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Artigo Original23/11/2004
Toxoplasmose: soroprevalência em puérperas atendidas pelo Sistema Único de Saúde
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):627-632
Resumo
Artigo OriginalToxoplasmose: soroprevalência em puérperas atendidas pelo Sistema Único de Saúde
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):627-632
DOI 10.1590/S0100-72032004000800006
Visualizações59OBJETIVO: estabelecer a taxa de soroprevalência para toxoplasmose em puérperas atendidas pelo SUS, em duas maternidades de Cuiabá, buscando relacioná-la à idade, antecedentes de abortamento e ao conhecimento desta doença pelas mulheres. MÉTODOS: trata-se de estudo de corte transversal, sendo a amostra constituída por 205 mulheres, com idade entre 14 e 43 anos, no primeiro ou segundo dias de puerpério, atendidas nestes hospitais durante dois meses. Cada mulher foi entrevistada através de um pequeno questionário e submetida à coleta de amostra de sangue periférico. Estas amostras foram armazenadas a 20°C até serem analisadas. A soroprevalência foi determinada, quantitativamente, pela detecção de imunoglobulina G específica contra toxoplasma, através de um método imunoenzimático indireto. Todas as amostras foram analisadas ao mesmo tempo. RESULTADOS: a média de idade das pacientes foi de 22,4 anos, tendo em média 2,2 gestações, sendo a maioria primigestas. A soropositividade para toxoplasma foi detectada em 165 (70,7%) das 205 puérperas estudadas. Não se identificou associação significante entre soropositividade para toxoplasmose e a idade das mulheres (p = 0,967) ou o abortamento prévio (p = 0,82). A maioria das mulheres incluídas neste estudo desconhecia a existência da toxoplasmose (78%) e não se identificou associação significante entre este aspecto e maior soroprevalência contra a doença (p = 0,49). CONCLUSÕES: esta alta prevalência encontrada é concordante com muitos estudos nacionais e estrangeiros. Permanece, entre o grupo de mulheres incluídas neste estudo, um importante contingente delas (29,3%) sob risco de contaminação. A ausência de associação significante entre soroprevalência e a idade das pacientes, relato de abortamento prévio e conhecimento ou não da doença é concordante com alguns estudos e discordante de outros.
Palavras-chave: GravidezInfecções na gravidezPuerpérioSoroprevalênciaToxoplasmoseTransmissão verticalVer mais -
Artigo Original23/11/2004
Quantificação das populações e subpopulações de linfócitos em gestantes com pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):619-624
Resumo
Artigo OriginalQuantificação das populações e subpopulações de linfócitos em gestantes com pré-eclâmpsia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):619-624
DOI 10.1590/S0100-72032004000800005
Visualizações43OBJETIVO: analisar a relação do sistema imunológico com a pré-eclâmpsia, comparando-se populações e subpopulações de linfócitos em gestantes saudáveis e com pré-eclâmpsia. MÉTODOS: foram estudadas 40 gestantes, sendo 20 saudáveis e 20 com doença hipertensiva específica da gestação. Amostras de sangue periférico foram obtidas de todas as gestantes e realizou-se quantificação de populações e subpopulações de linfócitos (CD4+, CD8+, relação CD4+/CD8+, CD3+ e CD19+). A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: os resultados encontrados foram: contagem de linfócitos menores nas pré-eclâmpticas (grupo de estudo 2295,10±1328,16, grupo controle 3892,80±1430,85, p<0,05), assim como de CD4+ (grupo de estudo 1188,80±625,61, grupo controle 1742,25±628,40, p<0,05), CD8+ (grupo de estudo 774,00±371,31, grupo controle 1175,70±517,72, p<0,05), CD3+ (grupo de estudo 1958,65±983,78, grupo controle 2916,95±1117,88, p<0,05). Os demais testes não apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos dois grupos. CONCLUSÕES: conclui-se que há diminuição no número de linfócitos, CD4+, CD8+ e CD3+ na pré-eclâmpsia.
