- Artigos Recentes
- Mais Citadosi
- Mais Visitadosi
- Artigos Futuros
-
Artigo Original04/04/1998
Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis, [ … ],
- Sérgio Bighetti
Visualizações70This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalHisterectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia em Pacientes com Necessidade de Anexectomia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):571-576
DOI 10.1590/S0100-72031998001000005
- Francisco José Cândido dos Reis,
- Antônio Alberto Nogueira,
- Jurandyr Moreira de Andrade,
- Hélio Humberto Angotti Carrara,
- Patrícia de Almeida Silva Reis,
- Sérgio Bighetti
Visualizações70Ver maisObjetivos: avaliar as vantagens da laparoscopia como instrumento para conversão de histerectomias abdominais em vaginais em pacientes com indicação de anexectomia concomitante, considerando-se a segurança e os custos hospitalares adicionais relativos ao procedimento. Pacientes e Métodos: estudo de caso controle envolvendo 9 pacientes submetidas à Histerectomia Vaginal Assistida por Laparoscopia (HVAL) e 18 pacientes-controle submetidas à Histerectomia Abdominal (HA), associadas à anexectomia. Foram avaliadas as características pré-operatórias e os resultados do procedimento. Os grupos HVAL e HA são semelhantes quanto à idade, paridade, cesáreas anteriores, cirurgias prévias e IMC. Resultados: o grupo HVAL apresentou tempo cirúrgico médio de 163,9 minutos e o grupo HA de 142,8 minutos. Não ocorreram complicações pós-operatórias no grupo HVAL, ao passo que no grupo HA houve 2 casos de deiscência de sutura e 1 caso de hérnia incisional. A mediana do tempo de internação foi de 1 dia no grupo HVAL e 2 dias no grupo HA; a mediana do período de convalescença por sua vez foi de 2 e 4 semanas respectivamente. No grupo HVAL, 55,6% das pacientes necessitaram de medicação analgésica no pós-operatório, o que ocorreu em 100% das pacientes do grupo HA. Conclusões: a HVAL mostrou-se vantajosa em relação à HA em termos de melhor recuperação e menor incidência de complicações no pós-operatório. O procedimento é factível com segurança em um Hospital Universitário, não implicando tampouco em custos adicionais com equipamentos ou instrumental.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original04/04/1998
Duração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
Visualizações63PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 2
- Usage
- Full Text Views: 62977
- Abstract Views: 1404
- Captures
- Readers: 12
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalDuração da Neoplasia Intra-Epitelial e do Carcinoma Invasor do Colo Uterino: Estudo Epidemiológico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):565-569
DOI 10.1590/S0100-72031998001000004
Visualizações63Ver maisObjetivo: estimar a duração e o tempo de evolução da neoplasia do colo uterino, a partir da infecção por papilomavírus humano (HPV) até as formas invasoras avançadas, tomando como parâmetro a idade média ao diagnóstico. Método: estudo observacional-transversal que incluiu 1.177 mulheres com infecção por HPV, 1.561 com neoplasia intra-epitelial cervical (NIV) e 773 com carcinoma invasor. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de idade ao diagnóstico da NIC 1 e NIC 2. A duração da NIC 2 foi 2,2 anos e da NIC 3 foi 10,3 anos, sendo 4,1 anos como displasia grave e 6,2 anos como carcinoma in situ (CIS). A duração da lesão intra-epitelial escamosa de alto grau foi 12,5 anos e do carcinoma invasor estádio Ia, Ib e II foram, respectivamente, 3,0, 2,7 e 3,7 anos. Conclusões: de acordo com os resultados deste estudo, as NIC 1 e NIC 2 originam-se diretamente da infecção por HPV e a maioria das NIC 2 seria uma lesão transiente. A lesão de maior duração é o CIS e o tempo médio do período subclínico da neoplasia do colo uterino é de 18,2 anos. Estes resultados são discutidos em função do conhecimento mais atual da história natural do carcinoma do colo uterino e de outros estudos que estimaram a duração desta neoplasia.
PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 2
- Usage
- Full Text Views: 62977
- Abstract Views: 1404
- Captures
- Readers: 12
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original04/04/1998
Fasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho, [ … ],
- Nilton Leite Xavier
Visualizações58This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalFasceíte Necrotizante em Pacientes Obstétricas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):557-561
DOI 10.1590/S0100-72031998001000003
- Jean Carlos de Matos,
- Yherar Lavic Serrano Guerin,
- Márcia Barcaro,
- Janete Vettorazzi Stuczynski,
- Rui Lara de Carvalho,
- Nilton Leite Xavier
Visualizações58Ver maisObjetivos: relatar a experiência com casos de fasceíte necrotizante (FN) ocorridos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e analisar sua associação com alguns fatores de risco citados na literatura. Métodos: foram analisados retrospectivamente pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que tiveram diagnóstico de FN, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1997. Resultados: foram encontrados 2 casos de FN pós-cesariana e 1 caso pós-cirúrgico por gestação ectópica. Nenhuma das pacientes apresentava complicações clínicas ou fator de risco para FN e a cirurgia foi realizada em caráter emergencial em todos os casos. A freqüência de FN no estudo foi de 2,6/10.000 cesarianas e a mortalidade de zero. Conclusão: a FN é uma síndrome clínica de ocorrência não muito comum, mas com grande morbimortalidade. Na afecção há envolvimento da ferida operatória e dos planos fasciais. O rápido manejo e a instituição do tratamento precoce e intensivo levam a bons resultados e à diminuição da mortalidade.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Editorial04/04/1998
Revistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
Visualizações60This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialRevistas: Orgulho da FEBRASGO
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(10):550-550
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-
Artigo Original20/07/2004
Pesquisa da prevalência do papilomavírus humano em amostras de tecido endometrial normal e com carcinoma pela técnica de PCR
- Edison Natal Fedrizzi,
- Newton Sérgio de Carvalho,
- Luisa Lina Villa,
- Irene Vieira de Souza,
- Ana Paula Martins Sebastião
Visualizações12744This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPesquisa da prevalência do papilomavírus humano em amostras de tecido endometrial normal e com carcinoma pela técnica de PCR
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(4):277-287
DOI 10.1590/S0100-72032004000400003
- Edison Natal Fedrizzi,
- Newton Sérgio de Carvalho,
- Luisa Lina Villa,
- Irene Vieira de Souza,
- Ana Paula Martins Sebastião
Visualizações12744Ver maisOBJETIVO: comparar a prevalência da presença do DNA do papilomavírus humano (HPV) pela técnica de PCR em amostras de tecido endometrial normal e com carcinoma endometrial de mulheres submetidas a tratamento cirúrgico (histerectomia) ou carcinoma endometrial e doença benigna. MÉTODOS: trata-se de um estudo observacional do tipo caso-controle onde foram avaliadas 100 mulheres (50 com endométrio normal e 50 com carcinoma endometrial) quanto a presença do DNA do HPV em amostra tecidual conservada em blocos de parafina, pelo método de PCR. Foram excluídos os casos de carcinoma endometrial cujo sítio primário da lesão era duvidoso ou com história prévia ou atual de lesões pré-neoplásicas ou carcinoma do trato genital inferior. Variáveis como idade, tabagismo, trofismo endometrial, diferenciação escamosa e grau de diferenciação tumoral foram também avaliadas. RESULTADOS: o risco relativo estimado da presença do HPV foi o mesmo nas mulheres com e sem carcinoma endometrial. O HPV foi detectado em 8% dos casos de carcinoma e 10% no endométrio normal. Apesar de o HPV ter sido detectado 3,5 vezes mais em mulheres fumantes no grupo sem carcinoma, não houve diferença estatística. A presença do HPV também não esteve correlacionada com a idade das mulheres, trofismo endometrial, diferenciação escamosa e grau de diferenciação tumoral. Os HPV 16 e 18 (5 dos casos com o tipo 16 e 4 com o tipo 18) foram os vírus mais freqüentemente encontrados, tanto no tecido endometrial normal, quanto no carcinomatoso. Nenhum vírus de baixo risco oncogênico foi detectado nas amostras. CONCLUSÃO: o HPV está presente no tecido endometrial de mulheres com carcinoma endometrial na mesma proporção que nas com tecido endometrial normal, não se demonstrando a possível associação deste vírus no desenvolvimento do carcinoma endometrial.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
FEBRASGO POSITION STATEMENT25/04/2024
Hyperprolactinemia in women: treatment
- Cristina Laguna Benetti-Pinto
,
- Andrea Prestes Nácul
,
