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Condiloma gigante (tumor de Buschke-Loewenstein) em uma paciente de 16 anos: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(9):471-476
01/09/2016
Resumo
Case ReportCondiloma gigante (tumor de Buschke-Loewenstein) em uma paciente de 16 anos: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(9):471-476
01/09/2016Visualizações63Resumo
O tumor de Buschke-Loewenstein se caracteriza pelo crescimento excessivo de lesões verrucosas na região genital e/ou perianal. É considerado benigno apesar da elevada taxa de recorrência e da possibilidade de transformação maligna. Está comumente associado aos sorotipos 6 e 11 do papiloma vírus humano (HPV) e a imunidade do hospedeiro tem importante papel no desenvolvimento da doença. A excisão cirúrgica é o tratamento recomendado na maioria dos casos. Apresentamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 16 anos, com lesão vulvar de grande extensão tratada cirurgicamente com sucesso.
Palavras-chave: condiloma giganteHPVtratamento cirúrgicotumor de Buschke-Loewensteinvírus do papiloma humanoVer mais -
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Leiomiomatose intravenosa pélvica – caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(8):412-415
01/08/2016
Resumo
Case ReportLeiomiomatose intravenosa pélvica – caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(8):412-415
01/08/2016Visualizações60Ver maisResumo
Introdução
A leiomiomatose intravenosa é uma condição benigna, rara, que pode resultar em eventos cardíacos, podendo ser fatal quando não tratada. Esta patologia está provavelmente subestimada, uma vez que facilmente não é diagnosticada. Neste artigo, apresentamos um caso de leiomiomatose intravenosa sem envolvimento extrapélvico, com uma breve revisão da patologia.
Relato de Caso
Mulher de 46 anos de idade, submetida a histerectomia e anexectomia bilateral após detecção ecográfica de massa pélvica. Durante a cirurgia, houve a suspeita de leiomiomatose intravenosa, e o exame anátomo-patológico confirmou o diagnóstico. A paciente foi submetida a outros exames de imagem, não sendo detectada qualquer anomalia relacionada com a patologia. Após um ano de followup, a paciente manteve-se sem evidência de doença.
Conclusão
A leiomiomatose intravenosa é uma condição rara que pode levar a complicações graves. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são muito importantes para o prognóstico da paciente, e os subdiagnósticos podem ser evitados se o ginecologista estiver ciente dessa entidade.
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Teratoma maduro cístico do ovário com níveis aberrantes de Ca19-9: caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(7):365-367
01/07/2016
Resumo
Case ReportTeratoma maduro cístico do ovário com níveis aberrantes de Ca19-9: caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(7):365-367
01/07/2016Visualizações81Ver maisResumo
Os teratomas maduros císticos do ovário, ou tumores dermoides, são as neoplasias benignas mais frequentes em mulheres jovens. A sua transformação maligna é rara, e ocorre emmenos de 2% dos casos. A composição histológica heterogénea destes tumores pode ser responsável pela ocasional elevação de marcadores tumorais, como o Ca19-9 e o Ca125. Descrevemos umcaso de teratoma maduro cístico do ovário numa paciente de 50 anos com o segundo valor mais elevado de Ca19-9 (8922,76 UI/mL) descrito na literatura. Concluímos que níveis anormalmente elevados de Ca19-9 não estão necessariamente associados a tumores malignos, e podem conduzir a intervenções médicas desnecessárias e contribuir para o aumento da ansiedade da paciente. Portanto, as características clínicas, os estudos imagiológicos e os marcadores tumorais devem ser interpretados cuidadosamente, e não devem limitar o tipo de conduta cirúrgica.
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Tratamento da miocardiopatia periparto com agonista dopaminérgico e subsequente gestação com resultado satisfatório
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):308-313
01/06/2016
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Case ReportTratamento da miocardiopatia periparto com agonista dopaminérgico e subsequente gestação com resultado satisfatório
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(6):308-313
01/06/2016Visualizações88Resumo
Os mecanismos fisiopatológicos da miocardiopatia periparto ainda não são totalmente definidos, apesar de haver forte associação com vários fatores já conhecidos, incluindo a pré-eclâmpsia. O tratamento segue as mesmas recomendações para a insuficiência cardíaca com disfunção sistólica. Estudos clínicos e experimentais recentes sugerem que os produtos de degradação da prolactina podem induzir a miocardiopatia. A supressão farmacológica da produção de prolactina por agonista do receptor D2 da dopamina, bromocriptina ou cabergolina, vem demonstrando resultados satisfatórios na resposta terapêutica do tratamento. Apresentamos o relato de uma primigesta, adolescente, com miocardiopatia periparto que evoluiu para a normalização da função ventricular esquerda após a administração da cabergolina, utilizada como adjuvante na terapêutica da disfunção cardíaca. Subsequentemente, apesar do intervalo entre as gestações ser considerado curto, apresentou evolução satisfatória em uma nova gestação sem qualquer alteração cardíaca durante todo o período gestacional ou puerpério. Os agonistas dopaminérgicos, drogas de uso oral e de preço acessível para a maioria dos centros terciários, em particular em países subdesenvolvidos, não podem ser esquecidos frente a casos de miocardiopatia periparto.
