-se o descongelamento e fez-se a avaliação histológica. As amostras do controle e do experimento, após processamento, foram coradas pela hematoxilina-eosina para identificação dos aspectos histológicos e submetidas à técnica imuno-histoquímica utilizando-se o PCNA (proliferating cell nuclear antigen) para a avaliação da viabilidade celular. Utilizaram-se os testes não paramétricos “comparação entre duas proporções” e Mann-Whitney e o teste paramétrico t de Student. RESULTADOS: observou-se que no tecido criopreservado só persistiram oócitos primordiais. Entre as alterações reversíveis identificaram-se: vacuolização citoplasmática em todas as amostras (p=0,039), lise estromal em 50% (p=0,648) e oócitos com contornos irregulares em 80% (p=0,007). Encontraram-se alterações irreversíveis como degeneração hialina e picnose em 30% das amostras (p=0,210). A análise imuno-histoquímica demonstrou os folículos, em diferentes estágios de desenvolvimento, no tecido não congelado e folículos primordiais no tecido criopreservado com positividade para o PCNA, indicando a presença de DNA ativo. CONCLUSÃO: no tecido ovariano criopreservado sobrevivem apenas os folículos primordiais; existem alterações histológicas reversíveis (vacuolização citoplasmática, lise estromal, fragmentação das células da granulosa e oócitos com contornos irregulares); alterações irreversíveis, em níveis não significantes (degeneração hialina e picnose) e presença de PCNA positivo em todos os folículos.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original29/02/2008
Vulvovaginites em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana
- Paula Matos Oliveira,
- Rita Elizabeth Mascarenhas,
- Suzana Ramos Ferrer,
- Rone Peterson Cerqueira Oliveira,
- Iane Érica Marques Travessa, [ … ],
- Maria Fernanda Rios Grassi
Resumo
Artigo OriginalVulvovaginites em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2008;30(3):121-126
DOI 10.1590/S0100-72032008005000002
- Paula Matos Oliveira,
- Rita Elizabeth Mascarenhas,
- Suzana Ramos Ferrer,
- Rone Peterson Cerqueira Oliveira,
- Iane Érica Marques Travessa,
- Marques Vinícius de Castro Gomes,
- Maria Fernanda Rios Grassi
Visualizações85Ver maisOBJETIVO: comparar a freqüência de vulvovaginites em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) com mulheres não infectadas. MÉTODOS: estudo de corte transversal com 64 mulheres infectadas pelo HIV e 76 não infectadas. Foram calculadas as freqüências de vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase, que foram diagnosticadas por critérios de Amsel, cultura e exame a fresco, respectivamente. Para análise dos dados, utilizaram-se o teste do c2, teste exato de Fisher e regressão múltipla para verificar a independência das associações. RESULTADOS: a infecção vaginal foi mais prevalente em pacientes infectadas pelo HIV quando comparadas ao Grupo Controle (59,4 versus 28,9%, p<0,001; Odds Ratio=2,7, IC95%=1,33-5,83, p=0,007). Vaginose bacteriana ocorreu em 26,6% das mulheres HIV positivas; candidíase vaginal, em 29,7% e tricomoníase, em 12,5%. Todas foram significativamente mais freqüentes no grupo de mulheres infectadas pelo HIV (p=0,04, 0,02 e 0,04, respectivamente). CONCLUSÕES: vulvovaginites são mais freqüentes em mulheres infectadas pelo HIV.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original29/06/2009
Prevalência e caracterização de espécies de lactobacilos vaginais em mulheres em idade reprodutiva sem vulvovaginites
- Eliane Melo Brolazo,
- Jose Antonio Simões,
- Maria Elena Fátima Nader,
- Maria Silvina Juárez Tomás,
- Gustavo Bueno Gregoracci, [ … ],
- Camila Marconi
Resumo
Artigo OriginalPrevalência e caracterização de espécies de lactobacilos vaginais em mulheres em idade reprodutiva sem vulvovaginites
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(4):189-195
DOI 10.1590/S0100-72032009000400006
- Eliane Melo Brolazo,
- Jose Antonio Simões,
- Maria Elena Fátima Nader,
- Maria Silvina Juárez Tomás,
- Gustavo Bueno Gregoracci,
- Camila Marconi
