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Artigo Original09/04/1998
Rastreamento da síndrome de Down com uso de escore de múltiplos parâmetros ultra-sonográficos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):525-531
Resumo
Artigo OriginalRastreamento da síndrome de Down com uso de escore de múltiplos parâmetros ultra-sonográficos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):525-531
DOI 10.1590/S0100-72031998000900006
Visualizações55Ver maisObjetivos: calcular a sensibilidade, especificidade e posteriormente os valores preditivos positivo e negativo dos escores ultra-sonográficos na síndrome de Down. Pacientes e Métodos: a sensibilidade e especificidade dos sinais ultra-sonográficos para a síndrome de Down foram calculadas por meio de escores em um estudo prospectivo realizado em população de alto risco para aneuploidia, entre a 16a e 24a semanas de gestação, que se mostrou desfavorável aos procedimentos invasivos após aconselhamento genético. Os sinais e os valores para a confecção dos escores foram: relação do comprimento do fêmur/pé < 0,9 (1), espessura nucal > 5 mm (2), diâmetro pielocalicial ³ 5 mm (1), ossos próprios do nariz < 6 mm (1), ausência ou hipoplasia da falange média do 5º dedo (1) e alterações estruturais maiores (2). Seguimento completo foi obtido caso a caso. A amniocentese genética foi proposta nos casos de escores 2 ou mais. Resultados: 963 pacientes foram submetidas a exames ultra-sonográficos no período de outubro de 93 a dezembro de 97. A idade gestacional média foi de 19,6 semanas (16 a 24 semanas). A idade materna variou de 35 a 47 anos (média de 38,8) e 18 casos (1,87%) de síndrome de Down foram observados. A sensibilidade foi de 94,5% para escores 1 e 73% para escores 2 (taxa de falso-positivos de 9,8% para escores 1 e de 4,1% para escores 2). A sensibilidade e especificidade individual para cada sinal foram: comprimento fêmur/pé = 16,7% (3/18) e 96,8% (915/945); ossos próprios do nariz = 22,2% (4/18) e 92,1% (870/945); espessamento nucal = 44,4% (8/18) e 96,5% (912/945); diâmetro pielocalicial = 38,9% (7/18) e 94,3% (891/945); ausência da falange média do 5º dedo = 22,2% (4/18) e 98,5% (912/945); malformações = 22,2% (4/18) e 98,2% (928/945). Conclusões: a sensibilidade geral para escore 1 foi bastante alta, porém taxas de falso-positivos também o foram. Para escore 2, a sensibilidade foi ainda boa (73%), com taxa de falso-positivos aceitáveis (4,1%). Os valores preditivos positivo e negativo podem ser calculados conforme a prevalência de cada situação (diferentes idades maternas). Mais casos são necessários para concluir sobre este método de rastreamento (especialmente na população de baixo risco), apesar de este sistema ter se mostrado útil para pacientes de alto risco que não optam pelo diagnóstico invasivo.
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Artigo Original09/04/1998
Dopplervelocimetria arterial em gestantes com antecedente de crescimento intra-uterino retardado
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):517-524
Resumo
Artigo OriginalDopplervelocimetria arterial em gestantes com antecedente de crescimento intra-uterino retardado
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):517-524
DOI 10.1590/S0100-72031998000900005
Visualizações63Objetivo: verificar o comportamento da dopplervelocimetria no decorrer de gestações de risco e analisar os resultados perinatais obtidos entre os conceptos que apresentaram crescimento intra-uterino retardado (CIUR) e os considerados adequados para a idade gestacional (AIG). Método: avaliou-se prospectivamente a evolução da dopplervelocimetria em 38 gestantes com antecedente de CIUR idiopático, correlacionando-a com a presença do CIUR na gestação atual. A população gestacional em estudo foi dividida em dois grupos, de acordo com o peso de seus respectivos recém-nascidos. O grupo 1 apresentou recém-nascidos com CIUR e o grupo 2, recém-nascidos adequados para idade gestacional. O CIUR foi diagnosticado em 23,7% (9/38) dos casos. A dopplervelocimetria das artérias umbilical e uterina foi realizada entre a 20ª e a 40ª semana de gestação. A dopplervelocimetria da artéria cerebral média foi analisada após a 28ª semana de gestação e repetida duas vezes por mês, valorizando-se o último exame antes do parto. Resultado: verificamos uma correlação entre a média do índice S/D da dopplervelocimetria da artéria uterina e umbilical na 24ª e 28ª semana de gestação, respectivamente, e a ocorrência de CIUR. Não houve diferença entre os dois grupos quanto à presença ou ausência da incisura protodiastólica na artéria uterina e os índices da artéria cerebral média no último exame antes do parto. Houve relação entre a internação no berçário, superior a três dias, e a presença de CIUR. Conclusões: A dopplervelocimetria é um recurso propedêutico que deve ser empregado no acompanhamento de casos com maior risco para o CIUR. Com isso, consegue-se detectar aqueles fetos com maior risco de hipóxia e, ao se interromper oportunamente a gestação, evitam-se as complicações relacionadas ao sofrimento fetal.
