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Artigo Original29/07/2002
Avaliação do Parceiro Sexual e Risco de Recidivas em Mulheres Tratadas por Lesões Genitais Induzidas por Papilomavírus Humano (HPV)
- Júlio César Teixeira,
- Sophie Françoise Mauricette Derchain,
- Luiz Carlos Teixeira,
- César Cabello dos Santos,
- Kazue Panetta, [ … ],
- Luiz Carlos Zeferino
Visualizações50This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalAvaliação do Parceiro Sexual e Risco de Recidivas em Mulheres Tratadas por Lesões Genitais Induzidas por Papilomavírus Humano (HPV)
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):315-320
DOI 10.1590/S0100-72032002000500005
- Júlio César Teixeira,
- Sophie Françoise Mauricette Derchain,
- Luiz Carlos Teixeira,
- César Cabello dos Santos,
- Kazue Panetta,
- Luiz Carlos Zeferino
Visualizações50Ver maisObjetivo: estudar a associação entre a avaliação ou não do parceiro e recidivas em mulheres tratadas por lesões por HPV. Métodos: estudo de coorte reconstituído com 144 mulheres com lesões por HPV e cujos parceiros foram avaliados, comparadas com 288 mulheres cujos parceiros não foram examinados, controladas por data do atendimento, idade, grau das lesões e tratamento, todos atendidos entre julho/1993 e março/2000. Avaliaram-se a semelhança entre os grupos, a associação entre a avaliação ou não dos parceiros ou o diagnóstico de lesões com a ocorrência e grau das recidivas nas mulheres e o tempo livre de doença (TLD). Resultados: os grupos foram semelhantes com relação às variáveis de controle. Encontrou-se 9,0% de recidivas nas mulheres cujos parceiros foram avaliados e 5,9% quando os parceiros não foram (p=0,23). Quando se diagnosticaram lesões nos homens, 12,5% das suas parceiras apresentaram recidivas contra 7,3% das parceiras de homens sem lesões (p=0,23), mas sem correlação com o grau da lesão recidivada e TLD. Quando o homem referiu relação conjugal monogâmica de até 12 meses, observou-se 14,9% de recidivas nas mulheres, contra 6,2% para as mulheres cujo parceiro relatou tempo maior (p=0,08). Conclusões: a avaliação do homem não diminuiu o risco de recidivas de lesões por HPV na parceira. A presença de lesões nos parceiros não se correlacionou com a ocorrência e grau das recidivas nas mulheres e TLD. Estas observações não suportam a hipótese de que os homens não avaliados seriam importante causa de recidivas nas parceiras.
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Resumo De Tese24/07/2002
Estudo da Secreção do Paratormôrnio (PTH) em Mulheres Normo e Hipoestrogênicas Submetidas a Hipocalcemia Induzida por Infusão Endovenosa de EDTA
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):351-351
Resumo
Resumo De TeseEstudo da Secreção do Paratormôrnio (PTH) em Mulheres Normo e Hipoestrogênicas Submetidas a Hipocalcemia Induzida por Infusão Endovenosa de EDTA
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):351-351
DOI 10.1590/S0100-72032002000500014
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Resumo De Tese24/07/2002
Terapia Antibiótica na Prevenção do Parto Pré-Termo: Estudo Prospectivo Aleatório e Duplo-Cego
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):350-350
Resumo
Resumo De TeseTerapia Antibiótica na Prevenção do Parto Pré-Termo: Estudo Prospectivo Aleatório e Duplo-Cego
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):350-350
DOI 10.1590/S0100-72032002000500013
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Resumo De Tese24/07/2002
Neoplasia Intra-epitelial Cervical em Mulheres Soro-positivas para o Vírus da Imunodeficiência Humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):350-350
Resumo
Resumo De TeseNeoplasia Intra-epitelial Cervical em Mulheres Soro-positivas para o Vírus da Imunodeficiência Humana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):350-350
DOI 10.1590/S0100-72032002000500012
Visualizações37Neoplasia Intra-epitelial Cervical em Mulheres Soro-positivas para o Vírus da Imunodeficiência Humana[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Resumo De Tese24/07/2002
Avaliação de um Protocolo de Assistência Pré-natal de Baixo Risco no HC-UNICAMP
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):349-349
Resumo
Resumo De TeseAvaliação de um Protocolo de Assistência Pré-natal de Baixo Risco no HC-UNICAMP
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):349-349
DOI 10.1590/S0100-72032002000500010
