Trabalho de parto prematuro Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

  • Integrative Review

    Uma revisão integrativa abrangente dos fatores associados ao parto prematuro espontâneo, sua prevenção e predição, incluindo marcadores metabolômicos

    . ;:51-60

    Resumo

    Integrative Review

    Uma revisão integrativa abrangente dos fatores associados ao parto prematuro espontâneo, sua prevenção e predição, incluindo marcadores metabolômicos

    . ;:51-60

    DOI 10.1055/s-0040-1701462

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    Parto prematuro é uma complicação obstétrica de grande impacto para saúde perinatal e neonatal, tendo consequências tambémpara a infância e a vida adulta. Pouco se sabe sobre sua etiologia e fatores determinantes, o que limita osmétodos de rastreamento, predição e prevenção. Esta revisão integrativa traz a discussão sobre o conhecimento atual sobre fatores de risco para parto prematuro espontâneo, as diferenças entre métodos de rastreamento e predição, as limitações das atuais intervenções preventivas, a importância de se aplicar conceitos padronizados para exposição e desfecho na investigação de parto prematuro espontâneo, e porque é importante desenvolver métodos precisos e reprodutíveis para predizer o parto prematuro. Por fim, introduzimos o conceito demetabolômica e da tecnologia envolvida nessa técnica, e discutimos como ela tem se mostrado uma abordagem prosmissora para identificar biomarcadores associados ao parto prematuro espontâneo.

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    Avaliação do risco para parto pré-termo utilizando o teste da fibronectina fetal, associado à medida de comprimento de colo uterino, em gestantes sintomáticas

    . ;:507-512

    Resumo

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    Avaliação do risco para parto pré-termo utilizando o teste da fibronectina fetal, associado à medida de comprimento de colo uterino, em gestantes sintomáticas

    . ;:507-512

    DOI 10.1055/s-0038-1667185

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    Objetivo

    Analisar a utilização da medida do comprimento do colo uterino (MCCU), e do teste da fibronectina fetal (FNf) como preditores do trabalho de parto pré-termo (PPT), em gestantes sintomáticas, atendidas na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral.

    Métodos

    Foi realizado umestudo prospectivo e analítico, envolvendo 53 parturientes atendidas no período de setembro de 2015 a julho de 2016, com idade gestacional (IG) entre 24 e 34 semanas que tiveram queixas relacionadas a pródromos de trabalho de parto prematuro (TPP), sendo realizada coleta de secreção vaginal para FNf e MCCU por via ultrassonográfica transvaginal.

    Resultados

    Um total de 58,49% das pacientes tinham MCCU < 25 mm, e 41,51% tiveram teste rápido de fFN positivo. Foi feito o acompanhamento de 48 pacientes, com 54,17% de PPTs. O risco relativo (RR) para PPT com MCCU < 25 mm foi de 1,83 (p = 0,09, 0,99-3,36, intervalo de confiança [IC] 95%), com média de tempo até o parto de 2,98 semanas. Para fFN, o RR foi de 3.50 (p = 0.002, 1.39-8.79, IC 95%) e a média até o parto foi de 1,94 semanas. Quando os dois testes forampositivos, o RR foi de 2,70 (1,08-6,72). Para a MCCU, o RR para PPT em 48 horas, 7 e 14 dias foram 1,30 (p = 0.11, 95% IC 1.02-1.67), 1,43 (p = 0.12, 95% CI % 0.99-2.06) e 2,03 (p = 0.008, 95% IC 1.26-3.27), respectivamente. Para FNf, em 48 horas, 7 e 14 dias foi de 1,75 (p = 0.0006, 95% IC 1.20-2.53, 2,88 (p = 0.0001, 95% IC, 1.57-5.31) e 3,57 (p = 0.0002, 95% IC 1.63-7.81) respectivamente. Com os dois testes, o RR em 48 horas, 7 e 14 dias foi 1,74 (p = 0.0001, 95%IC 1.14-2.64), 2,22 (p = 0.0001, 95% IC 1.22-4.04) e 2,76 (p = 0.0002, 95% IC 1.27-5.96) respectivamente.

    Conclusão

    Em mulheres grávidas sintomáticas, concluímos que a MCCU < 25 mm e o teste rápido de FNf positivo indicam aumento do risco de PPT. Outros estudos com tamanhos de amostra maiores podem contribuir para apoiar os resultados apresentados no presente estudo.