Palavras-chave: Crescimento intra-uterino retardadoDopplervelocimetriaFetoSofrimento fetalUltra-sonografiaVer mais -
Artigo Original09/04/1998
Antibioticoterapia profilática em obstetrícia: comparação entre esquemas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):509-515
Resumo
Artigo OriginalAntibioticoterapia profilática em obstetrícia: comparação entre esquemas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):509-515
DOI 10.1590/S0100-72031998000900004
Visualizações55Ver maisObjetivos: avaliar a eficiência de vários esquemas de antibioterapia profilática no parto na prevenção da infecção puerperal. Métodos: segundo a via de parto (vaginal ou abdominal) e conforme a presença ou não de um ou mais fatores de risco para infecção puerperal, as pacientes foram distribuídas entre os grupos de baixo, médio e alto risco para a infecção puerperal. Foram incluídas 2.263 pacientes no período de março de 1994 a junho de 1997. Resultados: a incidência de infecção puerperal variou entre os grupos. Foi de 3,1% no grupo de baixo risco, em que nenhum antibiótico foi administrado e de 8, 5% no grupo de alto risco, no qual todas as pacientes receberam cefalotina 1 g EV em três doses, com intervalo de seis horas entre as doses. No grupo de médio risco a taxa de infecção puerperal foi de 5,3 % entre as pacientes que receberam cefoxitina 1 g EV em três doses; 5,0% entre as usuárias de cefalotina 1 g EV em três doses; 4,0% quando se utilizou a cefoxitina em dose única e 3,4% quando utilizou-se cefalotina em dose única. Conclusões: no grupo de baixo risco é desnecessária a antibioticoterapia profilática. A cefalosporina de 2ªgeração (cefoxitina) teve eficácia semelhante a de 1ªgeração (cefalotina) na prevenção a infecção puerperal, independente da posologia utilizada. A cefalotina parece ser eficaz na prevenção da infecção puerperal no grupo de alto risco.
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Artigo Original09/04/1998
Efeitos do uso crônico do difosfato de primaquina sobre a prenhez da rata
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):505-508
Resumo
Artigo OriginalEfeitos do uso crônico do difosfato de primaquina sobre a prenhez da rata
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):505-508
DOI 10.1590/S0100-72031998000900003
Visualizações47Ver maisObjetivo: estudar a ação crônica do difosfato de primaquina sobre a prenhez da rata albina. Métodos: foram utilizadas sessenta ratas prenhes divididas, ao acaso, em seis grupos numericamente iguais. O grupo I recebeu diariamente, por gavagem, 1 ml de água destilada desde o dia zero até o 20º dia de prenhez (controle). As ratas dos demais grupos também receberam diariamente, por gavagem, durante o mesmo período, sempre o volume de 1 ml, contendo, solução gradualmente mais concentrada de difosfato de primaquina: 0,25 mg/kg de peso, grupo II; 0,50 mg/kg de peso, grupo III; 0,75 mg/kg de peso, grupo IV; 1,5 mg/kg de peso, grupo V e 3,0 mg/kg de peso, grupo VI. Os pesos maternos foram considerados no dia zero e no 7º, 14º e 20º dias de prenhez, quando as matrizes foram sacrificadas. Resultados: nossos resultados mostraram que o difosfato de primaquina, nas dosagens utilizadas não interferiram em nenhuma das variáveis por nós consideradas, isto é, ganho de peso materno, peso das ninhadas, peso individual médio dos fetos, peso do conjunto das placentas e peso individual médio das placentas, número de implantações, número de placentas e número de fetos, quando comparados com o grupo controle. Não houve, também, nenhum caso de reabsorção, malformações, mortalidade materna ou óbito intra-uterino, em qualquer dos grupos estudados. Conclusão: nas condições por nós estabelecidas não há contra-indicação para o uso contínuo do difosfato de primaquina durante a prenhez da rata.