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Resumo De Tese24/07/2002
Efeitos do 17beta estradiol Sublingual sobre a Vasodilatação Endotélio Dependente e Independente em Mulheres Normo e Hipertensas após a Menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):349-349
Resumo
Resumo De TeseEfeitos do 17beta estradiol Sublingual sobre a Vasodilatação Endotélio Dependente e Independente em Mulheres Normo e Hipertensas após a Menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):349-349
DOI 10.1590/S0100-72032002000500011
Visualizações43Efeitos do 17b estradiol Sublingual sobre a Vasodilatação Endotélio Dependente e Independente em Mulheres Normo e Hipertensas após a Menopausa[…]Ver maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Relato de Caso24/07/2002
Anemia Aplástica e Gravidez: Relato de Caso
- Rosiane Alves de Sousa Teles,
- Danyelle Craveiro de Aquino Veras,
- Maria de Fátima Veloso Soares,
- Ana Paula Andrade Augusto,
- Carlos Augusto Alencar Júnior
Resumo
Relato de CasoAnemia Aplástica e Gravidez: Relato de Caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):343-346
DOI 10.1590/S0100-72032002000500009
- Rosiane Alves de Sousa Teles,
- Danyelle Craveiro de Aquino Veras,
- Maria de Fátima Veloso Soares,
- Ana Paula Andrade Augusto,
- Carlos Augusto Alencar Júnior
Visualizações56A anemia aplástica é distúrbio caracterizado por pancitopenia e medula óssea hipocelular, com substituição gordurosa dos elementos e sem nenhum sinal de transformação maligna ou doença mieloproliferativa. Acomete geralmente adultos jovens e idosos, sem preferência sexual. A maioria dos casos é adquirida, mas pode ocorrer hereditariamente, por distúrbio molecular (anemia de Fanconi). A associação com gravidez é rara, estando relacionada com alta morbidade e mortalidade materna e fetal. Os autores descrevem o caso de uma paciente com anemia aplástica, diagnosticada previamente, cuja gestação complicou com infecção do trato urinário, doença hipertensiva específica da gestação e restrição de crescimento fetal, com parto prematuro eletivo. Apesar das condições adversas na gravidez e parto, mãe e recém-nascido tiveram evolução clínica satisfatória.
Palavras-chave: Anemia aplásticaComplicações da gravidezGestação de alto riscoHipertensão na gestaçãoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original24/07/2002
Reanastomose Tubária Laparoscópica: Resultados Preliminares
- Sérgio Conti Ribeiro,
- Renata Assef Tormena,
- Alessandra de Araújo Silva Bedin,
- Cassiana Rosa Galvão Giribela,
- Carlos Roberto Izzo, [ … ],
- José Aristodemo Pinotti
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Artigo OriginalReanastomose Tubária Laparoscópica: Resultados Preliminares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):337-341
DOI 10.1590/S0100-72032002000500008
- Sérgio Conti Ribeiro,
- Renata Assef Tormena,
- Alessandra de Araújo Silva Bedin,
- Cassiana Rosa Galvão Giribela,
- Carlos Roberto Izzo,
- Nelson da Cruz Santos,
- José Aristodemo Pinotti
Visualizações41Ver maisObjetivos: avaliar as taxas de gravidez após realização de reversão laparoscópica de obstrução tubária por laqueadura prévia. Métodos: entre dezembro de 1998 e dezembro de 2001, realizamos estudo prospectivo no qual foram incluídas 26 pacientes previamente submetidas a esterilização tubária. As pacientes tinham idades entre 28 e 37 anos e a reanastomose foi efetuada por via laparoscópica. O período de seguimento variou entre 150 e 425 dias e as taxas de permeabilidade tubária (estudada por meio da histerossalpingografia) e as taxas de gestação foram avaliadas. Resultados: a reversão laparoscópica pôde ser realizada em 23 pacientes, sendo bilateral em 21. Duas pacientes apresentavam uma tuba extremamente danificada e três haviam sido submetidas a fimbriectomia bilateral. O tempo cirúrgico variou de 95 a 155 minutos e a alta hospitalar ocorreu na manhã seguinte em todos os casos. Constatou-se permeabilidade tubária em 15 pacientes (15/23) e a taxa de gestação foi 56,5% (13/23), sem gestações ectópicas. O intervalo entre a interrupção do uso do condom e a gravidez foi de até quatro meses em nove pacientes e de até 10 meses em quatro pacientes. Conclusão: em casos selecionados, a reversão tubária videolaparoscópica pode ser oferecida à pacientes laqueadas que desejam novas gestações. A seleção adequada das pacientes, assim como técnica cirúrgica meticulosa, são os fatores-chave para atingir taxas de gestação satisfatórias.
