teste de Papanicolau Archives - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

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    Câncer cervical subestimado entre mulheres com mais de 65 anos: É hora de rever a faixa etária alvo do rastreamento?

    . ;:790-795

    Resumo

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    Câncer cervical subestimado entre mulheres com mais de 65 anos: É hora de rever a faixa etária alvo do rastreamento?

    . ;:790-795

    DOI 10.1055/s-0043-1772477

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    Resumo

    Objetivo

    Comparar os resultados citológicos e histológicos de mulheres > 64 anos que seguiram as diretrizes nacionais brasileiras de rastreamento do câncer do colo do útero com aquelas que não as seguiram.

    Método

    O presente estudo observacional retrospectivo analisou 207 resultados anormais de esfregaço cervical de mulheres > 64 anos de idade em uma cidade de médio porte no Brasil durante 14 anos. Todos os resultados foram relatados de acordo com o Sistema Bethesda. As mulheres foram divididas entre as que seguiram as diretrizes de rastreamento e as que não o fizeram.

    Resultados

    Resultados citológicos com células escamosas atípicas de significado indeterminado e lesão intraepitelial escamosa de baixo grau foram encontrados em 128 (62,2%) casos. Destes, 112 (87,5%) repetiram a citologia com resultados positivos. Os outros 79 (38,1%) com resultados anormais deveriam ter sido encaminhados para colposcopia e biópsia. Das 41 (51,9%) mulheres biopsiadas, 23 (29,1%) tiveram diagnóstico confirmado de neoplasia ou lesão precursora. Em contrapartida, entre as 78 (37,7%) pacientes biopsiadas, 40 (51,3%) seguiram as recomendações da diretriz, com 9 (22,5%) biópsias positivas. Entre as 38 (48,7%) mulheres que não seguiram as orientações, houve 24 (63,1%) resultados positivos. As mulheres que não seguiram as diretrizes demonstraram maiores chances de câncer e lesões precursoras (odds ratio [OR]: 5,904; intervalo de confiança [IC] de 95%: 2,188–15,932; p = 0,0002).

    Conclusão

    Mulheres > 64 anos que não seguiram a diretriz nacional de rastreamento apresentaram diferenças significativas na frequência de resultados anormais e gravidade do diagnóstico em comparação com aquelas que seguiram a diretriz.

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    Análise do excesso de testes de Papanicolaou no Brasil entre 2006 e 2015

    . ;:40-46

    Resumo

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    Análise do excesso de testes de Papanicolaou no Brasil entre 2006 e 2015

    . ;:40-46

    DOI 10.1055/s-0041-1741407

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    Objetivo

    Analisar a quantidade de exames cérvico-vaginais, também chamados de Teste de Papanicolau, entre os anos de 2006 e 2015 em todos os estados brasileiros, bem como verificar o número de exames realizados fora da faixa etária indicada, e o impacto econômico desse excesso.

    Métodos

    Os dados foram coletados a partir da base de dados do Ministério da Saúde chamada Sistema de Informação do Câncer do Colo de Útero (SISCOLO), que reúne os resultados de exames realizados em todo o Brasil pelo sistema único de saúde (SUS). A partir disso, foi analisado o número de exames e a faixa-etária de realização dos mesmos; além disso, esses números foram estratificados de acordo com o estado brasileiro de origem do exame. Foi verificada a quantidade de exames fora da idade recomendada, e, assim, foi observado o impacto econômico gerado.

    Resultado

    Entre 2006 e 2015, 87.425.549 exames de Papanicolau foram realizados no Brasil. Deste montante, 20.215.052 testes foram realizados fora da faixa-etária preconizada pelo Ministério da Saúde do Brasil, o que equivale a 23,12% do total. A partir desse número, considerando que cada exame cérvico -vaginal realizado pelo SUS gera um custo de R$ 7,30 para o governo, de acordo com informações na Tabela SUS datada de setembro de 2018, foram gastos R$ 147.569.880 em exames realizados sem indicação.

    Conclusão

    No Brasil, no protocolo do Ministério da Saúde sobre as práticas adequadas em coleta de exames cérvico-vaginais, sendo sua edição mais recente de 2016, a recomendação é realizar o teste de Papanicolau em mulheres dentro de uma faixaetária específica, na qual a chance de se diagnosticar uma lesão supera o ônus de um sobrediagnóstico ou uma lesão com grande potencial de regressão. Entretanto, essa recomendação não tem sido seguida corretamente, gerando mais de 20 milhões de exames excedentes e umcusto monetário exorbitante para o sistema público de saúde. É importante que medidas sejam tomadas para que o protocolo seja empregado corretamente a fim de reduzir riscos para a paciente, bem como a redução de gastos desnecessários para o SUS.

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    Análise do excesso de testes de Papanicolaou no Brasil entre 2006 e 2015
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    Conduta em casos de células escamosas atípicas: um estudo prospectivo de mulheres atendidas pelo serviço de saúde privado no nordeste do Brasil

    . ;:121-126

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    Conduta em casos de células escamosas atípicas: um estudo prospectivo de mulheres atendidas pelo serviço de saúde privado no nordeste do Brasil

    . ;:121-126

    DOI 10.1055/s-0038-1639466

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    Objetivo

    Avaliar a conduta adotada por ginecologistas após resultados citológicos apresentando células escamosas atípicas (ASCs) e os desfechos destes casos em mulheres brasileiras.