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Artigo Original09/04/1998
Comparação entre conduta ativa com ocitocina e conduta expectante na rotura prematura de membranas em gestações a termo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):495-501
Resumo
Artigo OriginalComparação entre conduta ativa com ocitocina e conduta expectante na rotura prematura de membranas em gestações a termo
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):495-501
DOI 10.1590/S0100-72031998000900002
Visualizações51Ver maisObjetivos: comparar, em uma população de gestantes brasileiras com rotura prematura de membranas a termo (RPM-T), as condutas expectante ou ativa com ocitocina. Métodos: ensaio clínico prospectivo, randomizado e multicêntrico, avaliando as variáveis relativas ao tempo para o início do trabalho de parto e parto e tempo de internação hospitalar materna e neonatal. Foram selecionadas 200 gestantes com RPM-T, atendidas em quatro instituições públicas do estado de São Paulo de novembro de 1995 a fevereiro de 1997. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos de conduta: ativa, com indução do trabalho de parto com ocitocina iniciando até 6 h de RPM, e expectante, aguardando-se o início espontâneo do trabalho de parto por um período máximo de 24 h. Os dados foram analisados com o auxílio dos programas Epi-Info e SPSS-PC+, utilizando-se os testes estatísticos do chi², t de Student e Log-rank. Resultados: indicam que as diferenças entre a utilização da conduta ativa com ocitocina e a conduta expectante dizem respeito ao maior tempo necessário no grupo de conduta expectante para o início do trabalho de parto e parto, além da maior proporção de mulheres e recém-nascidos com internação superior a três dias. Conclusões: o tempo entre a admissão e o parto, o período de latência e o tempo entre a rotura das membranas e o parto foram maiores quando se adotou conduta expectante.
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Editorial09/04/1998
Ética em pesquisa
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(9):494-494
Resumo
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Resumo De Tese09/04/1998
Estudo Controlado e Randomizado para Prevenção de Infecção Pós-Cesárea com Penicilina e Cefalotina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):424-424
Resumo
Resumo De TeseEstudo Controlado e Randomizado para Prevenção de Infecção Pós-Cesárea com Penicilina e Cefalotina
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):424-424
DOI 10.1590/S0100-72031998000700011
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Resumo De Tese09/04/1998
Estudo Morfológico e Morfométrico do Endométrio de Mulheres na Pós-Menopausa Durante Terapêutica Estrogênica Contínua, Associada ao Acetato de Medroxiprogesterona a Cada Dois, Três e Quatro Meses
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):423-423
Resumo
Resumo De TeseEstudo Morfológico e Morfométrico do Endométrio de Mulheres na Pós-Menopausa Durante Terapêutica Estrogênica Contínua, Associada ao Acetato de Medroxiprogesterona a Cada Dois, Três e Quatro Meses
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1998;20(7):423-423
DOI 10.1590/S0100-72031998000700009
Visualizações41Estudo Morfológico e Morfométrico do Endométrio de Mulheres na Pós-Menopausa Durante Terapêutica Estrogênica Contínua, Associada ao Acetato de Medroxiprogesterona a Cada Dois, Três e Quatro Meses[…]Ver mais
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