Visualizações66Ver maisOBJETIVO: identificar espécies de lactobacilos isolados do conteúdo vaginal de mulheres saudáveis e assintomáticas; determinar as espécies mais prevalentes e caracterizá-las fenotipicamente. MÉTODOS: lactobacilos foram isolados em meio seletivo a partir de amostras de conteúdo vaginal de 135 mulheres, sem queixa de corrimento e com diagnóstico laboratorial negativo para infecções vaginais, acompanhadas em um ambulatório de Planejamento Familiar. Os isolados foram identificados por PCR multiplex e, quando necessário, submetidos ao sequenciamento do gene RNAr 16S. Foram também avaliados quanto à acidificação do meio de cultura, à produção de ácido láctico, de H2O2, bacteriocinas e a capacidade de adesão às células epiteliais. RESULTADOS: oitenta e três cepas de lactobacilos foram isoladas e identificadas, sendo as espécies predominantes L. crispatus (30,1%), L. jensenii (26,5%), L. gasseri (22,9%) e L. vaginalis (8,4%). Apenas 20 destes isolados não produziram H2O2 em quantidades detectáveis. Das 37 linhagens selecionadas para teste de adesão a células epiteliais, 12 apresentaram adesão entre 50 a 69%, 10 apresentaram 70% ou mais, e as restantes pouca ou nenhuma adesão. Nenhum dos isolados produziu bacteriocinas. CONCLUSÕES: as espécies de lactobacilos mais prevalentes em mulheres sem vulvovaginites, isoladas em meio de cultura seletivo e identificadas por métodos moleculares, foram L. crispatus, L. jensenii e L. gasseri. Além de mais frequentes, tais linhagens também apresentaram melhor produção de H2O2 e atingiram menores valores de pH em meio de cultura.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original13/08/2009
Frequência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de candidíase vulvovaginal
- João Luciano Andrioli,
- Gílvia Simone Andrade Oliveira,
- Cilene Souza Barreto,
- Zulane Lima Sousa,
- Maria Cristina Haun de Oliveira, [ … ],
- Renato Fontana
Resumo
Artigo OriginalFrequência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de candidíase vulvovaginal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(6):300-304
DOI 10.1590/S0100-72032009000600006
- João Luciano Andrioli,
- Gílvia Simone Andrade Oliveira,
- Cilene Souza Barreto,
- Zulane Lima Sousa,
- Maria Cristina Haun de Oliveira,
- Irene Mauricio Cazorla,
- Renato Fontana
Visualizações77OBJETIVO: estudar a candidíase vulvovaginal em mulheres com e sem suspeita clínica a partir de fluido vaginal, identificando frequência de Candida spp. e associando a fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. MÉTODOS: foram coletadas 286 amostras de pacientes atendidas em clínicas e postos de saúde entre Agosto de 2005 e Agosto de 2007. Foram 121 mulheres com suspeita e 165 sem suspeita clínica. Com zaragatoas estéreis, as amostras foram coletadas, transportadas ao laboratório em solução fisiológica 0,85%, semeadas em CHROMagar Candida e em meio ágar Sabouraud 4% com cloranfenicol. Foram realizados os procedimentos clássicos para identificação: macro e micromorfologia, zimograma e auxanograma. Os dados obtidos foram analisados através de testes de frequência e tabelas de contingência (χ2). RESULTADOS: Um total de 47,9% das mulheres com suspeita clínica obteve confirmação de candidíase pelos exames laboratoriais. Das pacientes sem suspeita clínica (Grupo Controle), 78,2% foram negativas para candidíase vulvovaginal pelos testes laboratoriais. Candida albicans foi a espécie prevalente com 74,5% dos casos. Foram encontradas diferenças significativas para os casos positivos, de acordo com as pacientes das duas cidades avaliadas (p<0,05). O vestuário foi um aspecto diferencial encontrado entre as duas populações estudadas. CONCLUSÕES: a presença de fatores predisponentes não define, seguramente, a candidíase vulvovaginal. A localização geográfica tem mostrado ser um fator relevante na distribuição dos eventos. O tipo de vestuário pode ser uma das razões. O cultivo de amostras do conteúdo vaginal, seguida de identificação do micro-organismo, é importante.
