Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):367-375
A pré-eclâmpsia, que afeta cerca de 3 a 5% das mulheres grávidas, é a mais frequente complicação médica durante a gestação e a mais importante causa de morbidade e mortalidade maternal e perinatal. Durante as últimas três décadas, numerosos testes de rastreamento clínicos, biofísicos e bioquímicos foram propostos para a detecção precoce da pré-eclâmpsia. A literatura mostra grandes discrepâncias na sensibilidade e no valor preditivo de muitos desses testes. Nenhum teste de rastreamento isolado usado para a predição da pré-eclâmpsia tem ganhado ampla aceitação na prática clínica. Ao contrário, parece que o valor preditivo aumenta com a inclusão de um painel de testes, os quais incluem outros parâmetros clínicos. O objetivo desta revisão foi examinar a combinação dos fatores de risco maternos, a pressão arterial média, o Doppler das artérias uterinas com os marcadores séricos, na predição da pré-eclâmpsia.
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A pré-eclâmpsia, que afeta cerca de 3 a 5% das mulheres grávidas, é a mais frequente complicação médica durante a gestação e a mais importante causa de morbidade e mortalidade maternal e perinatal. Durante as últimas três décadas, numerosos testes de rastreamento clínicos, biofísicos e bioquímicos foram propostos para a detecção precoce da pré-eclâmpsia. A literatura mostra grandes discrepâncias na sensibilidade e no valor preditivo de muitos desses testes. Nenhum teste de rastreamento isolado usado para a predição da pré-eclâmpsia tem ganhado ampla aceitação na prática clínica. Ao contrário, parece que o valor preditivo aumenta com a inclusão de um painel de testes, os quais incluem outros parâmetros clínicos. O objetivo desta revisão foi examinar a combinação dos fatores de risco maternos, a pressão arterial média, o Doppler das artérias uterinas com os marcadores séricos, na predição da pré-eclâmpsia.
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