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Artigo Original24/07/2002
Efeitos da Histerectomia Total Abdominal sobre o Fluxo Sangüíneo Ovariano
- Eliana Aguiar Petri Nahás,
- Anaglória Pontes,
- Paulo Traiman,
- Jorge Nahás Neto,
- Laurival A. De Luca, [ … ],
- Lídia Raquel de Carvalho
Resumo
Artigo OriginalEfeitos da Histerectomia Total Abdominal sobre o Fluxo Sangüíneo Ovariano
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2002;24(5):329-334
DOI 10.1590/S0100-72032002000500007
- Eliana Aguiar Petri Nahás,
- Anaglória Pontes,
- Paulo Traiman,
- Jorge Nahás Neto,
- Laurival A. De Luca,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- Lídia Raquel de Carvalho
Visualizações55Ver maisObjetivo: avaliar os efeitos da histerectomia total abdominal (HTA) sobre o fluxo sangüíneo ovariano, em mulheres no menacme, por meio da dopplervelocimetria e ultra-sonografia transvaginal. Métodos: estudo prospectivo no qual foram incluídas 61 mulheres, com idade igual ou inferior a 40 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos: G1, com 31 pacientes submetidas à HTA, e G2, com 30 mulheres normais não submetidas à cirurgia. Somente foram incluídas pacientes eumenorréicas, ovulatórias, não-obesas ou fumantes, sem cirurgias ou doenças ovarianas prévias. Avaliou-se o fluxo sangüíneo das artérias ovarianas, inicialmente e aos 6 e 12 meses, pelo índice de pulsatilidade (IP) na dopplervelocimetria, e o volume ovariano pela ultra-sonografia transvaginal (US). Para análise estatística empregou-se teste t pareado, análise de perfil, teste de Friedman e teste de Mann-Whitney. Resultados: na comparação estatística inicial os grupos foram homogêneos quanto às características epidemiológicas e quanto aos demais parâmetros avaliados neste estudo. Nas pacientes submetidas à histerectomia, observaram-se aos 6 e 12 meses aumento do volume ovariano ao US e diminuição do IP avaliado pela dopplervelocimetria (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses, em 8 das 31 pacientes pós-HTA (25,5%) verificou-se ocorrência de cistos ovarianos de aspecto benigno. No grupo controle não houve alteração de nenhum desses parâmetros. Conclusão: a redução do IP na dopplervelocimetria das artérias ovarianas sugere aumento do fluxo sangüíneo ovariano pós-histerectomia total abdominal em mulheres no menacme.
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Artigo Original13/04/2005
Cardiotocografia computadorizada em gestações complicadas pelo diabete melito pré-gestacional: padrões da freqüência cardíaca em fetos grandes para a idade gestacional
- Roseli Mieko Yamamoto Nomura,
- Verbênia Nunes Costa,
- Kathia Sakamoto,
- Carlos Alberto Maganha,
- Seizo Miyadahira, [ … ],
- Marcelo Zugaib
Visualizações66This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalCardiotocografia computadorizada em gestações complicadas pelo diabete melito pré-gestacional: padrões da freqüência cardíaca em fetos grandes para a idade gestacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(12):712-718
DOI 10.1590/S0100-72032005001200002
- Roseli Mieko Yamamoto Nomura,
- Verbênia Nunes Costa,
- Kathia Sakamoto,
- Carlos Alberto Maganha,
- Seizo Miyadahira,
- Marcelo Zugaib
Visualizações66Ver maisOBJETIVO: verificar os padrões da freqüência cardíaca de fetos grandes para a idade gestacional (GIG), em gestantes com diabete melito pré-gestacional. MÉTODOS: sessenta e quatro gestantes diabéticas pré-gestacionais foram avaliadas semanalmente quanto à vitalidade fetal. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico pré-gestacional de diabetes melito, gestação única, feto vivo, ausência de anomalia fetal e cardiotocografia computadorizada realizada na 37ª semana. Os critérios de exclusão foram: diagnóstico pós-natal de anomalia fetal e parto não realizado na instituição. Os padrões da freqüência cardíaca fetal (FCF) foram investigados pela cardiotocografia computadorizada (Sistema-8002 Sonicaid). Os parâmetros foram analisados de acordo com a classificação pela adequação do peso do recém-nascido em GIG (acima do percentil 90 para a idade gestacional). Os parâmetros cardiotocográficos incluíram: FCF basal, acelerações, episódios de alta variação, episódios de baixa variação e variação de curto prazo. RESULTADOS: do total, 42 pacientes preencheram os critérios propostos. Houve 10 recém-nascidos GIG (23,8%). A cardiotocografia apresentou resultado normal em todos os casos. As acelerações da FCF (superiores a 15 bpm) estavam presentes em 7 (70%) dos casos GIG e em 29 (90,6%) dos casos não GIG (p=0,135). A freqüência dessas acelerações foi maior no grupo não GIG (1,5±1,3 acelerações/10 min) quando comparado ao grupo GIG (0,8±0,9 acelerações/10 min, p=0,04, teste de Mann-Whitney). Os episódios de alta variação foram detectados em todos os casos. A média da variação nesses episódios foi diferente no grupo GIG (16,2±2,5 bpm) quando comparado ao não GIG (19,7±4,2 bpm, p=0,02, teste de Mann-Whitney). CONCLUSÕES: os padrões da FCF verificados em fetos não GIG (maior freqüência de acelerações e a maior variação da FCF em episódios de alta variação) refletem parâmetros comumente analisados pela cardiotocografia tradicional na higidez fetal. Esse fato sugere a existência de padrões indicativos de melhor condição de oxigenação dos fetos menos comprometidos pelos efeitos do diabetes na gravidez.