Palavras-chave: CândidaCandidíase vulvovaginalDoenças vaginaisLevedurasTestes de sensibilidade microbianaVaginiteVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original03/02/2013
Fatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise
- Haley Calcagnotto,
- Ana Lúcia Letti Müller,
- Julio Cesar Loguercio Leite,
- Maria Teresa Vieiro Sanseverino,
- Kelli Wagner Gomes, [ … ],
- José Antonio de Azevedo Magalhães
Resumo
Artigo OriginalFatores associados à mortalidade em recém-nascidos com gastrosquise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(12):549-553
DOI 10.1590/S0100-72032013001200004
- Haley Calcagnotto,
- Ana Lúcia Letti Müller,
- Julio Cesar Loguercio Leite,
- Maria Teresa Vieiro Sanseverino,
- Kelli Wagner Gomes,
- José Antonio de Azevedo Magalhães
Visualizações90Ver maisOBJETIVO: Analisar a taxa de mortalidade perinatal dos casos de gastrosquise e os possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado estudo de coorte retrospectivo entre 1992 e 2012. Foram incluídos todos os casos de gastrosquise nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) naquele período. O diagnóstico de gastrosquise foi obtido por meio do exame ultrassonográfico morfológico ou pelo exame clínico ao nascimento nos casos desconhecidos no pré-natal. As variáveis de nascimento (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar, modo de parto, tipo de gastrosquise e anomalias associadas) e cirúrgicas (tipo de fechamento cirúrgico, reintervenção e sepse) foram comparadas entre os casos sobreviventes e os óbitos. Os resultados desta comparação foram analisados de acordo com o tipo de variável por meio de testes paramétricos e não paramétricos (Mann-Whitney ou teste t de Student, χ² ou teste exato de Fisher) sendo considerado o nível de significância de 5% (p=0,05). RESULTADOS: Foram incluídos 64 recém-nascidos com gastrosquise, 59 deles (92,2%) diagnosticados durante o pré-natal. Vinte e seis casos (40,6%) tinham somente intestino exposto, classificados como gastrosquise simples, 22 tinham intestino e estômago (34,4%) e 16 tinham intestino e outros órgãos (25%), totalizando 38 casos de gastrosquise complexa. O reparo cirúrgico primário foi realizado em 44 casos (68,8%). A mortalidade foi de 23,4% (15 mortes). Os casos de óbito tinham peso ao nascer (p=0,001), escore de Apgar (p=0,03) e idade gestacional (p=0,03) significativamente menores que os sobreviventes. Não houve diferença no modo de parto (p=0,8) e, com relação ao conteúdo eviscerado, não houve diferença entre os casos de gastrosquise simples e complexa (p=0,06). A mortalidade foi significativamente mais elevada entre os casos que necessitaram de reintervenção (p=0,001) e com sepse (p=0,008). CONCLUSÃO: A mortalidade perinatal da gastrosquise parece depender principalmente da prematuridade, baixo peso e complicações cirúrgicas.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/09/2018
Qualidade da informação presente na Internet sobre Leiomioma uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):547-553
Resumo
Artigo OriginalQualidade da informação presente na Internet sobre Leiomioma uterino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):547-553
Visualizações75Ver maisResumo
Objetivos
Não existem estudos publicados analisando a qualidade de informação para mulheres leigas na internet sobre o leiomioma uterino. A acurácia do material existente também não é conhecida. Portanto, realizamos um estudo transversal envolvendo 381 sites em língua inglesa e portuguesa de maio a dezembro de 2017.
