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Artigo Original02/09/2004
Resultados histológicos e detecção do HPV em mulheres com células escamosas atípicas de significado indeterminado e lesão escamosa intra-epitelial de baixo grau na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):457-462
Resumo
Artigo OriginalResultados histológicos e detecção do HPV em mulheres com células escamosas atípicas de significado indeterminado e lesão escamosa intra-epitelial de baixo grau na colpocitologia oncológica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):457-462
DOI 10.1590/S0100-72032004000600006
Visualizações63Ver maisOBJETIVOS: avaliar o desempenho da colpocitologia oncológica (CO) e da Captura de Híbridos II (CHII) para o diagnóstico de lesão cervical histológica significativa (NIC2/3) em mulheres encaminhadas com CO contendo atipias celulares de significado indeterminado (ASCUS) ou lesão escamosa intra-epitelial de baixo grau (LSIL). MÉTODOS: estudo de corte transversal no qual foram incluídas 161 mulheres encaminhadas, entre agosto de 2000 e setembro de 2002, devido a CO com resultado de ASCUS ou LSIL. As mulheres responderam a questionário específico sobre características sociodemográficas e reprodutivas e foram submetidas a exame ginecológico com coleta de CO e CHII, sendo realizada colposcopia com eventual biópsia de áreas suspeitas. Foi aplicado o teste do qui-quadrado para as associações da idade, uso de condom, uso de anticoncepcional oral e tabagismo com os resultados da CHII. Foram calculados a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da CO e da CHII para detectar NIC2/3. Todos os cálculos foram realizados com intervalos de confiança estatística de 95%. RESULTADOS: sessenta e sete porcento das mulheres com menos de 30 anos de idade tiveram testes positivos para o HPV. A CO e CHII tiveram sensibilidade de 82% em detectar NIC2/3 quando considerados como positivos ASCUS, LSIL ou HSIL. Quando se consideram como positivas apenas as CO com HSIL, este exame apresenta acentuado ganho de especificidade (de 29 para 95%) e valor preditivo positivo (de 12 para 50%), superando a CHII, porém com redução igualmente significativa de sua sensibilidade (de 82 para 41%). CONCLUSÕES: nossos resultados indicaram grande potencial da CHII para detectar mulheres com NIC2/3 entre as pacientes com ASCUS/LSIL na CO de encaminhamento.
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Artigo Original02/09/2004
Efeito da inserção de implante anticoncepcional contendo acetato de nomegestrol sobre a função ovariana, muco cervical e penetração espermática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):449-454
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Artigo OriginalEfeito da inserção de implante anticoncepcional contendo acetato de nomegestrol sobre a função ovariana, muco cervical e penetração espermática
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):449-454
DOI 10.1590/S0100-72032004000600005
Visualizações49OBJETIVOS: estudar o efeito de um único implante de acetato de nomegestrol (Uniplant) sobre função ovariana, produção do muco cervical e penetração espermática, quando inserido na fase pré-ovulatória. MÉTODOS: estudo clínico aberto, comparativo, incluindo 20 mulheres com ciclos menstruais regulares que foram estudadas durante um ciclo menstrual antes (controle) e um ciclo menstrual depois da inserção do implante. Dosagens de hormônio luteinizante (LH), estradiol e progesterona, ultra-sonografia vaginal, coleta de muco cervical e teste de penetração espermática foram realizados. Para comparação estatística, foi utilizado o Student t-test para grupos pareados e o teste Wilcoxon não paramétrico. Os valores estão mostrados como médias ± erro padrão. RESULTADOS: todos os ciclos controles foram ovulatórios com parâmetros normais. Os níveis pré-ovulatórios de estradiol e LH diminuíram significativamente de 603,2 ± 78,0 pmol/l e 22,5 ± 6,5 UI/l na pré-inserção do implante para 380,7 ± 51,9 pmol/l e 4,9 ± 1,3 UI/l 48 horas após a inserção (p < 0,05 e p < 0,01, respectivamente). Os níveis de progesterona mantiveram-se sem variação significativa após a inserção do implante (ciclo controle = 49,8 ± 3,3 nmol/l e ciclo tratado = 43,2 ± 5,2 nmol/l). Muco cervical e penetração espermática foram profundamente afetados em 10,5% das usuárias após 20 horas da inserção do implante, em 68,5% das usuárias após 24 horas e em 100% após 48 horas. Ruptura folicular ocorreu na maioria dos ciclos tratados após 48 horas da inserção. CONCLUSÕES: o uso de um único implante de acetato de nomegestrol inserido na fase pré-ovulatória afetou os picos pré-ovulatórios de estradiol e LH, a produção do muco cervical e a penetração espermática, mas não foi capaz de impedir a ovulação, o que reforça a necessidade da inserção do implante nos 5 primeiros dias do ciclo menstrual.
