Artigos Originais Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Prevalência de toxoplasmose em gestantes atendidas em dois centros de referência em uma cidade do Nordeste, Brasil

    . ;:64-70

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    Prevalência de toxoplasmose em gestantes atendidas em dois centros de referência em uma cidade do Nordeste, Brasil

    . ;:64-70

    DOI 10.1590/SO100-720320150005115

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    OBJETIVO:

    Determinar a prevalência de toxoplasmose e identificar os principais fatores associados à sororeatividade em gestantes atendidas em dois centros de referência em uma cidade do Nordeste do Brasil.

    MÉTODOS:

    Foi realizado um estudo transversal com 561 gestantes atendidas em dois centros de referência para pré-natal de alto risco em uma cidade do Nordeste do Brasil. Todas foram entrevistadas por meio de um questionário epidemiológico e foram coletadas amostras de sangue em que foram realizadas sorologia anti-Toxoplasma gondii para IgG e IgM (ELISA), teste de avidez da IgG e reação em cadeia da polimerase (PCR). A análise estatística foi realizada com o programa SPSS version 18.0 Windows, usando odds ratio e intervalo de confiança de 95%, considerando-se o nível de significância de 5%.

    RESULTADOS:

    Constatou-se sororeatividade para toxoplasmose em 437 (77,0%), susceptibilidade em 124 (22,1%) e 5 (0,9%) gestantes com infecção ativa. Não encontramos associação significativa entre sororeatividade para toxoplasmose e idade, procedência, renda, escolaridade, situação da rede de esgotos, número de gestações e idade gestacional. As variáveis com associação significativa (p≤0,05) para sororeatividade foram: multigestas (p=0,03) e convívio com cães soltos na rua (p=0,001).

    CONCLUSÕES:

    O estudo permitiu identificar uma alta sororeatividade para toxoplasmose entre as pacientes atendidas no pré-natal, assim como os fatores associados à sororeatividade, devendo ser reforçadas orientações apropriadas sobre medidas de prevenção primária e monitoramento sorológico trimestral das gestantes nesse município e outras regiões do Nordeste do Brasil.

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    Metabolismo e polimorfismos gênicos da via do folato em mulheres brasileiras com história de aborto recorrente

    . ;:71-76

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    Metabolismo e polimorfismos gênicos da via do folato em mulheres brasileiras com história de aborto recorrente

    . ;:71-76

    DOI 10.1590/SO100-720320140005223

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    OBJETIVO:

    Investigar a associação entre polimorfismos nos genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína dependente de folato e vitamina B12 e aborto espontâneo recorrente.

    MÉTODOS:

    Investigamos os polimorfismos C677T e A1298C no gene methilenotetrahidrofalato redutase (MTHFR); o polimorfismo A2756G no gene metionina sintase (MS) e a inserção 844ins68 no gene da cistationina beta-sintetase (CBS). A técnica de PCR seguido por RFLP foi utilizada para investigar os polimorfismos. Os níveis séricos de homocisteína, vitamina B12 e de folato foram investigados pela técnica de quimioluminescência. O Software Epi Info versão 6.04 foi utilizado para realizar a análise estatística. As variáveis paramétricas foram comparadas pelo teste t de Student e as variáveis não paramétricas pelo teste de Wilcoxon rank sum.

    RESULTADOS:

    As frequências dos polimorfismos gênicos em 89 mulheres com história de aborto recorrente idiopático e 150 controles foram de 19,1 e 19,6% para o C677T; 20,8 e 26% para o A1298C; 14,2 e 21,9% para o A2756G e 16,4 e 18% para a inserção 844ins68, respectivamente. Não houve diferenças significantes entre os grupos caso e controle em todos os polimorfismos dos genes investigados. No entanto, a frequência da inserção 844ins68 no gene CBS foi maior entre mulher com histórico de perdas no terceiro trimestre da gravidez p=0.003). Os níveis de homocisteína, vitamina B12 e folato séricos não foram diferentes entre os polimorfismos estudados nos grupos casos e controles. No entanto, a análise de regressão linear mostrou dependência dos níveis séricos de folato na manutenção dos níveis de homocisteína.

