Review Article Archives - Página 3 de 13 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Evolução do tratamento local do câncer de mama: Revisão narrativa

    . ;:356-364

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    Evolução do tratamento local do câncer de mama: Revisão narrativa

    . ;:356-364

    DOI 10.1055/s-0040-1712125

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    Este artigo discute o tratamento local do câncer de mama a partir de uma perspectiva histórica. Uma busca de artigos publicados em inglês foi realizada nas bases de dados Medline e EMBASE, sendo selecionados 40 artigos. Nos últimos 10 anos, vários ensaios clínicos controlados e randomizados sobre o tratamento local do câncer de mama indicaram que pacientes com o mesmo subtipo molecular podem receber diferentes tratamentos cirúrgicos individualizados como objetivo de otimizar a terapia adjuvante sistêmica. Pretendendo reter os ganhos obtidos na sobrevida livre de doença e na sobrevida global, as técnicas cirúrgicas avançaram progressivamente da cirurgia radical para mastectomias conservadoras, reduzindo sequelas, enquanto as terapias adjuvantes e neoadjuvantes contribuíram para o controle da doença, tanto em relação às metástases distantes quanto à recorrência local. Estudos atuais avaliam se a terapia futura contra o câncer de mama poderá até mesmo eliminar a cirurgia da mama e da axila por completo.

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    Dopplervelocimetria do istmo aórtico em fetos com crescimento intrauterino restrito: Uma revisão da literatura

    . ;:289-296

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    Dopplervelocimetria do istmo aórtico em fetos com crescimento intrauterino restrito: Uma revisão da literatura

    . ;:289-296

    DOI 10.1055/s-0040-1710301

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    O crescimento intrauterino restrito (CIUR) está associado a um prognóstico perinatal adverso, com maior risco de óbito intrauterino e neonatal, bem como de paralisia cerebral. Assim, sua detecção e a determinação de sua gravidade por novos parâmetros Dopplervelocimétricos, como o istmo aórtico (IAo), são de fundamental importância na prática obstétrica. O IAo é um segmento vascular que representa um ponto de comunicação entre os sistemas circulatórios fetais esquerdo e direito. É considerado um shunt arterial funcional, capaz de refletir a relação entre as impedâncias dos circuitos cerebral e sistêmico, e foi proposto como uma ferramenta para detecção do status do equilíbrio hemodinâmico e do prognóstico de fetos com CIUR. Na presente revisão, observou-se que, em fetos saudáveis, o fluxo predominante no IAo é sempre anterógrado; mas em fetos com CIUR a deterioração do estágio de insuficiência placentária acarreta reduções progressivas no fluxo ístmico até este apresentar sentido predominantemente retrógrado e levar a uma drástica redução no aporte de oxigênio ao sistema nervoso central. Quanto mais alterado estiver o fluxo no IAo, maior a chance de haver alteração na Dopplervelocimetria de outros vasos; e as alterações no Doppler do IAo parecem preceder outros indicadores de hipoxemia severa. Embora o fluxo retrógrado no IAo pareça se correlacionar com maior risco de alteração no desenvolvimento neurológico a longo prazo, ainda não está claro o seu papel na predição de morbimortalidade perinatal. O Doppler do IAo parece ser um parâmetro promissor no manejo do CIUR; entretanto, mais estudos são necessários para avaliar seu emprego na prática clínica.

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    Tromboprofilaxia no ciclo gravídico-puerperal – Revisão da literatura

    . ;:218-227

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    Tromboprofilaxia no ciclo gravídico-puerperal – Revisão da literatura

    . ;:218-227

    DOI 10.1055/s-0040-1708096

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    Objetivo

    Identificar as estratégias e recomendações atuais para profilaxia de tromboembolismo venoso associado ao ciclo gravídico-puerperal, condição de alta morbimortalidade entre mulheres.