- Ana Carolina Japur Rosa e Silva
,
- Gustavo Arantes Rosa Maciel
,
- Vania dos Santos Nunes Nogueira
,
[ … ], - Andrea Glezer
Visualizações1249This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTHyperprolactinemia in women: treatment
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-FPS05
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Cristina Laguna Benetti-Pinto
-
FEBRASGO POSITION STATEMENT25/04/2024
Hyperprolactinemia in women: diagnostic approach
- Andrea Glezer
,
- Heraldo Mendes Garmes
,
- Leandro Kasuki
,
- Manoel Martins
,
- Paula Condé Lamparelli Elias
,
[ … ], - Andrea Prestes Nácul
Visualizações1249This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTHyperprolactinemia in women: diagnostic approach
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-FPS04
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Andrea Glezer
-
FEBRASGO POSITION STATEMENT00/00/2024
Breech birth care: Number 1 – 2024
- Álvaro Luiz Lage Alves
,
- Alexandre Massao Nozaki
,
- Carla Betina Andreucci Polido
,
- Lucas Barbosa da Silva
,
- Roxana Knobel
Visualizações1043This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTBreech birth care: Number 1 – 2024
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgofps1
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Álvaro Luiz Lage Alves
-
Carta ao Editor09/04/2024
Letter to Editor: In response to existence of SARS-CoV-2 in the peritoneal fluid
- Gustavo Romero-Velez
,
- Guillermo Ponce de Leon-Ballesteros
,
- Juan Barajas-Gamboa
,
- Jerry Dang
,
- Andrew Strong
,
[ … ], - Mathew Kroh
Resumo
Carta ao EditorLetter to Editor: In response to existence of SARS-CoV-2 in the peritoneal fluid
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgo24
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Gustavo Romero-Velez
-
FEBRASGO POSITION STATEMENT02/04/2024
Use of hormones and risk of venous thromboembolism
- Venina Isabel Poço Viana Leme de Barros
,
- André Luiz Malavasi Longo de Oliveira
,
- Denis Jose do Nascimento
,
- Eduardo Zlotnik
,
- Marcelo Melzer Teruchkin
,
[ … ], - Paulo Francisco Ramos Margarido
Visualizações891This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTUse of hormones and risk of venous thromboembolism
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-FPS02
- Venina Isabel Poço Viana Leme de Barros
,
- André Luiz Malavasi Longo de Oliveira
,
- Denis Jose do Nascimento
,
- Eduardo Zlotnik
,
- Marcelo Melzer Teruchkin
,
- Marcos Arêas Marques
,
- Paulo Francisco Ramos Margarido
Visualizações891Ver maisKey points
•The risk of venous thromboembolism (VTE) is not increased in women using long-acting reversible contraceptive methods (LARCs) with progestogens.
•Oral contraceptives with levonorgestrel or norgestimate confer half the risk of VTE compared to oral contraceptives containing desogestrel, gestodene or drospirenone.
•Progestogen-only pills do not confer an increased risk of VTE.
•Women using transdermal contraceptive patches and combined oral contraceptives (COCs) are at an approximately eight times greater risk of VTE than non-users of hormonal contraceptives (HCs), corresponding to 9.7 events per 10,000 women/years.
•Vaginal rings increase the risk of VTE by 6.5 times compared to not using HC, corresponding to 7.8 events per 10,000 women/years.
•Several studies have demonstrated an increased risk of VTE in transgender individuals receiving hormone therapy (HT).
•Hormone therapy during menopause increases the risk of VTE by approximately two times, and this risk is increased by obesity, thrombophilia, age over 60 years, surgery and immobilization.
•The route of estrogen administration, the dosage and type of progestogen associated with estrogen may affect the risk of VTE in the climacteric.
•Combined estrogen-progesterone therapy increases the risk of VTE compared to estrogen monotherapy.
•Postmenopausal HT increases the risk of thrombosis at atypical sites.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Venina Isabel Poço Viana Leme de Barros
-
FEBRASGO POSITION STATEMENT02/04/2024
Vulvovaginitis in pregnant women
- Geraldo Duarte
,
- Iara Moreno Linhares
,
- Regis Kreitchmann
,
- Andréa da Rocha Tristão
,
- Evelyn Traina
,
[ … ], - Joelma Queiroz Andrade
Visualizações856This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
FEBRASGO POSITION STATEMENTVulvovaginitis in pregnant women
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-FPS03
- Geraldo Duarte
,
- Iara Moreno Linhares
,
- Regis Kreitchmann
,
- Andréa da Rocha Tristão
,
- Evelyn Traina
,
- Ivete Canti
,
- Marcos Takimura
,
- Joelma Queiroz Andrade
Visualizações856Ver maisKey points
• The balanced vaginal microbiome is the main factor defending the vaginal environment against infections. Lactobacilli play a key role in this regard, maintaining the vaginal pH within the normal range (3.8 to 4.5).
