Resumo
. ;:318-332
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A préeclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgãoalvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas.
Resumo
. ;:183-190
Uma vez que mitos e equívocos sobre a procriação natural se espalham rapidamente na era do fácil acesso à informação e às redes sociais, o aconselhamento adequado sobre a fertilidade natural e a concepção espontânea deve ser encorajado em qualquer tipo de assistência à saúde. Apesar do fato de não haver evidências fortes sobre qualquer dos aspectos relacionados à fertilidade natural, existe literatura sobre como aumentar as chances de uma gravidez espontânea. No presente artigo, a Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) oferece sugestões para otimizar o aconselhamento a pessoas que tentam a concepção espontânea, na ausência do diagnóstico de infertilidade.