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Artigo Original02/07/2010
Prevalência de infecção por HIV, HTLV, VHB e de sífilis e clamídia em gestantes numa unidade de saúde terciária na Amazônia ocidental brasileira
- Amantino Camilo Machado Filho,
- José Felipe Jardim Sardinha,
- Rossicléia Lins Ponte,
- Elenice Pontes da Costa,
- Sabrina Silva da Silva, [ … ],
- Flor Ernestina Martinez-Espinosa
Visualizações58This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
Artigo OriginalPrevalência de infecção por HIV, HTLV, VHB e de sífilis e clamídia em gestantes numa unidade de saúde terciária na Amazônia ocidental brasileira
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(4):176-183
DOI 10.1590/S0100-72032010000400005
- Amantino Camilo Machado Filho,
- José Felipe Jardim Sardinha,
- Rossicléia Lins Ponte,
- Elenice Pontes da Costa,
- Sabrina Silva da Silva,
- Flor Ernestina Martinez-Espinosa
Visualizações58Ver maisOBJETIVO: estimar a prevalência de infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus linfotrópicos de células T humanas (HTLV), vírus da hepatite B (VHB), Chlamydia trachomatis (C. trachomatis) e de sífilis em gestantes, bem como fatores de risco associados a essas infecções, na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM). MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal incluindo 674 gestantes atendidas consecutivamente da demanda espontânea da FMTAM no período de Março a Setembro de 2008. As informações demográficas, epidemiológicas, socioeconômicas, clínicas e obstétricas foram coletadas em um questionário específico. As pacientes tiveram uma amostra de sangue coletada de veia periférica para a realização de sorologias de HIV, HTLV, hepatite B e sífilis. Foi coletada uma amostra de secreção endocervical para a realização de teste de detecção de antígenos da C. trachomatis. A Odds Ratio foi utilizada para estimar a força de associação entre possíveis fatores de risco e infecção. A análise estatística foi feita com a utilização do teste t de Student, o teste do χ2 e o exato de Fischer. RESULTADOS: a média de idade foi de 23,9 anos (DP 6,3). As prevalências observadas foram de 0,6% para infecção por HIV; 0,7% para o HBsAg; 1% de sífilis e 2,7% para C. trachomati s. Todas as amostras foram negativas para HTLV. Não se evidenciaram variáveis associadas à infecção por HIV, VHB e sífilis. Observou-se associação estatisticamente significativa entre gestantes com idade inferior a 20 anos e de primigestas com infecção por C. trachomatis. CONCLUSÕES: o estudo evidenciou que a prevalência de infecção por HIV nas gestantes atendidas na FMTAM é semelhante aos valores descritos na literatura brasileira, enquanto que as prevalências de HTLV, VHB, sífilis e C. trachomatis na população estudada encontram-se abaixo das encontradas por outros autores. O principal fator de risco para a infecção por C. trachomatis foi ter menos de 20 anos de idade.
