Resumo
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Avaliar as características clínicas, e os desfechos maternos e fetais em gestantes submetidas à cirurgia de torção anexial.
Todas as pacientes operadas por torção anexial durante a gravidez no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Ege entre 2005 e 2020 foram investigadas retrospectivamente. Os principais resultados clínicos e perioperatórios foram avaliados.
Foraminclusas 21 pacientes operadas por torção anexial durante a gravidez. De todos as pacientes, 61,9% foramsubmetidas à laparoscopia e as 38,1% restantes foram submetidas à laparotomia. O procedimento cirúrgico mais comum foi apenas a destorção anexialemambos os grupos (48%).Aidade gestacionalmédia nomomento do diagnóstico, a duração da operação e da hospitalização foram significativamentemenores no grupo de laparoscopia em comparação com o grupo de laparotomia (p=0,006, p=0,001 e p=0,001, respectivamente.) Uma das pacientes teve uma infecção no pós-operatório. Apenas em um caso observamos aborto espontâneo.
Pode-se concluir que a intervenção cirúrgica implementada para o diagnóstico exato e tratamento da torção anexial (laparotomia ou laparoscopia) não teve efeito desfavorável nos desfechos da gravidez, como aborto, parto prematuro e anomalia fetal. No entanto, a laparoscopia pode ser superior à laparotomia em termos de vantagens.
Resumo
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A torção anexial recorrente é uma emergência ginecológica rara. Os autores descrevem um caso de torsão anexial unilateral recorrente em uma paciente com síndrome de ovário policístico, previamente submetida a plicatura do ligamento utero-ovárico por laparoscopia. Nesta circunstância, os autores decidiram realizar uma ooforopexia laparoscópica ao ligamento redondo, uma técnica pouco descrita na literatura. A paciente manteve-se assintomática durante 1 ano, período após o qual teve nova recorrência, tendo-se decidido realizar uma anexectomia laparoscópica unilateral. Desde então, ela recuperou a qualidade de vida sem qualquer sintoma ginecológico.
A ooforopexia ao ligamento redondo é uma técnica que deverá ser considerada quando outras falham e, em casos selecionados de torsão anexial recorrente, poderá ser considerada a primeira abordagem, para prevenir a recorrência e preservar o anexo.