Palavras-chave: Complicações da gravidezPré-eclâmpsiaVer mais -
Artigo Original23/11/2004
Polimorfismo do gene do receptor de progesterona (PROGINS) em mulheres com endometriose pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):613-617
Resumo
Artigo OriginalPolimorfismo do gene do receptor de progesterona (PROGINS) em mulheres com endometriose pélvica
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):613-617
DOI 10.1590/S0100-72032004000800004
Visualizações84Ver maisOBJETIVO: o objetivo do estudo foi verificar a prevalência do polimorfismo denominado PROGINS no gene do receptor de progesterona entre mulheres com endometriose em seus diferentes estádios. MÉTODOS: estudo caso-controle desenvolvido entre novembro de 2003 e maio de 2004. Foram analisados os genótipos de 104 mulheres, das quais 66 com endometriose comprovada por videolaparoscopia (26 mulheres nos estádios I-II e 40 nos estádios III-IV) e 38 saudáveis. A inserção Alu de 306 pares de base no intron G do gene do receptor de progesterona denominada PROGINS foi detectada por meio de reação em cadeia da polimerase e analisada em gel de agarose 2% corado com brometo de etídio. Para análise estatística foi utilizado o teste ANOVA paramétrico. RESULTADOS: as amostras pertencentes aos grupos endometriose estádios I-II (grupo EndoI) e estádios III-IV (grupo EndoII) tiveram significativo aumento na incidência do alelo polimórfico do receptor de progesterona em relação ao grupo controle: 27% no grupo EndoI, 38% no EndoII e apenas 18% no grupo controle (p < 0,001). A prevalência da inserção, quando comparamos mulheres com endometriose, independente do estádio, com as do grupo controle, foi estatisticamente superior no grupo das doentes (p = 0,0385). CONCLUSÃO: há associação estatisticamente significante entre o polimorfismo PROGINS e a endometriose pélvica.
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Artigo Original23/11/2004
Aspectos morfológicos da junção escamo-colunar de ratas em estro permanente e tratadas com associação de estrogênio e glicocorticóide
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):595-602
Resumo
Artigo OriginalAspectos morfológicos da junção escamo-colunar de ratas em estro permanente e tratadas com associação de estrogênio e glicocorticóide
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):595-602
DOI 10.1590/S0100-72032004000800002
Visualizações40Ver maisOBJETIVO: avaliar o efeito da associação de dexametasona com estrogênio sobre a junção escamo-colunar (JEC) de ratas em estro permanente e ovariectomizadas (Ovx). MÉTODOS: trinta ratas foram divididas em seis grupos com cinco animais cada: GEF em estro fisiológico, tendo recebido propilenoglicol (veículo); GOVX em estro fisiológico com ovariectomia e tratadas com o veículo; GEP em estro permanente (EP); GEPOVX em EP, Ovx e tratadas com veículo; GESTR – em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e GDEXAR em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e 0,8 mg/dia de dexametasona. O EP foi induzido com 1,25 mg/animal de propionato de testosterona logo após o nascimento. Após 90 dias, as ratas foram ovariectomizadas nos grupos GOVX, GEPOVX, GESTR e GDEXAR. Após 21 dias de castração, os animais foram tratados por cinco dias consecutivos. No final do experimento, todos os animais foram sacrificados e o útero removido para rotina histológica. RESULTADOS: a JEC do GEP tinha limites irregulares e pouco nítidos, com vários brotamentos em direção da lâmina própria, bem como redução do número de leucócitos comparado a GEF. A JEC do GOVX e do GEPOVX se mostrou pouco nítida, com epitélio cúbico na parte endometrial e diminuição das camadas do epitélio escamoso, com atrofia estromal. No GESTR, a JEC apresentou-se bem mais desenvolvida que nos grupos GOVX e GEPOVX, mas assemelhando-se mais ao GEP devido aos limites pouco nítidos e aumento dos brotamentos. Já no GDEXAR, a JEC foi bem delimitada, se aproximando do aspecto do GEF. CONCLUSÃO: nossos dados sugerem que a dexametasona associada ao estrogênio seria importante na restauração da morfologia normal da JEC em ratas que foram previamente induzidas a estro permanente e subseqüentemente submetidas a castração.