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Artigo Original08/12/2011
Impacto da embolização arterial do leiomioma uterino no volume uterino, diâmetro do mioma dominante e na função ovariana
- André Bernardo,
- Mariano Tamura Vieira Gomes,
- Rodrigo Aquino Castro,
- Manoel João Batista Castello Girão,
- Claudio Emilio Bonduki, [ … ],
- Claudio Atsushi Yokoyama
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Artigo OriginalImpacto da embolização arterial do leiomioma uterino no volume uterino, diâmetro do mioma dominante e na função ovariana
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(8):201-206
DOI 10.1590/S0100-72032011000800006
- André Bernardo,
- Mariano Tamura Vieira Gomes,
- Rodrigo Aquino Castro,
- Manoel João Batista Castello Girão,
- Claudio Emilio Bonduki,
- Claudio Atsushi Yokoyama
Visualizações77RESUMO OBJETIVO: Avaliar o impacto da embolização arterial de miomas (EAM) sobre o volume uterino (VU), na função ovariana. MÉTODOS: Trinta pacientes com leiomioma se submeteram à EAM. Foram realizados exames de USPTV e FSH antes e três meses após a EAM. Foram analisados o VU em cm³, o diâmetro do mioma dominante (DMD) em cm e o FSH em UI/mL, expressos por média desvio padrão (DP) e submetidos a análise estatística pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: Foram incluidos na análise 29 casos. A média do VU pré-EAM foi 402,4 165,9 cm³, DMD pré-EAM 5,9 2,1 cm. O VU pós-EAM foi 258,9 118,6 cm³, DMD pós-EAM foi 4,6 1,8 cm. A média da dosagem de FSH pré-EAM foi 4,9 3,5 UI/mL e pós-EAM foi 5,5 4,7 UI/mL com p=0,5. Houve redução de 35% do VU, de 22% no DMD e a EAM não alterou significativamente os valores de FSH após três meses. CONCLUSÃO: O procedimento diminui significativamente o VU e DMD e, não há aumento significativo dos níveis séricos de FSH, não havendo, portanto, alterações na função ovariana.
Palavras-chave: Embolização terapêutica/métodosLeiomioma/terapiaNeoplasias uterinasÚtero/fisiopatologiaÚtero/ultrassonografiaVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo Original01/07/2017
Contracepção definitiva: tendências em um intervalo de dez anos
- Cecília Maria Ventuzelo Marques,
- Magda Maria do Vale Pinto Magalhães,
- Maria João Leal da Silva Carvalho,
- Giselda Marisa Costa Carvalho,
- Francisco Augusto Falcão Santos Fonseca, [ … ],
- Isabel Torgal
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Artigo OriginalContracepção definitiva: tendências em um intervalo de dez anos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(7):344-349
- Cecília Maria Ventuzelo Marques,
- Magda Maria do Vale Pinto Magalhães,
- Maria João Leal da Silva Carvalho,
- Giselda Marisa Costa Carvalho,
- Francisco Augusto Falcão Santos Fonseca,
- Isabel Torgal
Visualizações58Ver maisResumo
Objetivo
Avaliar as tendências da contracepção definitiva feminina num intervalo de 10 anos, 2002 e 2012.
Métodos
Análise retrospectiva das mulheres submetidas a esterilização em 2002 e 2012 no Serviço de Ginecologia de um hospital em Portugal, atendendo às caraterísticas demográficas, antecedentes pessoais, método contraceptivo prévio, técnica de contracepção efetuada, eficácia e complicações ocorridas.
Resultados
Foram submetidas a contracepção definitiva 112 mulheres em 2002 (grupo 1), e 66 em 2012 (grupo 2). Os grupos eram semelhantes na idade, paridade, nível educacional e antecedentes pessoais. O número de mulheres com mais de 40 anos que optou por um método definitivo foi superior no grupo 1, 49,1% (n = 55), versus 34,8% (n = 23) no grupo 2 (p = 0,04). O tempo decorrido entre o último parto e o procedimento foi de 11.6±6.2 anos e 7.9±6.4 anos (p = 0.014) em 2002 versus 2012, respetivamente. Em 2002, todas as mulheres foram submetidas a laqueação tubária em regime de internamento. Em 2012, a colocação bilateral do Essure (Bayer Corporation, Whippany, NJ, EUA) foi proposta para 56,1% (n = 37) das pacientes, enquanto a laparoscopia foi proposta para 43,9% (n = 29) delas. A laqueação por laparoscopia foi realizada com sucesso em todos os casos com anéis de silastic. A taxa de colocação bilateral do Essure foi de 91,6%, tendo sido registrada uma complicação. Todos os procedimentos com Essure foram realizados em regime de ambulatório, enquanto que tal se verificou em 79% (n = 15) daquelas pacientes submetidas a laparoscopia. Não ocorreram gravidezes não intencionais.
Conclusão
Parece haver uma tendência para a diminuição da esterilização como opção contraceptiva, provavelmente devido à disponibilidade de diversos métodos contraceptivos de longa duração aliada aos benefícios não contraceptivos. A opção pelo dispositivo Essure, mais recentemente, é justificada pela sua realização em contexto de consultório, sem anestesia, sendo um método minimamente invasivo e bem tolerado.