Métodos
Dois pesquisadores fizeram a análise, e o coeficiente kappa de Cohen foi calculado para analisar a concordância entreambos. Termos de pesquisa (leiomioma uterino e derivados)eminglês e português foramusados. A acurácia foi analisada por meio de uma lista de 10 itens criados após a fusão de consensos da Sociedade Americana de Medicina da Reprodução (ASRM, na siglaeminglês), dos InstitutosNacionais de Saúde (NIH, na siglaem inglês) e da Sociedade Europeia de Menopausa e Andropausa (EMAS, na sigla em inglês) sobre leiomioma uterino. A correlação item-teste e o coeficiente intraclasse foram realizados nas 16 questões do questionário DISCERN, um instrumento desenvolvido para medir a qualidade da informação de saúde disponível na internet. O método de análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês) foi utilizado para as variáveis independentes e as pontuações de acurácia e do DISCERN.
Resultados
O Google foi a ferramenta mais utilizada, e o leiomioma uterino foi o termo de busca que gerou a maior parte do material analisado. A pontuação média para a acurácia dos websites foi 5/10, e do questionário DISCERN, 38/80. Os sites de língua inglesa commaior pontuação foram os de organizações científicas e de governos federais, tanto no questionário DISCERN (Faculdade Americana de Obstetrícia e Ginecologia [ACOG, na sigla em inglês], Administração de Alimentos e Medicamentos [FDA, na sigla em inglês]) quanto na acurácia (NIH e FDA). Entretanto, em língua portuguesa, os sites com as maiores pontuações em ambos os instrumentos foram de revistas ou blogs médicos. O teste α de Cronbach evidenciou maior correlação entre os sites e o DISCERN (0,77-0,79); contudo, a correlação item-teste variou de 0,39 a 0,56.
Conclusão
Há necessidade demelhorar a qualidade da informação sobre o leiomioma uterino para mulheres leigas.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Editorial01/09/2018
Mortalidade materna no Brasil: propostas e estratégias para sua redução
- Rodolfo Carvalho Pacagnella,
- Marcos Nakamura-Pereira,
- Flavia Gomes-Sponholz,
- Regina Amélia Lopes Pessoa de Aguiar,
- Gláucia Virginia de Queiroz Lins Guerra, [ … ],
- Olímpio Barbosa de Moraes Filho
Resumo
EditorialMortalidade materna no Brasil: propostas e estratégias para sua redução
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):501-506
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/11/2018
Obstetric Outcomes among Syrian Refugees: A Comparative Study at a Tertiary Care Maternity Hospital in Turkey
- Sule Ozel,
- Selen Yaman,
- Hatice Kansu-Celik,
- Necati Hancerliogullari,
- Nurgul Balci, [ … ],
- Yaprak Engin-Ustun
Resumo
Artigo OriginalObstetric Outcomes among Syrian Refugees: A Comparative Study at a Tertiary Care Maternity Hospital in Turkey
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(11):673-679
- Sule Ozel,
- Selen Yaman,
- Hatice Kansu-Celik,
- Necati Hancerliogullari,
- Nurgul Balci,
- Yaprak Engin-Ustun
Visualizações206Ver maisAbstract
Objective
The aim of this study was to analyze and compare obstetric and neonatal outcomes between Syrian refugees and ethnic Turkish women.