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    Tocólise com parto prematuro: fatores associados e desfechos de um estudo multicêntrico no Brasil

    . ;:171-179

    Resumo

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    Tocólise com parto prematuro: fatores associados e desfechos de um estudo multicêntrico no Brasil

    . ;:171-179

    DOI 10.1055/s-0038-1642025

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    Objetivo:

    Avaliar o uso da tocólise em partos prematuros decorrentes de trabalho de parto espontâneo numa amostra brasileira.

    Métodos

    Um total de 1.491 mulheres com parto prematuro decorrente de trabalho de parto espontâneo foram avaliadas, considerando a realização de tocólise ou conduta expectante, de acordo com a idade gestacional ao nascimento (< 34 semanas e 34 a 36 þ 6 semanas) e com as drogas prescritas. O estudo ocorreu em 20 hospitais brasileiros, de abril de 2011a julho de 2012. Análises bivariadas foram realizadas para avaliar associações com características sociodemográficas e obstétricas. Foram calculadas as relações de probabilidade comseus respectivos intervalos de confiança (95%) para os desfechos neonatais e maternos.

    Resultados

    Um total de 1.491 casos de partos prematuros foram considerados, e a tocólise foi realizada em 342 (23%) casos, dos quais 233 (68,1%) tiveram partos antes das 34 semanas. No grupo da conduta expectante, 73% forampré-termos tardios e com trabalho de parto mais avançado à admissão. As drogas mais utilizadas foram os bloqueadores do canal de cálcio (62.3%), seguidos pelos betamiméticos (33%). No grupo da tocólise houvemais complicações neonatais ematernas (maioria não grave) e um uso de corticosteroides 29 vezes mais frequente que nos casos de conduta expectante.

    Conclusão

    A tocólise foi mais favorável nos casos de trabalho de parto inicial e nos partos realizados antes de 34 semanas de gestação, usando preferencialmente bloqueadores do canal de cálcio, comsucesso em realizar altas taxas de corticoterapia. A tocólise esteve associada a maiores taxas de complicações maternas e neonatais, o que pode ser explicado pela diferença basal dos casos à admissão. Entretanto, esses resultados devem acender um alerta em relação ao uso de tocolíticos.

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    Parto pré-termo com e sem rotura prematura de membranas: características maternas, obstétricas e neonatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):428-433

    Resumo

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    Parto pré-termo com e sem rotura prematura de membranas: características maternas, obstétricas e neonatais

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015;37(9):428-433

    DOI 10.1590/SO100-720320150005283

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    OBJETIVO:

    Avaliação das caraterísticas maternas, obstétricas e neonatais nos partos pré-termo (PPT) associados ou não à rotura prematura de membranas pré-termo.

    MÉTODOS:

    Estudo retrospetivo de gestações de feto único, com um parto pré-termo, entre 2003 e 2012. Critérios de inclusão: a ocorrência de parto associado ou não à rotura prematura de membranas pré-termo. Critérios de exclusão: partos motivados por comorbidades fetal e/ou maternas (iatrogênicos); e processos não disponíveis ou incompletos para consulta. Foram comparadas caraterísticas entre os dois grupos de PPT: PPT espontâneo (PPTe)versus rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT), tendo sido utilizados na análise estatística os testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, χ2, t de Student e Mann-Withney.

    RESULTADOS:

    Dos 2.393 partos pré-termo de feto único, foram analisados 1.432, dos quais 596 foram espontâneos (PPTe) e 836 foram associados à RPM-PT. Das variáveis analisadas, os fatores socioeconômicos foram sobreponíveis em ambos os grupos. Foram mais frequentes no grupo PPTe (p<0,001) a multiparidade (50,7 versus 40,3%), os antecedentes obstétricos de PPT (20,8 versus 10,2%), o comprimento cervical (18,2 versus 27,2 mm), o baixo índice de massa corpórea (IMC) (23,4 versus 24,3 kg/m2) e a elevação dos marcadores infecciosos como a Proteína C reativa (2,2 versus 1,2 mg/L) e os leucócitos (13,3 versus 12,4x109). O desfecho neonatal, em termos de comorbilidade, foi mais adverso no grupo PPTe, sobretudo à custa de piores resultados neurológicos (4,7 versus 2,8%, p<0,001).

