Artigos Originais Archives - Página 2 de 81 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Artigos Originais

    Relação entre a contagem de eritroblastos no sangue do cordão umbilical e os resultados obstétricos e neonatais em fetos pequenos para a idade gestacional e com Doppler de artéria umbilical normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):455-459

    Resumo

    Artigos Originais

    Relação entre a contagem de eritroblastos no sangue do cordão umbilical e os resultados obstétricos e neonatais em fetos pequenos para a idade gestacional e com Doppler de artéria umbilical normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(10):455-459

    DOI 10.1590/SO100-720320150005271

    Visualizações3

    OBJETIVO:

    Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.

    MÉTODOS:

    A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional e Doppler umbilical normal. Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB<10 (grupo controle, n=43). Resultados obstétricos e neonatais foram comparados entre os grupos. Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.

    RESULTADOS:

    A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus 11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.

    CONCLUSÃO:

    A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Influência de contraceptivos hormonais sobre indicadores de homeostase de zinco e de turnover ósseo em mulheres adultas jovens

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):402-410

    Resumo

    Artigos Originais

    Influência de contraceptivos hormonais sobre indicadores de homeostase de zinco e de turnover ósseo em mulheres adultas jovens

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):402-410

    DOI 10.1590/SO100-720320150005418

    Visualizações2

    OBJETIVO:

    Investigar a influência de anticoncepcionais hormonais (ACH) orais em indicadores bioquímicos relacionados à utilização metabólica e distribuição de zinco e ao turnover ósseo em mulheres adultas jovens.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal. Amostras de sangue e urina de não usuárias (-ACH; controle; n=69) e usuárias há pelo menos três meses de contraceptivos hormonais orais (+ACH; n=62) foram coletadas em condições padronizadas. Foram analisados os indicadores de homeostase de zinco e de turnover ósseo em soro ou plasma (zinco total e nas frações de albumina e α2-macroglobulina, albumina e atividade de fosfatase alcalina total e de origem óssea), em eritrócitos (zinco e metalotioneína) e em urina (zinco, cálcio e hidroxiprolina). Ingestões habituais de zinco e cálcio foram avaliadas por questionário de frequência de consumo.

    RESULTADOS:

    A ingestão alimentar de zinco foi semelhante nos grupos e, em média, acima do recomendado, enquanto que a ingestão de cálcio foi similarmente subadequada em +ACH e -ACH. Comparadas às controles, as +ACH apresentaram menores concentrações de zinco em soro, total e ligado à α2-macroglobulina (11 e 28,5%, respectivamente, p<0,001); albumina em soro (13%, p<0,001); atividade de fosfatase alcalina em plasma, total e de origem óssea (13 e 18%, respectivamente, p<0,05); metalotioneína em eritrócitos (13%, p<0,01) e zinco urinário (34%, p<0,05).

    CONCLUSÕES:

    O uso de ACH reduz o zinco sérico, altera a distribuição de zinco nas principais proteínas ligantes do soro com possíveis efeitos na captação tecidual, aumenta a retenção de zinco no organismo e reduz o turnover ósseo. O uso prolongado de ACH poderia levar a menor pico de massa óssea e/ou prejudicar a manutenção de massa óssea em mulheres jovens, principalmente com ingestão marginal de cálcio. Os efeitos de ACH verificados foram mais evidentes nas mulheres <25 anos de idade e nas nulíparas, as quais merecem especial atenção em estudos posteriores.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Lactobacillus rhamnosus pode alterar a virulência de Candida albicans

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):417-420

    Resumo

    Artigos Originais

    Lactobacillus rhamnosus pode alterar a virulência de Candida albicans

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):417-420

    DOI 10.1590/SO100-720320150005217

    Visualizações3

    OBJETIVO:

    Avaliar a influência de Lactobacillus rhamnosus na expressão dos fatores de virulência de Candida albicans in vitro.

    MÉTODOS:

    Uma suspensão de L. rhamnosus foi inicialmente cultivada em ágar MRS. No dia seguinte, foi adicionado ágar Sabouraud dextrose sobre o crescimento dos lactobacilos e C. albicans foi cultivada, por 24, 48 e 72 horas. As cepas de Candida foram então isoladas para investigação da capacidade de formação de biofilme, por meio do cultivo em placas de 96 poços e leitufra das densidades ópticas e contagem de unidades formadoras de colônia por mL (UFC/mL). Também se investigou a capacidade de formação de tubo germinativo, após incubação em soro de cavalo e contagem em 200 células. Os resultados foram comparados aos observados nas cepas de Candida cultivadas na ausência de L. rhamnosus, utilizando o teste t de Student para análise estatística.