Methods
Retrospective, observational study. A total of 576 Syrian refugees and 576 ethnic Turkish women were included in this study, which was conducted between January 2015 and December 2015 at a tertiary maternity training hospital in Ankara, Turkey. The demographic characteristics, obstetric and neonatal outcomes were compared. The primary outcomes were pregnancy outcomes and cesarean rates between the groups
Results
The mean age was significantly lower in the refugee group (p< 0.001). Mean gravidity, proportion of adolescent pregnancies, proportion of pregnant women aged 12 to 19 years, and number of pregnancies at < 18 years were significantly higher among the refugee women (p< 0.001). Rates of antenatal follow-up, double testing, triple testing, gestational diabetes mellitus (GDM) screening, and iron replacement therapy were significantly lower in the refugee group (p< 0.001). The primary Cesarean section rate was significantly lower in the refugee group (p= 0.034). Pregnancies in the refugee group were more complicated, with higher rates of preterm delivery (< 37 weeks), preterm premature rupture of membranes (PPROM), and low birth weight (< 2,500 g) when compared with the control group (4.2% versus 0.7%, p< 0.001; 1.6% versus 0.2%, p= 0.011; and 12% versus 5.8%, p< 0.001, respectively). Low education level (odds ratio [OR] = 1.7, 95% confidence interval [CI] = 0.5–0.1), and weight gain during pregnancy (OR = 1.7, 95% CI = 0.5–0.1) were found to be significant indicators for preterm birth/PPROM and low birthweight.
Conclusion
Syrian refugees had increased risks of certain adverse obstetric outcomes, including preterm delivery, PPROM, lower birth weight, and anemia. Several factors may influence these findings; thus, refugee women would benefit from more targeted care during pregnancy and childbirth.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original27/06/2019
Qualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-mesntrual
- Fernanda Figueira Victor,
- Ariani Impieri Souza,
- Cynthia Danúbia Tavares Barreiros,
- João Lucas Nunes de Barros,
- Flavia Anchielle Carvalho da Silva, [ … ],
- Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira
Resumo
Artigo OriginalQualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-mesntrual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):312-317
- Fernanda Figueira Victor,
- Ariani Impieri Souza,
- Cynthia Danúbia Tavares Barreiros,
- João Lucas Nunes de Barros,
- Flavia Anchielle Carvalho da Silva,
- Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira
Visualizações129Resumo
Objetivo
Avaliar a qualidade de vida entre estudantes universitárias com síndrome pré-menstrual (SPM).
Métodos
Foi realizadoum estudo transversal na Faculdade Pernambucana de Saúde, em Recife, no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, ginecológicas, estilo de vida e a ocorrência de SPM entre 642 estudantes. Foi utilizada a forma abreviada do questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL Bref, na sigla em inglês) para avaliar quatro domínios da qualidade de vida: físico, mental, social e meio ambiente. Para a definição de SPM, foramconsiderados os critérios do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas.
Resultados
Das 642 estudantes, 49,9% apresentaram SPM, sendo 23,3% SPM na forma leve e 26,6%, transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM). A maioria das estudantes tinha entre 18 e 24 anos de idade, possuia ciclosmenstruais regulares e praticava atividade física. Em relação aos domínios físico e mental do WHOQOL-Bref, observou-se diferença estatisticamente significante entre as estudantes que não apresentavam SPM e as que apresentavam SPM, tanto a forma leve quanto o TDPM (p < 0,001). Também foi encontrada diferença no domínio “relações sociais” e “meio ambiente” entre aquelas que não tiveramTPMe as que tiveramTPMleve (p = 0,001 e p = 0,009, respectivamente).
Conclusão
A SPM leve e o TDPM têm alta prevalencia entre estudantes universitárias da área de saúde e pode influenciar a autoavaliação das estudantes em todos os domínios da qualidade de vida.
Palavras-chave: Distúrbios menstruaisEstudantes de MedicinaQualidade de vidasíndrome prémenstrualtranstorno disfórico pré-menstrualVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/06/2016
Episiotomia seletiva nos dias atuais: indicações, técnica e associação com lacerações perineais graves
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):301-307
Resumo
Artigo de RevisãoEpisiotomia seletiva nos dias atuais: indicações, técnica e associação com lacerações perineais graves
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):301-307
Visualizações113Ver maisResumo
Introdução
A episiotomia é um procedimento controverso, devido, em parte, à discussão sobre sua realização ter ultrapassado o campo do debate cientifico, sendo adotada como indicador associado com a “humanização do parto.” A literatura mostra que a episiotomia não deve ser realizada rotineiramente, mas de forma seletiva. Questões relativas à sua indicação, técnica de realização e associação com lacerações perineais graves são objeto de amplo debate e pesquisa.