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Relato de Caso15/10/2004
Hemoglobinúria paroxística noturna e gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):579-582
Resumo
Relato de CasoHemoglobinúria paroxística noturna e gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):579-582
DOI 10.1590/S0100-72032004000700011
Visualizações46Ver maisA hemoglobinúria paroxística noturna é doença rara, causada por mutação adquirida de um gene no sistema hematopoético com 16-18% dos casos diagnosticados durante a gravidez. Descrevemos dois casos de gestantes portadoras de hemoglobinúria paroxística noturna com diagnóstico anterior à gestação. A mortalidade materna é de 8-10%, devido principalmente a tromboembolismo e, em menor escala, transformação leucêmica. As perdas fetais chegam a 30% das gestações. Estes dois casos ilustram situação grave e extremamente complexa, que é a conduta obstétrica em mulheres portadoras de doença hematológica muito rara, grave e potencialmente fatal. Com uma abordagem multidisciplinar em serviços terciários é possível obter bons resultados maternos e perinatais.
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Artigo Original15/10/2004
Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):543-549
Resumo
Artigo OriginalPrevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):543-549
DOI 10.1590/S0100-72032004000700006
Visualizações61OBJETIVOS: estudar a prevalência da colonização por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre, atendidas em um hospital regional, e avaliar a associação da colonização com as variáveis maternas demográficas e clínicas. MÉTODOS: no período de 8 de outubro de 2002 a 26 de março de 2003, foi realizado um estudo transversal (de prevalência) com 309 gestantes no terceiro trimestre. Amostras de secreção vaginal e anorretal foram coletadas e testadas para identificação presuntiva do estreptococo do grupo B. Foram incluídas as gestantes com gestação maior ou igual a 36 semanas datadas por ultra-sonografia e excluídas as que se recusaram a participar, as em uso de antibioticoterapia e as que haviam sido submetidas a exame ginecológico pelo período mínimo de 24 horas antes da coleta. As gestantes foram caracterizadas por variáveis demográficas (raça, idade, grau de escolaridade, renda familiar e número de gestações) e clínicas (idade gestacional, ocorrência de infecção urinária durante a gestação atual, ruptura prematura de membranas e tempo de bolsa rota, febre materna intraparto, corioamnionite, líquido amniótico com mecônio, via de parto utilizada, febre materna pós-parto e endometrite). RESULTADOS: das gestantes, 46 estavam colonizadas pelo estreptococo do grupo B, sendo que 26 (56,5%) tiveram a cultura vaginal positiva, 8 (17,4%) a cultura anorretal positiva e 12 (26,5%) tiveram tanto a cultura vaginal como a retal positivas. Nenhuma das variáveis analisadas neste estudo foi estatisticamente significativa quanto à colonização pelo estreptococo do grupo B. Os resultados obtidos foram submetidos à análise bivariada pelo teste do chi2 e teste exato de Fisher quando apropriado. CONCLUSÃO: a taxa de prevalência da colonização vaginal e anorretal pelo estreptococo do grupo B em gestantes no terceiro trimestre, foi de 14,9%. Não houve associação entre fatores de risco (primigestação, idade materna inferior a 20 anos e nível sócio econômico baixo) e a prevalência da infecção.
Palavras-chave: Estreptococo do grupo BInfecção na gravidezInfecção neonatalPrematuridadeRotura prematura de membranaVer mais -
Resumo De Tese14/10/2004
Indução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
Resumo
Resumo De TeseIndução do parto a termo com feto vivo com misoprostol vaginal: ensaio clínico aberto
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
DOI 10.1590/S0100-72032004000700018
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Resumo De Tese14/10/2004
Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
Resumo
Resumo De TeseFatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete e hiperglicemia diária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(7):586-586
DOI 10.1590/S0100-72032004000700017
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