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Carta ao Editor01/10/2017
Comentários estatísticos sobre “Níveis de íon ferro (Fe) salivar, marcadores séricos de anemia, e atividade de cárie em mulheres grávidas”
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(10):583-583
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Carta ao EditorComentários estatísticos sobre “Níveis de íon ferro (Fe) salivar, marcadores séricos de anemia, e atividade de cárie em mulheres grávidas”
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(10):583-583
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Editorial01/12/2018
Educação sexual nas escolas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(12):731-732
Visualizações71This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Resumo
EditorialEducação sexual nas escolas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(12):731-732
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Artigo Original16/09/2019
Inserção de dispositivo intrauterino durante a cesárea em mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal: lições de um país com elevada taxa de cesárea
- Alberto Moreno Zaconeta
,
- Ana Carolina Oliveira,
- Flavielly Souza Estrela,
- Thalia Maia Vasconcelos,
- Paulo Sergio França, [ … ],
- Angelica Amorim Amato
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Artigo OriginalInserção de dispositivo intrauterino durante a cesárea em mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal: lições de um país com elevada taxa de cesárea
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):485-492
- Alberto Moreno Zaconeta
,
- Ana Carolina Oliveira,
- Flavielly Souza Estrela,
- Thalia Maia Vasconcelos,
- Paulo Sergio França,
- Miriam da Silva Wanderley,
- Angelica Amorim Amato
Visualizações73Resumo
Objetivo
O momento da admissão para o parto pode ser considerado inapropriado para oferecer o dispositivo intrauterino (DIU) para mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. Entretanto, em países com elevadas taxas de cesáreas e aconselhamento contraceptivo deficiente, essa estratégia pode reduzir o risco de gestações não programadas e cesáreas repetidas.
Métodos
Estudo de coorte envolvendo 100 mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. A inserção de DIU pós-dequitação foi oferecida após a admissão para o parto e indicação de cesárea. As taxas de continuidade com o DIU, perfuração uterina e endometrite foram avaliadas após 6 semanas e 6 meses, e a proporção de mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses foi analisada em relação ao número de cesáreas prévias.
Resultados
Noventa e sete mulheres completaram o seguimento. A taxa de permanência do DIU foi de 91% em 6 semanas e 83,5% em 6 meses. A taxa de expulsão/ remoção nas primeiras 6 semanas foi não foi diferente daquela observada entre 6 emanas e 6 meses (9 vs 9,1%, respectivamente). Houve dois casos de endometrite (2,1%), e nenhum caso de perfuração uterina. Entre as 81mulheres que permaneceram como DIU após 6 meses, 31% haviam sido submetidas a apenas uma cesárea, em que o DIU foi inserido, 44% a 2, e 25% a 3 ou mais cesáreas.
Conclusão
Dois terços das mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses haviam sido submetidas a 2 ou mais cesáreas. Considerando que oferecer a tentativa de parto vaginal após duas oumais cesáreas prévias é incomum, é possível que a oferta do DIU na admissão para o parto possa reduzir o risco de cesáreas repetidas e de seus riscos associados.
Palavras-chave: aconselhamento contraceptivo pré-natalCesáreacontinuidade do dispositivo intrauterinodispositivo intrauterinoinserção de dispositivo intrauterino pós-dequitaçãoVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. - Alberto Moreno Zaconeta
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Artigo de Revisão01/06/2018
Aleitamento materno e seus benefícios para a saúde da mulher
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):354-359
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Artigo de RevisãoAleitamento materno e seus benefícios para a saúde da mulher
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(6):354-359
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A oferta do seio materno às crianças éumdireito inquestionável dasmães e de seus filhos, e todos os esforços devem ser feitos no sentido de promover, acompanhar e manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até que a criança complete 2 anos de idade. A literatura apresenta incontáveis publicações acerca das qualidades do leite materno, seus benefícios e repercussões para a saúde, estimulando a prática do aleitamento materno e embasando campanhas. Porém, mesmo sendo de conhecimento geral que a amamentação é uma importante etapa no processo reprodutivo da mulher e que sua prática oferece benefícios para mãe e filho, a grande maioria das informaçõesdestacamosbenefíciosque o leitematernooferece às crianças, esquecendo-se de mencionar todas as repercussões que o aleitamento materno traz para a saúde da mãe. Assim, o objetivo deste artigo édestacar os inúmeros benefícios que o aleitamentomaterno proporciona à saúde física e emocional da lactante. Para tanto, os autores consultaram artigos publicados nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e Web of Science utilizando as palavras-chave aleitamentomaterno, leitematerno, lactação e saúdematerna.