    RESULTADOS:

    Observou-se uma redução significativa no crescimento de C. albicans na presença de lactobacilos após 24, 48 ou 72 horas. Também foi observada redução significativa na formação de tubo germinativo após a interação por 48 ou 72 horas. Quanto à formação de biofilme, não foi observada diferença significante entre as cepas de Candidacultivadas na presença ou na ausência de lactobacilos.

    CONCLUSÃO:

    Os resultados sugerem que L. rhamnosus é capaz de influenciar significativamente o crescimento e a expressão de fatores de virulência de C. albicans in vitro, podendo interferir na patogenicidade desses micro-organismos.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Características ultrassonográficas mamárias e índices hemodinâmicos das artérias mamárias internas durante a gravidez normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):434-439

    Resumo

    Artigos Originais

    Características ultrassonográficas mamárias e índices hemodinâmicos das artérias mamárias internas durante a gravidez normal

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):434-439

    DOI 10.1590/SO100-720320150005368

    Visualizações6

    OBJETIVO:

    Avaliar as características ultrassonográficas mamárias e os índices hemodinâmicos das artérias mamárias internas em grávidas normais, correlacionando-os com os períodos da gestação.

    MÉTODOS:

    Estudo epidemiológico, observacional e transversal, realizado entre agosto de 2013 e fevereiro de 2015, com 93 mulheres distribuídas em três grupos: primeiro trimestre, segundo trimestre e terceiro trimestre. As variáveis dependentes foram as espessuras da pele, do tecido celular subcutâneo, do tecido fibroglandular, do tecido adiposo retromamário, o diâmetro dos ductos, assim como os índices de pulsatilidade e resistência das artérias mamárias internas. As variáveis independentes foram os três períodos da gestação. Para a análise estatística, empregou-se o teste de Levene (variâncias uniformes entre os períodos da gestação), o teste ANOVA com medidas repetidas, o teste de Tukey de comparação múltipla e de contraste. O teste t de Student foi utilizado para avaliar a diferença entre nulíparas e não nulíparas, e o coeficiente de correlação de Pearson para a correlação entre as duas mamas. Foi considerado o nível de significância de 5%.

    RESULTADOS:

    A média de idade foi 26,6±4,6 anos, a qual não houve diferença significativa entre os grupos. A localização da mama (direita/esquerda) e o período gestacional não tiveram efeito significativo sobre as espessuras mamárias da pele, tecido celular subcutâneo e tecido adiposo retromamário, porém a espessura do tecido fibroglandular e o diâmetro dos ductos apresentaram diferença significativa em relação ao período gestacional (p<0,001) do primeiro para o terceiro e do segundo para o terceiro trimestres. A dopplerfluxometria das artérias mamárias internas revelou diferença entre as mamas e o período gestacional, ou seja, o lado direito apresentou medidas superiores ao lado esquerdo, e os valores foram decrescentes ao longo da gestação (p<0,001).

    CONCLUSÃO:

    A espessura média de tecido fibroglandular e o diâmetro dos ductos mostraram diferenças significativas do primeiro para o segundo e do primeiro para o terceiro trimestre, não sendo observadas diferenças entre as duas mamas. O índice de pulsatilidade e o índice de resistência das artérias mamárias internas foram progressivamente menores durante a gravidez.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Associação de alelos HLA e aborto espontâneo recorrente em uma população de São Luís/Maranhão, na região Nordeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):347-352

    Resumo

    Artigos Originais

    Associação de alelos HLA e aborto espontâneo recorrente em uma população de São Luís/Maranhão, na região Nordeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):347-352

    DOI 10.1590/SO100-720320150005209

    Visualizações4

    OBJETIVO:

    Investigar a associação dos alelos HLA-A, -B e -DRB1 com a ocorrência de Aborto Espontâneo Recorrente.

    MÉTODOS:

    Estudo caso-controle com 200 mulheres com idade entre 18 e 35 anos, sendo a amostra de conveniência com 100 mulheres que tiveram aborto espontâneo recorrente idiopático e 100 mulheres sem aborto e com dois ou mais filhos. A obtenção do DNA Genômico foi de sangue periférico, sendo a extração realizada a partir de 500l do Buffy-Coat conservado a -20°C. A Tipificação HLA foi feita pelo método PCR-SSOP (Polymerase Chain Reaction - Specific Sequence of Oligonucleotides Probes, One Lambda(r), CA, EUA). As regiões do DNA amplificado foram o exon 2 e 3 para os loci A e B e apenas o exon 3 para o locus DRB1. Para determinação da genotipagem HLA-A, HLA-B e HLA-DRB1, utilizou-se o programa HLA FUSIONTM (One Lambda, Canoga Park, CA, United States, 3.0 version). Na análise estatística, utilizaram-se frequências absolutas e porcentagens, e cálculo de média e desvio padrão. As variáveis qualitativas foram comparadas utilizando-se o teste χ2, com correção de Yates, ou Teste Exato de Fisher. Para as comparações e significância (p<0,05), foi calculado Odds Ratio com IC95%.