    CONCLUSÃO:

    Os polimorfismos gênicos investigados, assim como homocisteína, vitamina B12 e os níveis séricos de folato não foram associados com abortos recorrentes idiopático no presente estudo. Novas investigações devem ser realizados a fim de confirmar o papel da inserção 844ins68-CBS nos abortos recorrentes.

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    Fatores preditores de recorrência do endometrioma ovariano após tratamento laparoscópico

    . ;:77-81

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    Fatores preditores de recorrência do endometrioma ovariano após tratamento laparoscópico

    . ;:77-81

    DOI 10.1590/SO100-720320140005199

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    OBJETIVO:

    Analisar os fatores que possam influenciar na recorrência do endometrioma ovariano após tratamento videolaparoscópico.

    MÉTODOS:

    Estudo de coorte retrospectivo. Foram avaliadas 129 pacientes submetidas à videolaparoscopia, entre 2003 e 2012, para tratamento de endometrioma ovariano, com seguimento pós-operatório mínimo de 2 anos. Foi realizada ultrassonografia transvaginal para excluir persistência da lesão e identificação de recidiva. Para comparação de variáveis contínuas foi utilizado o teste t de Student, e para o teste de homogeneidade entre as proporções, o teste do χ ou exato de Fisher (para frequências menores do que cinco). Para a obtenção de fatores prognósticos ligados à recidiva foi aplicado o modelo de regressão linear multivariado. O nível de significância utilizado para a análise foi de 5%.

    RESULTADOS:

    A taxa de recorrência foi de 18.6%. O tamanho do endometrioma, a modalidade cirúrgica empregada e os dados demográficos como idade, índice de massa corpórea, presença de sintomas, tabagismo e prática de exercícios físicos não se associaram ao aumento da recorrência. Foi observado que a interrupção do tratamento clínico pós-operatório apresentou risco significativo para aumento da recorrência (OR 23,7; IC95% 5,26-107,05; p=0,001).

    CONCLUSÃO:

    O uso contínuo de contracepção oral parece reduzir dramaticamente a taxa de recidiva de endometrioma ovariano. Neste estudo, a interrupção do tratamento foi o fator associado com maior taxa de recidiva da lesão após o tratamento videolaparoscópico.

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    Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos

    . ;:82-86

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    Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos

    . ;:82-86

    DOI 10.1590/SO100-720320140005040

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    OBJETIVO:

    Analisar os fatores de risco para incontinência urinária (IU) em mulheres idosas praticantes de exercícios físicos (EF).

    MÉTODOS:

    Participaram deste estudo 152 mulheres idosas, com média de idade de 68,6±5,8 anos, praticantes de EF regularmente. Foram identificadas a presença de IU e fatores de risco ginecológicos, obstétricos, clínicos, comportamentais, hereditários e antropométricos. Também foi aplicado o Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para identificação do nível de atividade física e mensurados índice de massa corporal (IMC) e circunferência da cintura (CC). Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%.

    RESULTADOS:

    A prevalência de IU na amostra foi de 32,2%. Entre os fatores avaliados, apenas o uso de diuréticos (RC=2,7; IC95% 1,0-7,0) e o histórico familiar de perda urinária positivo (RC=2,3; IC95% 1,1-4,8) foram associados aos sintomas de IU.

    CONCLUSÃO:

    O uso de diuréticos é considerado um fator de risco modificável da IU, enquanto o histórico familiar é um fator de risco não modificável.

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    Classificação histológica e qualidade de vida em mulheres portadoras de endometriose

    . ;:87-93

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    Classificação histológica e qualidade de vida em mulheres portadoras de endometriose

    . ;:87-93

    DOI 10.1590/SO100-720320140004650

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    OBJETIVO:

    Avaliar a relação entre a classificação histológica em pacientes operadas de endometriose e a qualidade de vida.