Objetivos
Revisar a literatura para avaliar se a realização da episiotomia seletiva protege contra lacerações perineais graves, quais são suas indicações, e qual a melhor técnica para realizar este procedimento.
Método
Foi realizada busca no PubMed com os termos episiotomy ou perineal lacerations utilizando o filtro clinical trial. Foram selecionados os artigos que tratavam do risco de lacerações perineais graves com e sem episiotomia, ou de técnicas de proteção perineal ou de episiotomia.
Resultados
Foram identificados 141 artigos, dos quais 24 foram incluídos na revisão. Dos 13 estudos que avaliaram o risco de lacerações graves com e sem episiotomia, 5 demonstraram o papel protetor da episiotomia seletiva, e 4 não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Três pequenos estudos confirmaram o achado de que a episiotomia deve ser realizada seletiva e não rotineiramente, e um estudo mostrou que a episiotomia mediana aumenta o risco de lacerações graves. Quanto às indicações, as mais citadas foram a primiparidade, peso fetal maior do que 4kg, período expulsivo prolongado, parto operatório e distocia de ombro. Quanto à técnica, episiotomias realizadas com ângulos mais abertos (> 40°) e mais precocemente no período expulsivo (antes do “coroamento”) parecem ser mais protetoras.
Conclusões
Episiotomias seletivas reduzem o risco de lacerações graves comparativamente à não realização de episiotomia ou à realização de episiotomia rotineira. Para esse resultado, é fundamental a utilização de técnica operatória correta, principalmente em relação ao ângulo de inclinação e distância da fúrcula vaginal, além do momento de sua realização. Deixar de realizar a episiotomia, com a técnica correta e quando bem indicada, pode aumentar o risco de lacerações perineais graves.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/02/2017
Preditores de cesariana em gestantes com diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(2):60-65
Resumo
Artigo OriginalPreditores de cesariana em gestantes com diabetes mellitus gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(2):60-65
Visualizações126Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo deste trabalho é avaliar quais os fatores de risco que podem levar pacientes com diabetes mellitus gestacional ao parto cesáreo.
Métodos
Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo. Foram sujeitos do estudo gestantes portadoras de diabetes mellitus gestacional atendidas em uma maternidade pública do Sul do Brasil. Os desfechos primários avaliados foram baseados em características maternas e fetais. Os dados foram relacionados por meio da razão de chance (RC) com intervalo de confiança de 95% (IC95%), calculado por meio da regressão logística multinominal.
Resultados
Foram analisadas 392 pacientes com diabetes mellitus gestacional, das quais 57,4% tiveram o parto realizado por via cesariana. Dentre as características maternas, a idade média das pacientes e o índice de massa corporal pré-gestacional forammaiores nas ocasiões emque o parto cesáreo foi realizado (p = 0,029 e p < 0,01, respectivamente). Idade gestacional do parto, peso do recém-nascido, classe de peso de acordo com a idade gestacional e o Apgar não foram significativos. Analisando a RC, o fato de a gestante: ser obesa resultou em chance de parto cesáreo 2,25 (IC95% = 1,49- 2,39) vezes maior; ser primigesta resultou em chance de parto cesáreo 4,6 (IC95% = 3,017-7,150) vezes maior; e apresentar história de cesárea prévia resultou em 5,2 (IC95% = 2,702-10,003) vezes mais chance de ter uma nova cesárea. Os outros parâmetros analisados não apresentaram diferença.