•Hormonal and immune adaptations resulting from pregnancy influence changes in the vaginal microbiome during pregnancy.
•An altered vaginal microbiome predisposes to human immunodeficiency virus (HIV) infection.
•Bacterial vaginosis is the main clinical expression of an imbalanced vaginal microbiome.
•Vulvovaginal candidiasis depends more on the host’s conditions than on the etiological agent.
•Trichomonas vaginalis is a protozoan transmitted during sexual intercourse.
•The use of probiotics is not approved for use in pregnant women.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Geraldo Duarte
-
Editorial00/00/2024
The path to elimination: FEBRASGO 2023’s targeted strategies against cervical cancer in Brazil
- Agnaldo Lopes da Silva Filho
,
- Cecilia Maria Roteli-Martins
,
- Neila Maria de Góis Speck
,
- Newton Sérgio de Carvalho
,
- Eduardo Batista Cândido
,
[ … ], - Júlio César Teixeira
Visualizações856This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialThe path to elimination: FEBRASGO 2023’s targeted strategies against cervical cancer in Brazil
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2024;46:e-rbgoedt2
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Agnaldo Lopes da Silva Filho
-
Artigo Original01/05/2018
O efeito sobre o tempo de realização e a qualidade dos nós após o treinamento mono ou bimanual do nó intracorpóreo da sutura laparoscópica de acordo com a técnica da Regra do Gladiador
- Fernanda de Almeida Asencio,
- Helizabet Abdala Salomão Ayroza Ribeiro,
- Armando Romeo,
- Arnauld Wattiez,
- Paulo Augusto Galvão Ayroza Ribeiro
Visualizações79PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 4
- Usage
- Full Text Views: 891
- Abstract Views: 150
- Captures
- Readers: 26
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalO efeito sobre o tempo de realização e a qualidade dos nós após o treinamento mono ou bimanual do nó intracorpóreo da sutura laparoscópica de acordo com a técnica da Regra do Gladiador
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):266-274
- Fernanda de Almeida Asencio,
- Helizabet Abdala Salomão Ayroza Ribeiro,
- Armando Romeo,
- Arnauld Wattiez,
- Paulo Augusto Galvão Ayroza Ribeiro
Visualizações79Resumo
Objetivo
O objetivo deste estudo é avaliar se o treinamento monomanual ou bimanual de sutura laparoscópica seguindo a mesma técnica pode interferir no tempo de realização e/ou qualidade dos nós.
Métodos
Estudo prospectivo observacional envolvendo 41 estudantes residentes de ginecologia /obstetrícia e cirurgia geral que participaram de um treinamento de sutura laparoscópica por 2 dias. Os participantes foram divididos em dois grupos. O grupo A realizou o treinamento usando exclusivamente amão dominante, e o grupo B realizou o treinamento usando as duas mãos para amarrar o nó intracorpóreo. Todos os participantes seguiram a mesma técnica, chamada Regra do Gladiador, descrita por Armando Romeo. No final do curso, os participantes foram convidados a realizar três exercícios para avaliar o tempo de realização e a qualidade dos nós.
Resultados
Uma análise comparativa dos grupos mostrou que não houve diferença estatística significativa (p = 0,334) entre eles quanto ao período de tempo para amarrar um nó. No entanto, quando o tempo para amarrar 10 nós consecutivos foi comparado, o grupo A foi mais rápido do que o grupo B (p = 0,020). A comparação da média de afrouxamento de nó, em milímetros, revelou que os nós do grupo B afrouxaram menos do que os do grupo A, mas não houve diferença estatística significativa quanto ao número de nós que desamarraram.
Conclusão
Este estudo demonstrou que os nós do grupo B apresentaram melhor qualidade do que os nós do grupo A, com menores medidas de afrouxamento e maior força necessária para desamarrar os nós. Também demonstrou que o grupo A foi mais rápido do que B quando o tempo para amarrar dez nós consecutivos foi comparado.
