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Artigos Originais
Tratamento minimamente invasivo dos abcessos tubo-ováricos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(3):115-118
01/03/2015
Resumo
Artigos OriginaisTratamento minimamente invasivo dos abcessos tubo-ováricos
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(3):115-118
01/03/2015DOI 10.1590/SO100-720320150005257
Visualizações38OBJETIVO:
Avaliar os resultados da aspiração transvaginal ecoguiada no tratamento dos abcessos tubo-ováricos.
MÉTODOS:
Análise descritiva de todas as pacientes com diagnóstico de abcesso tubo-ovárico tratadas com um procedimento minimamente invasivo, drenagem ecoguiada, no Serviço de Ginecologia do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, durante um período de 5 anos (junho de 2009 a junho de 2014).
RESULTADOS:
Vinte e seis casos foram incluídos neste estudo, com média de idade de 42,8 anos. Todas as pacientes foram submetidas a punção aspirativa transvaginal ecoguiada e esclerose com solução iodada, associada a antibioterapia endovenosa de largo espectro de ação. O tempo médio desde a admissão até o procedimento de drenagem foi de 2,5 dias. Os exames culturais para micro-organismos aeróbicos e anaeróbicos foram positivos em 14/26 casos. Resposta completa com o tratamento instituído ocorreu em 23 dos 26 casos. Não houve registro de complicações ou morbilidade com os procedimentos de drenagem realizados.
CONCLUSÃO:
O tratamento minimamente invasivo dos abcessos tubo-ováricos, com drenagem transvaginal ecoguiada, constitui uma abordagem terapêutica eficaz e segura.
Palavras-chave: Abscesso/cirurgiaDoenças ovarianas/ultrassonografiaProcedimentos cirúrgicos minimamente invasivosUltrassonografia de intervençãoVer mais -
Artigos Originais
Biópsia com agulha grossa guiada por ultrassonografia para o diagnóstico dos tumores fibroepiteliais da mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):27-30
17/05/2011
Resumo
Artigos OriginaisBiópsia com agulha grossa guiada por ultrassonografia para o diagnóstico dos tumores fibroepiteliais da mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(1):27-30
17/05/2011DOI 10.1590/S0100-72032011000100004
Visualizações56OBJETIVO: avaliar a taxa de concordância da biópsia percutânea com agulha grossa guiada por ultrassom seguida pela biópsia excisional em nódulos de mama palpáveis, sugestivos de tumores fibroepiteliais. MÉTODO: estudo retrospectivo que selecionou 70 biópsias com diagnóstico histológico de tumor fibroepitelial em 67 dentre 531 pacientes com lesões mamárias submetidas à biópsia percutânea com agulha grossa guiada por ultrassonografia, com transdutor linear de alta frequência (7.5 MHz), utilizando pistola automática Bard-Magnum e agulha 14 gauge. Foram incluídos os casos com diagnóstico de tumor fibroepitelial na biópsia percutânea ou biópsia excisional. Biópsias com diagnóstico histopatológico de fibroesclerose também foram incluídas no estudo. A força da concordância entre o resultado da biópsia percutânea e da biópsia excisional foi medida pelo coeficiente de Kappa. RESULTADOS: a biópsia excisional revelou 40 casos de fibroadenoma (57,1%), 19 de tumor filoide (27,2%) e 11 de fibroesclerose (15,7%). A taxa de concordância para o fibroadenoma foi substancial (k = 0,68; IC95% = 0,45 - 0,91), quase perfeita para o tumor filoide (k = 0,81; IC95% = 0,57 - 1,0) e moderada para a fibroesclerose (k = 0,58; IC95% = 0,36 - 0,90). CONCLUSÕES: a biópsia percutânea com agulha grossa é propedêutica minimamente invasiva que tem taxas de concordância com a biópsia excisional, de "substancial" a "quase perfeita". A fibroesclerose deve ser considerada no diagnóstico diferencial dos tumores fibroepiteliais.
Palavras-chave: Biopsia por agulhaDiagnóstico diferencialFibroadenomaNeoplasias da mamaNeoplasias fibroepiteliaisTumor filoideUltrassonografia de intervençãoVer mais