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Artigo Original30/01/2005
Efeito da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na glândula lacrimal: estudo experimental
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):524-528
Resumo
Artigo OriginalEfeito da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na glândula lacrimal: estudo experimental
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):524-528
DOI 10.1590/S0100-72032005000900004
Visualizações64Ver maisOBJETIVO: avaliar as alterações morfológicas promovidas pela hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na glândula lacrimal de camundongas durante a fase de proestro e gestação. MÉTODOS: 40 camundongas adultas foram divididas em dois grupos: CTR1 (controle) e MET1 (tratadas com metoclopramida). Após 50 dias, metade dos animais de cada grupo foram sacrificados por decapitação. Os restantes foram acasalados, constituindo os grupos controle prenhe (CTR2) e metoclopramida prenhe (MET2), que foram sacrificadas no 6º dia de gestação. O sangue foi coletado e submetido à dosagem hormonal dos níveis de estradiol e de progesterona por quimioluminescência. Em seguida as glândulas lacrimais foram removidas, fixadas em formol a 10% e processadas segundo metodologia histológica para inclusão em parafina, sendo as lâminas coradas pelo HE. A análise morfométrica foi realizada com o programa AxionVision (Carl Zeiss), medindo-se os volumes celulares e nucleares das células acinares. RESULTADOS: os volumes nuclear e celular das glândulas lacrimais dos grupos experimentais MET1 (152,2±8,7; 6,3±1,6 µm³) e MET2 (278,3±7,9; 27,5±0,9 µm³) mostraram-se reduzidos em relação aos grupos controles CTR1 (204,2±7,4; 21,9±1,3 µm³) e CTR2 (329,4±2,2; 35,5±2,0 µm³). Houve redução dos níveis hormonais de estrogênio e de progesterona nos animais que receberam metoclopramida em comparação com os respectivos controles (CTR1: estradiol = 156,6±42,2 pg/ml; progesterona = 39,4±5,1 ng/ml; MET1: estradiol = 108,0±33,1 pg/ml; progesterona = 28,0±6,4 ng/ml; CTR2: estradiol = 354,0±56,0 pg/ml; progesterona = 251,0±56,0 ng/ml; MET2: estradiol = 293,0±43,0 pg/ml, progesterona = 184,0±33,0 ng/ml). CONCLUSÃO: a hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida produziu sinais de diminuição na atividade das células da glândula lacrimal tanto em camundongas prenhes quanto não prenhes. Este efeito está possivelmente relacionado com a redução da produção hormonal de estrogênio e progesterona.
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Artigo Original30/01/2005
Uma proposta de classificação ecográfica mamária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):515-523
Resumo
Artigo OriginalUma proposta de classificação ecográfica mamária
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):515-523
DOI 10.1590/S0100-72032005000900003
Visualizações52Ver maisOBJETIVOS: as melhorias tecnológicas na qualidade da imagem têm aumentado a importância da ultra-sonografia no estudo das patologias mamárias. A necessidade de padronização para caracterizar, descrever e emitir laudos na análise das imagens motivaram o desenvolvimento de um sistema de classificação de laudos ecográficos mamários. MÉTODOS: o sistema de classificação proposto agrupou as imagens ecográficas mamárias em cinco classes: I – normal, II – benigna, III -indeterminada, IV – suspeita, V – altamente suspeita. As características morfológicas ecográficas utilizadas para a descrição das imagens foram: forma, limites, contorno, ecogenicidade, ecotextura, ecotransmissão, orientação e sinais secundários. O teste padrão, numa casuística de 450 lesões, foi considerado o seguimento ecográfico das lesões por período de 6 a 24 meses e a histopatologia da peça cirúrgica nos casos operados. RESULTADOS: a classificação ecográfica mamária para o diagnóstico de câncer de mama apresentou sensibilidade de 90,2% (IC: 82,8-94,9%) e especificidade de 96,2% (IC: 94,0-97,6%) O valor preditivo positivo foi de 84,1% (IC: 76,0-89,9%) e o valor preditivo negativo foi de 97,8% (IC: 95,9-98,9%), alcançando acurácia de 95,1%. CONCLUSÕES: a adoção do sistema de classificação ecográfica resulta na uniformidade e otimização dos laudos. Facilita ainda a comparação com a clínica, com os exames histopatológicos e de imagem mamária, evitando procedimentos desnecessários, conduzindo a condutas terapêuticas mais adequadas
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Artigo Original30/01/2005
Função lútea em adolescentes normais com ciclos menstruais regulares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):509-514
Resumo
Artigo OriginalFunção lútea em adolescentes normais com ciclos menstruais regulares
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):509-514
DOI 10.1590/S0100-72032005000900002