Palavras-chave: treinamento de suturatreinamento laparoscópicoVer maisPlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 4
- Usage
- Full Text Views: 891
- Abstract Views: 150
- Captures
- Readers: 26
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/06/2016
Expressão da proteína EZH2 e resposta tumoral à quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama localmente avançado
- Lucienne Pereira Del Grossi Neusquen,
- José Roberto Filassi,
- Carlos Elias Fristachi,
- Kátia Candido Carvalho,
- Maíra Teixeira Dória, [ … ],
- José Roberto Morales Piato
Visualizações91PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 6
- Usage
- Full Text Views: 2060
- Abstract Views: 610
- Captures
- Readers: 21
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalExpressão da proteína EZH2 e resposta tumoral à quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama localmente avançado
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):280-286
- Lucienne Pereira Del Grossi Neusquen,
- José Roberto Filassi,
- Carlos Elias Fristachi,
- Kátia Candido Carvalho,
- Maíra Teixeira Dória,
- José Maria Soares Júnior,
- José Roberto Morales Piato
Visualizações91Ver maisResumo
Introdução
A quimioterapia neoadjuvante é o tratamento padrão para os cânceres de mama localmente avançados. Entretanto, apenas uma porcentagem desses tumores irá responder ao tratamento, devido a características histológicas e moleculares. A proteína EZH2 (enhancer of zest homolog 2) é uma histona metiltransferase associada a tumores mal diferenciados e de comportamento agressivo.
Objetivo
O presente estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a expressão da proteína EZH2 e a resposta à quimioterapia neoadjuvante, além da correlação dessa proteína com hiper-expressão de HER2, receptores de estrogênio e progesterona, e o marcador de proliferação Ki-67.
Métodos
Um total de 60 pacientes com câncer de mama localmente avançado tratadas com quimioterapia neoadjuvante foram selecionadas para esse estudo. Vinte e três blocos de parafina não continham material suficiente para ressecção e não foram avaliados. Foi realizado microarray baseado em análise imuno-histoquímica da proteína EZH2 para as 36 pacientes restantes. As pacientes foram divididas em dois grupos baseado na resposta à quimioterapia neoadjuvante.
Resultados
A expressão da proteína EZH2 foi significativamente associada com marcadores de pior prognóstico, como negatividade para receptor de estrogênio (p = 0,001) e progesterona (p = 0,042), além de alto Ki-67 (p = 0,002). Entretanto, a alta expressão da EZH2 não se correlacionou com a resposta à quimioterapia neoadjuvante.
Conclusões
Nossos dados sugerem que a expressão da proteína EZH2 pode não estar relacionada com a resposta clínica à quimioterapia neoadjuvante. Outros estudos com maior número de pacientes são necessários para confirmar esses achados.
PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 6
- Usage
- Full Text Views: 2060
- Abstract Views: 610
- Captures
- Readers: 21
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão01/11/2016
Eficácia da terapia anticolinérgica na bexiga hiperativa: revisão sistemática e metanálise
- Andrea Moura Rodrigues Maciel da Fonseca,
- Mariana Furtado Meinberg,
- Marilene Vale de Castro Monteiro,
- Matheus Roque,
- Jorge Milhen Haddad, [ … ],
- Rodrigo Aquino Castro
Visualizações104PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 7
- Usage
- Full Text Views: 2974
- Abstract Views: 720
- Captures
- Readers: 30
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoEficácia da terapia anticolinérgica na bexiga hiperativa: revisão sistemática e metanálise
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(11):564-575
- Andrea Moura Rodrigues Maciel da Fonseca,
- Mariana Furtado Meinberg,
- Marilene Vale de Castro Monteiro,
- Matheus Roque,
- Jorge Milhen Haddad,
- Rodrigo Aquino Castro
Visualizações104Ver maisResumo
A bexiga hiperativa determina um impacto negativo na qualidade de vida dos nossos pacientes. Os antimuscarínicos tornaram-se o tratamento farmacológico de escolha para essa condição. O objetivo desta revisão sistemática e metanálise é examinar as melhores evidências científicas sobre estas medicações disponíveis no Brasil no tratamento de mulheres com bexiga hiperativa. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE e a biblioteca da Cochrane, das quais selecionamos os ensaios clínicos randomizados até setembro de 2015. Os principais desfechos analisados foram a diminuição dos episódios de incontinência urinária de urgência e a diminuição da frequência de micção. Os resultados sugerem que as drogas existentes no Brasil sustentam o benefício dos anticolinérgicos no alívio dos sintomas da bexiga hiperativa quando comparadas como placebo. Emtermos de eficácia, as medicações apresentam resultados semelhantes no controle dos sintomas. Essas drogas estão associadas a efeitos adversos importantes, tais como boca seca e constipação, e esses efeitos adversos não influenciaram no uso da medicação.
PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 7
- Usage
- Full Text Views: 2974
- Abstract Views: 720
- Captures
- Readers: 30
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso07/08/2023
Apoplexia hipofisária na gravidez: o que sabemos?
- Mariana Alves Patrício de Oliveira Gamito
,
- Njila Yakalage Barreira Amaral
,
- Carla Francisco Rodrigues
,
- Joana Mariz Ribeiro
,
- Sílvia Guerra
Visualizações91This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Relato de CasoApoplexia hipofisária na gravidez: o que sabemos?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(5):273-280
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Mariana Alves Patrício de Oliveira Gamito
-
Artigo de Revisão04/08/2023
COVID-19 e pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática de interações fisiopatológicas
- Maria Isabel do Nascimento
,
- Alfredo de Almeida Cunha
,
- Nercélio Falcão Rangel Netto
,
- Raphael Alves dos Santos
,
- Rodrigo Roberto Barroso
,
[ … ], - Wender Emiliano Soares
Visualizações129This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo de RevisãoCOVID-19 e pré-eclâmpsia: uma revisão sistemática de interações fisiopatológicas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2023;45(6):347-355
- Maria Isabel do Nascimento
,
- Alfredo de Almeida Cunha
,
- Nercélio Falcão Rangel Netto
,
- Raphael Alves dos Santos
,
- Rodrigo Roberto Barroso
,
- Thiago Rodrigues de Carvalho Alves
,
- Wender Emiliano Soares
Visualizações129Ver maisResumo
Objetivo:
Revisar a literatura e sintetizar evidências sobre interações fisiopatológicas atribuídas à ocorrência simultânea de COVID-19 e pré-eclâmpsia.
Métodos:
Uma revisão sistemática foi conduzida entre novembro (2021) a janeiro (2022) para recuperar estudos observacionais publicados no PubMed, LILACS, SciELO Brasil e Google scholar. A busca foi baseada nos descritores [(eclâmpsia OR pré-eclâmpsia) AND (COVID-19)]. Estudos quantitativos que apontaram interações fisiopatológicas foram incluídos. Estudos de revisão, com participante HIV e apenas com enfoque clínico foram excluídos. A seleção dos estudos foi padronizada com avaliação por duplas de pesquisadores.
Resultados:
Nesta revisão, 155 publicações foram recuperadas; 16 preencheram os critérios de inclusão. Em síntese, a expressão fisiológica de receptores da enzima conversora da angiotensina-2 (ECA-2) é fisiologicamente potencializada em gestantes, especialmente no sítio placentário. Os estudos sugerem que o coronavírus se liga à ECA-2 para entrar na célula humana, ocasionando desregulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da razão entre angiotensina-II e angiotensina-1-7, induzindo manifestações sugestivas de pré-eclâmpsia. Ademais, a tempestade de citocinas conduz à disfunção endotelial, vasculopatia e formação de trombos, também presentes na pré-eclâmpsia.
Conclusão:
Os estudos recuperados nesta revisão sugerem que a superposição de alterações fisiopatológicas entre a COVID-19 e a pré-eclâmpsia envolve, principalmente, a ECA-2 e disfunção endotelial. Tendo em vista que a pré-eclâmpsia cursa com alterações clínicas e laboratoriais progressivas, a atenção pré-natal de qualidade pode ser capaz de detectar parâmetros clínicos e laboratoriais importantes para diferenciar a pré-eclâmpsia verdadeira sobreposta por COVID-19, bem como os casos que mimetizam a doença hipertensiva consequente à infecção viral.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Maria Isabel do Nascimento
-
Artigo Original15/04/2019
Associação entre o índice glicêmico dietético e o excesso de peso em gestantes no primeiro trimestre de gestação
- Thais Helena de Pontes Ellery,
- Helena Alves de Carvalho Sampaio,
- Antônio Augusto Ferreira Carioca,
- Bruna Yhang da Costa Silva,
- Júlio Augusto Gurgel Alves, [ … ],
- Maria Luísa Pereira de Melo
Visualizações94PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 6
- Usage
- Full Text Views: 794
- Abstract Views: 166
- Captures
- Readers: 33
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAssociação entre o índice glicêmico dietético e o excesso de peso em gestantes no primeiro trimestre de gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(1):04-10
- Thais Helena de Pontes Ellery,
- Helena Alves de Carvalho Sampaio,
- Antônio Augusto Ferreira Carioca,
- Bruna Yhang da Costa Silva,
- Júlio Augusto Gurgel Alves,
- Fabrício Da Silva Costa,
- Edward Araujo Júnior
,
- Maria Luísa Pereira de Melo
Visualizações94Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar a associação entre índice glicêmico (IG) dietético e presença de excesso de peso em gestantes no primeiro trimestre de gestação.