    RESULTADOS:

    O alelo A*34 apresentou frequência significativamente maior no grupo caso em relação ao controle (4,0 versus 0,5%; p<0,05). Os alelos A*24 (6,0 versus 12,5%; p<0,05) e B*35 (8,0 versus 20,5%; p<0,05) foram significativamente menos frequentes no grupo caso. Entre os alelos de classe II, o DRB1*03 apresentou frequência ligeiramente maior no grupo caso (11,0 versus 5,5%; p=0,056).

    CONCLUSÕES:

    Foi demonstrado que o alelo HLA-A*34 é fator de risco para o abortamento espontâneo recorrente, enquanto os alelos HLA-A*24 e HLA-B*35 estão associados à proteção, e nenhum alelo do locus DRB1 apresentou associação com AER.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Suscetibilidade à prematuridade: investigação de fatores comportamentais, genéticos, médicos e sociodemográficos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):353-358

    Resumo

    Artigos Originais

    Suscetibilidade à prematuridade: investigação de fatores comportamentais, genéticos, médicos e sociodemográficos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):353-358

    DOI 10.1590/SO100-720320150005338

    Visualizações4

    OBJETIVO:

    Investigar a associação entre fatores de risco genéticos, comportamentais, biológicos e médicos e a ocorrência da prematuridade.

    MÉTODOS:

    Realizou-se estudo retrospectivo do tipo caso-controle. A técnica de reação em cadeia da polimerase em tempo real foi utilizada para analisar a influência dos polimorfismos rs12473815 do gene codificante para o receptor do hormônio folículo estimulante (FSHR) e rs1942836 do gene codificante para o receptor da progesterona (PGR). A avaliação dos outros fatores de risco se deu por meio da aplicação de questionários validados ou especificamente desenvolvidos e análise de dados em prontuário eletrônico. Foram incluídas 157 gestantes (45 casos com gestação <37 semanas e 112 controles com gestação >37 e ≤42 semanas).

    RESULTADOS:

    Os genótipos CT do polimorfismo rs12473815 e TC e CC do polimorfismo rs1942836 mostraram-se associados a uma maior chance de desenvolver parto prematuro. Observou-se associação entre o nascimento prematuro e a ingestão alcoólica quando o consumo ocorreu em duas ou mais ocasiões mensais. O baixo índice de massa corporal pré-gestacional se mostrou preditor do nascimento prematuro espontâneo, enquanto o elevado índice de massa corporal reduziu a sua probabilidade.

    CONCLUSÕES:

    Os resultados encontrados sugerem que a ingestão alcoólica excessiva, o baixo índice de massa corporal pré-gestacional e os alelos de risco dos polimorfismos rs12473815 e rs1942836 dos genes FSHR e PGR, respectivamente, influenciam a ocorrência de nascimento prematuro.

    Ver mais
  • Artigos Originais

    Qualidade do sono em gestantes com sobrepeso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):359-365

    Resumo

    Artigos Originais

    Qualidade do sono em gestantes com sobrepeso

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):359-365

    DOI 10.1590/SO100-720320150005415

    Visualizações1

    OBJETIVO:

    Comparar a qualidade do sono de gestantes com e sem sobrepeso no segundo e terceiro trimestres.

    MÉTODOS:

    Estudo transversal incluindo 223 gestantes com ≥14 semanas: 105 com sobrepeso (índice de massa corporal - IMC - pré-gestacional ≥25,0 km2) e 118 eutróficas (IMC 18,5-24,9 kg/m2) em acompanhamento pré-natal. A versão brasileira do questionário Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR) foi utilizada para avaliação do sono. Testes do χ2 e t de Student foram utilizados para comparar diferenças entre os grupos; p<0,05 foi considerado significante.