    Métodos

    A busca na literatura ocorreu entre maio e outubro de 2019, com pesquisa na base de dados do PubMed, contemplando trabalhos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. Os termos thromboembolism (Mesh) AND pregnancy (Mesh) OR postpartum (Mesh) foram utilizados como descritores, incluindo ensaios clínicos randomizados, metanálises, revisões sistemáticas e diretrizes publicadas entre 2009 a 20019, apresentando estratégias de prevenção de tromboembolismo venoso durante a gravidez e o pós-parto.

    Resultados

    Oito artigos abordando estratégias de tromboprofilaxia primária e secundária durante a gestação, parto e puerpério foram selecionados para a presente revisão sistemática. Muitos estudos avaliados foram excluídos por não abordarem estratégias de prevenção. Foram compiladas as recomendações das seguintes sociedades: American Society of Hematologists, American College of Obstetricians and Gynecologists, Royal College of Obstetricians and Gynecologists, Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada, American College of Chest Physicians e Royal Australian and New Zealand College of Obstetricians and Gynaecologists.

    Conclusão

    Até o presente momento, há algumas lacunas e estudos clínicos com metodologia adequada se fazem necessários para respaldar a tomada de decisão frente ao risco de tromboembolismo venoso no período perigestacional. Torna-se fundamental a atenção dos profissionais envolvidos no atendimento às gestantes e puérperas, pois trata-se de uma condição associada a alta morbimortalidade.

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    Tromboprofilaxia no ciclo gravídico-puerperal – Revisão da literatura
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    Ácidos graxos ômega 3 e fecundação, gravidez e amamentação

    . ;:160-164

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    Ácidos graxos ômega 3 e fecundação, gravidez e amamentação

    . ;:160-164

    DOI 10.1055/s-0040-1708090

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    Os ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs) ômega-3 (n-3) de cadeia longa, como os ácidos eicosapentaenoico e docosa-hexaenoico, têm sido associados à saúde humana em todas as etapas da vida, do desenvolvimento fetal ao envelhecimento. Esses AGPIs atuam como precursores de vários metabólitos envolvidos na prevenção de algumas doenças. Os efeitos reconhecíveis desses suplementos antes da gravidez (maturação dos oócitos), durante a gravidez (melhora do risco de parto prematuro, entre outros) e nos descendentes (em termos de função cognitiva e abordagem dos distúrbios do neurodesenvolvimento) são apresentados nesta revisão narrativa. Concluiu-se que a difusão desses suplementos pode melhorar o prognóstico desses pacientes de maneira simples, eficaz, e com altas taxas de segurança.

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    Síndrome Anticorpo Antifosfolípide e Infertilidade

    . ;:621-627

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    Síndrome Anticorpo Antifosfolípide e Infertilidade

    . ;:621-627

    DOI 10.1055/s-0039-1697982

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    A Síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) é uma doença sistêmica, autoimune e prótrombótica caracterizada por anticorpos antifosfolípides, trombose, aborto recorrente, complicações durante a gestação, e, ocasionalmente, trombocitopenia. O objetivo do presente estudo foi revisar a fisiopatologia da SAF e sua associação com a infertilidade feminina. Foi feita uma revisão bibliográfica dos últimos 20 anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Bireme. A SAF pode estar associada à infertilidade primária, interferindo na decidualização endometrial e combaixas reservas ovarianas. Os anticorpos antifosfolípides também apresentam efeito negativo direto na placentação, se ligando ao trofoblasto e diminuindo sua capacidade de invasão, além de efeitos pró-inflamatórios, tais como ativação do sistema de complemento e recrutamento de neutrófilos, contribuindo para a insuficiência placentária, crescimento intrauterino restrito e perda fetal.Quanto a trombose, a SAF resulta em distúrbios trombóticos difusos, com uma desregulação do balanço homeostático. Conhecer a fisiopatologia da SAF, que apresenta associação importante com a infertilidade feminina, é essencial para novas abordagens terapêuticas, principalmente no que tange imunomodulação e os caminhos de ativação inflamatórios.