    CONCLUSÕES:

    Os mecanismos etiológicos do PPT, com ou sem RPM-PT, são bastante complexos. Das várias caraterísticas analisadas no nosso estudo, apenas o baixo IMC, a multiparidade com PPT anterior, o comprimento cervical foram os piores parâmetros infeciosos que foram predominantes no grupo PPTe. Esse último grupo mostrou ainda piores resultados perinatais sobretudo neurologicamente.

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    Resultados obstétricos no segundo parto em mulheres com uma cesárea anterior: um estudo de coorte retrospectivo no Peru

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(4):148-152

    Resumo

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    Resultados obstétricos no segundo parto em mulheres com uma cesárea anterior: um estudo de coorte retrospectivo no Peru

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2013;35(4):148-152

    DOI 10.1590/S0100-72032013000400003

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    OBJETIVO: Analisar os resultados obstétricos no segundo parto de mulheres que já haviam realizado uma cesariana. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo em um hospital materno. Foram incluídas mulheres grávidas que deram à luz (vaginal ou cesárea) de 2001 a 2009. Os principais critérios de inclusão foram: mulheres com 24 a 41 semanas de gestação e com um parto prévio. Duas coortes foram selecionados, sendo uma incluindo mulheres com uma cesariana anterior (n=7.215) e outra com um parto vaginal (n=23.720). Ambos os grupos foram comparados, e uma regressão logística foi realizada para ajustar devido às variáveis de confusão. Os resultados obstétricos incluídos foram ruptura uterina, placenta prévia, complicações relacionadas com uma placentação inadequada, tais como descolamento prematuro da placenta, pré-eclâmpsia e parto prematuro espontâneo. RESULTADOS: Mulheres com uma cesariana anterior foram mais propensas a ter resultados adversos, tais como ruptura uterina (OR=12,4, IC95% 6,8-22,3), descolamento prematuro da placenta (OR=1,4, IC95% 1,1-2,1), pré-eclâmpsia (OR=1,4, IC95% 1,2-1,6) e parto prematuro espontâneo (OR=1,4, IC95% 1,1-1,7). CONCLUSÕES: Pessoas com uma cesárea anterior têm resultados obstétricos adversos na gravidez subsequente, incluindo ruptura de útero, distúrbios relacionados com uma placentação inadequada, tais como pré-eclâmpsia, parto prematuro espontâneo e descolamento prematuro da placenta.

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    Resultados obstétricos no segundo parto em mulheres com uma cesárea anterior: um estudo de coorte retrospectivo no Peru
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    Associação de gravidez na adolescência e prematuridade

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):354-360

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    Associação de gravidez na adolescência e prematuridade

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2011;33(11):354-360

    DOI 10.1590/S0100-72032011001100006

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    OBJETIVO: Analisar a associação da gravidez na adolescência com prematuridade. MÉTODOS: Foram incluídas todas as pacientes que pariram num hospital terciário universitário do Maranhão, no período de julho a dezembro de 2006, alocando-as em dois grupos: adolescentes (10 a 19 anos de idade) e adultas (20 a 34 anos). As variáveis estudadas foram: escolaridade, situação conjugal, número de consultas no pré-natal, idade gestacional no início do pré-natal, duração da gestação, tipo de parto e peso ao nascer. Os dados foram processados no programa Epi-Info, versão 3.4.1, e foram analisadas as associações entre as variáveis pela razão dos produtos cruzados, a odds ratio (OR), com intervalo de confiança (IC) de 95%; utilizaram-se também modelos de regressão logística. O nível de significância adotado foi de 0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 1.978 pacientes. Verificou-se frequência de 25,4% de partos em adolescentes, que apresentaram baixa escolaridade, ausência de companheiro, menor número de consultas no pré-natal, início tardio do pré-natal, baixo peso ao nascer (BPN) e prematuridade. Realizando a análise, tendo como variável desfecho a prematuridade, verificou-se nítida associação com baixo número de consultas do pré-natal (OR 3,0; IC95% 2,2-4,0) e início tardio do pré-natal (OR 1,9; IC95% 1,3-2,6), baixa escolaridade (OR 1,9; IC95% 1,4-2,5) em relação com a adolescência (OR 1,5; IC95% 1,1-1,9). As adolescentes tiveram menor incidência de cesárea (33,3%) que as adultas (49,4%), com diferença significativa, além de menor associação com pré-eclâmpsia e desproporção cefalopélvica. CONCLUSÕES: A gravidez na adolescência esteve associada a início tardio do pré-natal e baixo número de consultas pré-natal, além de baixa escolaridade, BPN, prematuridade e menor incidência de desproporção cefalopélvica e pré-eclâmpsia.