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Artigo de Revisão01/09/2017
Pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):496-512
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Artigo de RevisãoPré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2017;39(9):496-512
Visualizações209Resumo
Os autores revisam a doença hipertensiva na gestação com uma visão acadêmica e prática, utilizando as melhores evidências disponíveis. A doença clínica mais importante na gestante brasileira pode ter sua incidência diminuída com a prevenção por meio do uso de cálcio e aspirina em gestantes de risco. Antes uma doença que apresentava hipertensão arterial com proteinúria, agora vem sendo classificada com novos parâmetros clínicos além da proteinúria. A morbidade e mortalidade devem ser diminuídas, em um país continental como o Brasil, utilizando-se protocolos para o tratamento precoce de suas complicações mediante o cálculo de desfechos graves em pré-eclâmpsia. O tratamento precoce da hipertensão arterial, o uso do sulfato de magnésio e a internação precoce em casos de pré-eclâmpsia são conceitos para perseguirmos a diminuição da mortalidade de nossas gestantes.
Palavras-chave: Complicações na gravidezGestação de alto riscohipertensão arterial na gestaçãoPré-eclâmpsiaSíndrome HELLPVer maisThis is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. -
Artigo de Revisão25/09/2020
Dismenorreia primária: Avaliação e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):501-507
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Artigo de RevisãoDismenorreia primária: Avaliação e tratamento
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2020;42(8):501-507
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Dismenorreia primária é definida como dormenstrual na ausência de patologia pélvica. Caracteriza-se pelo excesso de produção de prostaglandinas pelo endométrio que provocam hipercontractilidade uterina, resultando em isquemia e hipoxia do músculo uterino e, subsequentemente, dor. É a patologia ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil e uma das causas mais frequentes de dor pélvica; contudo, é subdiagnosticada, subtratada, e até desvalorizada pelas próprias mulheres, que a aceitam como parte do ciclo menstrual. A dismenorreia tem grandes implicações na qualidade de vida, como limitação das atividades diárias e estresse psicológico, sendo uma das principais causas de absentismo escolar e laboral. O seu diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na história clínica e num exame físico sem alterações. É importante excluir causas secundárias de dismenorreia. O tratamento pode ter diferentes abordagens (farmacológica, não farmacológica e cirúrgica), sendo que a primeira linha de tratamento consiste na utilização de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos de mulheres que desejem contracepção, no uso de anticoncepcionais hormonais. Tratamentos alternativos, como a utilização de calor tópico, modificação do estilo de vida, estimulação elétrica nervosa transcutânea, suplementos alimentares, acupuntura e acupressão, podem ser uma opção nos casos de contraindicação da utilização dos tratamentos convencionais. O tratamento cirúrgico apenas se encontra indicado em casos raros de mulheres com dismenorreia grave e refratária aos tratamentos.
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Artigo de Revisão01/09/2018
Gestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
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Artigo de RevisãoGestação múltipla: epidemiologia e associação com morbidade materna e perinatal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(9):554-562
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A gestação gemelar é responsável por 2 a 4% do total de nascimentos, com uma prevalência variando de 0,9 a 2,4% no Brasil. Ela é associada a piores resultados maternos e perinatais. Muitas condições, como amorbidade materna grave (condições potencialmente ameaçadoras da vida e near-miss materno) e near-miss neonatal ainda não foram investigadas de forma apropriada na literatura. A dificuldade na determinação de condições associadas com a gestação gemelar provavelmente reside em sua ocorrência relativamente baixa e na necessidade de estudos populacionais maiores. O uso da população total e de bancos de dados de grandes estudosmulticêntricos podem então fornecer resultados sem precedentes. Considerando que esta é uma condição rara, ela émais facilmente avaliada usando estatísticas vitais de registros eletrônicos de
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Artigo de Revisão01/05/2018
Doppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
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Artigo de RevisãoDoppler das artérias uterinas no rastreamento para pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2018;40(5):287-293
- Marianna Amaral Pedroso,
- Kirsten Rebecca Palmer,
- Ryan James Hodges,
- Fabricio da Silva Costa,
- Daniel Lorber Rolnik
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Objetivo
Realizar revisão da literatura científica acerca do uso do Doppler das artérias uterinas, de forma isolada ou em combinação com outros marcadores, no rastreamento para pré-eclâmpsia (PE) e restrição do crescimento fetal (RCF) na população geral. A revisão incluiu estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados.
Métodos
Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases de dados Medline, PubMed, MeSH e ScienceDirect. Diferentes combinações dos termos “preeclampsia,” “screening,” “prediction,” “Doppler,” “Doppler velocimetry,” “fetal growth restriction,” “small for gestational age” e “uterine artery” foram utilizadas. Artigos eminglês, (excluindo-se artigos de revisão) em que o Doppler das artérias uterinas é reportado como ferramenta no rastreamento para PE e RCF foram incluídos.