Palavras-chave: agonistas dopaminérgicosfalência cardíaca congestivamiocardiopatia peripartoResultado da gravidezVer mais -
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Carcinoma lobular in situ com apresentação nodular atípica: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):112-116
01/02/2016
Resumo
Case ReportCarcinoma lobular in situ com apresentação nodular atípica: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2016;38(2):112-116
01/02/2016Visualizações85Ver maisO Carcinoma Lobular in situ (CLIS) está associado a um aumento do risco de câncer de mama e representa 1-2% de todas as neoplasias mama. Atualmente, o diagnóstico de CLIS continua a ser um dos maiores fatores de risco identificáveis para o posterior desenvolvimento de câncer de mama. Os métodos de imagem estão cada vez mais sensíveis, fazendo com que a detecção de pequenas lesões e anormalidade sutis aumentemo risco de detecções de carcinomas in situ e invasivos, levando a diminuição da mortalidade. Neste relato será descrito um caso de queixa clínica palpável com alteração de achados de imagem como massa sólida de CLIS.
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Rotura espontânea de um angiomiolipoma durante a gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(8):377-380
01/08/2014
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Case ReportRotura espontânea de um angiomiolipoma durante a gravidez
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(8):377-380
01/08/2014DOI 10.1590/SO100-720320140005019
Visualizações69O angiomiolipoma é um tumor benigno, constituído por adipócitos, células de músculo liso e vasos sanguíneos. Sua associação com a gravidez é rara e está relacionada com um aumento de complicações, nomeadamente rotura com hemorragia retroperitoneal maciça. O follow-up é controverso em razão do escasso número de casos descritos, no entanto as prioridades são: diagnóstico atempado nas situações urgentes e, sempre que possível, tratamento conservador. O tipo de parto não é consensual e deve ser individualizado caso a caso. Relatamos um caso de uma grávida com 18 semanas de gestação que recorreu ao serviço de urgência por lombalgia direita aguda, sem outros sintomas relevantes. Diagnosticou-se ecograficamente rotura de angiomiolipoma renal e, em decorrência da estabilidade hemodinâmica do quadro, procedeu-se ao tratamento conservador com monitorização imagiológica e clínica. Às 35 semanas de gestação, realizou-se uma cesariana eletiva que decorreu sem complicações maternas ou fetais.
Palavras-chave: Angiomiolipoma/complicaçõesAngiomiolipoma/diagnósticoComplicações neoplásicas na gravidezRelatos de casosRuptura espontâneaVer mais -
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Doença de Mondor no puerpério: caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):139-141
01/03/2014
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Case ReportDoença de Mondor no puerpério: caso clínico
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2014;36(3):139-141
01/03/2014DOI 10.1590/S0100-72032014000300008
Visualizações69Ver maisA doença de Mondor é entidade rara caracterizada por tromboflebite esclerosante envolvendo classicamente uma ou mais das veias subcutâneas da mama e da parede torácica anterior. Trata-se de condição benigna normalmente auto-limitada, apesar de raros casos de associação ao câncer. Descreve-se o caso de uma mulher lactante de 32 anos de idade, que procurou serviço de emergência devido a mastalgia do lado direito na última semana. A paciente estava tomando antibióticos, mas não medicamentos esteroides anti-inflamatórios, previamente prescritos devido a suspeita de mastite, nos últimos três dias, sem melhora clínica. O exame físico mostrou o seio esquerdo aumentado, um nódulo axilar e uma estrutura dolorosa em formato de corda no quadrante superior externo da mesma mama. A ultrassonografia revelou uma veia superficial acentuadamente dilatada no quadrante superior externo da mama esquerda. A paciente recebeu terapia venotrópica and manteve o tratamento com anti-inflamatórios, com melhora progressiva da dor. Controle ultrassonográfico foi realizado após quatro semana, mostrando reperfusão.
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Ferimento por tiro em útero gravido: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(9):427-431
06/11/2013
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Case ReportFerimento por tiro em útero gravido: relato de caso
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(9):427-431
06/11/2013DOI 10.1590/S0100-72032013000900008
Visualizações67Ver maisCrime e violência tornaram-se um problema de Saúde Pública. As mulheres grávidas não constituem exceção e ferimentos por arma de fogo ocupam um lugar importante como causa de trauma. Um fato importante é que as mulheres grávidas que sofrem um trauma são pacientes especiais, porque a gravidez provoca modificações fisiológicas e anatômicas importantes. O manejo dessas pacientes deve ser multidisciplinar, realizado pelo cirurgião geral, pelo obstetra e pelo neonatologista. No entanto, até mesmo centros de referência de trauma poderiam nem ter o pessoal nem a formação ideal para esses casos específicos. Neste contexto, apresentamos o seguinte caso.