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  • Artigos Originais

    Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro

    . ;:271-275

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    Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro

    . ;:271-275

    DOI 10.1590/S0100-72032011000600002

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    OBJETIVO: investigar a associação entre o polimorfismo do gene do receptor da progesterona (PROGINS) e o risco de parto prematuro. MÉTODOS: estudo caso-controle, para o qual foram selecionadas 57 pacientes com antecedente de parto prematuro (Grupo Caso) e 57 pacientes com parto a termo na gravidez atual e sem antecedentes de parto prematuro (Grupo Controle). Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue por venopunção de veia periférica para extração de DNA. As genotipagens foram feitas por reação em cadeia de polimerase (PCR) nas condições de ciclagem específicas para o polimorfismo em estudo seguida de eletroforese em gel de agarose a 2%. Foram determinados três genótipos: selvagem (T1/T1), heterozigoto (T1/T2) e mutado (T2/T2). As frequências genotípicas e alélicas dos dois grupos foram comparadas pelo teste do χ² adotando-se, com o nível de significância, valor p<0,05. Calculou-se ainda o Odds Ratio (OR, razão de chances) com intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: as frequências genotípicas do alelo selvagem (T1) e alelo mutante (T2) encontradas para o polimorfismo PROGINS foram de 75,4% T1/T1, 22,8% T1/T2 e 1,8% T2/T2 no Grupo com parto pré-termo e 80,7% T1/T, 19,3% T1/T2 e 0% T2/T2 no Grupo com parto a termo. Não houve diferenças entre os grupos, analisando-se as frequências genotípicas e alélicas: p=0,4 (OR=0,7) e p=0,4 (OR=0,7). CONCLUSÕES: o presente estudo sugere que a presença do polimorfismo PROGINS em nossa população não está associado ao risco de parto prematuro.

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    Nitroglicerina transdérmica versus nifedipina oral para inibição do trabalho de parto prematuro: ensaio clínico randomizado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(11):552-558

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    Nitroglicerina transdérmica versus nifedipina oral para inibição do trabalho de parto prematuro: ensaio clínico randomizado

    Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2009;31(11):552-558

    DOI 10.1590/S0100-72032009001100005

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    OBJETIVO: comparar a efetividade da nitroglicerina transdérmica com a nifedipina oral na inibição do trabalho de parto prematuro. MÉTODOS: foi realizado um ensaio clínico com 50 mulheres em trabalho de parto prematuro, randomizadas em dois grupos, 24 para nifedipina oral (20 mg) e 26 para nitroglicerina transdérmica (patch 10 mg). Foram selecionadas as pacientes com gestação única, entre a 24ª e 34ª semanas e diagnóstico de trabalho de parto prematuro. Foram excluídas pacientes com malformações fetais e com doenças clínicas ou obstétricas. As variáveis analisadas foram tocólise efetiva, tempo necessário para tocólise, frequência de recorrência, progressão para parto prematuro e efeitos colaterais. RESULTADOS: a eficácia da tocólise nas primeiras 12 horas foi semelhante entre os grupos (nitroglicerina: 84,6% versus nifedipina: 87,5%; p=0,5). A média do tempo para tocólise também foi semelhante (6,6 versus 5,8 horas; p=0,3). Não houve diferença entre os grupos quanto à recorrência de parto prematuro (26,9 versus 16,7%; p=0,3) e nem na frequência de parto prematuro dentro de 48 horas (15,4 versus 12,5%; p=0,5). Entretanto, a frequência de cefaleia foi significativamente maior no grupo que usou nitroglicerina (30,8 versus 8,3%; p=0,04). CONCLUSÕES: a nitroglicerina transdérmica apresentou efetividade semelhante à nifedipina oral para inibição do trabalho de parto prematuro nas primeiras 48 horas, porém com maior frequência de cefaleia.

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