Avaliação do misoprostol prévio à histeroscopia quanto à facilidade técnica, efeitos colaterais e a ocorrência de complicações durante o procedimento.
Estudo analítico observacional retrospectivo tipo caso controle com revisão de prontuários de 266 pacientes do Setor de Videoendoscopia Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (HCFMRP – USP), de 2014 a 2019, sendo comparadas 133 pacientes que utilizaram o medicamento prévio ao procedimento com 133 pacientes que não o utilizaram.
Sangramento uterino após a menopausa foi a principal indicação de histeroscopia, apresentando diferença estatística (p < 0,001), estando presente em 93,23% das pacientes do grupo de estudo e em 69,17% das pacientes do grupo controle. Apenas 2 pacientes (1,5%) do grupo de estudo relataram efeitos adversos. Não foram observadas diferenças quanto à presença de complicações durante o procedimento (p = 0,0662), mas observamos um número total de complicações maior no grupo de estudo (n = 7; 5,26%) do que no grupo controle (n = 1; 0,75%), o que é clinicamente relevante. Não houve diferença entre os grupos quanto à facilidade técnica (p = 0,0586), mas o grupo controle apresentou mais do que o dobro de procedimentos não completamente realizados (n = 17) quando comparado com o grupo de estudo (n = 8), o que é clinicamente relevante.
O uso de misoprostol prévio à histeroscopia no nosso serviço demonstrou que ele pode facilitar a realização do procedimento, mas não é isento de efeitos colaterais e apresenta maiores taxas de complicações.
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Avaliação do misoprostol prévio à histeroscopia quanto à facilidade técnica, efeitos colaterais e a ocorrência de complicações durante o procedimento.
Estudo analítico observacional retrospectivo tipo caso controle com revisão de prontuários de 266 pacientes do Setor de Videoendoscopia Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (HCFMRP – USP), de 2014 a 2019, sendo comparadas 133 pacientes que utilizaram o medicamento prévio ao procedimento com 133 pacientes que não o utilizaram.
Sangramento uterino após a menopausa foi a principal indicação de histeroscopia, apresentando diferença estatística (p < 0,001), estando presente em 93,23% das pacientes do grupo de estudo e em 69,17% das pacientes do grupo controle. Apenas 2 pacientes (1,5%) do grupo de estudo relataram efeitos adversos. Não foram observadas diferenças quanto à presença de complicações durante o procedimento (p = 0,0662), mas observamos um número total de complicações maior no grupo de estudo (n = 7; 5,26%) do que no grupo controle (n = 1; 0,75%), o que é clinicamente relevante. Não houve diferença entre os grupos quanto à facilidade técnica (p = 0,0586), mas o grupo controle apresentou mais do que o dobro de procedimentos não completamente realizados (n = 17) quando comparado com o grupo de estudo (n = 8), o que é clinicamente relevante.
O uso de misoprostol prévio à histeroscopia no nosso serviço demonstrou que ele pode facilitar a realização do procedimento, mas não é isento de efeitos colaterais e apresenta maiores taxas de complicações.
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