    MÉTODOS:

    Estudo observacional transversal, com avaliação de 32 biópsias de intestino, peritônio e ligamento uterossacro em 40 mulheres portadoras de endometriose profunda. Para a análise da qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário SF-36 antes da cirurgia e após 6 e 12 meses. As biópsias foram classificadas histologicamente em estromal puro (EP), glandular diferenciada (GD), indiferenciada (GI) e mista (GM), sendo que ficaram na amostra apenas o GI e GM, relacionadas aos oito domínios do SF-36.

    RESULTADOS:

    Observamos a seguinte distribuição de acordo com o tipo histológico: no peritônio 63% GI e 22% GM; no intestino 19% GI e 24% G e no uterossacro 41% GI e 35% GM. Quanto à QV e à classificação histológica, a evolução dos casos com implante no intestino mostrou que apenas o tipo GM apresentou melhora de 0 a 6 meses no aspecto social e no aspecto emocional. Ainda entre esses casos, o GI mostrou que os domínios estado geral da saúde (p=0,01) e aspecto social (p=0,04) têm relação significativa com a melhora da QV de 0 a 6 meses e uma tendência à melhora do estado geral da saúde de 0 a 12 meses. Quanto à dor (p=0,06) e ao aspecto emocional (p=0,05), observamos tendência à melhora na QV de 0 a 6 meses e na capacidade vital (p=0,1) de 0 a 6 e de 0 a 12 meses. No que se refere ao aspecto emocional, foi observado que entre as pacientes com tipo histológico GI, diferente do GM, não houve evolução favorável de 0 a 6 meses. No uterossacro não observamos relações significativas entre tipo histológico e QV.

    CONCLUSÃO:

    A melhora da QV em mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico laparoscópico de endometriose profunda apresenta associação com grau de diferenciação histológica. Apenas as pacientes com endometriose classificada como indiferenciada e com lesões no peritônio mostraram melhora da QV após a cirurgia.

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    Comparação entre duas técnicas de genotipagem do HPV em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau

    . ;:94-99

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    Comparação entre duas técnicas de genotipagem do HPV em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau

    . ;:94-99

    DOI 10.1590/SO100-720320150005206

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    OBJETIVO:

    Comparar o desempenho de duas técnicas de genotipagem de papilomavírus humano (HPV), Linear Array e PapilloCheck, em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau (LIAG).

    MÉTODOS:

    Foram selecionadas 88 mulheres com diagnóstico citopatológico de LIAG em 2 centros de referência em patologia cervical em Salvador, Bahia, no período de julho de 2006 a janeiro de 2009. Após o diagnóstico citopatológico de LIAG, foram realizadas a coleta de células do colo uterino para a genotipagem do HPV e a biópsia sob visão colposcópica para análise histopatológica do fragmento retirado. Posteriormente à confirmação de NIC2+ pelo exame histopatológico, foi realizada a genotipagem do HPV em 41 mulheres pelas técnicas Linear Array e PapilloCheck.

    RESULTADOS:

    Os dois testes apresentaram taxa de concordância geral para detecção do vírus HPV de 97,2% (35/36). Das 36 amostras válidas, 35 (97,2%) foram consideradas positivas em ambos os testes e apenas uma amostra (2,8%) foi considerada discordante. Os genótipos do HPV mais prevalentes detectados através da técnica do Linear Array foram: HPV 16, HPV 56, HPV 35, HPV 45 e HPV 70; e pela técnica PapilloCheck foram: HPV 16, HPV 56, HPV 11, HPV 35 e HPV 42. Foi observado índice semelhante de infecção por múltiplos tipos do HPV nos dois testes analisados (72,5% no Linear Array e 75,0% no PapilloCheck).

    CONCLUSÕES:

    Os testes de genotipagem Linear Array e PapilloCheck apresentaram um desempenho equivalente na detecção dos tipos de HPV oncogênicos em mulheres com LIAG, tendo o PapilloCheck a vantagem de ser um método que evita a subjetividade da leitura dos genótipos de HPV.

