Ultrassonografia Archives - Página 2 de 3 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Gêmeos unidos: diagnóstico pré-natal, parto e desfecho após o nascimento

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(5):211-218

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    Gêmeos unidos: diagnóstico pré-natal, parto e desfecho após o nascimento

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(5):211-218

    DOI 10.1590/S0100-72032011000500002

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    OBJETIVO: analisar a evolução dos casos de gêmeos unidos do diagnóstico pré-natal ao desfecho após o nascimento. MÉTODOS: análise descritiva, retrospectiva, dos casos de gêmeos unidos diagnosticados por exame ultrassonográfico durante o pré-natal. Foram avaliadas as características maternas, os exames ultrassonográficos e de ecocardiografia fetal do período antenatal, os dados do parto e dos recém-nascidos, bem como os resultados da separação cirúrgica e anatomopatológico. Os gêmeos foram classificados segundo o tipo de união e dados referentes aos aspectos ultrassonográficos, parto, evolução pós-natal e de sobrevida foram analisados. RESULTADOS: quarenta casos de gêmeos unidos foram incluídos no estudo. Observou-se 72,5% de toracópagos, 12,5% de parápagos, 7,5% de onfalo-isquiópagos, 5% de onfalópagos e 2,5% de cefalópagos. A autorização judicial para interrupção da gestação foi solicitada em 58,8% dos casos. Todos os casos em que não se realizou a interrupção judicial da gestação, o parto foi cesárea, em idade gestacional média de 35 semanas. Todos nasceram vivos com mediana do peso de 3.860 g e 88% evoluíram para óbito pós-natal. Dos nascidos vivos, 10% foram submetidos à separação cirúrgica com sobrevida de 60%. A sobrevida geral foi de 7,5% e a pós-natal, de 12%. A avaliação antenatal da letalidade e da possibilidade de separação cirúrgica pós-natal foi precisa. Não foram observadas complicações maternas relacionadas ao parto. CONCLUSÃO: a gemelidade imperfeita apresenta prognóstico sombrio, relacionado, principalmente, às fusões cardíacas complexas presentes na maioria dos toracópagos. Em centros de referência, a avaliação ultrassonográfica e ecocardiográfica antenatal delineia com acurácia o prognóstico de letalidade e de possibilidade de separação cirúrgica pós-natal.

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    Avaliação do comprimento e área do corpo caloso fetal por meio da ultrassonografia tridimensional

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(12):573-578

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    Avaliação do comprimento e área do corpo caloso fetal por meio da ultrassonografia tridimensional

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(12):573-578

    DOI 10.1590/S0100-72032010001200002

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    OBJETIVO: determinar os valores de referência para o comprimento e a área do corpo caloso fetal entre a 20ª e 33ª semanas de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo corte transversal com 70 gestantes normais entre a 20ª e 33ª semanas de gestação. Utilizou-se um aparelho da marca Accuvix XQ, equipado com transdutor convexo volumétrico (3 a 5 MHz). Para a obtenção do corpo caloso fetal, foi utilizado um plano transfrontal, com a sutura metópica como janela acústica. Para o cálculo do comprimento, utilizou-se a distância entre os pontos médios dos polos proximal e distal do corpo caloso. Para o cálculo da área, a delimitação manual da superfície externa do corpo caloso foi realizada. Para o comprimento e a área do corpo caloso, foram calculadas: as médias, as medianas, os desvios padrão e os valores máximo e mínimo. Para a correlação da área e do comprimento do corpo caloso com a idade gestacional e o diâmetro biparietal foram criados diagramas de dispersão, sendo a qualidade dos ajustes verificada pelo coeficiente de determinação (R²). Para a variabilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: a média do comprimento do corpo caloso variou de 21,7 mm (18,6 - 25,2 mm) a 38,7 mm (32,6 - 43,3 mm) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. A média da área do corpo caloso variou de 55,2 mm² (41,0 - 80,0 mm²) a 142,2 mm² (114,0 - 160,0 mm²) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. O comprimento e a área do corpo caloso foram fortemente correlacionados com a idade gestacional (R² = 0,7 e 0,7, respectivamente) e com o diâmetro biparietal (R² = 0,7 e 0,6, respectivamente). A variabilidade intraobservador foi adequada com CCI = 0,9 e 0,9 para o comprimento e área, respectivamente. CONCLUSÕES: valores de referência para o comprimento e área do corpo caloso fetal entre a 20ªe 33ª semanas foram determinados. A variabilidade intraobservador foi adequada.

