Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 01/08/2017;39(8):436-440
O leiomioma dissecante na forma cotiledonoide é uma variante de leiomioma com padrões raros de crescimento. Além de demonstrá-los, vamos apontar outro aspecto anteriormente não relatado.
Uma amostra congestionada, multinodular de miomectomia foi excisada. Histologicamente, detectaram-se fascículos de músculos lisos com marcada vascularidade e extensa degeneração hidrópica. Contaram-se 2mitoses por 10 campos de alta potência, e o índice Ki-67 foi de 2-3%. Encontramos células atípicas, bizarras, que não haviam sido relatadas anteriormente. Não foi observada necrose coagulativa. A paciente encontrava-se saudável e sem evidências de recorrência 36 meses após a cirurgia.
De aparência bruta e grosseira, os leiomiomas dissecantes na forma cotiledonoide têm natureza benigna. Até hoje, células atípicas não haviam sido relatadas nesse tipo de tumor. Apesar dos aspectos simplásticos, os leiomiomas dissecantes na forma cotiledonoide são entidades clínicas benignas. Cirurgiões e patologistas devem estar familiarizados com essa variante.
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O leiomioma dissecante na forma cotiledonoide é uma variante de leiomioma com padrões raros de crescimento. Além de demonstrá-los, vamos apontar outro aspecto anteriormente não relatado.
Uma amostra congestionada, multinodular de miomectomia foi excisada. Histologicamente, detectaram-se fascículos de músculos lisos com marcada vascularidade e extensa degeneração hidrópica. Contaram-se 2mitoses por 10 campos de alta potência, e o índice Ki-67 foi de 2-3%. Encontramos células atípicas, bizarras, que não haviam sido relatadas anteriormente. Não foi observada necrose coagulativa. A paciente encontrava-se saudável e sem evidências de recorrência 36 meses após a cirurgia.
De aparência bruta e grosseira, os leiomiomas dissecantes na forma cotiledonoide têm natureza benigna. Até hoje, células atípicas não haviam sido relatadas nesse tipo de tumor. Apesar dos aspectos simplásticos, os leiomiomas dissecantes na forma cotiledonoide são entidades clínicas benignas. Cirurgiões e patologistas devem estar familiarizados com essa variante.
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