Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 1999;21(5):287-290
Objetivo: avaliar o nível de conhecimento e prática do auto-exame da mama entre os estudantes do curso médico e determinar possíveis fatores associados a esta prática. Métodos: foi utilizado um questionário que continha informações sobre os alunos e o seu conhecimento a respeito do auto-exame, permitindo ainda, verificar entre as alunas a prática do mesmo. Utilizaram-se os testes do qui quadrado e “t” de Student, quando aplicáveis, para verificar a associação de alguns fatores com o auto-exame. Resultados: dos 348 questionários respondidos, 55 (16%) pertenciam aos alunos do 5º ano (estudantes que haviam cursado a Disciplina de Ginecologia da Universidade Federal de Goiás), 43% eram mulheres, 62% tinham familiares médicos e 17% apresentavam história familiar de câncer de mama. Em relação ao conhecimento do auto-exame, 95% conheciam o método. Das 149 estudantes, apenas 64% o praticavam. Os motivos para não fazê-lo eram: por ser muito jovem (24%), por não acreditar que pudesse acontecer com ela (4%), por medo (9%) e por preguiça (19%), sendo que 44% das alunas não souberam explicar o motivo. Tanto o conhecimento quanto a prática do auto-exame não estiveram associados ao ano do curso médico, história familiar de câncer de mama ou à presença de familiar médico. Conclusão: o auto-exame é conhecido por praticamente todos os estudantes de medicina mesmo assim, um terço das estudantes não o praticam. Com isso ressalta-se a importância do auto-exame no curso médico, a fim de que os alunos possam levar mais informações à população, não limitando esta tarefa aos meios de comunicação.
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Objetivo: avaliar o nível de conhecimento e prática do auto-exame da mama entre os estudantes do curso médico e determinar possíveis fatores associados a esta prática. Métodos: foi utilizado um questionário que continha informações sobre os alunos e o seu conhecimento a respeito do auto-exame, permitindo ainda, verificar entre as alunas a prática do mesmo. Utilizaram-se os testes do qui quadrado e "t" de Student, quando aplicáveis, para verificar a associação de alguns fatores com o auto-exame. Resultados: dos 348 questionários respondidos, 55 (16%) pertenciam aos alunos do 5º ano (estudantes que haviam cursado a Disciplina de Ginecologia da Universidade Federal de Goiás), 43% eram mulheres, 62% tinham familiares médicos e 17% apresentavam história familiar de câncer de mama. Em relação ao conhecimento do auto-exame, 95% conheciam o método. Das 149 estudantes, apenas 64% o praticavam. Os motivos para não fazê-lo eram: por ser muito jovem (24%), por não acreditar que pudesse acontecer com ela (4%), por medo (9%) e por preguiça (19%), sendo que 44% das alunas não souberam explicar o motivo. Tanto o conhecimento quanto a prática do auto-exame não estiveram associados ao ano do curso médico, história familiar de câncer de mama ou à presença de familiar médico. Conclusão: o auto-exame é conhecido por praticamente todos os estudantes de medicina mesmo assim, um terço das estudantes não o praticam. Com isso ressalta-se a importância do auto-exame no curso médico, a fim de que os alunos possam levar mais informações à população, não limitando esta tarefa aos meios de comunicação.
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