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    Avaliação do comprimento e área do corpo caloso fetal por meio da ultrassonografia tridimensional
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    Regularidade de ciclos e padrão ovulatório em jovens portadoras de anemia falciforme

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(11):525-529

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    Regularidade de ciclos e padrão ovulatório em jovens portadoras de anemia falciforme

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2010;32(11):525-529

    DOI 10.1590/S0100-72032010001100002

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    OBJETIVO: avaliar as características do ciclo menstrual e identificar a ocorrência de ovulação em mulheres jovens nuligestas portadoras de anemia falciforme (AF). MÉTODOS: foi realizado um estudo de caso-controle, incluindo 26 mulheres nuligestas, durante a menacme, divididas em dois grupos: Grupo "Casos", contendo 13 portadoras de AF, e Grupo "Controle", com 13 mulheres saudáveis com mesmo intervalo desde a menarca. As características do ciclo menstrual foram informadas pelas participantes, que também foram submetidas a dosagens de progesterona sérica, curvas de temperatura basal e ecografias transabdominais em três ciclos consecutivos (total: 78 ciclos), com a finalidade de identificar a ocorrência de ovulação. Os resultados dos dois grupos foram comparados com o uso dos testes não paramétricos de Mann-Whitney ou Kruskal Wallis, sendo significativas as diferenças cujo valor p < 0,05. RESULTADOS: não houve diferença significativa na média de idade cronológica entre os dois grupos (p = 0,2) no padrão do ciclo menstrual, quando comparados duração do fluxo (p = 0,4) e intervalo entre os ciclos (p = 0,3), nem quanto à idade da menarca (p = 0,05). A média da hemoglobina no grupo de portadoras de AF foi de 8,4 g/dL (± 0,9) e no grupo controle foi de 12,6 g/dL (± 0,8), (p < 0,01). A frequência de ciclos ovulatórios entre casos (76,9%) e controles (92,3%) foi semelhante (p = 0,5), mas com predomínio de indivíduos com os três ciclos ovulatórios no grupo controle (84,6%) em relação aos 23,1% no grupo de casos (p = 0,04). CONCLUSÃO: os achados justificam a necessidade de efetiva orientação às pacientes com AF quanto à atividade sexual, as possibilidades de gravidez e as alternativas para contracepção.

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    Obesidade e alteração da estrutura arterial em mulheres jovens com síndrome dos ovários micropolicísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(7):342-348

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    Obesidade e alteração da estrutura arterial em mulheres jovens com síndrome dos ovários micropolicísticos

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(7):342-348

    DOI 10.1590/S0100-72032009000700004

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    OBJETIVO: comparar os fatores ecográficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e não obesas, com síndrome dos ovários micropolicísticos (SOMP). MÉTODOS: foram incluídas 30 pacientes obesas com SOMP (Índice de massa corporal, IMC>30 kg/m²) e 60 não obesas (IMC<30 kg/m²), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial, espessura íntima-média da artéria carótida (IMT), o índice de rigidez da artéria carótida (β), as medidas antropométricas, pressão sanguínea sistólica (PAS) e diastólica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prévio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (além da SOMP e/ou da obesidade).Na análise estatística, foram utilizados os testes t não-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relação às não obesas (92,1±11,7 kg versus 61,4±10,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que também, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,0±10,4 cm versus 78,5±9,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas às não obesas (126,1±10,9 mmHg versus 115,8±9,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT também foi maior nas obesas (0,51±0,07 mm versus 0,44±0,09 mm, p<0,0001). Não houve diferença entre os grupos quanto à dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial ou ao índice de rigidez da artéria carótida (β). CONCLUSÕES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP está associada a níveis pressóricos mais elevados e à alteração da estrutura arterial, representada pela maior espessura íntima-média da artéria carótida.

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    Achados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):275-279

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    Achados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2000;22(5):275-279

    DOI 10.1590/S0100-72032000000500004

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    Objetivo: avaliar os achados ultra-sonográficos nas gestantes com ameaça de abortamento no primeiro trimestre da gestação. Métodos: exames de ultra-som obstétrico transabdominal e transvaginal foram realizados nas pacientes com sangramento vaginal e teste de gravidez positivo. Foram incluídas as gestantes entre 6 a 14 semanas de gestação pela data da última menstruação ou pelo exame ultra-sonográfico, que apresentavam colo do útero impérvio ao exame clínico. Foram excluídas as gestações múltiplas ou aquelas que realizaram tentativa de abortamento por meio de drogas ou manipulação. Resultados: em 132 dos 247 casos (53.4%) foi diagnosticada gestação viável e em 46.6% (115/247), gestação inviável. Abortamento incompleto foi identificado em 19% (47/247), abortamento completo em 8,5% (21/247), abortamento retido em 7,7% (19/247), gestação anembrionada em 6,1% (15/247), gestação ectópica em 4,5% (11/247) e mola hidatiforme em 0,8% (2/247). Conclusão: aproximadamente metade (46,6%) das gestações com ameaça de abortamento no primeiro trimestre apresentaram diagnóstico de inviabilidade da gestação. O exame ultra-sonográfico pode ajudar a definir esta condição e a conduta obstétrica.

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