    Métodos

    Um estudo observacional prospectivo avaliou o manejo clínico inicial do ginecologista nos casos de 2.458 resultados citológicos apresentando ASCs coletados entre janeiro de 2010 e julho de 2016. Os respectivos desfechos citológicos, histológicos e de detecção do papilomavírus humano (HPV) foram comparados entre os subgrupos células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) e células escamosas atípicas não podendo excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H). Resultados Nenhuma conduta foi adotada em 36,97% de citologias do tipo ASC-US e 40,5% do tipo ASC-H. A conduta mais escolhida foi a repetição da citologia, inclusive para acompanhamento de ASC-H, o que contraria as diretrizes nacionais. O tempo de realização de uma nova citologia para resultado do tipo ASC-US em mulheres com mais de 30 anos de idade foi de 13,03 meses, também em desacordo com as diretrizes (p< 0,0001).

    Resultados

    negativos para lesão intraepitelial ou neoplasia maligna (NILM), tanto citológicos (p = 0,0026) como histológicos (p = 0,0017), foram associados a ASC-US, enquanto que resultados negativos para lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (HSILs), citológicos (p< 0,0001) e histológicos, foram associados a ASC-H (p< 0,0001). Dois carcinomas cervicais invasivos foram encontrados durante o acompanhamento para ASC-H e uma associação estatisticamente significante foi estabelecida (p = 0,0341). Um teste de HR-HPV positivo foi associado a ASC-H (p = 0,0075).

    Conclusão

    Os dados sugerem que mesmo para uma população de mulheres brasileiras atendidas em clínicas privadas, as recomendações das diretrizes clínicas nacionais para resultados citológicos apresentando ASCs não são seguidas.

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    Diferenças regionais e socioeconômicas na cobertura do exame Papanicolau no Brasil: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013

    . ;:480-487

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    Diferenças regionais e socioeconômicas na cobertura do exame Papanicolau no Brasil: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013

    . ;:480-487

    DOI 10.1055/s-0037-1604481

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    Objetivo

    Avaliar a cobertura do exame Papanicolau no Brasil e os fatores associados.

    Métodos

    Estudo transversal a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 relativos à proporção de mulheres de 25 a 64 anos que realizaram pelo menos um exame Papanicolau nos últimos 3 anos, categorizados por variáveis sociodemográficas e de acesso aos serviços de saúde.

    Resultados

    A cobertura do rastreio foi de 79,4% no Brasil (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 78,4-80,3), comdiferença significativa entre as unidades federativas, sendo maior no estado de Roraima (86,5%; IC95%: 83,5-89,4) e menor noMaranhão (67,7%; IC95%: 61,3- 74,0). A realização do exame foi significativamente maior entre as mulheres casadas (83,6%; IC 95%: 82,4-84,8), com nível de instrução mais elevado (88,7%; IC95%: 87,0-90,5), de etnia branca (82,6%; IC95%: 81,3-83,9), e que residem em área urbana (80,1%; IC95%: 79,1-81,2). As que realizaram o exame havia mais de 3 anos e as que nunca realizaram estiveramassociadas a menor nível de instrução, a mulheres negras e pardas, a ser solteira ou separada, e a moradoras de área rural.

    Conclusões

    A cobertura do rastreio para o câncer e colo de útero no Brasil temproporção abaixo da recomendada, e apresenta disparidades regionais e sociodemográficas.

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    Diferenças regionais e socioeconômicas na cobertura do exame Papanicolau no Brasil: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013
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    Idade precoce de início da atividade sexual está associada a elevada prevalência de Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau

    . ;:80-85

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    Idade precoce de início da atividade sexual está associada a elevada prevalência de Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau

    . ;:80-85

    DOI 10.1055/s-0036-1597973

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    Objetivo

    Avaliar a associação entre idade de início da atividade sexual e os resultados de citologia cervico-vaginal.

    Métodos

    Estudo observacional sobre a prevalência dos resultados de citologia cervico-vaginal alterados em mulheres com idade entre 18 e 34 anos na região de

    Resultados

    Do total de 2.505.154 exames, 898.921 preencheram os critérios de inclusão. Considerando mulheres com tempo desde a primeira relação sexualmenor ou igual a 4 anos como grupo de referência, mulheres com intervalos de 5 a 9 anos e 10 anos ou mais entre a data do exame e a primeira relação sexual mostraram maior prevalência de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LIEAG). Mulheres cominício da atividade sexual mais precoce (13-16 anos) mostraram altas prevalências de atipia de células escamosas, lesão intraepitelial escamosa de baixo grau e LIEAG. A razão de prevalência de LIEAG ajustada pela idade na data do exame e pela idade do início da atividade sexual foi maior somente para mulheres que apresentaram iníciomais precoce da atividade sexual.

    Conclusão

    A idade de início da atividade sexual pode ser uma possível variável de seleção das mulheres com maior risco de LIEAG.

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