Resultados
Trinta artigos foram incluídos. Como teste preditivo isolado, o Doppler das artérias uterinas tem sensibilidade inferior a 50% na detecção de casos de PE e inferior a 40% para identificação de gestações afetadas por RCF. Modelos matemáticos preditivos baseados em equações de regressão logística que permitem o cálculo de risco individual, por sua vez, são mais promissores, permitindo a detecção de 75% dos casos de PE pré-termo, e 55% das gestações que resultarão emparto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional.
Conclusão
O uso do Doppler das artérias uterinas tem baixa acurácia na identificação de gestações afetadas por PE e RCF. No entanto, seu uso combinado com outros marcadores é mais promissor, apresentando maior acurácia para detecção de PE do que para RCF.
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Artigo de Revisão01/02/2016
Tratamento conservador da incontinência urinária: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados
- Rafael Mendes Moroni,
- Pedro Sergio Magnani,
- Jorge Milhem Haddad,
- Rodrigo de Aquino Castro,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
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Artigo de RevisãoTratamento conservador da incontinência urinária: revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):97-111
- Rafael Mendes Moroni,
- Pedro Sergio Magnani,
- Jorge Milhem Haddad,
- Rodrigo de Aquino Castro,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações139Ver maisRealizamos uma revisão sistemática e metanálise de estudos controlados e randomizados que avaliaram o tratamento conservador da incontinência urinária de esforço (IUE). Foram encontrados 1058 resultados depois das buscas iniciais, dos quais 37 trabalhos foram elegíveis de acordo com os critérios de inclusão. Para os desfechos primários, o treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) foi mais eficaz do que nenhum tratamento em melhorar as escalas de qualidade de vida de incontinência (DM =[1]1,24 DPs; IC95% =[1]1,77 a [1]0,71 DPs), mas o efeito nos pad tests foi impreciso. A combinação do biofeedback com o TMAP teve um efeito incerto na qualidade de vida (DM=[1]4,4 pontos; IC95% =[1]16,69 a 7,89 pontos), mas melhores resultados no pad test, embora com heterogeneidade elevada (DM = 0,9g; IC95% = 0,71 a 1,10g); o grupo com TMAP não foi menos eficaz do que o tratamento individual, e o TMAP domiciliar não foi pior do que o TMAP supervisionado. Tanto a estimulação elétrica intravaginal (EEI) quanto a superficial (EES) foram melhores do que nenhum tratamento para a qualidade de vida e o pad test. Os cones vaginais apresentaram resultados mistos. A associação do EEI com o TMAP pode melhorar a eficácia deste último para a qualidade de vida e o pad test, mas os resultados dos estudos individuais não foram consistentes. Então, existe evidência para o uso do TMAP no tratamento da IUE, com e sem biofeedback.
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Artigo de Revisão16/09/2019
Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
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Artigo de RevisãoSerá que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(8):508-519
- Júlia Ferreira Fante,
- Thais Daniel Silva,
- Elaine Cristine Lemes Mateus-Vasconcelos,
- Cristine Homsi Jorge Ferreira,
- Luiz Gustavo Oliveira Brito
Visualizações164Ver maisResumo
Objetivos
Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária – IU, incontinência fecal – IF, e prolapso de órgãos pélvicos – POP).
Fontes de dados
Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.
Extração de dados
Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.
Síntese de dados
Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).
Conclusão
A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.
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FEBRASGO POSITION STATEMENT27/06/2019
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
- José Carlos Peraçoli
,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- José Geraldo Lopes Ramos,
- Ricardo de Carvalho Cavalli,
- Sérgio Hofmeister de Almeida Martins Costa, [ … ],
- Edson Viera da Cunha Filho
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FEBRASGO POSITION STATEMENTPré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2019;41(5):318-332
- José Carlos Peraçoli
,
- Vera Therezinha Medeiros Borges,
- José Geraldo Lopes Ramos,
- Ricardo de Carvalho Cavalli,
- Sérgio Hofmeister de Almeida Martins Costa,
- Leandro Gustavo de Oliveira,
- Francisco Lazaro Pereira de Souza,
- Henri Augusto Korkes,
- Ione Rodrigues Brum,
- Maria Laura Costa,
- Mário Dias Corrêa Junior,
- Nelson Sass,
- Angélica Lemos Debs Diniz,
- Caio Antonio de Campos Prado,
- Edson Viera da Cunha Filho
Visualizações18Ver maisResumo
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.
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