Palavras-chave: Acetato de nomegestrolImplante contraceptivoMuco cervicalPenetração espermáticaUniplantVer mais -
Artigo Original02/09/2004
Comparação entre as terminologias padronizadas por Baden e Walker e pela ICS para o prolapso pélvico feminino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):441-447
Resumo
Artigo OriginalComparação entre as terminologias padronizadas por Baden e Walker e pela ICS para o prolapso pélvico feminino
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):441-447
DOI 10.1590/S0100-72032004000600004
Visualizações44Ver maisOBJETIVO: comparar a classificação de Baden e Walker (BW) para o prolapso pélvico feminino e a preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). MÉTODOS: em trabalho retrospectivo foram analisadas as informações sobre 101 pacientes atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM durante investigação uroginecológica. As pacientes foram selecionadas a partir da revisão do prontuário médico, onde foram identificadas aquelas que submeteram-se a exame padronizado pela ICS a fim de quantificar o prolapso pélvico feminino. Conforme preconiza a ICS, o prolapso foi analisado por um sistema padrão de referência que relaciona a carúncula himenal (ponto fixo) à posição anatômica de seis pontos definidos: 2 na parede vaginal anterior, 2 no ápice vaginal e 2 na parede vaginal posterior. A máxima protrusão do prolapso foi visualizada e registrada durante a manobra de Valsalva solicitada à paciente. Realizou-se a medida do ponto mais externo do prolapso (pontos Ba, Bp e C) comparando-o com a classificação de BW. A medida adotada para avaliar a concordância entre as duas terminologias foi a estatística kappa. RESULTADOS: observou-se correspondência de 100% somente para o prolapso de parede vaginal posterior estádio IV (1 paciente) e para o prolapso uterino estádio zero (29 pacientes), segundo Baden e Walker, com retocele severa e ausência de prolapso, respectivamente. Para os três tipos de prolapsos examinados, os valores da estatística kappa estavam abaixo de 0,4, indicando fraca concordância entre as duas terminologias. Concluímos que existe uma ampla variação nas medidas do ponto mais externo do prolapso ao se realizar a classificação de BW. Para um determinado grau de prolapso na classificação de BW encontramos mais de um estádio na classificação da ICS. CONCLUSÕES: existe fraca concordância entre as classificações de Baden e Walker e a da Sociedade Internacional de Continência para as distopias genitais.
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Artigo Original02/09/2004
Carcinoma ductal in situ associado a carcinoma invasivo na mesma mama: análise do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e C-erbB-2 e dos receptores de estrógeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):435-439
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Artigo OriginalCarcinoma ductal in situ associado a carcinoma invasivo na mesma mama: análise do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e C-erbB-2 e dos receptores de estrógeno
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):435-439
DOI 10.1590/S0100-72032004000600003
Visualizações45Ver maisOBJETIVOS: avaliar a variação do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 e dos receptores de estrógeno (RE) no carcinoma ductal in situ (CDIS) e no carcinoma invasivo, presentes na mesma mama. MÉTODOS: estudo descritivo retrospectivo com 38 mulheres com CDIS associado a carcinoma invasivo da mama. Foi avaliado o grau nuclear e o realizado estudo imunohistoquímico para expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 e para os RE. Os casos considerados positivos para a expressão das proteínas e dos RE foram aqueles com contagem de células positivas igual ou superior a 10%. A concordância entre estas variáveis no componente in situ e invasivo foi avaliada pelo coeficiente kappa (k), interpretado de acordo com os critérios de Landis e Koch. O teste de MacNemar foi usado para testar diferenças entre os dois grupos. RESULTADOS: a concordância entre o grau nuclear e a expressão dos RE nos componentes in situ e invasivo foi de 0,89 para ambos, quase perfeita. A concordância para a expressão da proteína c-erbB-2 também foi considerada quase perfeita, com coeficiente de 0,84. Já a concordância entre a expressão da proteína p53 no componente in situ e no invasivo foi de 1,0, considerada perfeita. Não houve diferenças significativas entre o grau nuclear e as expressões das proteínas e dos RE nos componentes in situ e invasivo na mesma mama. CONCLUSÕES: existe concordância alta do grau nuclear e da expressão das proteínas p53 e c-erbB-2 no CDIS e no carcinoma invasivo presentes na mesma mama.
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Artigo Original02/09/2004
Níveis séricos de leptina e densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):429-433
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Artigo OriginalNíveis séricos de leptina e densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):429-433
DOI 10.1590/S0100-72032004000600002
Visualizações63Ver maisOBJETIVO: correlacionar os níveis de leptina com a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: neste estudo de corte transversal foram incluídas 22 mulheres na pós-menopausa, sendo avaliadas a DMO na coluna lombar (CL) e colo do fêmur (CF) por densitometria óssea de dupla emissão e a concentração sérica de leptina por radioimunoensaio. Análise estatística foi realizada utilizando análise de variância e teste de Dunn (intergrupos) e teste de correlação de Pearson, sendo adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: os valores médios da DMO foram 0,898 ± 0,14 g/cm² na CL e, 0,760 ± 0,15 g/cm² no CF. A concentração média de leptina na amostra total foi de 17,2 ± 9,4 ng/ml, não havendo diferenças significativas entre as pacientes com DMO normal, osteopenia e osteoporose (18,6 ± 7,8, 18,9 ± 9,9 e 15,6 ± 10,6, respectivamente; p > 0,05). Não foram observadas correlações significativas entre o nível de leptina e a DMO, tanto em relação à amostra total, quanto em relação aos grupos com osteoporose e/ou osteopenia. Houve correlação positiva entre os níveis de leptina e o índice de massa corporal (IMC) (r = 0,66; p = 0,0044). CONCLUSÕES: não houve correlação direta entre os níveis de leptina e DMO em mulheres na pós-menopausa, porém houve correlação positiva significativa entre a leptina e o IMC, sugerindo que um possível efeito indireto desse hormônio sobre a massa óssea.
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Editorial02/09/2004Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):427-427
Resumo
EditorialRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(6):427-427
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04/08/2004Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):420-420
Resumo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):420-420
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Resumo De Tese04/08/2004
Infecção amniótica em gestantes atendidas em hospitais públicos de Vitória-ES: estudo da prevalência, fatores de risco, diagnóstico, anatomia patológica e desfecho reprodutivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):417-418
Resumo
Resumo De TeseInfecção amniótica em gestantes atendidas em hospitais públicos de Vitória-ES: estudo da prevalência, fatores de risco, diagnóstico, anatomia patológica e desfecho reprodutivo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(5):417-418
DOI 10.1590/S0100-72032004000500013
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