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    Tratamento farmacológico para adenomiose sintomática: revisão sistemática

    . ;:564-574

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    Tratamento farmacológico para adenomiose sintomática: revisão sistemática

    . ;:564-574

    DOI 10.1055/s-0039-1695737

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    Objetivo:

    Avaliar a eficácia de tratamento não cirúrgico para adenomiose.

    Fontes de dados:

    Uma pesquisa foi realizada por dois autores nas bases de dados Pubmed, Scopus, Scielo e na literatura cinzenta desde o início de cada base de dados até março de 2018, sem restrição de idioma.

    Seleção de estudos:

    Incluímos estudos prospectivos randomizados para tratamento de mulheres sintomáticas com adenomiose (sangramento uterino anormal e/ou dor pélvica) diagnosticadas por ultrassonografia ou ressonância magnética.

    Coleta de dados:

    Os estudos foram selecionados principalmente por título e resumo. Os artigos que preencheram os critérios de inclusão foram avaliados na íntegra, e seus dados foram extraídos para posterior processamento e análise. Síntese dos dados: De 567 registros recuperados, somente 5 permaneceram para análise. Os grupos de intervenção foram: sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) (n= 2), dienogest (n= 2), e letrozol (n= 1). O SIU-LNG foi efetivo no controle do sangramento quando comparado à histerectomia ou aos contraceptivos orais combinados (COCs).Umestudo avaliou a dor pélvica crônica e relatou que o SIU-LNGfoi superior ao COC para reduzir os sintomas.Emrelação ao dienogest, este foi eficienteemreduzir a dor pélvica quando comparado ao placebo ou à goserelina, mas foi menos eficaz no controle do sangramento do que o análogo do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). O letrozol foi tão eficiente quanto o análogo do GnRH para aliviar a dismenorreia e a dispareunia, mas não para a dor pélvica crônica. Redução do volume uterino foi observada com inibidores de aromatase, análogo de GnRH, e SIU-LNG.

    Conclusão:

    O SIU-LNG e dienogest apresentaram bons resultados para o controle de sangramento e dor pélvica, respectivamente, em mulheres com adenomiose. No entanto, não há dados suficientes para endossar cada medicação para tratar essa doença. Futuros estudos randomizados são necessários para avaliar o tratamento farmacológico da adenomiose.

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    Tratamento farmacológico para adenomiose sintomática: revisão sistemática
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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática

    . ;:508-519

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática

    . ;:508-519

    DOI 10.1055/s-0039-1695002

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    Objetivos

    Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária - IU, incontinência fecal - IF, e prolapso de órgãos pélvicos - POP).

    Fontes de dados

    Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais.

    Extração de dados

    Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada.

    Síntese de dados

    Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3).

    Conclusão

    A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.

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    Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática
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    Novas abordagens para a restrição de crescimento fetal: é chegada a hora da metabolômica

    . ;:454-462

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    Novas abordagens para a restrição de crescimento fetal: é chegada a hora da metabolômica

    . ;:454-462

    DOI 10.1055/s-0039-1692126

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    O diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF) é frequentemente feito por medidas biométricas ultrassonográficas ou por avaliação pela Dopplervelocimetria, mas, na maioria dos casos, o diagnóstico é apenas pós-natal, usando o peso ao nascimento como um marcador para o desenvolvimento intrauterino. Riscos maiores de atraso do neurodesenvolvimento, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares associadas com a RCF impõem uma mudança no foco durante a gestação. Novas abordagens metodológicas, como a metabolômica, podem fornecer novos biomarcadores para o desenvolvimento fetal intrauterino. As evidências recentes sobre os metabolitos envolvidos com o crescimento e peso fetalmostram um papel consistente desempenhado pelos lipídios (especialmente os ácidos graxos), aminoácidos, vitamina

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