Métodos
Estudo transversal realizado com 217 gestantes atendidas no Ambulatório de Medicina Materno-Fetal do Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza, CE, para realização de exames ultrassonográficos de rotina no período entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação. Peso e altura foram obtidos para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) gestacional. As mulheres foram questionadas quanto ao peso corporal habitual anterior à gestação, considerado o peso pré-gestacional. O IG e a carga glicêmica (CG) das suas dietas foram calculados e divididos em tercis. As associações foram investigadas por análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês) ou pelos testes Kruskal-Walls e qui-quadrado (χ2).
Resultados
O grupo tinha alto percentual de excesso de peso pré-gestacional (39,7%) e gestacional (40,1%). Houve menor consumo de fibras totais (p = 0,005) e fibras insolúveis (p = 0,008) no tercil de maior valor de IG. No terceiro tercil, o IG da dieta foi associado ao excesso de peso dasmulheres no primeiro trimestre de gestação, tanto no modelo bruto como no modelo ajustado para idade, consumo total de energia e de ácidos graxos saturados. No entanto, não se observou esta associação emrelação à CG.
Conclusão
O alto IG da dieta consumida foi associado ao excesso de peso das mulheres no primeiro trimestre da gestação.
PlumX Metrics- Citations
- Citation Indexes: 6
- Usage
- Full Text Views: 794
- Abstract Views: 166
- Captures
- Readers: 33
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original21/12/2020
Pessário cervical associado a progesterona em gestações gemelares com colo curto comparado a gestações gemelares não selecionadas e não tratadas: estudo de coorte histórica de equivalência (Estudo de Pessário em Gêmeos EPM)
- Marcelo Santucci França
,
- Alan Roberto Hatanaka
,
- Valter Lacerda de Andrade Junior
,
- Julio Elito Junior
,
- David Baptista Silva Pares
,
[ … ], - Antonio Fernandes Moron
Resumo
Artigo OriginalPessário cervical associado a progesterona em gestações gemelares com colo curto comparado a gestações gemelares não selecionadas e não tratadas: estudo de coorte histórica de equivalência (Estudo de Pessário em Gêmeos EPM)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(10):621-629
- Marcelo Santucci França
,
- Alan Roberto Hatanaka
,
- Valter Lacerda de Andrade Junior
,
- Julio Elito Junior
,
- David Baptista Silva Pares
,
- Tatiana Emy Nishimoto Kawanami Hamamoto
,
- Stephanno Gomes Pereira Sarmento
,
- Rosiane Mattar
,
- Antonio Fernandes Moron
Visualizações131Resumo
Objetivo
Este estudo tem como objetivo determinar se o uso de pessário cervical associado a progesterona em gestações de gêmeos dicoriônicos-diamnióticos (DC-DAs) com colo do útero curto (≤ 25 mm) apresenta taxa de parto prematuro (PP) equivalente à de gestações gemelares DC-DA sem nenhuma intervenção/não selecionadas.
Métodos
Um estudo de coorte histórica foi realizado entre 2010 e 2018, incluindo um total de 57 mulheres grávidas com gestações gemelares DC-DA. As mulheres admitidas de 2010 a 2012 (n = 32) não receberam tratamento, e não foram selecionadas pelo comprimento cervical (grupo Não Tratado, GNT), enquanto as admitidas de 2013 a 2018 (n = 25) receberam pessário cervical rotineiramente associado a progesterona após o diagnóstico de colo curto entre a 18a e a 27ª semanas de gestação (grupo Pessário-Progesterona, GPP). O desfecho primário analisado foi a taxa de PP antes de 34 semanas.
