Descrever a associação entre consumo de cafeína durante a gestação com baixo peso ao nascer (BPN) e nascimento pré-termo (PT) na coorte de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil, em 2010.
Estudo de coorte, com abordagem descritiva e analítica. Foram incluídas 7.607 mulheres e seus recém-nascidos em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. As mulheres responderam a questionários padronizados sobre saúde reprodutiva, cuidados pré-natais, hábitos de vida, condições sociodemográficas e consumo de cafeína. A variável independente foi alto consumo de cafeína (≥300 mg/dia) durante a gestação e as dependentes foram BPN (peso < 2.500 g) e nascimento PT (< 37 semanas de gestação). Foram calculados riscos relativos (RRs) e intervalos de confiança (ICs) de 95% em quatro modelos de regressão logística: condições biológicas e sociodemográficas; história obstétrica; condições da gestação atual; e todas as variáveis incluídas nos modelos anteriores.
Um total de 4.908 (64,5%) mães consumiram cafeína, e destas, 143 (2,9%) relataram alto consumo. Alto consumo de cafeína esteve associado com menor escolaridade materna, ocupação do chefe da família, cor de pele não branca, mulheres sem companheiro, maior paridade, aborto e nascimento PT anterior, infecção do trato urinário, ameaça de aborto, consumo de álcool e tabagismo. Não foi encontrada associação entre alto consumo de cafeína e BPN ou nascimento PT nas análises não ajustada (RR = 1,45; IC 95%: 0,91-2,32; e RR = 1,16; IC 95%: 0,77-1,75, respectivamente) e ajustada (RR = 1,42; IC 95%: 0,85-2,38; e RR = 1,03; IC 95%: 0,65-1,63, respectivamente).
Nessa coorte, o alto consumo de cafeína foimenor que emoutros estudos e não foi encontrada associação com BPN ou nascimento PT.
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Descrever a associação entre consumo de cafeína durante a gestação com baixo peso ao nascer (BPN) e nascimento pré-termo (PT) na coorte de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil, em 2010.
Estudo de coorte, com abordagem descritiva e analítica. Foram incluídas 7.607 mulheres e seus recém-nascidos em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. As mulheres responderam a questionários padronizados sobre saúde reprodutiva, cuidados pré-natais, hábitos de vida, condições sociodemográficas e consumo de cafeína. A variável independente foi alto consumo de cafeína (≥300 mg/dia) durante a gestação e as dependentes foram BPN (peso < 2.500 g) e nascimento PT (< 37 semanas de gestação). Foram calculados riscos relativos (RRs) e intervalos de confiança (ICs) de 95% em quatro modelos de regressão logística: condições biológicas e sociodemográficas; história obstétrica; condições da gestação atual; e todas as variáveis incluídas nos modelos anteriores.
Um total de 4.908 (64,5%) mães consumiram cafeína, e destas, 143 (2,9%) relataram alto consumo. Alto consumo de cafeína esteve associado com menor escolaridade materna, ocupação do chefe da família, cor de pele não branca, mulheres sem companheiro, maior paridade, aborto e nascimento PT anterior, infecção do trato urinário, ameaça de aborto, consumo de álcool e tabagismo. Não foi encontrada associação entre alto consumo de cafeína e BPN ou nascimento PT nas análises não ajustada (RR = 1,45; IC 95%: 0,91-2,32; e RR = 1,16; IC 95%: 0,77-1,75, respectivamente) e ajustada (RR = 1,42; IC 95%: 0,85-2,38; e RR = 1,03; IC 95%: 0,65-1,63, respectivamente).
Nessa coorte, o alto consumo de cafeína foimenor que emoutros estudos e não foi encontrada associação com BPN ou nascimento PT.
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