    RESULTADOS:

    A maioria (65,9%) apresentou baixa qualidade de sono (escore total >5) e essa proporção foi significativamente mais alta entre as mulheres com sobrepeso (80/105), em comparação às eutróficas (67/118) (76,2 versus 56,8%, p=0,004). No 2º trimestre, essa proporção não alcançou significância estatística (72,5 versus 53,7%, p=0,06), mas o escore médio total do PSQI-BR foi mais alto entre aquelas com sobrepeso (7,0±3,8 versus 5,5±3,2, p=0,02). Nesse período, os escores médios de latência e qualidade subjetiva do sono foram significativamente mais altos entre as mulheres com sobrepeso (1,4±1,0 versus 1,0±0,9, p=0,02, e 1,3±0,8 versus 0,8±0,8, p=0,02, respectivamente). No 3º trimestre, a proporção de gestantes com baixa qualidade do sono foi mais alta entre as mulheres com sobrepeso, mas sem diferença significante (79,6 versus 60,8%, p=0,06). Nessa fase, o escore total do instrumento foi semelhante entre as mulheres com e sem sobrepeso (9,4±4,2 versus 8,3±4,6, p=0,2). No entanto, gestantes com sobrepeso apresentaram escores médios mais altos para distúrbios do sono (2,3±0,7 versus 2,0±0,8, p=0,04).

    CONCLUSÃO:

    Mulheres com sobrepeso pré-gestacional apresentaram sono mais comprometido do que as eutróficas, no segundo e terceiro trimestres da gravidez.

    Ver mais
    Qualidade do sono em gestantes com sobrepeso
  • Artigos Originais

    Distribuição espacial da gravidez adolescente e associações com indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social: estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):366-373

    Resumo

    Artigos Originais

    Distribuição espacial da gravidez adolescente e associações com indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social: estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(8):366-373

    DOI 10.1590/SO100-720320150005420

    Visualizações3

    OBJETIVO:

    Descrever as associações entre os percentuais de gravidez na adolescência e indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social dos municípios do estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, no ano de 2010.

    MÉTODOS:

    Estudo ecológico, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). O percentual de nascidos vivos de mães adolescentes (LBAM) para cada município foi calculado segundo o quociente entre o número de nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos e o número total de nascidos vivos registrados no ano de 2010. Modelos totalmente bayesianos foram utilizados para a obtenção de percentuais de LBAM ajustados por efeitos espaciais e para avaliar as possíveis associações com os indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social.

    RESULTADOS:

    Os percentuais brutos de LBAM em relação ao total de nascidos vivos nos municípios de Minas Gerais no ano de 2010 variaram de 0 a 46,4%, com uma mediana de 19,6%. O primeiro e o terceiro quartis são, respectivemente, 15,6 e 23,1%. O estudo evidenciou uma estreita relação entre a gravidez na adolescência e indicadores econômicos e sociais. Os percentuais de LBAM se mostraram maiores nos municípios com menor tamanho populacional, menores valores do Índice de Desenvolvimento Humano e menores valores de outros indicadores de desenvolvimento.

    CONCLUSÃO:

    A forte relação entre os percentuais de LBAM e os indicadores sociais e econômicos sugerem que a gravidez adolescente é muito mais um problema social que biológico. Os programas e as ações devem ir muito além de educação sexual e informações sobre métodos preventivos de saúde.

    Ver mais
    Distribuição espacial da gravidez adolescente e associações com indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social: estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
abstract
book-review
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
research-article
review-article
Seção
Arigos Originais
Article
Article
Artigo de Revisão
Artigos Originais
Carta ao Editor
Cartas
Case Report
Case Reports
Caso e Tratamento
Clinical Consensus Recommendation
Editoriais
Editorial
Equipamentos e Métodos
Errata
Erratas
Erratum
Febrasgo Statement
Integrative Review
Letter to Editor
Letter to the Editor
Métodos e Técnicas
Nota do Editor
Nota Prévia
Original Article
Original Article/Contraception
Original Article/Infertility
Original Article/Obstetrics
Original Article/Oncology
Original Article/Sexual Violence/Pediatric and Adolescent Gynecology
Original Article/Teaching and Training
Original Articles
Relato de Caso
Relato de Casos
Relatos de Casos
Resposta dos Autores
Resumo De Tese
Resumos de Tese
Resumos de Teses
Resumos dos Trabalhos Premiados no 50º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Review
Review Article
Review Articles
Revisão
Short Communication
Special Article
Systematic Review
Técnica e Equipamentos
Técnicas e Equipamentos
Técnicas e Métodos
Trabalhos Originais
Ano / Volume
2024; v.46
2023; v.45
2022; v.44
2021; v.43
2020; v.42
2019; v.41
2018; v.40
2017; v.39
2016; v.38
2015; v.37
2014; v.36
2013; v.35
2012; v.34
2011; v.33
2010; v.32
2009; v.31
2008; v.30
2007; v.29
2006; v.28
2005; v.27
2004; v.26
2003; v.25
2002; v.24
2001; v.23
2000; v.22
1999; v.21
1998; v.20
NUMERO