Resultados
Não houve diferenças estatísticas entre o GNT e o GPP em relação ao PP < 34 semanas (respectivamente, 18,8%; versus 40,0%;; p = 0,07) e ao peso médio ao nascer do gêmeo menor (2.037 ± 425 g versus 2.195 ± 665 g; p = 0,327). A análise de Kaplan-Meyer foi realizada, e não houve diferenças entre os grupos antes de 31,5 semanas. A regressão logística demonstrou que o nascimento prematuro anterior (< 37 semanas) apresentou razão de probabilidades (odds ratio, OR) de 15,951 (intervalo de confiança de 95%; [IC95%;]: 1,294-196,557; p = 0,031*) para o nascimento prematuro < 34 semanas no GPP.
Conclusão
Em gêmeos DC-DA com colo uterino curto (o que significa maior risco de nascimento prematuro), o tratamento com pessário cervical associado a progesterona pode ser considerado equivalente em diversos aspectos relacionados à prematuridade no GNT, apesar da grande diferença entre os grupos.
Palavras-chave: colo curtogestação gemelar dicoriônica-diamnióticaParto pré-termopessário cervicalprogesterona vaginalVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Marcelo Santucci França
-
Artigo Original15/11/2021
Lacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual
- Lauro Henrique Heinsch Domenighi
,
- Angela Regina Maciel Weinmann
,
- Leris Salete Bonfanti Haeffner
,
- Marcelo Lorensi Feltrin
Resumo
Artigo OriginalLacerações perineais: um estudo retrospectivo em uma maternidade pública de risco habitual
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2021;43(8):588-594
- Lauro Henrique Heinsch Domenighi
,
- Angela Regina Maciel Weinmann
,
- Leris Salete Bonfanti Haeffner
,
- Marcelo Lorensi Feltrin
Visualizações86Ver maisResumo
Objetivo
Aproximadamente 85% dos partos vaginais cursam ou com lacerações perineais e/ou com episiotomia. Este estudo objetivou determinar a incidência de lacerações e episiotomias das parturientes de 2018 de uma maternidade pública de risco habitual, no sul do Brasil, bem como determinar os fatores de risco e proteção para tais eventos.
Métodos
Estudo transversal retrospectivo, no qual os dados foram obtidos dos prontuários e analisados no programa Stata. Realizaram-se regressões logísticas uni e multivariada. Foram considerados como significantes valores de p<0,05.
Resultados
Em 2018, aconteceram 525 partos vaginais, sendo 27,8% assistidos por médicos obstetras, 70,7%, por enfermeiros obstetras, e 1,5% evoluíram sem assistência. Ao todo, 55,2% das parturientes apresentaram algum grau de laceração. O profissional que assistiu ao parto foi uma variável que demonstrou significância: um maior número de lacerações de primeiro e segundo graus, bem como casos de maior gravidade, ocorreram em partos assistidos por enfermeiros (razão de probabilidades [RP]: 2,95; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,74 a 5,03). Posições ao nascimento que não permitiam técnicas de proteção perineal (período expulsivo na técnica “sem mãos” [hands off, em inglês]), quando analisadas isoladamente, determinaram o risco; contudo, no modelo final de regressão, essa relação não se confirmou. Apesar de relatada na literatura, não houve associação entre a ocorrência de laceração e a idade, a cor da pele, ou o peso de nascimento. Em 24% dos partos, uma episiotomia foi realizada, tendo os médicos executado 63,5% delas.
Conclusão
Partos assistidos por enfermeiros resultaram em um maior risco de lacerações perineais, de variados graus. Por sua vez, os assistidos por médicos apresentaram maior ocorrência de episiotomia.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Lauro Henrique Heinsch Domenighi
Busca
Pesquisar em:
Nuvem de Tags
Gravidez (167)Fatores de risco (89)Menopausa (79)Pré-eclâmpsia (66)Endometriose (65)Mama (59)Infertilidade (58)Obesidade (57)Complicações na gravidez (56)Diagnóstico pré-natal (54)Gestação (54)Qualidade de vida (53)Saúde da mulher (51)Cesárea (50)Complicações da gravidez (50)Neoplasias da mama (49)Fertilização in vitro (48)Cuidado pré-natal (47)Mortalidade materna (43)Ultra-sonografia (43)