Visualizações56Ver maisOBJETIVO: examinar a função lútea em adolescentes com ciclos menstruais regulares. MÉTODOS: foram incluídas neste estudo, de coorte prospectivo, 55 adolescentes eumenorrêicas, com idade entre 14 e 19 anos e menarca aos 12,2 anos. Examinaram-se o dia da ocorrência de ovulação, o grau de vascularização do corpo lúteo e o índice de resistência dos vasos ovarianos, as concentrações de progesterona e a resposta do endométrio. A ovulação foi identificada por ultra-sonografia transvaginal a partir do 2º ou 5º dia do ciclo, repetindo-a a cada dois dias. A vascularização e o índice de resistência lútea foram aferidos por dopplervelocimetria no 10º dia pós-ovulação. Os níveis de progesterona sérica foram estimados por quimioluminescência nos dias 6, 9 e 12 da fase lútea. A histologia endometrial foi analisada após biópsia feita entre o 8º e o 10º dia pós-ovulação. Usou-se software SPSS para análise estatística, assumindo-se significância quando p<0,05. RESULTADOS: A ovulação foi observada em média no 17º dia. Os níveis séricos de progesterona foram de 11,4, 10,9 e 3,9 ng/mL respectivamente nos dias 6, 9 e 12 pós-ovulação; a média dos níveis de progesterona nos três dias foi de 10,3 ng/ml. A vascularização do corpo lúteo foi escassa em 34,6%, moderada em 23,6% e exuberante em 41,8%. O índice de resistência foi de 0,441 dez dias após a ovulação. O endométrio mostrou-se sincrônico em 85,5% das biópsias e fora de fase em 14,5%. As correlações entre o dia da ovulação e o tipo de endométrio (p=0,29), níveis de progesterona e o tipo endométrio (p=0,454), grau de vascularização (p=0,99) e índice de resistência do corpo lúteo (p=0,23) não foram estatisticamente significantes. A histologia endometrial e o grau de vascularização também não mostraram associação (p=0,61). CONCLUSÃO: a função lútea em adolescentes eumenorrêicas, avaliada pela datação do endométrio em ciclo único, mostrou-se anormal em 14,5%. As variáveis grau e intensidade da vascularização, concentração sérica de progesterona ou dia da ocorrência de ovulação não mostraram associação com a histologia endometrial.
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Editorial30/01/2005
Trauma na gestação
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005;27(9):505-508
Resumo
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Resumo De Tese24/11/2004
Doenças sexualmente transmissíveis em mulheres em idade fértil: um estudo populacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):671-671
Resumo
Resumo De TeseDoenças sexualmente transmissíveis em mulheres em idade fértil: um estudo populacional
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):671-671
DOI 10.1590/S0100-72032004000800012
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Artigo Original24/11/2004
Tumores das células da granulosa dos ovários: estudo de 24 casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):605-610
Resumo
Artigo OriginalTumores das células da granulosa dos ovários: estudo de 24 casos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):605-610
DOI 10.1590/S0100-72032004000800003
Visualizações55Ver maisOBJETIVOS: avaliar estadiamento, procedimentos cirúrgicos e evolução dos tumores das células da granulosa (TCG) dos ovários, dando ênfase à possibilidade de cirurgia conservadora (ooforectomia unilateral). MÉTODOS: este é um estudo de coorte retrospectivo no qual foram incluídas 24 pacientes com TCG tratadas no período de janeiro de 1994 a janeiro de 2004. Foram analisadas variáveis de interesse, tais como idade da paciente, sintomatologia, tamanho tumoral ao exame físico, estadiamento, modalidades de tratamento (tipos de cirurgia e adjuvância com quimioterapia e/ou radioterapia) e prognóstico. As associações entre as variáveis foram avaliadas pelo teste do chi-quadrado e para significância estatística considerou-se p < 0,05, sempre se descrevendo o teste exato bicaudado de Fisher. RESULTADOS: a idade das 24 pacientes variou de 30 a 82 (média 51,7) anos. O sintoma mais freqüente foi a dor pélvica (n = 10; 41,7%). Quatorze pacientes (58,3%) apresentavam estádio clínico (EC) Ic, 5 (20,8%) EC IIIc e 5 (20,8%) EC Ia. Estadiamentos mais avançados foram significativamente associados com o achado de massas pélvicas palpáveis (p < 0,04). Hiperplasias endometriais típicas foram encontradas em 3 (25%) de 12 espécimes de histerectomia. O tempo de seguimento variou de 2 a 114 (média 42,5) meses. Dentre as 16 (66,7%) pacientes vivas e sem doença, 4 eram EC Ia (25%), 11 EC Ib (68,8%) e 1 EC Ic (6,3%), enquanto todas as pacientes que faleceram eram EC IIIc (p = 0,0008). Todas as 6 pacientes (25%) que se submeteram à cirurgia conservadora estavam vivas e sem recidiva. CONCLUSÃO: embora os TCG geralmente apresentem baixa agressividade, o estadiamento continua sendo o principal fator prognóstico e assim ele determina a opção de cirurgia conservadora e do uso de tratamento adjuvante.
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Editorial24/11/2004
Saúde ou educação?: qual a primazia?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):595-595
Resumo
EditorialSaúde ou educação?: qual a primazia?
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):595-595
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Resumo De Tese23/11/2004
Hiperestimulação ovariana controlada com FSH exclusivo seguido de estimulação com HCG ou hMG
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):673-673
Resumo
Resumo De TeseHiperestimulação ovariana controlada com FSH exclusivo seguido de estimulação com HCG ou hMG
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2004;26(8):673-673
DOI 10.1590/S0100-72032004000800016
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