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    Gestação em mulheres em tratamento hemodialítico: série de casos em um centro de referência do Sudeste do Brasil

    . ;:05-09

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    Gestação em mulheres em tratamento hemodialítico: série de casos em um centro de referência do Sudeste do Brasil

    . ;:05-09

    DOI 10.1590/SO100-720320140005130

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    OBJETIVOS:

    Descrever os resultados maternos e neonatais de mulheres grávidas que estavam em tratamento de hemodiálise em um centro de referência no Sudeste brasileiro.

    MÉTODOS:

    Estudo retrospectivo e descritivo, com revisão de prontuários de todas as gestações em hemodiálise, acompanhadas no pré-natal especializado da região Sudeste do Brasil.

    RESULTADOS:

    Entre as 16 mulheres identificadas, 2 foram excluídas devido à perda de seguimento. Das 14 descritas, a hipertensão foi a causa mais frequente de insuficiência renal crônica (50% dos casos). A maioria (71,4%) realizava tratamento de hemodiálise há mais de um ano e todas elas foram submetidas a 5 ou 6 sessões por semana. Onze mulheres tinham hipertensão crônica, 1 das quais também era diabética, e 6 eram fumantes. Em relação às complicações da gravidez, 1 das mulheres hipertensas desenvolveu hipertensão maligna (com restrição de crescimento fetal e parto prematuro com 29 semanas), 2 tiveram edema pulmonar agudo e 2 apresentaram descolamento prematuro de placenta. O tipo de parto foi cesariana em 9 mulheres (64,3%). Todos os recém-nascidos tiveram Apgar aos cinco minutos maior que 7.

    CONCLUSÕES:

    Para melhorar os resultados perinatais e maternos de mulheres em hemodiálise, é importante ter uma abordagem multidisciplinar em centro de referência, um controle rigoroso da uremia, hemoglobina e pressão arterial materna, bem como acompanhar de perto o bem-estar fetal e a morbidade materna. Outra estratégia importante é a orientação adequada para contracepção nessas mulheres.

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    As infecções genitais podem alterar os resultados dos testes preditivos do parto prematuro?

    . ;:10-15

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    As infecções genitais podem alterar os resultados dos testes preditivos do parto prematuro?

    . ;:10-15

    DOI 10.1590/SO100-720320140005202

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    OBJETIVOS:

    Verificar se a presença de agentes infecciosos no conteúdo vaginal ou cervical pode alterar os resultados dos testes da proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-símile (phIGFBP-1) e das medidas do comprimento do colo uterino (CC) pela ultrassonografia transvaginal.

    MÉTODOS:

    Um total de 107 gestantes com antecedente de prematuridade espontânea foram submetidas ao teste da phIGFBP-1 e à realização da ultrassonografia transvaginal para medida do comprimento do colo uterino, a cada três semanas, entre 24 e 34 semanas. As infecções genitais foram pesquisadas imediatamente antes da realização dos testes. As pacientes foram distribuídas em quatro grupos (GA, GB, GC e GD) e dentro de cada grupo foi avaliada a correlação entre infecção genital e alteração nos testes utilizando a análise das razões de chance (OR) e o coeficiente de correlação de Pearson.

    RESULTADOS:

    Em cada grupo, mais de 50% das pacientes apresentaram infecção genital (GA 10/17; GB 28/42; GC 15/24; GD 35/53), sendo a vaginose bacteriana a principal alteração de flora vaginal. O resultado positivo para phIGFBP-1 (GA 10/10; GB 18/28; GC 15/15; GD 19/35) e CC≤20 mm (GA 10/10; GB 20/28; GC 10/15; GD 20/35) foram os resultados encontrados com maior frequência nas pacientes com infecção genital em todos os grupos. Porém, aplicando o coeficiente de correlação de Pearson foi identificada correlação entre infecção genital e positividade para os marcadores.

    CONCLUSÃO:

    A presença de alteração da flora vaginal e de outras infecções genitais não alteram significativamente os resultados do teste da phIGFBP-1 e da medida do colo uterino quando comparados aos casos sem infecção. No entanto, é necessária a realização de estudos com maior casuística que comprovem esses resultados.

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