Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(5):216-221
Comparar os resultados obstétricos de gestações gemelares induzidas com as
concebidas espontaneamente, em partos ocorridos antes da 32ª semana de idade
gestacional.
Estudo prospectivo de gestações gemelares (25 induzidas e 157 concebidas
espontaneamente) desenvolvido durante um período de 16 anos num centro terciário
de Obstetrícia. Foram comparados fatores demográficos, complicações obstétricas,
idade gestacional no parto, tipo de parto, peso ao nascer e o outcome imediato do
recém-nascido.
A análise das seguintes complicações obstétricas: infecções urinárias ou outras,
distúrbios hipertensivos da gravidez, diabetes gestacional, malformações fetais,
morte fetal intrauterina, restrição de crescimento intrauterino e crescimento
intrauterino discordante não revelou diferenças estatísticas significativas entre
os dois grupos. No grupo das gestações induzidas, observou-se maior taxa de
metrorragias do 1º trimestre (24 versus 8,3%, p=0,029). A taxa de cesariana foi de
52,2% nas gestações espontâneas e 64% nas gestações induzidas. Idade gestacional
no parto, peso ao nascer, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos,
internamento em unidade de cuidados intensivos neonatal e complicações puerperais
não apresentam diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos.
Esses resultados foram independentes do tipo de placentação e método de indução.
O modo de concepção não influenciou os resultados obstétricos e neonatais. Embora
as gestações induzidas tenham maior risco de metrorragias do primeiro trimestre,
não foram observadas diferenças significativas em relação a outras complicações
obstétricas, complicações puerperais e em relação aos resultados neonatais.
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Comparar os resultados obstétricos de gestações gemelares induzidas com as concebidas espontaneamente, em partos ocorridos antes da 32ª semana de idade gestacional.
Estudo prospectivo de gestações gemelares (25 induzidas e 157 concebidas espontaneamente) desenvolvido durante um período de 16 anos num centro terciário de Obstetrícia. Foram comparados fatores demográficos, complicações obstétricas, idade gestacional no parto, tipo de parto, peso ao nascer e o outcome imediato do recém-nascido.
A análise das seguintes complicações obstétricas: infecções urinárias ou outras, distúrbios hipertensivos da gravidez, diabetes gestacional, malformações fetais, morte fetal intrauterina, restrição de crescimento intrauterino e crescimento intrauterino discordante não revelou diferenças estatísticas significativas entre os dois grupos. No grupo das gestações induzidas, observou-se maior taxa de metrorragias do 1º trimestre (24 versus 8,3%, p=0,029). A taxa de cesariana foi de 52,2% nas gestações espontâneas e 64% nas gestações induzidas. Idade gestacional no parto, peso ao nascer, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, internamento em unidade de cuidados intensivos neonatal e complicações puerperais não apresentam diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. Esses resultados foram independentes do tipo de placentação e método de indução.
O modo de concepção não influenciou os resultados obstétricos e neonatais. Embora as gestações induzidas tenham maior risco de metrorragias do primeiro trimestre, não foram observadas diferenças significativas em relação a outras complicações obstétricas, complicações puerperais e em relação aos resultados neonatais.
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