Conclusão
Entre os fatores que acarretam aumento da ocorrência de nascimento por via cesariana, encontram-se: história de cesárea anterior, primeira gravidez e obesidade.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial01/12/2015
A mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551
Resumo
EditorialA mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016-2030)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(12):549-551
DOI 10.1590/SO100-720320150005526
Visualizações48Há exatos 30 anos o mundo despertava para o problema da mortalidade materna. Em um artigo que se tornou clássico, intitulado “Mortalidade Materna – Uma Tragédia Negligenciada”, Allan Rosenfield e Deborah Maine lançaram as bases para o que viria ser uma mobilização mundial para combater a morte de mulheres durante a gravidez, parto ou puerpério. […]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/08/2017
Atividade física durante a gestação: recomendações e ferramentas de avaliação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):424-432
Resumo
Artigo de RevisãoAtividade física durante a gestação: recomendações e ferramentas de avaliação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(8):424-432
Visualizações112Ver maisResumo
A literatura que apoia e recomenda a prática do exercício durante a gravidez é extensa. Apesar disso, embora tenha sido feita uma pesquisa mais completa sobre as formas de avaliar a atividade física realizada por mulheres grávidas, verifica-se que não há padrão ouro, e que os artigos na área são inconclusivos. Assim, o objetivo do presente artigo é revisar aspectos relevantes, como a técnica e a aplicabilidade dos diferentes métodos de avaliação da atividade física durante a gestação, a fim de fornecer aos profissionais de saúde informações mais confiáveis e seguras para encorajar as pacientes grávidas à prática de atividade física. Esta revisão concluiu que todas as ferramentas para a análise da atividade física têm limitações. Assim, é necessário estabelecer os objetivos da avaliação de forma adequada, bem como determinar a sua viabilidade e custoefetividade para a população em estudo.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão15/04/2019
Istmocele: de fatores de risco ao manejo
- Piergiorgio Iannone
,
- Giulia Nencini,
- Gloria Bonaccorsi,
- Ruby Martinello,
- Giovanni Pontrelli, [ … ],
- Gennaro Scutiero
Resumo
Artigo de RevisãoIstmocele: de fatores de risco ao manejo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(1):44-52
- Piergiorgio Iannone
,
- Giulia Nencini,
- Gloria Bonaccorsi,
- Ruby Martinello,
- Giovanni Pontrelli,
- Marco Scioscia,
- Luigi Nappi,
- Pantaleo Greco,
- Gennaro Scutiero
Visualizações148Ver maisResumo
Objetivo
O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão abrangente da literatura a fim de fornecer um quadro completo e claro da istmocele-uma área hipoecoica dentro domiométrio no local da cicatriz uterina de uma cesariana anterior- aprofundando todos os aspectos desta condição
Métodos
Uma revisão abrangente da literatura foi realizada para identificar os estudos mais relevantes sobre este tema.
Resultados
Todos os aspectos da istmocele foram estudados e descritos: fisiopatologia, sintomas clínicos, classificação e diagnóstico. Os tratamentos médico e cirúrgico também foram relatados de acordo com os dados reais da literatura.
Conclusão
A cesárea é o procedimento cirúrgico mais comum realizado em todo o mundo, e uma das consequências desta técnica é a istmocele. Uma classificação única e sistemática da istmocele é necessária para melhorar seu diagnóstico e manejo. Novos estudos devem ser realizados para melhor entender sua patogênese.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Piergiorgio Iannone
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Gravidez (167)Fatores de risco (89)Menopausa (79)Pré-eclâmpsia (66)Endometriose (65)Mama (59)Infertilidade (58)Obesidade (57)Complicações na gravidez (56)Diagnóstico pré-natal (54)Gestação (54)Qualidade de vida (53)Saúde da mulher (51)Cesárea (50)Complicações da gravidez (50)Neoplasias da mama (49)Fertilização in vitro (48)Cuidado pré-natal (47)Mortalidade materna (43)Ultra-sonografia (43)